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Artigos

Daniel Sampaio
Verticalização de empreendimentos maximiza os benefícios urbanos
Foto: Divulgação

Verticalização de empreendimentos maximiza os benefícios urbanos

Ao desempenhar papel decisivo no desenvolvimento e no funcionamento das cidades de maneira sustentável, o setor imobiliário e de construção civil chama a atenção para a discussão entre a verticalização e a horizontalização dos espaços urbanos e a necessidade de uma reflexão sobre o assunto.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

senador

Mais um senador aliado de Bolsonaro deve ser investigado pelo STF
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu na última sexta-feira (28) uma investigação que apura uma suposta ligação do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) com uma organização criminosa que pratica grilagem em territórios indígenas no estado.

 

De acordo com o portal Metrópoles, a apuração teve início em 2022, quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) localizou cinco barracos, veículos e mais de cinquenta pessoas dentro do território indígena Ituna-Itatá, que estariam desmatando o local a fim de formar um loteamento ilegal.

 

As investigações apontaram Jassônio Leite, tido pelo Ibama como um dos maiores grileiros de terras indígenas na Amazônia, como líder da invasão. O inquérito da Justiça Federal do Pará indicou que Marinho tenha cometido crime de advocacia administrativa, apontando que o senador tenha atuado para defender os interesses dos grileiros na região.

 

O caso foi enviado ao Supremo por ter ligação com outra investigação sobre o senador envolvendo suspeitas de grilagem no Pará. Ambas as investigações tramitam sobre relatoria da ministra Cármen Lúcia no STF.

 

Zequinha Marinho foi candidato ao governo do Pará em 2022, pelo Partido Liberal, com apoio do então presidente Jair Bolsonaro. Em 2023, Marinho deixou o partido e se filiou ao Podemos. Em nota ao Metrópoles, o senador negou a acusação de que apoia invasores de territórios indígenas.

Senador e deputado trocam ofensas e empurrões no Espírito Santo
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) e o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) foram flagrados trocando ofensas e empurrões na manhã desta quinta-feira (20) no aeroporto de Vitória, capital do Espírito Santo.

 

De acordo com o relato de testemunhas, o senador esperou o deputado sair do avião vindo de Brasília em que estavam e os dois começaram a trocar insultos. Em um determinado momento, Marcos do Val encosta em Gilvan, que revida com um empurrão.

 

De acordo com Gilvan, do Val estava “procurando confusão porque está apagado no Espírito Santo, não tem credibilidade nenhuma e está procurando holofote”. O senador, por sua vez, afirmou que foi provocado pelo deputado e reagiu com o intuito de defender a sua integridade.

 

Os dois políticos já tinham discutido durante uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), nesta quarta-feira (19). Após a briga, do Val afirmou que Gilvan tem se envolvido frequentemente em controvérsias. Já Gilvan, afirmou que não recua para traidor, atacando o desafeto.

“Experiência de 2020 não deu certo”, diz Wagner sobre escolha de candidatura única em Salvador
Foto: Samuel Freitas / Bahia Notícias

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), disse que a fragmentação de candidaturas na disputa pela prefeitura de Salvador em 2020 foi um “experimento que não deu certo”. Durante sua participação na Lavagem do Bonfim, nesta quinta-feira (11), o ex-governador da Bahia avaliou que a escolha de Geraldo Jr. (MDB) como nome único do grupo busca corrigir o erro nas eleições deste ano. 

 

“Nós fizemos uma experiência em 2020 onde a gente liberou os partidos para cada um disputar com o nome que achasse mais importante. Agora eu mesmo defendi que a gente devia trabalhar com a unidade do grupo. A experiência da última não foi exitosa como a gente imaginava, então agora nós mudamos, a tática desse ano e conseguimos unificar em torno de Geraldinho, que é uma pessoa conhecida demais de Salvador, ex-presidente da Câmara, vereador, agora vice-governador, é um homem que foi muito importante durante a campanha de Jerônimo de 22. Acho que é um cabra que com muita energia, muita vontade conhece a prefeitura por dentro, até porque já foi do grupo de lá, então eu acho que essa unidade é importante”, disse o senador.

 

Wagner indicou que a campanha deve ser dura e aposta na vitória do seu aliado. “A minha história, a de Rui e a de Jerônimo, mostra que a campanha tem começo, mas o fim quem determina é o povo, então vamos aguardar o julgamento”, finalizou. 

Troca de mensagens com Alexandre de Moraes e Bolsonaro expõe "golpe" de Marcos do Val
Foto: Reprodução

As mensagens encontradas pela Polícia Federal no telefone celular do senador Marcos do Val, do Podemos do Espírito Santo, revelam o parlamentar fazendo um chamado "jogo duplo" na cúpula dos poderes da República em torno de uma suposta trama para deflagrar um golpe de estado destinado a anular as eleições presidenciais de 2022.

