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Pelo visto, o novo estilo de músicas que estão fazendo sucesso no Brasil não agrada Jorge Aragão. Com mais de 40 anos de carreira, o cantor revelou que a maioria dos lançamentos que escuta não o agradam.
“Quando eu descubro alguém na internet, vou logo escutar direitinho o que a pessoa está fazendo. Porém, a maioria não me agrada. Tenho certeza que não é culpa do compositor, é um padrão que as rádios escolhem porque acham que aquele é o perfil do ouvinte. E ali eu não consigo me enquadrar”, disse o artista entrevista para a revista Caras.
Aragão também criticou os novos artistas do samba e disse que quando escuta música, não é do gênero musical.
“Quando ouço alguma coisa, não tem nada a ver com o samba. Hoje, por si só, ele não me alimenta dentro da harmonia que eu gosto de fazer, de ouvir o fio melódico. Acabei parando no tempo e não tenho vontade de ficar escutando o que está novo. A não ser as pessoas novas, porque tem muita gente nova tocando, cantando e fazendo samba bom”, revelou o cantor.
O cantor e compositor Firmino de Itapoan, 78 anos, morreu neste sábado (29), após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Com 60 anos de carreira, Firmino chegou a ser homenageado pela Câmara Municipal de Salvador em 2011, quando recebeu a Medalha Zumbi dos Palmares por ser o "pioneiro na divulgação do samba de roda no Brasil".
A informação da morte do sambista foi confirmada por uma de suas filhas ao jornalista e colunista Marrom. O compositor nasceu em Salvador, no bairro da Liberdade em 1943. Conforme divulgou o portal G1, o artista já chegou a vender 300 mil discos na década de 1980 e ficou conhecido após compor sucessos nacionais como ‘Samba de malandro’, ‘Boa noite pra quem é de boa noite’ e ‘Moinho da Bahia queimou’.
Na década de 1960, o sambista gravou o disco ‘Bahia Brasil’, a fim de mostrar para o Brasil o folclore da Bahia. Depois gravou mais cinco Lps, seis compactos, cinco Cds e um Dvd. Firmino Rodrigues de Santana Filho deixa filhos e netos, além de um legado na história do samba baiano e nacional.
Presidente de honra da escola de samba carioca Mangueira, o sambista Nelson Sargento (96) foi internado após ter testado positivo para a Covid-19, na última sexta-feira (21). Em nota oficial, a agremiação informou que o artista está no Instituto Nacional de Câncer (Inca), no Rio de Janeiro.
Segundo informações do jornal Extra, a família informou por meio de assessoria de comunicação que o estado de saúde dele é “delicado” por conta da idade avançada. “Ele tomou as duas doses da (vacina) Coronavac, e estamos aguardando o próximo boletim médico”, disse a equipe.
A internação no Inca se dá porque Sargento possui histórico oncológico, tendo retirado um tumor da bexiga em 2015, e tratado um câncer de próstata dez anos antes.
O filho do cantor Arlindo Cruz, Arlindinho, afirmou que vai processar o comediante Nego Di após descobrir uma piada que o brother fez com seu pai numa entrevista que deu a uma rádio em 2019.
"Eu lhe entrego nas mãos de Xangô, Nego Di Justiça vai ser feita e da forma mais severa. Espero nunca mais ter o desprazer de te encontrar em algum lugar, pois ai a conversa vai mudar de tom", disparou Arlindinho em uma publicação feita nas redes sociais nesta quarta-feira (10).
"Assim que você sair da casa, tomaremos as atitudes cabíveis. Mexeu com a pessoa errada e com a família da pessoa errada! Que nojo!", finalizou.
Na ocasião criticada pelo filho do sambista, o participante do BBB 21 fez uma "imitação" satirizando o acidente vascular cerebral (AVC) que Arlindo teve há 4 anos e ainda se recupera. Durante a entrevista, Nego Di revirou os olhos fazendo menção à condição de Arlinndo.
"Arlindo Cruz está até hoje! Os caras postam foto dele falando 'Recuperação a mil' e você olha a cara e está assim", disse ele, enquanto fazia a zombaria.
Zeca Pagodinho tem seguido a risca o período de quarentena com a família no Rio de Janeiro. Cobrado para realizar shows online nas redes sociais, o cantor lamentou que isso não será possível, já que ele não toca instrumentos e não teria alguém próximo para poder fazer a parte instrumental da apresentação.
“Então, meus fãs, estou aqui! Queria poder tocar um samba, mas não sei tocar, não tem quem toque... Tô aqui nessa quarentena, mas estou respeitando, esperando que todo mundo também respeite pra que isso daqui a pouco passe, e eu volte aos palcos pra gente cantar nosso samba com palmas, drinks, brindes”, disse Zeca em um vídeo publicado no seu perfil no Instagram.
