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Pouco tempo antes de completar dois meses à frente da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a vice-prefeita Ana Paula Matos (PDT) ainda comenta sobre sua indicação para a pasta.
Segundo ela, a escolha do prefeito Bruno Reis (União) aconteceu com base numa perspectiva que considerasse a nomeação de um quadro técnico - assim como foi para a Secretaria Municipal da Educação (SMED).
"Ele disse que ia buscar os técnicos mais experimentados, que tinham dado entregas e que tinham um perfil com cada pasta", afirma a pedetista durante conversa com o Bahia Notícias.
Ligada a pautas sociais, Ana Paula é administradora, formada em Direito, funcionária de carreira da Petrobras e também já exerceu a função de professora de cursos de graduação e pós-graduação e foi a convidada de março para um bate-papo sobre os desafios da gestão.
Ao site, ela conta que seu esforço tem sido em dar respostas para o município que sejam pensadas pela equipe que lhe auxilia e pelos usuários que utilizam o serviço público de saúde municipal. Nesse processo, seu maiores aliados têm sido o diálogo e a escuta.
"Estou impressionada positivamante com a capacidade dessa minha equipe, mas, sobretudo, tenho consciência de que a gente pode melhorar em diversos pontos. E eles tambêm têm", desenvolve Matos.
Os três anos de pandemia devem agora servir como um parâmetro de mudança. Se ao longo deste tempo a atenção da SMS se deu na resolução da problemática da crise sanitária, na emergência, agora deverá ser numa atenção preventiva.
"Isso significa que na Diretoria de Atenção à Saúde eu tenha que dividir a atenção primária, onde estão as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Saúde da Família (USF), com a atenção especializada, onde eu tenho alta e média complexidade, urgência e emergência", exemplifica, ao tratar da necessidade de reorganização da secretaria.
A primeira metodologia aplicada por ela foi um mapeamento da rede, através de um sistema, com o diagnóstico da estrutura física das unidades, aspectos relacionados aos recursos humanos empreendidos e outros detalhes que possibilitem uma compreensão das deficiências e potencialidades dos equipamentos de saúde.
A implementação deste esforço, explica a vice-prefeita, fará com que a administração possa ter em um segundo momento informações sobre a qualidade do serviço prestado. "Se já está bom, tem que ser ótimo", defende ela.
Nessa chegada, as tratativas com o governo do estado - apesar das diferenças político-partidárias - não têm sido um impeditivo. "A secretária Roberta [Santana] tem nos ajudado na regulação de pacientes, em algumas estratégias nas diversas áreas, inclusive na Vigilância Sanitária", revela.
No decorrer dos mais de trinta minutos de conversa, a titular fala sobre a criação da política municipal para distribuição de cannabis medicianal, discorreu acerca do desafio das filas de atendimentos especializados e cirurgias eletivas que aumentaram durante a pandemia e esclareceu alguns pontos sobre seu futuro na política. Confira a entrevista completa clicando aqui.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, nesta quinta-feira (21), o ator e apresentador Mário Frias negou que já estivesse no comando da Secretaria Especial de Cultura, após a saída de Regina Duarte. No registro, ele esclareceu que a mídia vem apontando que ele já está no cargo, mas que tudo depende da decisão final do presidente Jair Bolsonaro.
“Quero esclarecer que estão divulgando algumas notas na imprensa dizendo que eu já assumi a Secretaria de Cultura. Isso não é verdade. O que aconteceu foi que eu tive a oportunidade passar esses dois últimos dias junto com o presidente Jair Bolsonaro, que já me enche de orgulho e esperança. Existe essa possibilidade real, mas só quem pode divulgar e assinar é o presidente”, disse em um trecho.
Apesar de Frias ainda não ter assumido a pasta de fato, o ex-secretário especial de Cultura da gestão Bolsonaro, Henrique Pires, recomendou em entrevista a Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, que o ator tenha ciência de onde ele “está se sentando”, que “não basta ter prestígio social” e sim “argumentação técnica” e que Mário “é mais um candidato para interpretar um papel de uma peça que já não está mais em cartaz” (relembre aqui).
Confira:
A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, junto a 25 outros órgãos estaduais de cultura do Brasil, assina a Carta aberta de apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural, lançada pelo Fórum Nacional dos Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura.
