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A Rússia lançou uma série de mísseis contra Kiev e outras cidades ucranianas nesta segunda-feira (8). Ao menos 31 pessoas morreram em todo o país e um importante hospital infantil foi atingido. O Governo Russo nega ter tido civis como alvo.
Em um raro ataque diurno, diversas cidades do país foram atacadas na manhã desta segunda-feira. Até o momento da reportagem, 31 mortes haviam sido confirmadas, mas as estimativas do governo é de que o número aumente durante o dia.
De acordo com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a Rússia disparou mais de 40 mísseis, visando diferentes cidades e danificando inúmeros edifícios ao redor do país.
Além de Kiev, a cidade de Kryvyi Rih, onde nasceu Zelensky, foi atingida, tendo um saldo de 10 mortes e, ao menos, 31 feridos.
O prefeito de Kiev afirmou que o principal hospital infantil da cidade foi danificado. As janelas foram quebradas e os painéis arrancados. Um pai relatou que ficou soterrado pelos escombros, segurando uma toalha contra o rosto de seu filho para que ele conseguisse respirar.
A Coreia do Sul afirmou nesta quinta-feira (20) que irá reconsiderar a possibilidade de fornecer armas à Ucrânia. A decisão gera polêmica pois acontece depois que os líderes da Coreia do Norte e da Rússia assinaram um pacto de defesa mútua em caso de guerra.
A declaração foi dada pelo conselheiro Nacional de Segurança da Coreia do Sul, Chang Ho-jin. “O governo expressou sérias preocupações e condenou o acordo abrangente de parceria estratégica assinado ontem entre a Coreia do Norte e a Rússia”, afirmou o conselheiro.
De acordo com a CNN Brasil, o acordo é uma reedição de um outro pacto feito entre os dois países durante a Guerra Fria, quando concordaram em fornecer assistência militar em caso de ataque aos seus países.
REAÇÃO DE PUTIN
O líder russo, Vladimir Putin fez uma declaração relacionada à ação tomada pelos sul-coreanos, durante entrevista coletiva no Vietnã. Putin afirmou que não tem nada como o que se preocupar sobre o pacto entre russos e norte-coreanos.
“A República da Coreia não tem nada com que se preocupar, porque nossa assistência militar sob o tratado que assinamos só surge se a agressão for realizada contra um dos signatários. Até onde eu sei, a Coreia do Sul não está planejando uma agressão contra a Coreia do Norte”, declarou o chefe de estado russo.
Putin ainda alertou contra o fornecimento de armas à Ucrânia: “Isso seria um erro muito grande”, destacou. O presidente ainda mencionou que, caso isso aconteça, “também tomaremos decisões apropriadas que dificilmente agradarão à atual liderança da Coreia do Sul”.
A Cúpula da Paz para a Ucrânia, realizada em Buergenstock, Suíça, terminou neste domingo (16) sem consenso total entre os participantes. A presidente suíça, Viola Amherd, anunciou que a maioria dos 90 países presentes apoiou a declaração final do evento, embora México, Arábia Saudita e Índia não tenham assinado o documento.
De acordo com a CNN, o comunicado final da cúpula destacou a necessidade de uso seguro da energia nuclear, a proteção das rotas de navegação marítima e o retorno das crianças deslocadas e civis detidos ilegalmente. Amherd reconheceu a importância de incluir a Rússia em futuras negociações e enfatizou o respeito à Carta das Nações Unidas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que o apoio dos líderes mundiais poderia ajudar a restaurar o Estado de Direito Internacional. Entretanto, o conselheiro de Segurança Nacional dos EUA, Jake Sullivan, rejeitou uma proposta de paz do presidente russo, Vladimir Putin, classificando-a como "completamente absurda" e argumentando que atender às exigências de Moscou deixaria Kiev vulnerável a novas agressões.
A declaração final foi apoiada pela maioria dos participantes, mas a ministra das Relações Exteriores do México, Alicia Barcena Ibarra, afirmou que não havia apoio internacional suficiente para nenhuma iniciativa de paz específica. Alguns aliados europeus expressaram a necessidade de um alcance mais amplo nas negociações.
Moscou, que não foi convidada para a cúpula e não demonstrou interesse em participar, considerou o evento uma perda de tempo e apresentou propostas rivais à distância.
O lateral e titular absoluto da Seleção Ucraniana, Oleskandr Zinchenko, do Arsenal, deu declarações fortes nesta sexta-feira (5) à BBC, alegando que aceitaria uma possível convocação para lutar pela Ucrânia na guerra. O jogador contou que seus amigos de infância hoje enfrentam uma dura batalha no campo de batalha.
"Acho que é uma resposta clara. Eu iria. E é difícil entender que recentemente estávamos na mesma escola, brincávamos no recreio ou no campo de futebol, e agora eles têm de defender o nosso país. Honestamente, é muito difícil aceitar isso, mas é o que é. Não podemos desistir", contou Zinchenko.
De acordo com o governo do da Ucrânia, mais de 30 mil cidadãos já morreram na guerra. Ainda em conflito com a Rússia, o país segue com carência de soldades e atualmente recorre a uma diminuição de idade dos convocados. Ainda nesta semana, o presidente Volodymyr Zelenskiy assinou um projeto legistlativo onde reduz a idade dos combatentes de 27 para 25 anos.
Zinchenko revelou que ainda mantém contato com os ex-colegas da Rússia, mas não quis exercer nenhuma opinião ou crítica sobre eles.
“Desde a invasão, poucos me enviaram mensagens de texto, e não posso culpá-los porque não é culpa deles. Não posso dizer a eles: “Pessoal, façam os protestos lá fora e todas essas coisas”, porque sei que eles podem ir para a prisão”, revelou.
O lateral dos Gunners já chegou a ser homenageado por torcedores do clube e sempre busca se pronunciar a respeito do difícil momento em que seu país vive.
O amistoso entre as seleções da Rússia e do Paraguai, inicialmente programado para ocorrer na próxima segunda-feira (25), foi cancelado em decorrência de um ataque terrorista que abalou os arredores de Moscou na sexta-feira (22). O atentado ocorreu em uma casa de shows e lamentavelmente resultou na perda de 115 vidas até o momento.