 

Ao mesmo tempo que falava com o próprio Bolsonaro e trocava mensagens com o ex-deputado Daniel Silveira para tratar do plano, que previa gravar o ministro Alexandre de Moraes e abrir caminho para o que seria uma intervenção militar no país, do Val mantinha o próprio ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral a par de cada passo que dava. As informações foram publicadas nesta quarta pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Se de um lado o senador tratava com Daniel Silveira e se reunia com Bolsonaro traçando o plano para derrubar Alexandre e anular as eleições, de outro ele delatava ao ministro, quase que em tempo real, que o então presidente da República e o deputado cassado estavam tentando cooptá-lo para colocar em marcha o estratagema.

 

O plano que tinha o senador como personagem central envolvia a tentativa de flagrar eventuais inconfidências do ministro sobre o processo eleitoral. O próprio Marcos do Val encontraria o ministro e, equipado com aparelhos de escuta, o gravaria. O teor da gravação, de acordo com plano mirabolante gestado nas hostes bolsonaristas, seria a base para que militares alinhados ao bolsonarismo anulassem a eleição, decretassem uma intervenção no país e evitassem a posse de Lula.

 

De acordo com a reportagem do Metrópoles, com base nas mensagens, é difícil delinear o que era real e o que era devaneio na trama. Mas as tratativas envolveram trocas de mensagens e ao menos uma reunião com Bolsonaro e, ao mesmo tempo, contatos múltiplos entre o senador que seria pivô do plano golpista e o ministro. É um retrato bem acabado do caos brasileiro que, ao mesmo tempo, mistura intriga e traição e desvela o jogo em torno do poder em Brasília.

 

Confira abaixo os principais pontos da trama, de acordo com o relatório da Polícia Federal que buscou reconstituí-la a partir das mensagens capturadas no WhatsApp de Marcos do Val.

 

OS PRIMEIROS CONTATOS
A partir de 6 de dezembro de 2022, o ex-deputado federal Daniel Silveira procura o senador Marcos do Val. Queria falar pessoalmente sobre um plano que, dizia, tinha potencial para mudar os rumos da história do país. “Você tem nas mãos uma oportunidade única”, escreveu Silveira ao senador capixaba. “Uma pessoa importante pediu que fale com você”, insistiu. “Você tem algo nas mãos que salva o Brasil, literalmente”, acrescentou. Os dois finalmente conversam. Silveira reitera a importância da tal missão: “Irmão, essa missão está restrita a três pessoas e só irá ficar, provavelmente, com mais cinco após concluída. Cinco estrelas”.

 

ALEXANDRE INFORMADO JÁ DESDE O INÍCIO
Ainda no dia 7 de dezembro, Marcos do Val manda mensagem para Alexandre de Moraes. “Boa tarde ministro! Ontem o Daniel Silveira me procurou. Me passou uma situação contra a democracia extremamente preocupante. Mas o melhor é te repassar pessoalmente. Fico em Brasília até sexta-feira. O Bolsonaro que pediu para ele me procurar”, escreveu o senador. Moraes responde: “Se quiser passar aqui no Salão Branco (do STF) no intervalo da sessão hoje às 16h30 podemos conversar”. O senador ainda envia ao ministro, no mesmo dia, prints das mensagens que havia recebido de Daniel Silveira. “Para guardar”, escreveu. “Ótimo”, responde Alexandre um minuto depois.


"O OBJETIVO É MESMO DERRUBAR O PRESIDENTE LULA"
Já no dia 8 de dezembro, Marcos do Val relata ao ministro que Daniel Silveira havia ido ao encontro dele, nas proximidades do Congresso Nacional, e telefonado para Jair Bolsonaro. Na ligação, o então presidente teria pedido para falar com o senador. “Bom dia, ministro. Ontem à noite estava no plenário (do Senado) e o Daniel Silveira foi até a mim e lá fora ligou para o Bolsonaro. Bolsonaro pediu para falar comigo e me perguntou se poderia encontrar com ele hoje no fim da tarde. O objetivo é mesmo derrubar o presidente Lula. Quando sair da reunião, faço contato”, escreveu Marcos do Val.

 


"AÇÃO JÁ DESENHADA E PRONTA PARA IMPLEMENTAR"
Ao mesmo tempo, as tratativas de Marcos do Val com Daniel Silveira prosseguem. Os dois se falam o tempo todo por mensagem. Estão de prontidão para o tal encontro com Bolsonaro. Silveira se mostra animado. ”Após isso ser feito (referindo-se à missão), será um acontecimento histórico. Todos serão levados às posições que devem estar. De heróis e de traidores. A sua estará definida e marcada como um herói, só”, diz o deputado cassado, tentando animar o senador, que responde: “O importante é a missão ser um sucesso!”. Pouco antes, Daniel Silveira explicou: “(Você) precisa entender: caso o objetivo (gravar Alexandre) seja alcançado em situação de aceitar a missão, o conteúdo não será publicizado ou utilizado de forma midiática. Será única e exclusivamente para pautar, com total integralidade (sic), a ação a ser tomada que já está desenhada e pronta para implementar”. Do Val faz perguntas que, pelo teor, tinham por objetivo entender se a missão estava amparada pelas forças militares.