Através do documento, o Fórum destaca a fundamental importância da votação pelo congresso nacional de um Projeto de Lei, em caráter de urgência, sobre a concessão de benefícios emergenciais aos trabalhadores do setor e equipamentos culturais, a serem adotados durante o Estado de Emergência de Saúde Pública, de que trata a Lei Nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020.
“Este é um momento importante em que nós, Fórum Nacional de Secretários de Cultura, nos unimos com o propósito de, através do descontigenciamento do Fundo Nacional de Cultura e sua execução, que conta com um montante da ordem de R$ 900 milhões, fortalecendo a execução de políticas públicas, cumprindo nosso compromisso federativo, de chegar até a ponta, ou seja, aos realizadores, fazedores e trabalhadores da cadeia produtiva da Cultura”, ressaltou a secretária de Cultura do Estado da Bahia, Arany Santana.
Conforme a carta, “o setor cultural, em sua grandeza e diversidade, precisa ser assistido por políticas do tamanho da sua importância para a constituição da identidade brasileira. Neste contexto, se torna imperativo o descontingenciamento e a obrigatória execução do Fundo Nacional de Cultura”.
A íntegra da carta aberta pode ser conferida abaixo:
Carta aberta de apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural
O Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes Estaduais de Cultura manifesta total apoio à criação da Lei Nacional de Emergência Cultural, como um instrumento essencial para garantir proteção mínima necessária ao setor da cultura.
Os Projetos de Lei (PLs) em tramitação no Congresso Nacional dispõem sobre a concessão de benefícios emergenciais aos trabalhadores do setor e aos espaços e equipamentos culturais, a serem adotados durante o Estado de Emergência em Saúde Pública, de que trata a Lei Nº 13.979, de 06 de fevereiro de 2020.
Sendo assim, o Fórum vem hipotecar a votação de um PL, em caráter de urgência.
O setor cultural, em sua grandeza e diversidade, precisa ser assistido por políticas do tamanho da sua importância para a constituição da identidade brasileira. Neste contexto, se torna imperativo o descontingenciamento e a obrigatória execução do Fundo Nacional de Cultura, detentor dos recursos que serão acessados com o amparo da lei instituída, beneficiando a complexa rede que sustenta a Cultura Brasileira.
Os Estados, por nós aqui representados, cumprindo o seu papel no Pacto Federativo, devem se aliar a essa tarefa na execução das políticas, garantindo a capilaridade da distribuição dos recursos em todo território nacional.
Em um período onde a paralisação da economia criativa se apresenta como uma das mais longas entre diversos setores, cujos trabalhadores serão os últimos a terem condições de retomarem suas atividades, são imprescindíveis medidas de preservação e cuidado com aqueles que desempenham papel fundamental no desenvolvimento do nosso país.
Neste momento de grandes dificuldades proclamamos a união de todos e todas por uma causa comum, que é nobre e vital. Concluímos com o poeta Ezra Pound, que nos deixou esta mensagem, em 1934: “os artistas são a antena da raça.”
Assinaram a carta as Secretarias envolvidas com tema dos estados do: Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Secretária de Cultura do governo Jair Bolsonaro, Regina Duarte evitou divulgar uma nota pública lamentando a morte do músico Aldir Blanc (relembre aqui) por questões ideológicas. Segundo o jornalista Robson Bonin, da coluna Radar, da Veja, a ex-contratada da Rede Globo se limitou a mandar uma mensagem privada aos familiares do artista.
Tem sido desta forma que Regina tem enviado suas mensagens de pesar para parentes de pessoas ligadas ao setor cultural, que faleceram neste período de gestão a frente da pasta. Dentro da estrutura da secretaria, inclusive, a atriz tem sido alvo de uma patrulha ideológica, que lhe impede de divulgar homenagens até mesmo nas suas redes sociais.
Nos últimos dias, as relações entre a secretária e o presidente se estremeceram. Com o aval do próprio Bolsonaro, aliados do presidente iniciaram um processo de fritura de Regina Duarte, com o objetivo de fazer com que ela peça demissão do cargo de secretária especial da Cultura antes mesmo de ter completado dois meses no cargo. (relembre aqui).