Em comunicado conjunto emitido pela União Russa de Futebol (RFS) e pela Associação de Futebol do Paraguai, foi anunciada a decisão de cancelar o encontro entre as duas seleções devido ao trágico acontecimento.
"A União Russa de Futebol (RFS) e a Associação de Futebol do Paraguai decidiram cancelar o encontro entre as duas seleções em virtude do atentado ocorrido recentemente", declarou o comunicado da RFS.
O jogo, que estava programado para ocorrer no estádio do Dínamo de Moscou, poderá ser remarcado para uma nova data, conforme anunciou a federação russa de futebol.
Vale ressaltar que a Rússia encontra-se atualmente suspensa de participar de partidas oficiais pela FIFA e UEFA desde 2022, devido ao conflito em curso com a Ucrânia.
O presidente Vladimir Vladimirovitch Putin foi reeleito, neste domingo (17), com eleição recorde em comparecimentos na Rússia. Segundo dados do instituto estatal FOM, Putin teve 87% dos votos e o comparecimento foi de 74,2%, conforme a Comissão Eleitoral Central.
No discurso da vitória, Putin afirmou que sua vitória era um sinal "de que somos todos irmãos em armas", e prometeu "completar os objetivos da operação militar especial, tornando o Exército mais forte", agradecendo aos soldados na Guerra da Ucrânia.
Segundo informações da Folha de São Paulo, o gestor do país por mais de duas décadas declarou ainda que não aspira colocar o mundo “à beira da Terceira Guerra Mundial e que "o resultado da eleição vai permitir a consolidação da sociedade", afirmou o presidente.
Com 86% de aprovação em sondagens, Putin era o favorito à disputa, ainda que tenha sido acusado de fraudes e abuso do poder político para garantir o resultado positivo. Atrás dele, três deputados disputaram a corrida eleitoral, o comunista Nikolai Kharitonov, com 4,7%, o liberal Vladislav Davankov, com 3,6% e o ultranacionalista Leonid Sluski, com 2,5%.
O comparecimento recorde foi cerca de 7% maior que o de 2018, onde 67,7% foram as urnas. A divisão da votação principal em três dias facilitou os números, com os cidadãos sendo amplamente incentivados a votar.
A Rússia realizou um ataque com drones 40 drones contra a Ucrânia, na madrugada desta sexta-feira (3), sendo a maior investida do Kremlin contra Kiev nas últimas semanas.
De acordo com o jornal Britânico The Guardian, os veículos aéreos não tripulados atingiram uma instalação militar em Ivano-Frankivsk e causaram incêndios na cidade de Kharkiv, a segunda maior cidade ucraniana. A infraestrutura civil também foi afetada pelo ataque.
Nas redes sociais, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, postou um vídeo do estrago que, de acordo com ele, os 40 drones Shahed, fabricados pelo Irã, e 1 míssil Kh-59, fizeram a “pacatas vilas e cidades em dez regiões da Ucrânia, de leste e sul a oeste”. Veja:
Russia fired about forty "Shahed" drones at quiet Ukrainian towns and cities during the course of the night.
— Volodymyr Zelenskyy / ????????? ?????????? (@ZelenskyyUa) November 3, 2023
Our aircraft, air defense, and mobile fire groups worked hard in ten regions of Ukraine, from east and south to the west.
I thank our warriors for every kill! More… pic.twitter.com/XK0Ismogqy
A Força Aérea da Ucrânia afirmou que abateu 24 dos 40 drones. Essa ação foi considerada um dos maiores ataques com drones direcionados às cidades de Kharkiv, Odesa, Kherson e à região de Lviv, na fronteira com a Polônia.
Segundo Zelensky, de acordo com relatórios preliminares, não houve vítimas, e as consequências do ataque “estão sendo tratadas”. Ele falou que está fortalecendo a defesa aérea e a artilharia de defesa móvel da Ucrânia.
Além disso, o presidente ucraniano afirmou que, à medida que o inverno se aproxima, os russos tentarão causar mais danos nas infraestruturas de energia, que eles alertam estar mais vulneráveis do que no ano passado, pois possuem menos capacidade excedente e poucos equipamentos.
“Uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz e de mantermos sempre o diálogo aberto entre nossos países”. Desta forma o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se referiu ao encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, no final da tarde desta quarta-feira (20), em Nova York, nos Estados Unidos.
O encontro com Zelensky aconteceu no hotel onde Lula está hospedado em Nova York. Os dois líderes se encontraram em território americano por conta da participação de ambos na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Em postagem nas suas redes sociais, o presidente ucraniano disse que foi uma “reunião importante”, e que os diplomatas dos dois países seguirão conversando em busca de uma fórmula para a obtenção da paz no conflito com a Rússia.
“Reunião importante com Lula. Após a nossa discussão honesta e construtiva, instruímos as nossas equipas diplomáticas a trabalhar nos próximos passos nas nossas relações bilaterais e nos esforços de paz. O representante brasileiro continuará participando das reuniões da Fórmula da Paz, afirmou Zelensky.
Também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, e o assessor especial de assuntos internacionais da Presidência, Celso Amorim. Por parte do governo ucraniano, a reunião contou com a presença do chefe de gabinete da Presidência, Andrii Iermak, o ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, além do assessor-chefe para assuntos militares da Ucrânia.
Ao final do encontro, em conversa com a imprensa, o ministro Mauro Vieira disse que a conversa entre os dois presidentes foi amigável e que os dois seguirão dialogando pela construção da paz.
“O presidente Lula e o presidente Zelensky tiveram uma longa discussão, em ambiente tranquilo, amigável, em que trocaram trocaram informações de cada um dos países e situação do mundo neste momento. Eles, os presidentes, instruíram as suas equipes, os seus ministros do Exterior, para continuar em contato para desenvolver as relações bilaterais e discutir as possibilidades de paz”, disse o chanceler brasileiro.
O líder do grupo mercenário Wagner, que protagonizou um motim contra a cúpula militar da Rússia no maior desafio ao presidente Vladimir Putin em mais de 20 anos, estava na lista de passageiros de um jato executivo que caiu perto de Tver, na Rússia. Todas as dez pessoas a bordo morreram.