Para passar o tempo, o artista recorreu aos discos e sucessos próprios e de amigos do samba. “Enquanto isso, estou aqui ouvindo Beth Carvalho, Aniceto, Fundo de Quintal, Zeca Pagodinho... Escutando fitas K-7 que achei do passado, e rezando bastante para que tudo passe...”, concluiu o sambista, que estimulou o neto a fazer batuques com um pequeno instrumento percussivo.
Confira:
Em nota, as secretarias de Cultura da Bahia e de Salvador lamentaram a morte do sambista Riachão, ocorrida nesta segunda-feira (30), em sua casa, no bairro do Garcia (clique aqui e saiba mais).
“É com grande pesar que a Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA) manifesta solidariedade ao samba brasileiro, que perde hoje um dos seus maiores bambas, e aos familiares do cantor e compositor Clementino Rodrigues, o nosso eterno Riachão”, diz comunicado da pasta.
O secretário municipal de Cultura e Turismo de Salvador, Claudio Tinoco, também manifestou pesar. "O samba brasileiro hoje chora. Riachão era história viva. Era a essência do nosso samba, da nossa identidade brasileira e tão importante para a música. Lamentamos imensamente sua morte", afirmou Tinoco, que classificou o legado de Riachão como "uma inesquecível contribuição para a música".
O sambista baiano Riachão, autor de clássicos como “Cada Macaco no seu Galho” e “Vá Morar com o Diabo”, morreu, nesta segunda-feira (30), aos 98 anos. O músico tem um mal estar durante a noite do domingo (29), foi socorrido por uma equipe médica em sua casa, no bairro do Garcia, em Salvador, mas não resistiu. A causa da morte não foi informada.
Nascido em Salvador, em 14 de novembro de 1921, o artista começou a cantar aos 9 anos e escreveu sua primeira música aos 12. Com mais de 500 composições, ele teve sua obra gravada por nomes como Jackson do Pandeiro, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa e Cássia Eller. Este ano o artista planejava lançar o disco “Se Deus Quiser eu Vou Chegar aos 100”, com repertório inédito e autoral.
Em sua homenagem, desde 2015, o trajeto de carnaval que passa pelo bairro onde ele se criou, o Garcia, foi batizado como Circuito Riachão.
O cantor e compositor baiano Nelson Rufino recebeu, nesta segunda-feira (17), a Comenda Dois de Julho. O ato aconteceu às 10h, durante sessão especial no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia. A condecoração foi proposta pelo deputado estadual Jacó.
Oriundo da Escola de Samba Filhos do Tororó, Nelson Rufino compôs seu primeiro samba enredo, "Postais da Bahia", em 1965, com o qual a escola foi campeã. Sua primeira música gravada foi "Alerta mocidade", por Eliana Pittman, em 1970. Um ano depois, ganhou o primeiro festival de samba do Bloco Apaches do Tororó, com o samba "Blusão do ano passado".
"Nunca pensei em ser artista", diz o contemporâneo de Gil, Caetano, Paulinho da Viola e Milton Nascimento, todos nascidos em 1942. "Samba é para ser feito com carinho", ensina o discípulo de Caymmi, a quem chama de "grande mestre". Contrariando a regra, conta que fez "Amuleto da Sorte" a toque de caixa, a pedido da amiga e cantora Mariene de Castro. Em frente ao mar de Ipitanga, começou a cantarolar, foi para casa e terminou a música que fala de amor.
"Conhece um ser humano agradecido? Sou eu", diz o artista. Aos 77, Rufino afirma que é "dignificante" estar ativo nessa idade, cantando e compondo.
Ex-integrante do grupo Os Cinco Crioulos e parceiro musical de nomes como Paulinho da Viola, Cartola e Nelson Cavaquinho, o sambista Elton Medeiros morreu aos 89 anos, na noite desta terça-feira (3), no Rio de Janeiro.
De acordo com informações do G1, o artista passou mal na última segunda-feira (2) e foi levado para a Casa de Saúde Pinheiro Machado, onde morreu por volta das 20h15 desta terça-feira (3), vítima de complicações decorrentes de uma pneumonia. O velório será realizado às 14h desta quarta-feira (4), no Cemitério do Catumbi.
Uma de suas principais composições estão os clássicos sambas “O Sol Nascerá”, “Peito Vazio”, "Pressentimento” e “Onde a Dor Não Tem Razão”.
Em vez da tradicional missa, a cantora Beth Carvalho, morta no dia 30 de abril, aos 72 anos (clique aqui e saiba mais), ganhará um “samba de 7º dia”, nesta terça-feira (7).
A homenagem acontece em um dos mais célebres espaços culturais do Rio de Janeiro, o Circo Voador, a partir das 17h30, com entrada gratuita.
"Um dia de paz, de música, de samba, de poesia, de oração, de resistência, de amor", diz o texto de divulgação do evento, publicado no perfil oficial do Instagram da artista.
