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A janela partidária continua movimentando os bastidores políticos dos vereadores de Salvador. Ainda sem ter um partido para disputar em 2024, o vereador Sidninho (Podemos) tem buscado a filiação a um dos partidos da federação PSDB/Cidadania, apesar de ainda sofrer com o "veto" de alguns integrantes.
"Esse processo que acontece quando abre a janela partidária é um tanto quanto delicado, mas tenho certeza que está entregue em boas mãos. O prefeito Bruno Reis é nosso líder político, é natural que ele nesses últimos dias antes do fim do prazo, ele acerte com candidatos, suplentes. Gostaria de lembrar que ele hoje toma conta de uma base de vereadores, uma base que supera 30 vereadores. No próximo pleito deve superar 35. É natural que tenha esse arranhões", disse o edil ao BN.
Apesar disso, Sidninho indicou estar "convicto das vontades" e pretende se filiar. "Meu sentimento não é para ir para um partido fácil, mas que tenha grupo. Um partido que seja pilotado pelo presidente Carlos Muniz. Estou de malas prontas para a federação PSDB/Cidadania", acrescentou.
Por outro lado, o presidente da Câmara de Vereadores, Carlos Muniz (PSDB), disse que “não houve veto de Sidninho” por parte da sigla. Ao Bahia Notícias, o vereador destacou que sempre foi dito que não haveria entrada de nenhum novo integrante ao menos que um vereador da federação optasse por sair.
“Sempre dissemos que um vereador de mandato não entraria em momento algum se não saísse o outro. O que nós estamos fazendo é cumprindo com a palavra que nós demos aos candidatos que confiaram e estão entrando num partido. Então não há veto, o que há é conversas para que seja feita uma troca e não entre mais candidato de mandato que não vai entrar de forma nenhuma. [...] Se um [vereador da federação] sair, entra outro, mas não podendo de maneira nenhuma, sem sair nenhum, poder entrar outro [vereador] de mandato”, destacou o presidente da Câmara.
A chegada de Sidninho à federação PSDB/Cidadania tem incomodado alguns vereadores de mandato, que tem buscado "vetar" o ingresso, como forma de proteger a reeleição. A janela partidária termina na próxima sexta-feira (5), quando os postulantes à eleição deste ano devem estar filiados a algum partido.
Na última segunda (25), Jerônimo Rodrigues se pronunciou sobre uma liminar deferida pelo Tribunal de Justiça da Bahia, após uma ação popular do vereador Sidninho (Podemos), que determinou a suspensão da licitação do VLT de Salvador. Durante entrevista ao Bahia Notícias, o governador disse que a atitude de um “vereador irresponsável” não iria atrapalhar o desenvolvimento do projeto, reforçando que a empresa CTB poderia ter sido procurada antes, reforçando que alguns políticos têm a mania de judicializar tudo, antes do diálogo.
Nesta quarta (27), o vereador condenou a fala do governador, afirmando que quando um gestor sai ‘atacando’ um parlamentar que está exercendo ‘sua função de fiscalizar e cobrar e tem sua deliberação acatada pela Justiça’, ele não apenas o desrespeita, mas a Casa Legislativa, o Judiciário e a população, em especial quando não acata uma decisão da Justiça.
Segundo Sidninho, o governador Jerônimo Rodrigues faltou com a verdade quando disse que estava aberto ao diálogo. “Enquanto presidente da comissão de Planejamento Urbano e Meio Ambiente da Câmara de Salvador posso assegurar que três audiências públicas em que o cerne do debate foi o VLT, mas o governo, embora convocado, não mandou nenhum representante e nenhum esclarecimento. Portanto, confio na Justiça, desconsiderando qualquer irresponsabilidade provinda dela e da ação popular”, afirmou.
O vereador ainda disse que a sua decisão foi legitimada pela comunidade do Subúrbio, que esteve presente em alguns encontros para debater o assunto. “Mas, agora que o governador resolveu abrir o diálogo que ele possa, ao invés de agredir explicitar quais são os planos reais para o VLT, quanto que será a tarifa, quando será inaugurado o serviço porque a população já está cansada de ser enganada”, concluiu.