O acidente ocorreu na noite desta quarta (23) na rota que o jato de fabricação brasileira Embraer Legacy 600 fazia entre Moscou e São Petersburgo, um dia depois de Ievguêni Prigojin reaparecer em suas redes sociais com um vídeo que teria sido gravado durante operações do Wagner na África, de acordo com matéria da Folha de S. Paulo.
O jato tinha matrícula RA-02785, e desde 2019 estava sob sanção dos Estados Unidos por ser considerado de propriedade de Prigojin, que era um aliado próximo de Putin. Ele foi visto embarcando na aeronave diversas vezes, inclusive quando foi para Belarus após o motim fracassado de 24 de junho.
O episódio nunca foi explicado totalmente, com diversas contradições em seu curso. Se confirmada a morte do empresário em solo russo, contudo, será muito difícil para o Kremlin evitar as acusações de queima de arquivo.
Nesta mesma quarta, um dos principais generais russos, Serguei Surovikin, foi demitido da chefia das Forças Aeroespaciais após uma nebulosa investigação acerca de suas ligações com Prigojin e o motim, embora ninguém fale isso oficialmente na Rússia.
Ele é o mais próximo ex-auxiliar do presidente russo a morrer em circunstâncias obscuras. Conhecido como "chef de Putin", por ter fornecido serviços de alimentação no Kremlin e ao governo russo, em contratos anuais de US$ 1 bilhão. Seu grupo mercenário, atuante desde 2014, foi instrumento importante na Guerra da Ucrânia até o rompimento de Prigojin com a cúpula militar russa, antes do motim.
Utilizada para o transporte oficial do presidente russo Vladimir Putin, a aeronave RA-96022 deixou a capital Moscou na manhã deste sábado (24) em direção à cidade de São Petersburgo, conforme registro do site "flightradar24", que monitora voos oficiais ao redor do mundo.
Segundo as informações, às 10h no horário de Brasília, o avião já estava fora dos arredores da capital. A saída ocorre em meio ao movimento do Wagner Group, maior companhia mercenária da Rússia, para alcançar a capital após acusar o Ministério da Defesa russo de bombardear suas próprias unidades em combate na Ucrânia.
Foto: Reprodução / flightradar24
A força conta com o apoio de grupos opositores ao governo Putin e cerca de 50 mil homens tentam abrir caminho pelo sul do país.
O governo russo colocou Moscou em alerta máximo após o grupo de mercenários Wagner iniciar uma campanha contra o ministro da Defesa do país. Na madrugada deste sábado (24), no horário local, Yevgeny Prigozhin, chefe dos mercenários, afirmou que suas forças chegaram a uma região perto da Ucrânia, Rostov.
Prigozhin sugeriu não ter encontrado resistência das tropas russas até o momento, mas prometeu "destruir" quem se colocar em seu caminho. "Nós estamos avançando e vamos até o fim", disse. O governador de Rostov pediu que as pessoas não saiam de casa a não ser que seja necessário.
O Grupo Wagner é uma empresa privada paramilitar que existe desde antes da guerra na Ucrânia, e tem vínculos com o governo de Wladimir Putin. Porém, após baixas no conflito ucraniano, o número de recrutas aumentou, assumindo a "linha de frente" da guerra. E isso levou a desentendimentos com o exército russo.
O estopim para a reação contra Moscou teria ocorrido após supostamente o Ministério da Defesa atacar um acampamento do Grupo Wagner, matando combatentes.
Ainda assim, Prigozhin prometeu não se tratar de um golpe militar. "É uma marcha por justiça. Nossas ações não interferem de forma alguma nas tropas." Após as ameaças, a segurança em Moscou foi reforçada e a população compartilhou vídeos de tanques de guerra na cidade.
Na abertura da entrevista coletiva após encontro bilateral com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, nesta segunda-feira (12), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou que a reunião marca o relançamento da associação entre o Brasil e os países da Europa. Lula destacou que esta é a primeira visita de um chefe do Executivo da União Europeia ao Brasil em 10 anos. O presidente brasileiro reforçou sua preocupação com o acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano, que amplia as obrigações do Brasil e as torna objeto de sanções em caso de descumprimento. Para Lula, a confiança mútua deve ser uma premissa entre parceiros.
“Em 2007, assinamos com a União Europeia o Pacto de Parceria Estratégica. Passados 15 anos, constatamos o acerto dessa decisão. Nosso comércio bilateral avança de forma consistente. A União Europeia constitui o 2º maior parceiro comercial do Brasil e nossa corrente de comércio poderá ultrapassar este ano a marca de 100 bilhões de dólares. Expus à presidente Van Der Leyen as preocupações do Brasil com o instrumento adicional ao acordo apresentado pela União Europeia em março deste ano. A premissa que deve existir entre parceiros estratégicos é a da confiança mútua e não de desconfiança e sanções”, disse Lula.
O presidente brasileiro falou também da aprovação recente, pela União Europeia, de leis próprias com efeitos extraterritoriais que acabaram por modificar o equilíbrio do acordo com o Brasil, firmado em 2007. “Essas iniciativas representam restrições potenciais às exportações agrícolas e industriais do Brasil”, disse.
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Lula relatou à imprensa que também conversou com Ursula von der Leyen sobre a invasão da Ucrânia pela Rússia. Lula disse que lembrou à dirigente europeia que o Brasil votou a favor de resoluções na ONU que condenaram a invasão, e reiterou que a diplomacia é o caminho para que a paz seja novamente estabelecida entre os dois países.
“A volta da guerra ao coração da Europa reflete a complexidade dos desafios dos tempos em que vivemos. Reiterei nosso empenho em busca da paz, evitando a escalada da guerra e do uso da força e seus riscos incalculáveis. Não há solução militar para esse conflito. Precisamos de mais diplomacia e menos intervenções armadas na Ucrânia, na Palestina, no Iêmen. Os horrores da guerra e o sofrimento que ela provoca não podem ser tratados de forma seletiva. Os princípios basilares do Direito Internacional valem pra todos”, afirmou.