 

O ENCONTRO COM BOLSONARO
Marcos do Val e Daniel Silveira combinam de se encontrar para, então, seguirem juntos até Bolsonaro. O ponto de encontro é um estacionamento entre o Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente, e o Palácio da Alvorada. De lá, um carro iria apanhá-los e levá-los ao então presidente. A operação é cercada de cuidados. “Encaminhei a localização, mas tu não entra, não… Não entra no Alvorada… E nem chega perto da entrada… Tu não vai aparecer, não. Vai parar o carro no estacionamento que eu vou te mandar a localização… Eu vou estar ali já. E o carro vai vir buscar a gente”, alertou Daniel Silveira por meio de um áudio. Não fica claro se a conversa com Bolsonaro se deu no Alvorada ou um pouco mais longe dali, na Granja do Torto, residência de campo da Presidência (Marcos do Val, ao se referir posteriormente a esse encontro, diz várias vezes que ele ocorreu na Granja). Pelas mensagens, a conversa com Bolsonaro durou menos de uma hora.

 

"ESCUTAS USADAS PELAS OPERAÇÕES ESPECIAIS"
Já depois do encontro com Bolsonaro, Daniel Silveira envia mensagens ao senador dando mais detalhes do plano. “Como tivemos pouco tempo, não passei o que entendo como diretriz para que você adapte à sua maneira. Contudo, já tenho escutas usadas pelas operações especiais. Tenho veículo receptor que pode imediatamente reproduzir além da gravação e essa operação ficar restrita a um círculo de 5 pessoas. Três estavam sentadas hoje conversando juntos”, diz o ex-deputado, ainda tentando encorajar o senador. Ao mencionar as três pessoas que haviam conversado naquele dia, Silveira se referia, por óbvio, a ele próprio, a Marcos do Val e a Bolsonaro. “Vou fazer a minha análise de risco e na segunda-feira voltamos a falar”, responde o senador. “Claro, contudo, não há riscos. Uma vez que o objetivo for alcançado, estará resolvida a questão. Caso não extraia nada (da tentativa de gravação de Moraes), é descartado o conteúdo e ninguém saberá. Não sei se compreendeu a magnitude desta ação. Ele define, literalmente, o futuro de toda a nação”, prossegue Silveira, quase como um líder terrorista arregimentando um seguidor para lançar-se como homem-bomba.

 

"RESPALDO DE PESSOAS MUITO IMPORTANTES"
Daniel Silveira faz um pedido adicional a Marcos do Val: “Insisto em dizer que é uma oportunidade ímpar e peço não comente com absolutamente ninguém. Mesmo com esposa e qualquer familiar ou conselheiro. Essa é uma ação que somente você e seu consciente devem analisar”. Sem apontar exatamente quem, o ex-deputado diz ainda que o senador, no plano, estaria respaldado por gente importante. “Você tem a palavra e o respaldo de pessoas muito importantes e relevantes que decidiram não participar da conversa para não exporem ou assustarem. No entanto, estão todos em uma esperança sem precedentes, pois somente com você o cenário da missão é possível, pois existe uma brecha aberta que não irá se abrir a ninguém”, emenda. A brecha aberta, no caso, era a possibilidade de Marcos do Val falar com Alexandre de Moraes e poder gravá-lo.

 

ALEXANDRE SEMPRE A PAR
Não se sabe exatamente quem estava traindo quem, mas, no mesmo dia, Marcos do Val segue firme na toada de manter Alexandre de Moraes informado de cada passo da tal operação aloprada. “Saí agora da reunião… Amanhã às 18:00 estarei retornando para o estado e volto para Brasília na próxima terça-feira”, escreve o senador, via WhatsApp, para Alexandre de Moraes. Ele envia também um print ao ministro onde se lê: “Se aceitar a missão, parafraseando o 01, salvamos o Brasil”. Como não houve resposta, no dia seguinte pela manhã, o senador reforça a mensagem para Alexandre: “Bom dia, ministro! Esqueci de dizer que essa mensagem acima é do Daniel Silveira, após o encontro com o presidente”.

 

SEGREGO DE POLICHINELO
A despeito do pedido de Daniel Silveira para guardar segredo, Marcos do Val compartilha o plano com assessores e também num grupo de “amigas”. Ele se gaba do papel que teria na história, ora se colocando como uma peça que ajudaria o bolsonarismo, ora se vendendo, como boa dose de megalomania, como alguém que passaria a ter os dois lados da política nacional nas mãos. “A missão entrará para a história do Brasil/mundo”, escreve num grupo com assessores. Em outro grupo, intitulado “Amigas para a eternidade”, ele diz: “Acabei de sair da Granja do Torto (residência do presidente). Ele me chamou com urgência e me pediu uma ajuda em uma missão para o Lula não ser empossado”.


Em 9 de dezembro, Marcos do Val escreve para Bolsonaro: “Bom dia, presidente! Foi um grande prazer estar com você ontem. Dá para ver no seu olhar um desejo impressionante de ajudar o Brasil. Desta lista que você me enviou (refere-se a uma lista que Bolsonaro havia enviado com nomes de políticos que estariam sob risco de ficar inelegíveis em razão de ligações com os atos antidemocráticos), só o Magno Malta (também bolsonarista e também senador pelo Espírito Santo) que não consigo gostar. É uma pessoa que está sempre aproveito (sic) do sofrimento alheio para se sobressair. Enfim… Independente de qualquer situação, estarei ombreado com você. Durante os últimos 4 anos, não fiquei mais próximo porque eu sei que isso sufoca e não queria trazer mais trabalho”. Bolsonaro é curto na resposta: “Um abraço”.


