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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes, confirmou na noite deste sábado (18) que a ida do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a um dos circuitos da folia chegou a ser cogitada. Porém, a questão envolveria um esquema "complexo" de segurança, por causa da quantidade de pessoas nas ruas.

 

Lula e a esposa, Janja, chegaram à Bahia nesta sexta (17) e estão curtindo o período do Carnaval na Base Naval de Aratu, na praia de Inema. Já a ideia de participar da festa foi aventada na última terça (14), depois que o presidente esteve em Santo Amaro para o relançamento do projeto Minha Casa, Minha Vida.

 

"Eu estive com o presidente Lula depois que ele esteve em Santo Amaro, em um jantar no Palácio de Ondina, e lá foi cogitado. Eu ouvi a manifestação dele, a vontade de participar. Mas é muito complexo, por se tratar do presidente da República, com milhares de pessoas na rua. É complicado ele chegar aqui. O que eu ouvi é que ele vai ficar em Inema, como ele sempre ficou, na praia paradisíaca aqui na Bahia", contou Adolfo Menezes ao Bahia Notícias, em entrevista no Camarote Expresso 2222.

Foi inaugurado oficialmente, na manhã desta sexta-feira (8), o RUA – Roteiro Urbano de Arte, projeto da Fundação Gregório de Mattos (FGM) que ocupa as vias do bairro do Comércio, em Salvador, com uma espécie de galeria de arte a céu aberto (clique aqui e saiba mais).

 

“Este é mais um projeto importante para cultura, arte e história de Salvador. Desde 2013, a Prefeitura vem fazendo um esforço para recuperar o Centro Histórico. São 40 iniciativas desenvolvidas aqui na região, em especial no Comércio. Diversas praças já foram revitalizadas, como a Cairu, Inglaterra, Marechal Deodoro (Mãozinhas), além dos arcos da Conceição, muralhas do frontispício. Trouxemos equipamentos importantes como Hub e ainda há outras iniciativas sendo executadas a exemplos do Polo de Economia Criativa, Casa da Música e arquivo da cidade. Os investimentos superam a casa de R$ 300 milhões”, destacou o prefeito Bruno Reis, durante a inauguração do projeto desenvolvido para o eixo de economia criativa do programa #vemprocentro.

 

Integram o RUA intervenções diversas, desde pinturas, grafites, até instalações. Ao passear pelo bairro, baianos e turistas poderão conferir inclusive obras de Bel Borba, Vinicius S.A, Zuarte, Iêda Oliveira, Lanussi Pasquali, Ray Vianna, Ayrson Heráclito e Bigod, inspiradas em oito artistas homenageados: Rubens Valentin, Mário Cravo, Reinaldo Eckenberger, Mestre Didi, Carybé, Joãozito, M.B.O e Faustino.

Ex-integrante do grupo Raça Negra, o músico Edson Café vem lutando contra vício em drogas. De acordo com o portal Metrópoles, em reportagem exibida pelo programa Câmera Record, o artista chegou a morar nas ruas do Rio de Janeiro, usar drogas e trabalhar como guardador de carro. 

 

A situação que levou Café a ir para a rua aconteceu há 10 anos, quando ele sofreu um derrame, que fez ficar com o movimento dos braços comprometidos. Na mesma época, ele passou a consumir maconha e crack e, ao longo dos anos, chegou a morar com os filhos e se tratar em clínicas de reabilitação, o que acabou não dando certo para ele. 

 

“Estava propenso à recaída. Não tem como morar na rua e não fumar um baseado, não dá. [...] Se eu ficar aqui, fico querendo escrever ou então me drogar. Vou ficar enfiado na Cracolândia aí do lado. Eu prefiro sair, dar um rolezinho. E ganhar um dinheirinho. Tomo conta de carro na praça”, disse Café, na época da gravação da reportagem. 

 

Sua vida começou a mudar graças a ajuda da fã e amiga Xênia Alves, que o levou para São Paulo e tem ajudado, atualmente, a se ver livre das drogas. “Ele não é meu amigo, eu falo que ele é meu irmão. Se um dia eu souber que meu irmão foi embora, vai me doer muito de não ter tentado. Então, eu preciso tentar de novo”, declarou ela.  