Sobre a posição brasileira a respeito da guerra, a presidente da Comissão Europeia defendeu uma ação conjunta dos países europeus com o Brasil para que seja estabelecida a paz entre Rússia e Ucrânia. Ursula também elogiou defesa feita por Lula para criação de um “clube de países” que atue para o fim da guerra.
“Somos parceiros estratégicos e temos de trabalhar juntos para enfrentar desafios globais, que incluem a guerra na Ucrânia. O impacto dessa guerra afeta a segurança global, a segurança alimentar. O Brasil sentiu dificuldade de comprar fertilizantes. Essa guerra é uma ameaça aos princípios do direito internacional. O presidente Lula tem defendido a criação de um clube de países para facilitar a paz entre Ucrânia, e nós queremos uma paz duradoura e justa”, declarou a dirigente europeia.
Ainda sobre o acordo bilateral entre Mercosul e União Europeia, Lula reiterou na entrevista que o continente deseja construir uma agenda bilateral positiva, com cooperação ativa em diversas áreas. O presidente falou também do processo recente de desindustrialização enfrentado pelo Brasil, e salientou que as parcerias serão fundamentais para fomentar a geração de emprego e renda no País.
“O nosso caminho deve ser a formação de parcerias para o desenvolvimento sustentável. A Europa e os EUA voltaram a reconhecer, após ciclos de liberalismo exagerado, a importância da ação do Estado em políticas industriais. Programas bilionários de subsídios foram adotados nos países desenvolvidos em favor da reindustrialização. O Brasil, que sofreu um grave processo de desindustrialização, tem ambições similares. Por isso, o Brasil manterá o poder de conduzir as políticas de fomento industrial por meio do instrumento das compras públicas. Unir capacidades em matéria de pesquisa, conhecimento e inovação é igualmente decisivo como resposta ao desafio de gerar empregos e distribuir renda”, afirmou.
Sobre o acordo entre União Europeia e Mercosul, Ursula von der Leyen afirmou que ele deve estar assinado até o final do ano, e irá gerar vantagens para ambos os lados. A dirigente europeia disse acreditar que o acordo comercial vai ajudar o Brasil a se reindustrializar.
“Eu acredito que há grandes vantagens para ambos os lados com o acordo entre Mercosul e União Europeia, porque vai criar as condições corretas para que flua o investimento, vai respaldar a reindustrialização do Brasil, vai ajudar a integrar as nossas cadeias de suprimentos, e aumentar a competitividade de nossas indústrias globalmente, criando bons empregos no Brasil. Esse acordo é mais do que um acordo comercial: é uma plataforma para o diálogo, é um engajamento de longo prazo. Temos que dar um passo na direção do outro, e esperamos que até o final do ano a gente possa concluir esse acordo”, disse Ursula von der Leyen.
O presidente Lula afirmou nesta quarta-feira (26), na Espanha, que ninguém pode ter dúvida de que o Brasil condenou a violação territorial da Ucrânia pela Rússia. O petista, no entanto, se esquivou de responder se considera Crimeia e Donbass, antigas regiões da Ucrânia, territórios ucranianos ou russos.
“Ninguém pode ter dúvida de que nós, brasileiros, condenamos a violação territorial que a Rússia fez com a Ucrânia”, disse Lula em declaração ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio Moncloa, sede do governo espanhol.
O petista afirmou que o Brasil foi “taxativo” ao condenar a invasão e disse que, após a deflagração do conflito, não adianta dizer quem está certo ou errado. Segundo ele, é preciso parar a guerra. “Só vai se discutir um acerto de contas quando parar de dar tiro”, declarou.
Em sua fala, Lula também criticou diretamente a Organização das Nações Unidas (ONU) na mediação do conflito e defendeu uma reforma no Conselho de Segurança do órgão para a entrada de novos países. “A ONU que me perdoe, mas já poderia ter convocado uma sessão extraordinária para discutir essa questão da guerra”, pontuou.
O presidente brasileiro avaliou que, se não se buscar a paz o mais rapidamente possível, a guerra vai demorar para ter fim. “E não sei o que pode acontecer com o prolongar dessa guerra. Pode acontecer tudo, até uma desgraça maior”, frisou o chefe do Palácio do Planalto.
O mandatário ainda comparou a guerra com uma greve trabalhista. “Sei que não é correto mostrar esse exemplo. Já fiz greve dizendo 80% (de aumento salarial) ou nada. Eu ficava com nada”, declarou. Para ele, a guerra já chegou a um estágio que precisa de interferência externa para acabar.
Conforme publicou o Metrópoles, embora tenha condenado a invasão russa da Ucrânia, Lula evitou responder, ao ser indagado por jornalistas espanhóis, se considera Crimeia e Donbass territórios da Rússia ou da Ucrânia. “Não cabe a mim decidir de quem é a Crimeia”, respondeu o petista.
“Acho que, quando sentar na mesa de negociação, pode discutir qualquer coisa. Até a Crimeia. Mas não sou eu que vou discutir. Quem tem que discutir isso são os russos e ucranianos. Primeiro para a guerra, depois vamos conversar”, acrescentou.
Após o encontro com o primeiro-ministro, Lula seguiu para um almoço com o rei Felipe VI, no Palácio Real. O monarca foi um dos chefes de Estado que prestigiou a posse do petista em Brasília, em 1º de janeiro. A previsão é de que Lula retorne ao Brasil por volta das 16h desta quarta, no horário local (11h no Brasil).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a se manifestar sobre a Guerra da Ucrânia neste sábado (22), durante sua visita a Portugal. O petista afirmou que não quis igualar a Rússia ao país invadido, mas sim defender que a paz precisa ser pautada no debate internacional.
“Eu nunca igualei Rússia e Ucrânia. Eu sei o que é invasão e o que é integridade territorial. Mas agora a guerra já começou e alguém precisa falar em paz”, declarou o presidente da República.
Lula voltou a repetir que a sua guerra é contra a fome no Brasil, relembrando um pedido feito pelo ex-presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, para que os brasileiros o ajudassem no confronto contra o Iraque em 2003.
