Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
sao joao paulo ii
O Papa Francisco classificou neste domingo (16) como ofensivas e infundadas aquilo que chamou de insinuações por parte do irmão de uma estudante do Vaticano que desapareceu há 40 anos, em um caso que supostamente envolveria o ex-papa João Paulo II. As informações são da agência Reuters.
Emanuela Orlandi, filha de um porteiro do Vaticano, não voltou para casa em 22 de junho de 1983 após uma aula de música em Roma. Ela tinha 15 anos na época e morava com a família dentro do Vaticano. Seu desaparecimento é um dos mistérios mais antigos da Itália.
O caso teve um novo capítulo na última terça-feira (11), quando o irmão dela, Pietro, se encontrou com o promotor-chefe do Vaticano, Alessandro Diddi, a quem Francisco deu liberdade para investigar o caso.
Depois de falar com Diddi por mais de oito horas, Pietro Orlandi apareceu em um programa de televisão no qual reproduziu parte de uma gravação em áudio com a voz de um homem que, segundo Orlandi, fazia parte de uma facção do crime organizado que a mídia italiana há décadas especula que pode ter estado envolvida no desaparecimento de sua irmã.
A voz do suposto gângster dizia que, mais de 40 anos atrás, meninas foram trazidas ao Vaticano para serem molestadas e que o Papa João Paulo sabia disso. Orlandi então disse: "Dizem-me que Wojtyla (sobrenome do papa João Paulo II) costumava sair à noite com dois monsenhores poloneses e certamente não era para abençoar casas".
Os comentários causaram um grande mal-estar e foram condenados por autoridades do Vaticano nos últimos dias. Neste domingo, o próprio papa falou sobre o tema em seu discurso diante de cerca de 20 mil pessoas na Praça de São Pedro.
"Certo de interpretar os sentimentos dos fiéis de todo o mundo, dirijo um pensamento de gratidão à memória de São João Paulo II, nestes dias objeto de insinuações ofensivas e infundadas", disse Francisco. A multidão, em sua maioria italiana, irrompeu em aplausos.
O diretor editorial do Vaticano, Andrea Tornielli, condenou os comentários de Orlandi e os chamou de difamação "desprezível" contra a honra do pontífice, que liderou a Igreja Católica de 1978 a 2005 e foi declarado santo em 2014.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.