 

Apesar de ter alguém que lhe estendeu o braço oferecendo ajuda, Edson, no entanto, não tem a mesma imagem em relação aos ex-colegas de banda, os quais ele guarda mágoas. “Falaram que não iam me dar dinheiro porque sabiam que, depois do meu envolvimento com a drogadição, eu iria gastar meu dinheiro todinho com droga. Não importa, o dinheiro é meu, eu faço o que eu quero. Se eu tenho direito de receber, eu quero receber”, afirmou. 

A cantora britânica Jesuton se apresentou no Café-Teatro Rubi nesta sexta-feira (25) e irá repetir seu show “Home” neste sábado (26), às 20h30. A cantora conversou com o Bahia Notícias sobre a apresentação que trouxe para a Bahia. Ela explicou que o show tem a intenção de ser mais intimista, já que ela queria estar mais perto dos seus fãs da Bahia: “Eles vão encontrar muita sensualidade e muita proximidade. Eu optei por fazer uma versão do meu show bem mais intimista. Porque eu percebi que as minhas músicas tem muitas camadas e muita informação junta, então eu queria estar bem perto do público baiano. E por isso vamos fazer o formato voz e violão”.

 

A cantora, que iniciou sua carreira musical cantando nas ruas do Rio de Janeiro, falou sobre a importância de ter tido essa experiência e de que maneira isso refletiu na sua profissão: “Essa experiência de cantar nas ruas foi muito formativa para mim. Nesse tipo de situação eu pude sentir como é, e também sentir as atitudes das pessoas, e foi o ponto onde eu consegui ver como iria ser comigo e com o público. Ali eu tinha uma resposta imediata do que eu estava fazendo e do que eu tinha para mostrar. Essa é realmente uma coisa que eu levo daquele momento para frente. Independente de qual seja o palco, seja na rua, em um festival, no teatro. Eu acho que foi fundamental. Eu gosto muito da rua porque é um lugar democrático, as pessoas tem muitas coisas para fazer e eles param, e aquilo consegue tocá-los, porque tem uma história para contar”.

 

Jesuton lançou em março de 2018 o seu primeiro trabalho com músicas autorais chamado “Home”. Ele aborda aspectos da trajetória da cantora que viajou por diferentes países até se estabelecer no Brasil: “A inspiração foi a minha vida, meu percurso pelo mundo. Eu partir de casa e fui procurar coisas que eu achava curiosas e interessantes. E nas viagens que eu fiz elas me passaram experiências diferentes, e me mudaram. Mudou como pessoa e a minha expectativa como ser humano desse mundo. Eu percebi que em todos esses momentos, verdades distintas apareceram, e eu percebi que não existe uma verdade, um único caminho, mas existem várias e existe tudo ao mesmo tempo. A questão de como a gente pode fazer para gerenciar todas essas oportunidades”.

 

A britânica contou com algumas participações em seu novo álbum, como Seu Jorge, Dani Black e o guitarrista italiano Salvatore Cafiero. “As parcerias surgiram naturalmente. Começou com Seu Jorge, ele foi o primeiro artista que eu conheci antes de chegar aqui no Brasil, antes de eu entender que eu queria me mudar para o Brasil. Chegando aqui eu conheci muito mais do trabalho dele, passei a admirar ainda mais. E felizmente eu tive a oportunidade de conhecê-lo. E fazermos adaptações musicais juntos. Na hora de escrever uma música para o disco, eu precisava de uma voz masculina e não pensei em outra pessoa que não fosse ele. E o produtor do disco já tinha trabalhado muito com ele, então ele sugeriu que a gente fizesse. E aí ele fez a ponto para que essa parceria fosse acontecer”, contou Jesuton.

 

Diversas músicas da cantora já fizeram parte das trilhas sonoras de algumas novelas, a última foi “Home”, tocada em “Rock Story”, da Globo. A artista falou que esse foi um acontecimento muito positivo para sua carreira: “Eu acredito que foi um jeito prático das pessoas passarem a me conhecer, minha voz, minha música e as pessoas foram procurar sobre mim. Eu acho isso uma coisa muito legal, a minha música entrar na casa de milhões de brasileiros e conseguiram ter um contato com o que eu tenho para oferecer. Então foi uma experiência bem positiva para mim”.