A decisão judicial destaca supostas irregularidades nos documentos que compõem o procedimento administrativo, incluindo o futuro contrato de concessão e o termo de referência. A restrição ao número de empresas participantes do consórcio, sem justificativa prévia, foi um dos pontos questionados, assim como a exigência de comprovação por atestado único de capacidade para cada subitem do edital, o que comprometeria a competitividade. O Tribunal de Contas da União (TCU) foi citado em diferentes julgamentos para sustentar a ilegalidade dessas práticas.
Já na tarde desta terça (26), a empresa CTB (Companhia de Transportes da Bahia) emitiu uma nota, estipulando um prazo para o início das obras, mesmo com a suspensão da licitação do VLT do Subúrbio feita pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A Companhia projetou o começo da implantação do novo sistema de transporte para julho deste ano.
Jerônimo chama Sidninho de “irresponsável” após liminar que suspendeu a licitação do VLT em Salvador
Após o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) conceder na manhã desta segunda (25), uma liminar deferida após uma ação popular do vereador Sidninho (Podemos), que determinou a suspensão da licitação do VLT de Salvador, o governador Jerônimo Rodrigues disse durante um evento na Associação Comercial da Bahia, no Comércio, que a atitude de um “vereador irresponsável” não vai atrapalhar o projeto.
O governador afirmou que vai continuar firme, que acredita na empresa CTB que sentiu falta de um diálogo por parte de Sidninho. “Ele podia muito bem ter procurado a CTB e dito que quando alguém quer ajudar, faz isso. Quando a oposição quer ajudar, faz isso. Vá para a empresa, denuncie, venha para o governador, diga. Não tem porquê no último dia de um processo seletivo, público, tão bem explicado e público, se entra com o recurso da justiça. É uma mania que alguns têm de judicializar tudo. Eu não sei se tem interesse dele por trás. Se o interesse dele for o mesmo meu, ele teria dialogado comigo. Eu espero que as pessoas compreendam que o povo da Calçada, que o povo do Sul precisa desse VLT. Estou trabalhando dia a dia com isso. Felizmente, a justiça vai acompanhar todo o processo. Estamos conversando com o Tribunal de Contas do Estado, nada escondido. Estamos conversando com a Assembleia Legislativa. Então quando tiver alguma coisa que for erro, eu também vou concordar. Me apresente que eu ajusto se for o caso. Não dá para ficar jogando bola nas costas, é muito mesquinhez, é muito pequeno isso. Então vou continuar firme, entendendo que a empresa CTB é uma empresa responsável, que está fazendo tudo dentro do jurídico e eu tenho fé em Deus que eu possa já já dar ordem de serviço. Eu quero entregar, a eleição de disputa na urna, quem for bom vai para a urna. Por enquanto eu quero que me deixem trabalhar, quem não for atrapalhar”, disse Jerônimo.
A audiência pública que debateu sobre a construção de um empreendimento de três torres na praia do Buracão, no bairro do Rio Vermelho, foi marcada por uma confusão e bate-boca, nesta quarta-feira (13). A situação aconteceu entre o presidente da Comissão de Planejamento e Meio Ambiente da CMS, o vereador Sidninho (Podemos) e um manifestante que chamou o edil de “covarde”.
O caso aconteceu após o vereador impedir o homem de falar durante a audiência. Na ocasião, o manifestante que ainda não se sabe a identidade, indicou que as filhas do edil “sentiriam vergonha dele”.
Em um vídeo do Metro1, é possível ver que o homem chama Sidninho de “covarde e medroso” e depois diz “espero que suas gêmeas saibam o que você está fazendo com a cidade".
Nas imagens, é possível visualizar ainda, que logo depois o homem levanta e tenta sair do local no momento em que seguranças vão tentar conter ele.