Em mais um lance do complicado jogo duplo que estava fazendo, ainda em 9 de dezembro Marcos do Val escreve novamente para Alexandre de Moraes. Desta vez, ele diz ao ministro que o plano incluía não só afastá-lo das funções no STF, mas também prendê-lo. Desta vez, o senador procura tirar o peso do papel de Bolsonaro no plano. Joga a maior parte da responsabilidade em Daniel Silveira. Escreve o senador: “Boa noite, ministro! Desculpa incomodá-lo no seu horário de descanso. Acabei de pousar no meu estado, só retorno para Brasília na próxima terça-feira. Mas preciso adiantar uma parte do encontro que considero de alto grau de importância. Quem está fazendo toda movimentação com objetivo de levá-lo à perda da função de ministro e até ser preso, é o DS (Daniel Silveira). O PR (presidente da República) não está fazendo nenhum movimento neste sentido. O DS que está tentando convencê-lo, dizendo ao PR que eu conseguiria adquirir as peças fundamentais para que a missão fosse um sucesso. Para dar mais tempo de saber como proceder diante desse sensível assunto, falei que voltaríamos a conversar na próxima semana. Toda conversa foi na Granja e entrei junto com o DS sem precisar me identificar. Não sujaria o meu nome e a minha honra, compactuando com essa missão. Sou um democrata ferrenho e um admirador da sua coragem em prol do Brasil. Os detalhes de como seria essa missão posso te passar pessoalmente ou da forma que achar melhor”.


Três dias depois, Marcos do Val volta a escrever para a Alexandre. Reitera que gostaria de vê-lo para falar do encontro com Bolsonaro e Daniel Silveira. Diz que os dois haviam lhe pedido “uma ação esdrúxula, imoral e até criminal”. O ministro se dispõe a recebê-lo. Diz que estava em Brasília e que, no fim de semana, iria para São Paulo. Marcos do Val então envia novos prints de conversas com Daniel Silveira e, em 13 de dezembro, confirma para o dia seguinte um encontro presencial com Alexandre no Salão Branco do STF.


No mesmo dia 13, logo cedo, Daniel Silveira chama Marcos do Val. Por mensagem, avisa que estava a caminho de Brasília e que gostaria de encontrá-lo para “fechar aquela conversa”. Era para, supostamente, acertar a execução do plano de gravar Moraes. Do Val demora na resposta. Quando finalmente responde, o dia já estava no fim. É quando o senador dá uma resposta que a PF, na análise do relatório, considerou “estranha”: “Devido a outra função que exerço, tive que reportar para a inteligência americana” (leia mais aqui). Um dia depois, em uma curta mensagem, Marcos do Val diz a Daniel Silveira que não toparia a empreitada. “Irmão, vou declinar da missão.” Silveira responde: “Entendo… obrigado”.


Nos dias próximos à publicação da entrevista em que denunciou na revista Veja a suposta trama golpista (depois, voltou atrás e tentou desdizer a denúncia), Marcos do Val se gaba do que havia contado aos repórteres. No tal grupo de amigas, ele escreve: “Sexta-feira vai explodir uma bomba no Brasil”. Dizendo acreditar que suas “revelações” poderiam resultar na prisão de Bolsonaro e de Daniel Silveira, ele escreve ainda: “A matéria vai sair como um senador que evitou um golpe de estado”. E mais, indicando o que poderia ser sua intenção com o jogo duplo: “Estou com a bomba na mão para destruir Bolsonaro e outra para destruir o Lula”. Ao mesmo tempo, o senador procura tanto Alexandre Moraes quanto Jair Bolsonaro para dar explicações – a cada um conta uma história diferente, diga-se. Para Alexandre, em 30 de janeiro deste ano, disse que a revista tinha tido acesso às mensagens trocadas com Daniel Silveira e o havia procurado para falar do assunto. “A respeito daquele assunto do Daniel e Bolsonaro pedirem para ajudá-los no golpe de estado (…) a Veja teve acesso às conversas do Daniel e contextualizei para eles a minha ida até vossa excelência, para relatar os fatos.” Para Bolsonaro, ele relata ter sido procurado pelos jornalistas para falar do encontro que tivera em dezembro com Daniel Silveira e com o então presidente e procura justificar o fato de ter levado o assunto a Alexandre. Também compartilha prints, mas, espertamente, só aqueles nos quais tirava o peso do papel de Bolsonaro no plano golpista. E atribui o vazamento da história a Flávio Dino, ministro da Justiça de Lula. A resposta de Bolsonaro, curta, é curiosa e sintetiza a trama em seus diferentes aspectos, qualquer que tenha sido a intenção dos envolvidos. “Coisa de maluco”, limita-se a dizer o já ex-presidente.