“Em meu primeiro mandato eu fui aos EUA e o Bush pediu que o Brasil entrasse na guerra contra o Iraque. Eu respondi que minha guerra era contra a fome no Brasil. Hoje, outra vez, temos 33 milhões passando fome em nosso país. Essa é minha guerra”, disse Lula.
Na despedida da China, Lula diz que EUA precisam parar de incentivar guerra e começar a falar em paz
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi incisivo ao falar sobre a guerra na Ucrânia e defender que os Estados Unidos “parem de incentivar” o conflito. A declaração foi feita nos últimos instantes de sua viagem oficial à China, nesta sexta-feira (14), enquanto o petista se dirigia ao aeroporto de volta ao Brasil.
“Eu acho que a China tem um papel muito importante (para o fim da guerra), eu continuo reiterando que a China possivelmente tenha o papel mais importante. Agora, outro país importante é os Estados Unidos. É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para a gente poder convencer o (Vladimir) Putin e o (Volodimir) Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando por enquanto aos dois. Eu acho que é possível”, disse Lula, quando questionado pelo colunista Rodrigo Rangel do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, na saída do hotel onde esteve hospedado em Pequim.
O presidente prosseguiu, mais uma vez se referindo aos Estados Unidos, que fornecem armas à Ucrânia: “É preciso ter paciência para conversar com o presidente da Rússia, é preciso ter paciência para conversar com o presidente da Ucrânia, mas é preciso sobretudo convencer os países que estão fornecendo armas e incentivando a guerra a pararem, porque eu acho que, quando se começa uma briga – a gente fala em guerra, mas poderia ser uma briga de rua, poderia ser uma greve – é preciso começar e saber como parar. E muitas vezes a gente não sabe como parar. E acho que nós estamos numa situação em que acho que os dois países estão com dificuldades de tomar decisões. Se os dois países estão com problema de tomar decisões, eu acho que é preciso que terceiros países que mantenham relação com os dois criem as condições de termos paz no mundo. Nós não precisamos de guerra”.
Sem dizer exatamente se Xi Jinping aceitou participar, Lula voltou a falar de sua ideia de criar um grupo de países que não estejam envolvidos no conflito para negociar um acordo de paz. “Não é uma coisa fácil. Vocês sabem que uma briga entre família é muito difícil, quando ela começa a gente não sabe como ela termina. E uma guerra é a mesma coisa, sabe? É preciso, agora, paciência, é preciso encontrar no mundo países que estejam dispostos. O Brasil está disposto. A China está disposta. Temos que procurar outros aliados e negociar com as pessoas que podem ajudar nessa paz.”
O presidente brasileiro fez as afirmações ao ser indagado se, na reunião que teve nesta sexta-feira com o presidente Xi Jinping, houve algum avanço relativo à questão da guerra – ele já havia dito anteriormente que pretendia discutir o tema com o líder chinês. A China é a principal aliada da Rússia de Vladimir Putin e é considerada peça-chave em qualquer tentativa de se negociar uma solução para o conflito, iniciado há mais de um ano no coração da Europa.
“É preciso que os EUA parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz”, diz Lula na China.
— Metrópoles (@Metropoles) April 15, 2023
Em resposta a @rodrigo_rangel, presidente do Brasil pediu que países parem de enviar munição para a Ucrânia e afirmou que conflito “só interessa a Putin e Zelensky”.
(Via:… pic.twitter.com/A9LA9jO0Jv
A Rússia derrubou as restrições a importações de carne bovina brasileira e reabriu o mercado de proteínas com o Brasil. Os russos haviam suspendido as suspensões NO DIA 1º de março, após um caso isolado de encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atípica, conhecida como o “Mal da Vaca Louca”, no estado do Pará. O anúncio foi realizado pelo governo federal nesta sexta-feira (7).
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que, por meio de sua rede de embaixadas, em conjunto com as adidâncias agrícolas do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em países estratégicos, segue atuando desde a ocorrência do caso de EEB para evitar fechamentos indevidos de mercados.
Em 2022, as exportações de carne bovina para a Rússia somaram cerca de 165 milhões de dólares, o equivalente a 24 mil toneladas do produto. As Filipinas são o sexto destino das exportações de carne bovina do Brasil, somando 275 milhões de dólares em 2022 (61 mil toneladas).
Apesar da guerra da Ucrânia, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, defendeu a participação de atletas da Rússia e do Belarus nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Para o dirigente, os esportistas dos dois países entrariam na disputa sob bandeira neutra. A questão está sendo discutida nesta terça-feira (28), na reunião do Conselho Executivo do COI, em Lausanne, na Suíça.
"A participação de atletas com passaportes russos e bielorrussos em competições internacionais funciona. Vemos isso quase todos os dias em vários esportes, principalmente no tênis, mas também no ciclismo, em algumas competições de tênis de mesa. Vemos hóquei no gelo, handebol, vemos isso no futebol e em outras ligas nos Estados Unidos, mas também na Europa e também em outros continentes. Em nenhuma dessas competições, incidentes de segurança aconteceram", afirmou o dirigente alemão.
Desde a invasão da Rússia à Ucrânia, em fevereiro do ano passado, atletas do país e do aliado Belarus passaram a sofrer sanções esportivas. Em algumas modalidades, eles competem como esportistas neutros e por causa disso, alguns adversários se recusam a cumprimentá-los ou até mesmo jogar.
Alexandra Xanthaki, relatora especial das Nações Unidas (ONU), está assessorando o COI na discussão da questão. Ela é favorável à permissão de soldados russos que lutaram na guerra da Ucrânia a competirem em Paris, por considerar discriminatório o banimento de atletas militares.
"Não acho que faça sentido excluir todos os soldados e militares russos. É discriminatório porque havia muitos outros atletas de outros países em operações militares ativas e nunca foram excluídos. No entanto, todo atleta deve ser excluído se for considerado culpado de atrocidade, de graves violações dos direitos humanos em tempos de guerra, incluindo crimes contra a humanidade e genocídio. Também podem ser excluídos se forem considerados culpados de propaganda de guerra", disse.