O Ilê Aiyê denunciou a ocorrência de ataques que estariam acontecendo contra a gestão da secretária de Cultura da Bahia, Arany Santana. A ocupante da pasta, segundo a instituição, estaria sendo alvo de críticas, intrigas, fake news e até mesmo sabotagem cujo objetivo seria o de provocar a demissão de "um dos poucos quadros negros que fazem parte do primeiro escalão desse governo".
A denúncia foi feita através de uma nota. No texto, o Ilê salienta o perfil da gestora, uma "mulher, negra, funcionária pública de carreira, pessoa oriunda da periferia de Salvador", à frente da secretaria. Tais aspectos seriam a motivação de grupos que pretendem fazer a manutenção de "privilégios".
"A Associação Cultural Bloco Carnavalesco Ilê Aiyê repudia todos os ataques feitos a secretária de Cultura do Estado da Bahia, ao tempo em que se solidariza com a mesma, entendendo que nos últimos anos a referida pasta conseguiu grandes avanços, principalmente para instituições de pequeno porte que enriquecem e descentralizam a cultura baiana. 'Se o poder é bom, nós também queremos'", defende a nota.
Ao Bahia Notícias, o presidente e fundador do Ilê, Vovô, confirmou a autoria da nota pela agremiação e reafirmou a defesa para com a secretária Arany.
Os tais ataques a ela estariam acontecendo por conta da polêmica envolvendo os blocos afro no Carnaval (reveja aqui, aqui e aqui). Arany chegou a ser acusada de "terceirizar" a sua atuação na Cultura, passando as demandas para sua chefe de gabinete.
Convidada para assumir a Secretaria da Cultura no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a atriz Regina Duarte deve postergar sua resposta até a próxima segunda-feira (20). Antes, ela havia pedido um prazo até este sábado (18).
Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, a atriz quer consultar sua família antes de tomar qualquer decisão. Embora afirme não se sentir preparada para o cargo, ela admite que tem cogitado a possibilidade por que quer "fazer o que foi preciso para o Brasil dar certo".
"Estou com esse convite, não é a primeira vez que eu sou convidada para esse cargo. Me assusta muito porque tem um ministério complicado aí", declarou a atriz na noite dessa sexta (17), em entrevista à rádio Jovem Pan. Nessa fala, Regina se refere ao Ministério do Turismo, pasta à qual a secretaria está vinculada atualmente. O ministro é Marcelo Álvaro Antônio, indicado pela Polícia Federal (PF) por suspeita de envolvimento em um esquema de "candidaturas laranja" do PSL em Minas Gerais (saiba mais aqui).
Com isso, a atriz ainda analisa se vai deixar de ser apoiadora para atuar como integrante desse governo.
Ela foi acionada ainda ontem após a repercussão de um vídeo do então secretário, o dramaturgo Roberto Alvim, com referências ao nazismo. Nas imagens, além do cenário e da trilha sonora associada a Adolf Hitler, Alvim parafraseou o discurso do ministro da Propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels (veja aqui). Inicialmente, o Palácio do Planalto disse que não iria se pronunciar sobre o caso, mas a pressão foi tamanha que Bolsonaro se viu obrigado a exonerar Alvim (saiba mais aqui).
Insatisfeito com a gestão da Secretaria Especial da Cultura, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) pensava em tirar a pasta do Ministério da Cidadania há meses. Por decreto publicado nessa quinta-feira (7), ele definiu que a mudança seria para o Ministério do Turismo, comandado por Marcelo Álvaro Antônio (veja aqui).
Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o Palácio do Planalto considerava que o ministro Osmar Terra, da Cidadania, não avançava na pauta cultural e estava sendo "triturado" por seu próprio entorno.
Antes disso, Bolsonaro exonerou também o secretário da área, Ricardo Braga, e agora nomeou o dramaturgo Ricardo Alvim, que viu seu nome nos holofotes recentemente após ofender a atriz Fernanda Montenegro (saiba mais aqui).
Após exonerar o secretário de Cultura, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) promoveu mudanças na estrutura da pasta. A partir desta quinta-feira (17), a secretaria será subordinada ao Ministério do Turismo, não mais ao Ministério da Cidadania. A mudança foi publicada nesta edição do Diário Oficial da União (DOU).