Agência de senador vendia pacotes para visita ao Titanic em submarino desaparecido
Foto: José Cruz/Agência Brasil

O senador Marcos Pontes (PL) e ex-ministro de Ciência e Tecnologia e atual, vendia em sua agência pacotes para o passeio de submarino pelos destroços do Titanic. O site da Agência Marcos pontes, da qual o senador é sócio, tinha um anúncio vendendo o passeio para turistas. O anúncio foi retirado do site oficial, após o desaparecimento do submarino “por questão de segurança”, de acordo com a empresa. 
 

A informação foi divulgada por Jefferson Menezes e pelo portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

 

“Esta é uma das mais incríveis aventuras que oferecemos: ver de perto o navio mais conhecido do mundo, o Titanic! Isso só é possível graças a um veículo especial usado para fins científicos e capaz de atingir grandes profundidades”, anunciava o site da agência, sem divulgar o preço.

 

Procurada pelo Metrópoles, a assessoria de Marcos Pontes afirmou que a agência vende pacotes de “turismo de aventura”, mas que preza pela segurança dos clientes. Informou também que, na viagem atual, não havia nenhum passageiro que comprou pacote por meio da empresa.

 

Questionado, o senador não falou se tinha algum contrato com o CEO da OceanGate, que também está desaparecido, nem a quantidade de viagens que foram vendidas pela sua ex-agência. Pontes não é mais administrador da empresa.

 

Em nota, a agência se manifestou sobre o desaparecimento da embarcação. 

 

“Nossa agência é uma representante comercial para diversas empresas ligadas ao turismo científico e de exploração nas mais diversas atividades. A Ocean Gate, assim como outras empresas de serviços em submergíveis, faz parte do portfólio de serviços.”

Investigadores encontraram "armadilhas" em celular de Marcos do Val
Foto: Marcos Oliveira/ Agência Senado

Ao extrair mensagens arquivadas no telefone celular do senador Marcos do Val (Podemos-ES), entregue pelo parlamentar à Polícia Federal (PF) durante depoimento prestado em fevereiro passado, os policiais constataram que ele tinha o costume de enviar mensagens "não solicitadas e sem sentido" a seus contatos. Segundo fontes do caso, era uma forma de criar álibis ou montar acusações forçadas, já considerando que o aparelho poderia ser apreendido.

 

Há mensagens assim envolvendo, inclusive, o plano golpista que, no início do ano, ele disse publicamente ter arquitetado junto com o ex-presidente Jair Bolsonaro. A confusão feita por Marcos do Val — ao que tudo indica, de propósito –, dificulta até mesmo uma conclusão sobre o real nível de envolvimento de Bolsonaro na trama golpista relatada pelo senador. As informações foram publicadas nesta sexta-feira (16) pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

“A análise dos dados poderia tanto levar à conclusão de que Bolsonaro é totalmente culpado ou inocente”, disse uma fonte a par do esquadrinhamento feito pela PF nas mensagens encontradas no celular do parlamentar.

 

Em entrevista à revista Veja, no início do ano, Marcos do Val relatou um suposto plano no qual ele tentaria gravar inconfidências do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante uma reunião privada para, depois, usar a gravação como argumento para anular as eleições. Na ocasião, o senador afirmou ter discutido previamente a estratégia com o próprio Bolsonaro.

 


Em uma conversa com outra fonte ligada ao caso, um interlocutor exemplificou a prática do senador contando ter recebido dele uma mensagem agradecendo por uma suposta reunião ocorrida no dia anterior. Só que o encontro nunca existiu. “As pessoas já sabiam da prática e nem respondiam”, disse a fonte.

 

As mudanças bruscas em declarações públicas, que contrastavam inclusive com as que foram prestadas no depoimento à PF logo após a entrevista sobre o plano golpista, levaram os investigadores a acreditar que Marcos do Val estava atrapalhando as investigações de forma consciente.

 

Nos últimos meses, a PF reuniu indícios que poderiam levar à prisão do senador, por tentar criar obstáculos para a apuração do suposto plano golpista que tinha Moraes como alvo. Os policiais chegaram a solicitar ao ministro a prisão ou o afastamento do parlamentar, mas ele decidiu ordenar apenas a busca e apreensão. O mandado foi cumprido na tarde desta quinta-feira.

Líder do governo Lula, Jaques Wagner passa a frequentar reuniões do agronegócio
Foto: Antonio Cruz / Agência Brasil

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT), pediu para frequentar as reuniões que os colegas da bancada ruralista têm organizado mensalmente. Os senadores já fizeram dois encontros para conversar sobre projetos de lei relacionados ao agronegócio. A informação foi publicada pelo Metrópoles.

 

A incursão de Wagner ocorre no momento em que as relações do governo com o agronegócio enfrentam um acelerado processo de deterioração. O agro critica o que considera uma demora do governo para conter as invasões de terra promovidas pelo MST. A onda de ocupações é chamada pelo movimento de “Abril Vermelho”.

 

Os ruralistas já haviam se queixado do desmembramento do Ministério da Agricultura e criticado os discursos do presidente da Apex, Jorge Viana, que relacionaram o agronegócio ao aumento do desmatamento.