A participação dos atletas da Rússia e do Belarus precisa ser definida nos torneios pré-olímpicos deste ano. Uma opção seria que eles disputassem sob bandeira neutra. Além disso, existe a possibilidade de colocar os russos em competições classificatórias asiáticas, já que a rejeição entre países europeus é grande. Mais de 90% do território russo está localizado na Ásia, mas tradicionalmente a nação sempre esteve presente nas competições do Velho Continente.
Os Jogos Olímpicos de Paris-2024 estão programados para serem disputados entre os dias 26 de julho e 11 de agosto do ano que vem.
O presidente russo Vladimir Putin esteve na cidade de Mariupol, neste domingo (19). Esta é a primeira visita do chefe do Kremlin ao território ocupado desde o início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. Putin voou para Mariupol de helicóptero.
Desde maio passado, o porto de Mariupol, localizado no Mar de Azov, no sudeste da Ucrânia, está ocupado pelas forças russas.
Segundo a mídia russa, o líder russo percorreu vários bairros de Mariupol, fazendo paradas e conversando com os moradores.
A posse da ex-presidenta Dilma Rousseff para o comando do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), nome oficial do Banco do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, deve acontecer no final deste mês na China.
Neste período o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, deve estar cumprindo a etapa final de sua viagem ao país asiático, onde deve encontrar com sua aliada de longa data.
Com US$ 32 bilhões em projetos aprovados desde 2015, o banco, que a própria Dilma ajudou a criar, atualmente investe US$ 4 bilhões no Brasil, principalmente em rodovias e portos.Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a nova comandante da instituição tem a oportunidade de ampliar a inserção internacional no banco, mas terá dois grandes desafios: impulsionar projetos ligados ao meio ambiente e driblar o impacto geopolítico das retaliações ocidentais à Rússia, um dos sócios-fundadores.
Em relação à economia verde, o principal desafio de Dilma, que enfrentou conflitos com a área ambiental do governo nos dois mandatos de Lula, não será a adaptação às novas exigências ambientais dos projetos de infraestrutura.
“Nesse ponto, vai depender mais de quem coloca o dinheiro e financia os projetos, principalmente a Rússia e a China, que não têm esse perfil ambientalista, decidir colocar valores em projetos mais ambientais. A adaptação da Dilma ao perfil de economia verde é o menor dos problemas”, diz Carla Beni, economista e professora de MBAs da Fundação Getulio Vargas (FGV) em São Paulo. Ela, no entanto, lembra que a China pode usar o banco para suavizar a imagem de grande emissor de carbono e financiar esses projetos.
Já em relação à Rússia, o doutor em relações internacionais na Universidade de Lisboa e membro da Associação Portuguesa de Ciência Política, o economista Igor Lucena, as sanções por causa da guerra na Ucrânia estão impedindo o banco de emitir títulos no mercado financeiro europeu e norte-americano. A nova presidenta da instituição terá de encontrar opções para captar recursos fora do Brics.
“Haverá uma maior necessidade de a presidente Dilma articular com países não atrelados às sanções contra a Rússia para que o banco possa emitir títulos, dívida em estados e regiões que sejam capazes de absorver esses papéis e dar capilaridade de financiamento ao banco. Talvez esse seja o maior desafio da ex-presidente Dilma dentro do Brics: a situação internacional da Rússia e como isso impacta dentro do próprio banco”, diz Lucena.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que convidou o chefe do executivo do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), para uma visita à Ucrânia a fim de realizar uma reunião. A declaração foi dada nesta sexta-feira (24), dia em que o confronto entre os ucranianos e os russos completa 1 ano.
“Eu lhe mandei convites para vir à Ucrânia. Realmente espero me encontrar com ele. Gostaria que ele me ajudasse e apoiasse com uma plataforma de conversação com a América Latina. Estou realmente interessado nisso. Estou esperando pelo nosso encontro. Face a face vou me fazer entender melho", disse Zelensky.
Na última quinta-feira (23), Lula apoiou uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que condena as "nefastas consequências humanitárias" da invasão da Ucrânia pela Rússia (veja mais aqui). Na gestão de Jair Bolsonaro (PL), o Brasil havia optado por uma posição de neutralidade.
Uma das mais renomadas companhias da Rússia, o Balé Mariinsky, que foi um dos primeiros a retomar as apresentações durante a pandemia, teve um revés.
Segundo informações do jornal O Globo, a companhia, que chegou a promover bailes de gala e apresentações completas, distribuindo máscaras, luvas e fazendo distanciamento entre poltronas, acabou tendo que voltar atrás, no dia 13 de agosto, e suspender os espetáculos, aulas e ensaios.
Apesar do Balé Mariinsky comunicar a pausa sem explicar os motivos, o serviço de notícias russo Interfax informou que a medida ocorreu porque que cerca de 30 pessoas estão com Covid-19 e o dançarino britânico Xander Parish, principal solista do Mariinsky, confirmou o surto, apesar das medidas de segurança adotadas pela companhia.
Segundo o bailarino, primeiro um membro apareceu com febre, "depois mais um, mais um e mais um”. Diante da situação, a equipe recebeu um e-mail com orientações para se manter em quarentena até serem testados.
Após Eduardo Fauzi, um dos suspeitos envolvidos no ataque à sede do Porta dos Fundos, ocorrido na véspera do Natal de 2019, fugir para a Rússia (clique aqui), as autoridades brasileiras estudam sua extradição.
De acordo com informações do blog de Matheus Leitão, no G1, interlocutores do ministro da Justiça, Sérgio Moro, informaram que a pasta aguarda um pedido formal do juiz responsável pelo caso para tentar pedir a remoção do suspeito para o Brasil, onde ele teve um mandado de prisão expedido no dia 30 de dezembro, um dia antes da fuga.
Ainda segundo a publicação, após receber um pedido formal no Judiciário, o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI), vinculado ao ministério de Moro, analisa se a documentação é compatível com o processo de extradição, que exige decretação da prisão ou uma condenação de pena privativa de liberdade. Caso tudo esteja de acordo com os trâmites legais, o ministério encaminha a solicitação ao Itamaraty para que seja formalizado o pedido para a Rússia.
