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Os devotos e fiéis de São Jorge, conhecido como santo guerreiro da Capadócia, participam de programações especiais nesta terça-feira (23) Na Paróquia São Jorge, a única da Arquidiocese de São Salvador da Bahia dedicada a ele, os festejos tiveram início com a alvorada às 5h.
Depois, foi celebrada missa às 8h e posteriormente às 13h a igreja terá outra celebração eucarística em honra ao santo. Às 16h os fiéis sairão em procissão, do Largo de Roma até a Matriz (Rua Rosalvo Barbosa Romeu, s/n, Vila Rui Barbosa – Jardim Cruzeiro, Salvador). O ponto alto das homenagens será a Santa Missa Solene, presidida pelo bispo auxiliar da Arquidiocese de Salvador, Dom Dorival Barreto, às 19h.
No Centro Histórico da capital baiana, a Devoção a São Jorge também teve início as com alvorada às 5h, na Igreja e Convento São Francisco (Largo do Cruzeiro, no Pelourinho). Os devotos também participaram de um café da manhã partilhado, às 7h30. Depois disso, foi celebrada a Missa Solene às 8h, sob a presidência do frei Pedro Júnior Feitas da Silva, OFM, e foi seguida de procissão.
HISTÓRIA DE SÃO JORGE
Nascido na Capadócia, oficial do exército de Diocleciano, São Jorge morre mártir em 303, entre atrozes torturas, por não negar sua fé durante as perseguições anticristãs desencadeadas pelo imperador romano. Famoso o episódio lendário em que, protegido pela Cruz, mata o dragão que devorava as pessoas: símbolo de fé que triunfa sobre o mal.
São Jorge é considerado padroeiro dos cavaleiros, soldados, escoteiros, esgrimistas e arqueiros. Ele é invocado ainda contra a peste, a lepra e as serpentes venenosas. O Santo é honrado também pelos muçulmanos, que lhe deram o apelativo de “profeta”.
SERVIÇO:
O QUÊ: Festa de São Jorge
QUANDO: 23 de abril
ONDE: Paróquia São Jorge (Rua Rosalvo Barbosa Romeu, s/n, Vila Rui Barbosa, Jardim Cruzeiro) e Igreja e Convento São Francisco (Cruzeiro de São Francisco, Centro Histórico de Salvador)
Realizada anualmente na data em que é celebrado o Corpus Christi, a missa em ação de graças a São Jorge, popularmente conhecida como ‘Missa de Oxóssi’, reuniu fiéis católicos e membros do candomblé nesta quinta-feira (8), na Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, em Salvador. A missa é reflexo do sincretismo religioso entre santos católicos e divindades do candomblé.
Na igreja, que é referência no acolhimento das comunidades tradicionais de Salvador e aliada no enfrentamento do racismo religioso, fiéis, simpatizantes do candomblé e filhos do Ilê Axé Iyá Nassô Oká – Terreiro da Casa Branca lotaram o espaço em uma grande demonstração de fé. A comunidade religiosa do terreiro é responsável pela realização da missa.
Vestidos de azul e branco, ao som de toques de atabaques e agogôs, cânticos em ação de graças foram entoados a São Jorge, santo católico que dá nome a associação do terreiro, e a Oxóssi, orixá patrono do Terreiro da Casa Branca.
Foto: Alex Sander
Com a presença de importantes autoridades políticas e religiosas, após o fim da celebração, fiéis seguiram em caravanas para o terreiro, localizado no Engenho Velho da Federação, para dar prosseguimento às obrigações religiosas, onde também no dia de hoje acontece a Festa de Oxóssi, às 20h.
Jorge Ben e Rappin' Hood vão lançar uma música inédita nesta terça-feira (1). A canção, intitulada "O Guerreiro da Capadócia" vai estrear nas plataformas de música e é uma homenagem ao futebol, ao Corinthians e a São Jorge.
"Pois o guerreiro da Capadócia desceu no parque para abençoar. Qual é o nome do parque? Parque São Jorge", diz o refrão da música, em referência ao local da sede do clube.
Segundo o blog de Lauro Jardim em O Globo, o publicitário e torcedor corintiano Washington Olivetto, que escreveu um texto sobre a música a pedido da dupla, os dois artistas estão trabalhando na parceria há dois anos.
"'O Guerreiro da Capadócia' é uma canção que já nasce como um clássico Corinthians e Flamengo, reunindo o corinthiano desde criancinha, Antônio Luiz Júnior, que acabou se consagrando como Rappin' Hood e o flamenguista desde criancinha, Jorge Duílio Lima Menezes, que se consagrou primeiro como Jorge Ben e depois como Jorge Benjor. (...) Unidos por amizade e admiração mútua, Rappin e Jorge Benjor trabalharam por dois anos na criação dessa canção que explica com ritmo, poesia e sabedoria qual é o nome do Parque".
O Instituto Geográfico e Histórico da Bahia (IGHB) promove, nesta quarta-feira (19), das 14h às 18h, o seminário "Okê Arô! São Jorge e Oxóssi – Notas sobre Sincretismo e Candomblé na Bahia". O evento, que é gratuito e dá direito a certificado aos participantes, reunirá especialistas como os professores Nilo Cerqueira, Miguel Assunção e Adelson de Brito, para analisar o fenômeno do sincretismo entre o santo católico e o orixá. Na ocasião, os presentes irão evidenciar as semelhanças e diferenças entre eles, além de detalhar a história de cada um. Os interessados em comparecer podem fazer a inscrição através da internet (clique aqui).
ONDE: Shopping Paseo Itaigara
QUANTO: Gratuito
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).