 

Os encontros não são parte dos almoços oferecidos pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e têm reunido aproximadamente 20 senadores ruralistas. Na primeira reunião, os parlamentares falaram sobre pautas prioritárias para o ano legislativo, como a regularização fundiária e o PL dos Agrotóxicos.

 

A tramitação do PL dos Agrotóxicos voltou a ser debatida na segunda reunião organizada pelos senadores. A pedido dos governistas, os ruralistas aceitaram promover um encontro com técnicos para discutir a proposta. O projeto é rechaçado por ambientalistas, mas tem a simpatia do ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, e está pronto para ser votado no plenário.

Senador é acusado de usar pedreiro como laranja em empresa endividada; entenda o caso
Foto: Reprodução / Fábio Vieira/Metrópoles

O senador Alexandre Giordano (MDB-SP) é investigado por estelionato pela Polícia Civil de São Paulo após ter passado uma de suas empresas para o nome de um de seus empregados, um pedreiro. Quando o ex-funcionário foi acionado pela Justiça em uma ação de cobrança contra a empresa, prestou queixa contra o senador. O Ministério Público de São Paulo (MPSP) acompanha o caso. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Desconhecido de parte do eleitorado, Giordano assumiu a cadeira de senador por São Paulo em 2021, após a morte de Major Olímpio, de quem era suplente. Seu mandato vai até o fim de 2026.

 

Como senador, Giordano teria direito a foro privilegiado (que permite que ele só seja julgado pelo Supremo Tribunal Federal). Por isso, em fevereiro, o delegado do caso, Paulo Sérgio Silva, do 9º Distrito Policial (Carandiru) consultou a Justiça se manter a investigação ou remetê-la a instâncias superiores.

 

Como o crime de estelionato do qual ele é suspeito ocorreu antes do início de seu mandato, a promotora de Justiça Miriam Fuga Borges, que acompanha o caso, entende que há jurisprudência para que o inquérito continue em São Paulo. Em fevereiro deste ano, ela defendeu que o caso permaneça na primeira instância.

 

O Departamento de Inquéritos Policiais (Dipo), do TJ de São Paulo, ainda vai se manifestar sobre o assunto. Se a Polícia Civil for afastada da investigação, a Polícia Federal terá de pedir autorização ao STF para dar prosseguimento ao inquérito.

 

Segundo a Polícia Civil, o pedreiro Itamar Santos Pereira, de 46 anos, trabalhou entre 2000 e 2020 para o senador na empresa Indústria Brasileira de Estruturas de Ferro (Ibef), a maior parte do tempo sem nem sequer ter a carteira de trabalho assinada.

 

Na empresa, ele foi formalmente registrado em dois períodos: entre janeiro de 2007 a dezembro de 2009 (no cargo de encarregado de obras) e de agosto de 2010 a outubro de 2013 (como coordenador de obras). Depois disso, de volta à informalidade, Pereira afirmou à polícia que continuou trabalhando para a Ibef, mas por contrato de empreitadas, até o início da pandemia de Covid-19, em 2020. Daquele período em diante, os serviços ficaram escassos e ele deixou de trabalhar para Giordano.

 

Em outubro de 2020, Pereira foi procurado por um oficial de Justiça, que trazia consigo uma carta precatória para o pedreiro referente a um processo movido contra a Ibef. Foi quando ele diz ter descoberto que, ao menos no papel, era o dono da empresa. Segundo os registros da Junta Comercial de São Paulo, Pereira constava como sócio do senador havia mais tempo. A entrada do pedreiro na empresa se deu em 2012, quando Pereira adquiriu 1% da companhia. Em agosto de 2013, os outros 99% da companhia foram transferidos para o pedreiro.

 

Quando foi depor na polícia sobre o caso, em janeiro 2021, o pedreiro reconheceu sua assinatura nos documentos levados à Junta Comercial que davam conta da transferência da empresa. Mas ele disse que não se lembrava de tê-los assinado. A carta precatória que teria revelado ao pedreiro que ele era, na verdade, um empresário, partiu de uma disputa empresarial. A Ibef está sendo processada por um cliente, a Steco Incorporações, desde 2017.

 

A Steco contratou a Ibef para a instalação de uma estrutura metálica em um galpão industrial em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, em 2014, por R$ 2,8 milhões, em valores da época. Mas a Steco diz que o serviço ficou com “uma série de defeitos” e “problemas decorrentes da má prestação dos serviços”. Por isso, a empresa acionou a Justiça contra a Ibef.

 

Os advogados da Steco adicionaram ao processo e-mails assinados pelo senador Giordano em 2016, quando ele se identificava como “CEO” da Ibef e, independentemente da dúvida sobre a propriedade da empresa, a Justiça já reconheceu o direito de a empresa ser ressarcida.

A reportagem tentou contato com o senador durante o fim de semana e conseguiu falar com um de seus assessores, que ficou de conversar com Giordano mas afirmou não ter conseguido localizá-lo.

 

O senador depôs na Polícia Civil em dezembro de 2020 sobre o caso, no 32º Distrito Policial (Vila Gustavo), na zona norte da capital. Na ocasião, ele afirmou que havia havia cedido 1% da Ibef para Pereira em 2012 e o restante da empresa em 2013, por meio de um instrumento particular de alteração contratual.

