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secretario de cultura
O secretário de cultura do estado, Bruno Monteiro, considera que a chegada do Festival Liberatum, na Bahia, servirá não só para divulgar o estado internacionalmente como também para troca de experiências e de qualificação do setor cultural.
“Nós enxergamos não somente como um evento, mas possibilidade de apresentações, de divulgação da Bahia para o mundo, do intercâmbio que isso possibilita. É um momento de muita riqueza e de muitas trocas”, disse o secretário em entrevista ao Bahia Notícias, nesta sexta-feira (3), no Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio.
Monteiro também aproveitou para afirmar o saldo que a economia criativa ganha com eventos, como esse. “Diversos estudos já mostram que o turismo e a cultura trazem um retorno muito grande para o Estado pela movimentação da economia que gera. Nós estamos falando de um setor, como a cultura, que já representa 3,11% do PIB [Produto Interno Bruto] nacional. Ou seja, é um setor hoje que gera riqueza, que distribui renda, que contribui com o desenvolvimento do Estado como um todo”, completou.
O Festival Liberatum vai até a segunda-feira (6) em Salvador, com programação no Centro de Convenções de Salvador e na Praça Cayru, no Comércio.
Para marcar um ano da morte de Jorge Portugal, ocorrida em 3 de agosto de 2020 (relembre), a atriz Bárbara Bela, filha do professor, escritor e ex-secretário de Cultura da Bahia, prestou homenagem ao pai em um texto emocionado nas redes sociais.
“Faz um ano de sua partida hoje meu pai, em meio ao turbilhão de sensações de estar realizando o maior sonho da minha vida, volta e meia me pego chorando, justo no dia de sua partida estou gravando um filme, aceito como um sinal de que está tudo bem por aí”, escreveu Bárbara, que integra o elenco do espetáculo baiano “Na Rédea Curta”, que agora está sendo adaptado para o cinema.
“Quantas noite pai, chorei sentindo sua falta, de tudo, seus conselhos, suas histórias, sua música, sua risada, e suas presepadas quando acordava… Ai meu pai, você está tão vivo em mim, tão presente. Hoje dia de sua passagem, esse dia tão emblemático e misto, eu só queria que o senhor pudesse me ver, o senhor que era tão presente, foi a todas as minhas apresentações e sempre dizia: você é minha estrela, inclusive na nossa última noite juntos, quando nos despedimos, o que me disse foi: ‘te adoro, minha estrela’”, lembrou a artista, que prometeu tentar não chorar muito no dia de hoje. “Acho que o senhor ia ter um orgulho danado de ver sua baby se tornando uma pessoa melhor a cada dia. Obrigada por tudo Joca”, concluiu.
Um dos entrevistados do programa Bahia Notícias No Ar, na Salvador FM, nesta sexta-feira (30), o dramaturgo e ex-secretário de Cultura da Bahia, Marcio Meirelles, se emocionou ao comentar o incêndio ocorrido na Cinemateca Brasileira nesta quinta (29), em São Paulo (saiba mais aqui, aqui e aqui).
“Era já uma coisa esperada, é impressionante como isso era uma tragédia anunciada. E a gente fica incapaz de fazer alguma coisa. Nossa memória, nossa identidade toda indo por água abaixo em troca de outras memórias e outras identidades que estão sendo forjadas pra um país tão rico, tão incrível, tão diverso, tão especial, que o mundo inteiro aprecia”, disse o diretor teatral. “Nosso cinema está indo embora. Isso é... Eu fiquei muito mal, estou muito mal e eu acho que o Brasil todo deve estar muito mal hoje por conta disso. É um país com Alzheimer”, acrescentou, com lágrimas nos olhos.
Marcio Meirelles salientou ainda que o espaço consumido pelas chamas guarda toda a memória do cinema nacional, desde a sua origem, e lembrou de um projeto realizado durante sua gestão à frente da Secretaria de Cultura da Bahia, com o material da Cinemateca. “Foi um trabalho incrível que eu quando era secretário acompanhei um pouco. A gente conseguiu lançar uma coleção, por exemplo, dos 100 anos do cinema baiano. E todo esse material estava lá preservado, organizado, limpo, enfim, pronto para ser reexibido, relançado, e a gente relançou”, contou o ex-secretário.
Destacando que ainda não se sabe a “proporção do desastre” e tampouco o que exatamente virou cinzas, o artista avalia que o estrago é grande, mas aponta a necessidade de preservar o que as chamas não alcançaram. “É muita coisa e eu temo pelo resto, porque, enfim, Ministério Público, Justiça, etc. e tal, ok, mas e o resto, como é que a gente preserva o que não foi devorado pelo fogo ontem? E o que não está sendo devorado pela ganância, pela loucura, pela ignorância, pela estupidez, selvageria, pelas milícias, por tudo isso aí”, questionou Meirelles, em tom de indignação. “Pelo autoritarismo que está se implantando no país está se querendo destruir uma memória de um momento de luta”, criticou.
O secretário de Cultura da Bahia, Jorge Portugal, e a diretora artística do Teatro Castro Alves, Rose Lima, se reuniram com um grupo de entidades de blocos Afro e Afoxé, nesta quarta-feira (21), para apresentar o projeto Concha Negra. Participara da reunião, que aconteceu no Palácio Rio Branco, representantes do Afoxé Filhos de Gandhy, Gilsoney Oliveira; do Ilê Aiyê, Antônio Carlos dos Santos Vovô; do Olodum, João Jorge e Rita Castro; do Cortejo Afro, Alberto Pitta e Rogério Alves; do Malê Debalê, Claudio Araújo e Jorge Santos do Muzenza. Tais entidades, que darão o pontapé inicial ao projeto, são as mesmas que participaram da reabertura da Concha Acústica, em maio de 2016. Na ocasião, foram levantados pontos de convergência e propostas dos representantes das entidades e ficou acertada uma nova reunião, que deverá ser marcada para o início de julho. Participaram ainda do encontro, registrado nas redes sociais, o chefe de Gabinete, Rômulo Cravo; a diretora do CCPI, Arany Santana; o chefe de gabinete da Funceb, Márcio Leite e da assessora de gabinete da Secult, Jeane Costa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.