A audiência aconteceu por volta ds 9h e teve a presença de representantes da associação de moradores e do grupo SOS Buracão, além dos vereadores Sidninho (Podemos), Marta Rodrigues (PT), Randerson (PDT) e Silvio Humberto (PSB).
A reunião trata sobre a desapropriação dos três imóveis localizados nas áreas onde há a pretensão de construir os prédios. Se o projeto for aprovado, os espaços serão utilizados para a construção de um estacionamento e uma praça, não permitindo a construção das torres.
Sidninho é chamado de covarde por manifestante e audiência pública sobre empreendimento no Buracão termina em bate-boca
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 13, 2024
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O vereador Sidninho (Podemos) cobrou, nesta quarta-feira (13), a correção da presidência nacional do Podemos em relação ao apoio firmado pela executiva ao prefeito Bruno Reis (União) à prefeitura de Salvador em 2024, como está ocorrendo com o PP.
Segundo Sidninho, a presidente da sigla, deputada federal Renata Abreu, não pode ignorar que a eleição de 2022 foi atípica e difícil, levando em consideração o fim das coligações partidárias, e que foi através do apoio de Bruno e a sua candidatura a deputado federal, em que ficou como primeiro suplente com 35.828 votos, que o partido conquistou uma cadeira na Câmara Federal. Raimundo Costa, conhecido como Raimundo da Pesca, foi eleito.
"O cenário poderia ser totalmente diferente para a sigla e, quero acreditar que a presidente tenha esse compromisso com o prefeito, pois em uma eleição em que o Podemos não tinha perspectiva de alcançar nenhum representante baiano, só foi possível porque Bruno Reis ajudou na construção desse projeto, pontecializando o partido, através da minha candidatura e tantas outras", cobrou.
O vereador ainda reiterou a forma correta que o prefeito permanece agindo com os vereadores de Salvador, ainda que com a fusão com o PSC [que apoia o governador Jerônimo Rodrigues a nível estadual]. A bancada municipal é composta por ele, Toinho Carolino e Ricardo Almeida, que apoiam de forma unânime o gestor da capital baiana.
"E tudo isso, precisa ser levado em consideração e debatido. O Podemos tem uma bancada que precisa ser ouvida. Sempre mantive uma relação de respeito com o partido, ajudando na sua construção e, a continuidade desse trabalho deve ser prioridade”, acrescentou a confiança depositada na dirigente.
“Afinal, me mantive candidato pela legenda, por conta da relação com o partido, com a presidente, por acreditar no projeto, mas sobretudo pelo apoio que o partido recebeu de Bruno Reis. O Podemos deveria agir como o PP, com correção ao projeto do prefeito, garantindo o apoio ajustado outrora”, reiterou.
O PP, embora esteja dividido, com a bancada estadual apoiando o governo, já teve o anúncio da bancada municipal e federal em favor da reeleição do prefeito em 2024. Nem mesmo a estadual está descartada. "E é essa reparação que nosso partido também precisa fazer", concluiu, o vereador do Podemos.
O vereador de Salvador, Sidninho, anunciou sua saída do Podemos. Insatisfeito em seu atual partido, o edil soteropolitano se filiará ao PSDB com o atual presidente da Câmara Municipal de Salvador, Carlos Muniz, na expectativa de a sigla indicar o vice na chapa majoritária do atual prefeito Bruno Reis (UB), na disputa pela cadeira ao Thomé de Souza em 2024. Sidninho aguardará apenas uma brecha partidária para ingressar oficialmente à sigla.
“Muniz é um irmão, me trouxe para a política lá atrás, ainda quando ingressei no PTN e, seguirei com ele para o PSDB, na continuidade de um trabalho que vem dando certo em Salvador e, na busca por emplacar a vice de Bruno pelo tamanho e fidelididade do partido a ele”, frisou, prospectando o deputado estadual Tiago Correia como o nome do PSDB para representar os tucanos.