Segundo informações do G1, com isso, a pasta comandada pelo ministro Marcelo Álvaro Antônio passa a ser responsável pela política nacional de cultura; regulação dos direitos autorais; proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural; apoio ao Ministério da Agricultura para a preservação da identidade cultural de comunidades quilombolas; e desenvolvimento de políticas de acessibilidade cultural e do setor de museus.
Além disso, o decreto transfere a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura, o Conselho Nacional de Política Cultural, a Comissão do Fundo Nacional de Cultura e outras seis secretarias não especificadas para o Ministério do Turismo. Antes do governo Bolsonaro, esses órgãos eram subordinados ao Ministério da Cultura, que foi extinto e reduzido a uma secretaria.
NOVO SECRETÁRIO
Como o posto de secretário ou secretária está vago, um dos nomes cotados para assumir é o do deputado federal Marcos Soares (DEM-RJ). Ele é filho do pastor Romildo Soares (veja aqui). "[É] Um dos nomes que estão sob escrutínio por parte do senhor presidente da República e muito em breve ele fará a informação oficial", disse o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, nessa quarta (6).
O último secretário, Ricardo Braga, passou apenas dois meses no cargo . Antes dele, a pasta era chefiada por Henrique Pires, que abandonou a função após a suspensão de um edital com séries de temática LGBT (veja aqui).
Em um projeto especial, a Secretaria Municipal da Educação (Smed) levou cerca de 10 mil alunos da rede pública para o teatro. Os pequenos assistiram ao musical infantil "Os Saltimbancos", em sessões realizadas do dia 16 de outubro até esta sexta-feira (1º), no Teatro Isba, no bairro de Ondina.
"Promovemos essa atividade cultural em comemoração ao mês da criança. Além do lazer, da diversão, a ida ao teatro traz inúmeros benefícios ao desenvolvimento pessoal e ao aprendizado, levando aos nossos alunos novos conhecimentos e o incentivo ao interesse pela cultura", defende o secretário municipal da Educação, Bruno Barral, que esteve presente na primeira apresentação da manhã de hoje. Além dele, a subsecretária Rafaella Pondé também conferiu o musical.
Em todas as sessões, o grupo Stripulia divertiu as crianças com a história do conto "Os Músicos de Bremen", dos irmãos Grimm. A atividade foi aprovada pelos estudantes, entusiasmados com a ida ao teatro, e também pelos professores, que destacaram a oportunidade de usufruir da cultura e despertar nos jovens o interesse pela arte.
Presente na última noite do Festival Combina MPB, neste domingo (3), em Salvador, a secretária de Cultura da Bahia, Arany Santana, falou sobre os desafios e as realizações de sua gestão, que teve início há pouco mais de dois meses. “Eu vou dar continuidade no que eu encontrei. Vou fortalecer, ajustar algumas questões que não estavam ajustadas, ouvir a classe artística e a comunidade cultural”, explica a sucessora de Jorge Portugal. Ela atribui como “grande notícia” do momento, a retomada das obras no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), que ficou suspensa por cerca de 10 meses. “Desde o dia 1º que a obra já foi iniciada. Daqui para maio nós entregamos o MAM todo reformado”, garantiu Arany, anunciando ainda que as obras e a restauração do Arquivo Público vão acontecer “logo, logo”. “O recurso já rolava há algum tempo. Com essa interrupção retardou um pouco, mas, graças a Deus, nós já conseguimos regularizar e o Arquivo Público será reformado, porque, afinal de contas, ali salvaguarda a história do Brasil, não somente da Bahia”, disse a secretária, em referência ao convênio firmado entre a Secretaria de Cultura (Secult), a Fundação Pedro Calmon e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que garantiu R$ 3 milhões para a reforma do Arquivo Público (clique aqui e saiba mais).
Os vídeos podem ser acessados diretamente no canal da Secult no Youtube (assista aqui) ou no site da secretaria. Abertos no dia 15 de julho, os 23 editais somam mais de R$ 31 milhões para apoio a projetos culturais de toda a Bahia. As inscrições seguem até o próximo dia 15.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).