A família de Arlindo Cruz iniciou o ano de 2019 anunciando boas novas. Após o artista sofrer um AVC, em março de 2017, ele vem apresentando melhoras em seu quadro de saúde. Sua filha, Flora Cruz, revelou ao jornal Extra que o pai tem evoluído e está até "começando a falar umas palavrinhas". O sambista segue em casa, com acompanhamento médico, após receber alta do hospital, em julho de 2018.
No Instagram, Flora aproveitou a virada do ano para publicar uma foto com toda a família nas festas do Réveillon. Na publicação, ela lembrou das dificuldades enfrentadas, agradeceu o apoio dos amigos e celebrou sua gravidez. “2018 = GRATIDÃO! Que ano incrível, de aprendizados, de amizades que eu nunca imaginei ter, de todas as formas de amor. E principalmente nesse finalzinho, o meu melhor presente, 2018 se foi me deixando a missão mais linda que é SER MÃE!”, escreveu.
Morreu na noite desta quinta-feira (6) o sambista e compositor carioca Wilson Moreira. Moreira tinha 81 anos e lutava contra um câncer. Desde os 12 anos de idade tinha forte relação com as escolas de samba, com passagens da Mocidade Independente de Padre Miguel e por último na Portela, como informa o G1.
Wilson ao longo de sua carreira compôs diversos sambas-enredo, entre eles, “Bahia” sua primeira criação em parceria com Ivan Pereira. Além disso, suas músicas foram e ainda são cantadas nas vozes de artistas como: Clara Nunes, Alcione, Beth Carvalho, Jair Rodrigues, Emílio Santiago, Martinho da Vila, Zélia Duncan, Djavan, Sandra de Sá, Dudu Nobre, Elza Soares, Jorge Aragão e muitos outros nomes do samba e MPB.
A família do sambista Arlindo Cruz publicou no Instagram nesta sexta-feira (22), durante o jogo do Brasil na Copa do Mundo 2018, uma foto do cantor com alguns acessórios da seleção brasileira torcendo. Na legenda da imagem, a família anunciou que o cantor deve assistir ao próximo jogo do time brasileiro, que ocorre na quarta-feira (27), em casa. O sambista está internado há um ano e dois meses após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
Autor de mais de 450 músicas, dentre elas o samba-enredo da Mocidade Independente para o Carnaval 2018, o cantor, compositor e instrumentista carioca Altay Veloso fará duas apresentações em Salvador, na próxima semana. Os shows serão nos dias 27 e 28 de outubro, às 20h30, no Café-Teatro Rubi, no Sheraton da Bahia.
Veloso iniciou a carreira aos 17 anos como guitarrista de conjuntos de baile de São Gonçalo. Com 21, ele começou a compor e passou a ser convidado para integrar alguns grupos da capital fluminense. A partir daí, o músico teve músicas incluídas em trilhas sonoras de novela e participa há três anos do festival de jazz de Montreal.
Com canções famosas na voz de artistas como Elba Ramalho, Alcione, Jorge Aragão e Fagner, o repertório do show vai contemplar faixas conhecidas do samba e da MPB. O ingresso para a apresentação é no valor de R$ 60, com vendas já disponíveis na bilheteria do hotel e no site Compre Ingressos.
SERVIÇO
O QUÊ: Altay Veloso Canta Seus Sucessos
QUEM: Altay Veloso
QUANDO: 27 e 28 de outubro, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi, Sheraton da Bahia
VALOR: Couvert artístico – R$ 60
Segundo amigos, “O Ouro do Samba Baiano”, como era chamado por muitos, começou a sentir dores na região do abdômen ainda na quinta-feira (29) quando foi internado no Hospital Ernesto Simões. O corpo de Gentil deve ser sepultado às 15h deste sábado (31), no Cemitério Campo Santo, na Federação.
O ‘Dia do Samba’ realiza sua 40ª edição em Salvador, nesta sexta-feira (2), às 17h, na Praça Municipal. O evento apresenta nomes consagrados do samba local e nacional e faz uma homenagem à João Nogueira. O sambista carioca estaria completando 70 anos, se ainda estivesse vivo. Sua irmã, Gisa Nogueira, já confirmou presença na festa, onde irá acompanhada do músico João Bosco.
Os festejos tiveram início neste domingo (27), com uma roda de samba, na Cantina da Lua, no Terreiro de Jesus. Em seguida a Caminhada do Samba. E, na quinta-feira (1º), acontece um show especial na Praça Pedro Arcanjo, Pelourinho, com participação de cerca de dez atrações.
João Nogueira foi o criador da Escola de Samba Tradição. Em mais de quatro décadas de carreira musical, foram 18 discos gravados. Ele ajudou a revitalizar o Carnaval de rua de sua cidade de origem e chegou até a emplacar sucessos de sua autoria, como Mineira (parceria com P.C. Pinheiro), Chorando pelos Dedos (com Claudio Jorge) e O Passado da Portela (Monarco).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.