“Salvador vem crescendo, a gestão hoje é muito mais humanizada, as questões são prioritariamente sociais. O momento é de tratar das pessoas, de Salvador. Bruno, diante das últimas avaliações, já mostrou ser fundamental para o avanço da nossa cidade, os índices aumentam dia a dia, mas não podemos deixar para tratar sobre as eleições no ano que vem", pontuou Sidninho, acrescentando que chegou a hora de Tiago Correia.
"Seu trabalho é cirúrgico, sempre foi muito atuante, não tem vaidade em relação a protagonismo, sempre cedeu em nome do coletivo, mas chegou a hora. Portanto, a ideia é buscar uma continuidade crescente na gestão soteropolitana, para Salvador”, cravou.
O membro da Frente Parlamentar em Defesa do Carnaval da Câmara Municipal de Salvador (CMS), o vereador Sidninho (Podemos), afirmou que a proibição do uso de pistolas d’água durante a folia da capital baiana deve ser adotada após a entrega do balanço do Carnaval, que está previsto para abril. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, nesta terça-feira (14), o edil explicou que o grupo recebeu uma denúncia referente ao bloco Muquiranas.
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"Iremos nos encontrar amanhã na Câmara. Ficou decidido no momento a elaboração de um panorama do Carnaval. Esse panorama deve acontecer no mês de abril, onde os representantes de todas as categorias, de todos os setores irão se fazer presentes. Irão trazer as notícias e os problemas do carnaval para que a gente possa encontrar um denominador comum. A gente vem sendo provocado e precisamos responder a sociedade, a partir desse panorama a comissão vai atuar fortemente para resolver os problemas”, comentou Sidninho.
O vereador lembrou que a Frente Parlamentar recomendou que a Polícia Militar intervenha na entrada de pistolas d’água nas próximas folias. Sidninho afirmou que a medida foi tomada após uma denuncia referente ao bloco Muquiranas, durante o Carnaval de fevereiro deste ano.
“Recebemos uma denúncia em relação ao Muquiranas, uma denúncia que tivemos muito cuidado e trouxemos para votação da comissão. Nesse primeiro momento recomendamos que a Polícia Militar intervenha na entrada dos foliões com a pistola d’água. A gente não consegue penalizar o bloco, mas é muito claro quem são os participantes. A recomendação da Comissão do Carnaval é a proibição”, afirmou Sidninho.
O vereador Sidninho (PODE) revelou, na manhã desta quinta-feira (2), que está articulando, junto com outros políticos conhecidos do eleitorado soteropolitano a formação de um grupo que tomaria as rédeas do Partido Liberal na Bahia com a finalidade de disputar as eleições de 2024 de forma mais combativa.
"O convite ao presidente da Câmara Carlos Muniz foi feito. Ele está buscando o melhor caminho, mas deixo muito claro aqui que o caminho que ele seguir eu [também] seguirei", disse o edil, comentando que a união de forças deverá ser um foco do ex-ministro João Roma (PL) a partir do mês de março.
Segundo ele, o esforço é uma marca da sua trajetória política, que visa um caráter mais grupal. A estratégia, lembrou, foi a mesma operada durante o período em que milita no Podemos e já trouxe resultados exitosos, tanto para ele quanto para correligionários e ex-colegas de partido em pleitos anteriores, a exemplo do atual prefeito Bruno Reis e de Emerson Penalva.
"Esse grupo contará com vereadores de mandato e ex-vereadores, buscando contemplar não só a capital, mas também esses candidatos e formar uma grande bancada para 2024", salientou.
O lugar que a aliança deverá ocupar na disputa pela prefeitura da capital baiana ainda não está definido, mas esta será uma decisão a ser tomada por João Roma. Duas vias são possíveis, segundo Sidninho: a indicação de uma candidatura própria dos liberais ou a composição enquanto vice na chapa de Reis, que buscará uma reeleição.
"Esse ano de 2023 vai ser um ano de movimentações, previu, citando alguns nomes que estão sendo prospectados. Estão na lista políticos como Henrique Carballal, Joceval Rodrigues, Toinho Carolino, Ricardo Almeida, David Rios e Alan Castro - todos eles compõem, atualmente, os quadros de outras legendas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.