 

No depoimento, o senador disse que foi uma “surpresa” saber, depois, que Pereira dizia desconhecer o fato de que era dono da empresa. Giordano disse também que Pereira trabalhou como seu empreiteiro contratado até 2020 e que, por causa da pandemia, as contratações se encerraram, o que teria deixado o ex-funcionário irritado.

VÍDEO: Sergio Moro fala em "compra" de habeas corpus de Gilmar Mendes e viraliza nas redes
Foto: Reprodução / Redes sociais

Um vídeo em que o senador Sergio Moro fala em "comprar um habeas corpus de Gilmar Mendes [ministro do STF]" viralizou nas redes sociais nesta sexta-feira (14). No trecho curto, Moro aparece rindo.

 

Em resposta ao vídeo que circula, a assessoria do ex-juiz alega que a fala "foi retirada de contexto, tanto que foi divulgado só um fragmento e não contém nenhuma acusação contra ninguém".

 

No trecho, Moro responde: "Não, isso é fiança. Instituto para comprar um habeas corpus do Gilmar Mendes", diz.

 

Renan Calheiros cancela ida à China com Lula de última hora; saiba o motivo
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado, Renan Calheiros (MDB-AL) cancelou de última hora sua ida à China com o presidente Lula. De acordo com auxiliares, o senador não viajou porque um dos três testes de Covid-19 que fez deu positivo. A testagem foi um pedido dos chineses.

 

Com o conflito de resultados nos exames, Renan seguiu orientação médica e desistiu de viajar. O senador, segundo auxiliares, está bem e assintomático, conforme divulgou o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Lula embarcou para a China na manhã desta terça-feira (11) acompanhado de ao menos oito de seus 37 ministros e mais de 20 deputados federais e senadores. Nem todos, porém, viajaram no avião de Lula. Os únicos parlamentares que estão na mesma aeronave do petista são Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, e Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo na Casa.

Otto revela que teve que trocar placa do carro após ataques em Brasília: "Fui aconselhado pela polícia"
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O senador Otto Alencar (PSD) revelou que foi orientado a trocar a placa de carro do veículo oficial após os ataques de bolsonaristas à sede dos Três Poderes no dia 8 de janeiro, em Brasília. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta terça-feira (4), o presidente estadual do PSD também contou que chegou a ser hostilizado no aeroporto da capital federal após o andamento da Comissão de inquérito Parlamentar (CPI) que investigava as ações do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à frente da pandemia da Covid-19.

 

“Todo senador tem um carro oficial escrito senador da República. Não coloca o nome do senador, mas eu tive que mudar a placa e agora tenho uma placa comum porque eu estava sendo muito hostilizado nos semáforos. Fui aconselhado pela polícia legislativa. Eu não ando em Brasília, não vou em restaurantes justamente para evitar o confronto”, revelou Otto.

 

“Eu ainda hoje chego lá no aeroporto de Brasília com dois seguranças, e vou também com dois seguranças. Desde a CPI, e agora depois da eleição, eu fui algumas vezes hostilizado, mas nunca agredido. Já jogaram garrafas de plástico dentro do carro quando eu estava com o vidro aberto”, completou o senador.

 

Confira o trecho:

 

Otto Alencar enaltece união da base governista e projeta manutenção da unidade: "Foi o grande avanço"
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O senador e presidente do diretório estadual do PSD, Otto Alencar, prezou pela unidade do grupo governista na Bahia para as decisões do estado e articulações visando as próximas eleições. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta terça-feira (4), Otto afirmou que a união entre as legendas deve ser preservada e que é considerada “o grande avanço” do grupo nas eleições de 2022, mesmo com o regresso do ex-vice-governador João Leão (PP).

 

“O conselho político é importante. O PSD deseja participar para discutir e debater temas porque nós queremos manter a nossa unidade, a nossa união. Claro que vai ter disputa municipal, mas o bojo da unidade deve ser preservado. A unidade foi o grande avanço da nossa eleição. Embora tenha tido dissidência de João Leão, nós ficamos mais unidos”, afirmou o senador.

 

Apesar de negar críticas ao ex-vice-governador, Otto Alencar também “cutucou” João Leão, e disse que não deixaria a aliança com a gestão estadual mesmo que passasse por problemas similares.

 

“Se eu estou num caminho, não estou fazendo críticas a João Leão, mas se eu estou em um caminho e tenho o mesmo problema que ele teve, eu não saía da aliança. Eu não posso andar 10,12 anos em um caminho e, de repente, porque sou contrariado do ponto de vista pessoal, eu deixo meus amigos. Não é minha história, eu vou suportar até tolerar até encontrar uma saída para a unidade ser preservada”, disse Otto.

 

Confira o trecho:

 

Otto revela que foi internado três vezes durante campanha de 2022: "Tomei anestesia geral"
Senador Otto Alencar | Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O senador baiano Otto Alencar (PSD) relembrou o período eleitoral de 2022 e admitiu que o processo que culminou na sua reeleição não foi fácil. Em entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Notícias, na manhã desta terça-feira (4), ele revelou que precisou ser internado em três ocasiões durante a campanha, com direito a "anestesia geral".