 

 

Ao BN, Jesuton falou sobre suas expectativas para se apresentar em Salvador e contou sobre momentos relacionados à Bahia que vivenciou com seu pai, que é da Nigéria: “Estou muito animada. Quando eu fui pela primeira vez em Salvador eu percebi que as comidas, o jeito de se vestir me lembra muito da Nigéria [o pai dele é nigeriano]. E quando eu fui pela Nigéria pela primeira vez, a gente foi para uma praia e meu pai falou que olhando uma linha reta do mar a gente chegaria na Bahia. E eu achava isso muito legal. A Bahia é um lugar muito curioso, muito especial e vai ser a primeira vez que eu vou estar fazendo o meu show autoral onde eu mostro um pedaço realmente de mim, e da Nigéria, e acredito que tem um pouco do Bahia. Então eu acho que vai ser muito especial e importante esse show”.

 

Além disso, a cantora falou sobre o que público pode esperar da apresentação no Rubi: “A gente vai contar a história do disco “Home”. Vamos tocar músicas dele e também músicas que foram importantes para a construção do disco. Quem for ao show vai estar por perto, interagir e entender realmente quem é Jesuton”. A cantora britânica falou sobre a sua relação com o público baiano, e revelou que estava sendo cobrada por eles para realizar um show em Salvador. “Acho que o público de Salvador e da Bahia são o que mais entra em contato comigo. Há alguns anos atras eu fiz uma música para uma novela, a Salve Jorge, e foi número 1 em Salvador. Então a partir disso as pessoas passaram a conhecer o meu trabalho, e sempre me acompanham, e chamam minha atenção: ‘Tem que vir para Salvador, vim para a Bahia’. Então estou muito feliz de poder responder esse carinho todo com dois shows”.

 

SERVIÇO
O QUÊ: Jesuton - Home
QUANDO: Sábado, 26 de maio, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi, Campo Grande, Salvador-BA
VALOR: R$ 70

Após o anúncio da morte do ator e dançarino Simon Shelton, que interpretou o personagem Tinky Winky no programa infantil Telettubies (clique aqui e saiba mais), a imprensa britânica noticiou a suposta causa: hipotermia. De acordo com informações do site News24, o artista foi encontrado congelado na manhã da última quarta-feira (17), após desmaiar em uma rua de Liverpool, no Reio Unido. A polícia investiga o caso.

Objetos pessoais da atriz Betty Lago, que morreu aos 60 anos em setembro deste ano, por conta de um câncer na vesícula, foram achados pelo morador de rua Bruno Jesus Batista, de 36 anos. Os objetos foram encontrados em uma lixeira no Leblon. Entre eles, estavam cartões de créditos, cartões-postais, agendas telefônicas, cadernetas de anotações, algumas cartas de amigos e uma medalhinha de Nossa Senhora de Fátima. Há ainda uma foto de um bebê e um livro com uma poesia escrita por ela quando tinha 19 anos. O catador de lixo pensa em devolver algumas lembranças para os amigos de Betty, como a medalha que estava acompanhada de uma carta enviada para a atriz. O morador de rua disse que chegaram a oferecer R$ 100 pela medalha, mas ele preferiu não vender. “Prefiro devolver à pessoa que comprou para ela”, diz Bruno ao jornal Extra. Ele disse ser fã da atriz desde os tempos da novela “Bang bang”. “Aquela mulher era linda demais. Gostava muito dela. Pena que ela morreu”. Bruno vive nas ruas da Zona Sul do Rio de Janeiro há dois meses. Saiu de casa por causa das drogas. Ele usuário de cocaína desde os 16 anos. Ele quer largar o vício e disse que já está há uma semana sem usar nada. Ele ganha a vida do que cata nos lixos. “Durmo por aí, onde dá. Já passei muita fome e frio, mas ladrão não sou, não. Não fico com nada que não é meu ou que eu sei de quem é o dono”, afirmou. As memórias e pertences da atriz são carregadas por ele com carinho em uma mochila, junto com um cobertor.“É tudo o que eu tenho”, diz. Ele lembra que acompanhou a morte da artista pela TV. “Perdi um tio dessa mesma doença, quando eu era pequeno. É muito triste. Acredito muito em Deus, e acho que essas coisas que eu encontrei da Betty são algum sinal”.