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Assim como aconteceu em outubro, as atividades turísticas no país tiveram nova queda no mês de novembro de 2023, com uma redução total de 2,4%, e o estado da Bahia foi um dos que mais contribuíram com o resultado negativo. Essas são algumas das conclusões retiradas da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta terça-feira (16) pelo IBGE.
Segundo a pesquisa, 10 das 12 cidades pesquisadas pelo IBGE tiveram um resultado negativo nas suas atividades turísticas. Enquanto a média nacional foi de queda de 2,4%, a Bahia, por exemplo, teve um resultado de -7%, ficando abaixo apenas do Ceará, que exerceu a maior influência negativa na composição do índice (-9,4%).
Com as quedas de outubro e novembro, o setor de atividades turísticas registrou uma perda acumulada de 3,4% neste período. Desta forma, segundo o IBGE, o segmento de turismo se encontra 2,2% acima do patamar de fevereiro de 2020, anterior à pandemia da Covid, e 5% abaixo do ponto mais alto da série, alcançado em fevereiro de 2014.
O relatório apresentado pelo IBGE mostra que na comparação entre o mês de novembro de 2023 com o mesmo período de 2022, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 2,8%. Essa foi a 32ª taxa positiva seguida, impulsionada, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de serviços de bufê; restaurantes; locação de automóveis; espetáculos teatrais e musicais; agências de viagens; transporte rodoviário coletivo de passageiros; e hotéis.
No acumulado de janeiro a novembro de 2023, o agregado especial de atividades turísticas se expandiu 7,5% frente a igual período do ano anterior. O resultado foi obtido graças a taxas positivas registradas em 11 das 12 cidades analisadas na pesquisa, com destaque principalmente para Minas Gerais (16,5%) e Bahia (12,6%).
O volume do setor de serviços na Bahia teve queda de 2% na passagem de março para abril, na série com ajuste sazonal. Foi o primeiro resultado negativo do setor no estado, no setor, após quatro meses consecutivos de crescimento. As informações são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), do IBGE.
O resultado dos serviços na Bahia foi levemente inferior ao verificado no Brasil como um todo (-1,6%). Dos 27 estados, 26 apresentaram retração, com o Ceará sendo o único a ter resultado positivo (1,0%). As maiores quedas foram registradas no Acre (-9,1%), Sergipe (-7,1%) e Mato Grosso do Sul (-6,6%).
Mesmo com o resultado negativo de abril, os serviços na Bahia seguiram operando 6,1% acima do patamar registrado em fevereiro de 2020, no pré-pandemia.
Na comparação com abril de 2022, porém, o setor se manteve em alta no estado. Houve avanço de 5,5% no volume dos serviços prestados frente ao mesmo mês do ano anterior. Com o resultado positivo, a Bahia registrou o seu 25º crescimento consecutivo nesse indicador, que avança desde abril de 2021.
Nesse confronto, o aumento do volume de serviços prestados na Bahia foi mais expressivo do que o registrado nacionalmente (2,7%), sendo o 11º mais elevado entre os 27 estados, 23 dos quais apresentaram avanço.
As maiores altas ocorreram no Acre (11,9%), Paraíba (10,9%) e Santa Catarina (10,7%). Os únicos estados com queda foram o Amapá (-4,2%), Alagoas (-1,8%) e Mato Grosso do Sul (-1,3%), com o Amazonas registrando estabilidade (0,0%).
Assim, no acumulado nos primeiros quatro meses de 2023, em comparação com o mesmo período no anterior, os serviços baianos apresentaram crescimento de 7,4%, em um avanço superior ao nacional (4,8%) e o 10º mais relevante do país.
Nos 12 meses encerrados em abril/23, os serviços baianos também sustentaram avanço (5,1%). A variação, porém, está abaixo da verificada no Brasil como um todo (6,8%), e foi apenas o 22º crescimento, dentre os 27 estados.
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