 

"A eleição foi muito trabalhosa e eu consegui suportar. Até porque eu no período de junho até agosto fui internado três vezes no Hospital Aliança e tomei três vezes anestesia geral para um problema no rim. Eu tive uma obstrução renal muito grave, com infecção urinária e me internei no Aliança. Fiz o primeiro tratamento, tirou os cálculos renais que estavam no ureter, na bexiga, mas não tirou do rim. E colocou um aparelho chamado Duplo J", contou o senador ao sinalizar que esta é a primeira vez em que ele fala publicamente sobre o assunto.

 

"Oito dias depois tinha o Programa de Governo Participativo em Juazeiro. Chegando lá, quando desci do carro, o deputado Zó fez uma corrente e disse: 'não encosta no homem não que ele está cirurgiado'. Então fiz minha explanação, meu discurso, e voltei para Salvador. Passei um tempo tomando antibiótico, me internei, tomei outra anestesia geral, tirei o Duplo J e depois me internei outra vez na campanha e tirei o cálculo do rim e continuei a campanha. Tudo pela fé, pela força e coragem. Mas, foi duro. Não foi tão fácil assim", acrescentou.

 

Em 2022, Otto Alencar foi reeleito para mais um mandato no Senado com mais de 4,2 milhões de votos dos baianos, número que representa 58,31% dos votos válidos.

Iphan se defende de citação em áudio que incrimina senador Delcídio Amaral
Presidente do Iphan, Jurema Machado | Foto: Reprodução/ TV Senado
Após ter o nome do Instituto citado na gravação de áudio que incrimina o senador Delcídio Amaral, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) divulgou uma nota de esclarecimento defendendo que o áudio "demonstra o rigor técnico, o espírito republicano e a conduta ética da instituição". "Esclarecemos que o Iphan não tem nenhuma responsabilidade sobre menções feitas, seja por terceiros ou parlamentares, à instituição ou a seus gestores e que nunca foi procurado pelo senador, por representante em seu nome ou, ainda, pelo advogado para tratar de empreendimento no Rio de Janeiro", afirma o Instituto na nota. Na citação referida, o senador conversa com o advogado Edson Ribeiro, por telefone, e pede que ele interceda com a presidente do Iphan, Jurema Machado. "Uma amiga minha tem um hotel lá na Joatinga, e o Iphan está criando caso. Ela tá com um projeto muito bonito pra lá e... porra!", comenta o senador. Com a repercussão do áudio, a Associação Profissional dos Trabalhadores em Patrimônio Histórico e Cultural (Asphan) também se pronunciou, em nota acusatória ao Iphan. "Os servidores da Cultura vêm alertando sobre procedimentos pouco democráticos e transparentes no Ministério há tempos, não por acaso. Desde o governo PSDB até o PT, políticas públicas, programas e leis culturais continuam seguindo as mesmas concepções e operacionalidades arcaicas e autoritárias, com poucos avanços, principalmente no tocante a participação dos servidores nos processos decisórios e de controle interno das autarquias. Nesta semana, uma das provas usadas na prisão de Delcídio Amaral, líder do governo Dilma, foi um áudio do senador, do advogado Edson Ribeiro e de Bernardo Cerveró", afirma a associação dos servidores, que destaca trechos do áudio em que os funcionários são chamados de "enrolados" e a presidente de "competente". O Iphan considerou "leviana a postura da associação. "O Ministério da Cultura repudia essa conduta irresponsável e se solidariza com a direção do Iphan e com seus servidores, que se viram também atacados pelos dirigentes da própria associação que deveria representá-los", acusa. O Instituto ainda afirma que negou autorização para sete empreendimentos hoteleiros na região de Joatinga e Estrada do Joá, ambas áreas protegidas pelo Instituto e pela legislação ambiental. "Tais negativas resultam de incompatibilidade entre a norma do Iphan e a lei de uso e ocupação do solo do Rio de Janeiro, flexibilizada pelo município para permitir a ampliação dos gabaritos de hotéis, visando estimular tais empreendimentos por ocasião dos eventos esportivos internacionais", ressalta. Delcídio Amaral foi preso na última quarta-feira (25), acusado de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
O São João na Ilha tá rendendo até agora, e vai ter impacto nas próximas semanas. Mas no meio político também teve gente se destacando. Principalmente de forma visual. Mas nem por isso a campanha parou, pelo contrário. O Ferragamo já tá buscando um jeito de economizar, enquanto Kleber das Rosas mirou em algo mais popular. Mas ninguém muda porque é festa junina. Que o diga o barbeiro do Cacique. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Margareth Menezes

Margareth Menezes
Foto: Tomaz Silva / Agência Brasil

"Cultura não é supérfluo".

 

Disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes após o ministro Fernando Haddad anunciar um corte histórico de R$ 25 bilhões em despesas do Governo.

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Eduardo Salles nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Eduardo Salles nesta segunda-feira
O deputado estadual Eduardo Salles (PP) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (8). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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