O soteropolitano Daniel Boaventura retorna a Salvador no mês que vem para duas apresentações. O artista vai apresentar o show de seu novo CD e DVD, "From Russia With Love", nos dias 9 e 10 de novembro no Teatro Castro Alves (TCA).
O álbum recebeu esse nome porque foi gravado em Moscou, na Rússia. Nas apresentações na Bahia, ele será acompanhado pela Orquestra Castro Alves (OCA). “Lançar esse novo trabalho na minha terra natal com regência do maestro Marcos Rangel e acompanhado por 80 jovens músicos residentes de um projeto social tão importante e respeitado na Bahia e no mundo, quanto o NEOJIBA, do qual meu pai, Dr. Edivaldo Boaventura, foi conselheiro, realmente não tem preço", ressalta Boaventura.
Nos shows, o cantor interpreta grandes sucessos da música mundial, como "Just The Way You Are", "Corazon Espinado" e "Fascinação". Além de inglês, português e espanhol, ele também vai cantar em italiano e russo.
“Estou muito feliz por este trabalho. A Rússia é um país de grande força. Um país que resistiu, que tem uma pujança cultural ainda, creio eu, não totalmente descoberta pelo mundo ocidental, e uma beleza fora de série. A qualidade dos músicos, a afinação, a generosidade, eles foram incríveis. E o maestro? Alexey Vereshchagin, um gênio, um popstar na regência. O resultado final é excelente", conta Daniel.
Como as apresentações de Boaventura sempre terminam em clima de festa, a sequência final será marcada por "Last Dance", "Never Can Say Goodbye" e "Dancin' Queen" até o encerramento do concerto com "Can't Take My Eyes Off You".
Os interessados em assistir às apresentações já podem adquirir as entradas por meio do portal Ingresso Rápido, na bilheteria do TCA ou nos postos SAC dos shoppings Barra e Bela Vista. Os preços variam entre R$ 60 e R$ 180.
SERVIÇO
O QUÊ: Lançamento do DVD “From Russia With Love”
QUEM: Daniel Boaventura e Neojiba
QUANDO: 09/11, às 21h | 10/11, às 20h
ONDE: Sala Principal do Teatro Castro Alves
QUANTO: Filas A a P - R$180,00 (inteira) e R$90,00 (meia), Filas Q a Z6 - R$150,00 (inteira) e R$75,00 (meia), Filas Z7 a Z11 - R$120,00 (inteira) e R$60,00 (meia)
Durante um show realizado recentemente em Moscou, na Rússia, músicos do Rammstein protestaram contra a legislação homofóbica do país governado por Vladmir Putin.
Quando o grupo de rock alemão tocava a música "Auslander" os guitarristas Landers e Richard Kruspe se beijaram, para expressar de forma clara a oposição às leis russas, que reprimem a classse LGBTQ+.
Uma foto com o registro do momento foi divulgada na conta oficial do grupo no Instagram, acompanhada da legenda: “Rússia, nós te amamos”.
A empresa responsável por distribuir na Rússia o filme biográfico sobre Elton John censurou cenas de amor homossexual e de consumo de drogas na versão que foi exibida nesse país, de acordo com críticos que assistiram ao filme nesta sexta-feira (31) em Moscou.
Segundo informações da France Presse, a empresa confirmou ter feito essas modificações por razões legais, sem outras explicações. “Todas as cenas de beijos, amor ou sexo oral entre homens foram cortadas”, comentou no Facebook o crítico de cinema russo Anton Doline.
“Rocketman”, que foi apresentado no Festival de Cannes, aborda o sucesso de Elton John, um dos primeiros cantores abertamente gay e sua luta contra as drogas, sexo e álcool.
Segundo a agência, desde 2013, existe uma lei que pune com multa ou prisão qualquer ato de “propaganda” homossexual em frente a menores. Mas, não deixa claro se isso se aplica ao filme, que será proibido para menores de 18 anos quando for lançado na Rússia, na semana que vem.
O ministro russo da Cultura, Vladimir Medinski, disse que sua pasta não foi responsável pelos cortes, argumentando que "tudo é decidido pelo distribuidor", segundo a agência Ria Novosti. De acordo com o crítico Anton Doline, a distribuidora também alterou a mensagem que aparece no final do filme: o texto original indica que Elton John encontrou o amor e cria duas crianças com uma pessoa do mesmo sexo, a versão russa diz apenas que ele criou uma associação de luta contra a aids.
Preso há dois anos em Moscou, o terapeuta e professor Eduardo Chianca Rocha, de 67 anos, já escreveu três livros no período. A informação foi divulgada pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, que não informou o tema das obras.
Chianca chegava à Rússia, em agosto de 2016, para ministrar um curso de terapia alternativa quando foi pego com oito litros de ayahuasca, substância que possui efeito alucinógeno. Acusado de tráfico internacional de drogas, ele afirma que não sabia que o chá era proibido no país.
De acordo com a publicação, na semana passada, as autoridades russas permitiram que ele cumpra o resto da pena, que foi reduzida a três anos, no Brasil. Assim, a expectativa é de que ele retorne ao país em outubro.
Negra e homossexual assumida, a cantora Mart’nália comentou o cancelamento do show de Liniker durante a Copa do Mundo na Rússia, por medo de transfobia. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a artista que se apresentou no mesmo evento, disse não ter sofrido como a colega. “Não sabia que ela tinha ficado nervosa, mas eu não penso nisso, não”, comentou Mart’nália. “Por enquanto está tudo leve”, acrescentou, destacando que se preocupa mais com o racismo que com os ataques aos homossexuais no país, cujo governo proíbe manifestações de afeto entre casais homoafetivos nas ruas. “É mais fácil eu pensar na coisa do preto, que só ficou eu de preto num lugar. Mas homofobia e racismo tem no mundo inteiro”, ponderou.
Uma das atrações da programação cultural do Brasil na Rússia, a cantora Mart'nália afirma que não está preocupada com sua segurança no país da Copa do Mundo. Na Rússia, até 1999 a homossexualidade era considerada uma doença mental, mas até hoje o país possui uma política repressiva a comunidade LGBT. "Nem penso nisso. Vou lá cantar e pronto. A gente aqui tem muito mais problemas por causa disso. Devem matar mais homossexuais no Brasil do que na Rússia", aponta a cantora em entrevista ao jornal O Globo. Mart'nália se apresenta neste sábado (30), em Moscou. Já a banda Liniker e Os Caramelows, comandada pela cantora trans que puxa o nome do grupo, cancelou sua apresentação no país. Com uma mensagem no Instagram, ela pontuou que "muitos casos de ataques a LGBTs ocorreram" desde o início dos jogos e disse que a banda levou em conta também as “mensagens de fãs preocupados com a segurança” deles.
O cantor colombiano Maluma foi apoiar o seu país na Copa do Mundo na Rússia e durante sua estadia foi roubado. De acordo com informações da Espn, o artista teve 800 mil dólares roubados em relógios e outros bens pessoais que estavam guardados no quarto do hotel em que estava hospedado na Rússia. A polícia local informou à impressa russa que entre os objetos roubados, existiam uma variedade de relógios de luxo, joias e outros pertences. Segundo o site, o ladrão entrou no hotel dizendo que era um convidado de Maluma e aproveitou a ausência do cantor, que tinha viajado para Saransk, para assistir o jogo da Colômbia, para realizar o roubo.
O cantor Robbie Williams, que surpreendeu o mundo inteiro ao mostrar o dedo do meio durante sua performance na abertura da Copa do Mundo na Rússia, comentou o incidente em entrevista ao programa This Morning. O entrevistador falou sobre o papel político do evento mundial e questionou o gesto de Robbie Williams, que explicou vagamente a motivação do gesto considerado ofensivo. "Eu pensei, 'é realmente importante, neste tipo de evento, não causar um incidente internacional'. E quer saber? Eu consegui. Eu estava sob muita pressão porque eu tinha apenas um minuto para acabar, e comecei a fazer uma contagem regressiva de um minuto", disse o artista. “O plano era cantar direito e não cair. Este era o plano", acrescentou. Ao ser questionado sobre o que ele pensou no momento, Williams disse: "Nada passou pela minha cabeça. Existe um espaço entre eu mesmo e fazer sentido. Alguma coisa acontece e cinco minutos depois eu percebo, 'eu fiz isso?'".
Veja a entrevista:
Dois integrantes da banda de Gilberto Gil foram retidos por pelo menos cinco horas no aeroporto de Moscou, na Rússia, nesta terça-feira (12). De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, em O Globo, o baixista Magno Britto e o técnico de som Thiago Braga foram barrados pela imigração, sob alegação de estarem com problemas em seus documentos. A produtora e esposa do cantor e compositor baiano, Flora Gil, rebate a acusação, informando que os dois têm a mesma documentação do restante da equipe, inclusive o próprio Gil, que já entrou normalmente em Moscou e se apresenta nesta quinta-feira (14), na abertura da Copa do Mundo, na Casa Brasil. Na manhã desta quarta-feira (13), Flora Gil informou que os integrantes da banda já foram liberados. “Deu Certo, Magno e Thiago soltinhos em Moscou”, escreveu a produtora em suas redes sociais.
Após comparações entre Pennywise, o palhaço do filme "It", e Ronald, palhaço do McDonalds, a Burger King encontrou mais uma forma de provocar sua rival através de campanhas publicitárias. Um vídeo da franquia na Alemanha mostra espectadores assistindo e comentando suas opiniões sobre o longa-metragem. “Num filme de terror, você espera algo. Mas nada disso”, afirma, desapontado, um entrevistado pela campanha. Então, no fim da exibição, surge na tela a mensagem: "Nunca confie em um palhaço", levando o público às gargalhadas.
Semanas atrás, a rede de fast-food na Rússia chegou a acusar o filme de ser publicidade para o McDonalds, dada a semelhança entre os personagens. Segundo informações d'O Estado de S. Paulo, a rede abriu uma reclamação com o Serviço Federal Antimonopólio do país, pedindo a suspensão do filme nos cinemas.
Adaptação do livro homônimo de Stephen King, “It - A Coisa” estreou no dia 7 de setembro, no Brasil. A ficção retrata o misterioso desaparecimento de crianças em uma cidade do Maine, nos Estados Unidos.
Serviço
O QUÊ: Cineclube Animassa - Sessão 15, final de temporada
QUANDO: Sábado, 25 de junho, às 17h
ONDE: RV Cultura e Arte (Av. Cardeal da Silva 158, Rio Vermelho)
VALOR: Entrada gratuita (sujeita a lotação da sala)
Confira o trailer da série:
Serviço
O QUÊ: Estreia da série BRICS - A NOVA CLASSE MÉDIA
Para o próximo show em São Petersburgo, nesta quinta-feira (9), a cantora decidiu distribuir pulseiras cor de rosa em apoio às minorias sexuais. A medida é um protesto contra a proibição da “propaganda gay”, por lei instituída na cidade. Madonna, inclusive, corre o risco de ser multada por promover atitudes e comportamento das minorias sexuais. Em seu site oficial, ela comentou a iniciativa."A pulseiras farão parte do espetáculo. Estejam preparados para levantar as mãos em sinal de apoio".
O cantor russo Eduard Khil, famoso por cantar o hit "Trololó", sensação da internet em 2010, morreu nesta segunda-feira (4), em São Petersburgo, na Rússia, onde estava internado após ter sofrido um derrame e ter entrado em coma. Segundo informações da imprensa local, o cantor de 77 anos sofreu danos cerebrais irreversíveis. Khil teve muito sucesso nas décadas de 1960 e 70, no período soviético, mas caiu no ostracismo após o fim da URSS. Em 2010, o vídeo em que canta "Trololó" foi um dos mais acessados no Youtube. A música, escrita pelo soviético Arkady Ostrovsky, falava de um caubói que trabalhava enquanto a sua mulher costurava meias; a temática, considerada americana, não agradou os censores e uma versão vocalizada, que soava como "trololó", foi criada para satisfazer a censura. O presidente da Rússia Vladimir Putin deu condolências à família do cantor, que será enterrado em São Petersburgo. Confira o vídeo:
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.