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silvio costa
Em conversa com a imprensa nesta quarta-feira (13), após ser empossado como novo ministro de Porto e Aeroportos, Silvio Costa Filho disse que pretende levar à frente o programa "Voa Brasil". Idealizado por seu antecessor na pasta, Márcio França, o programa tem como objetivo baratear passagens aéreas para alguns grupos de pessoas, como aposentados, por exemplo.
Silvio Costa Filho tomou posse no cargo de ministro em cerimônia fechada no gabinete do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, o novo ministro dos Esportes, o deputado André Fufuca (PP) também foi empossado no cargo. Os dois ministros participarão de solenidades oficiais de posse nesta tarde, em seus ministérios.
"Hoje à noite, já temos reunião com os ministros das Minas e Energia e do Turismo para trabalhar com companhias aéreas em busca da redução nos preços das passagens. O Voa Brasil é um projeto que em breve queremos apresentar", disse Silvio Costa Filho.
Perguntado sobre a privatização do Porto de Santos, o novo ministro dos Portos disse que pretende conversar com o setor produtivo, com os gestores do porto, os trabalhadores e as empresas que atuam no local para chegar a um consenso sobre o tema.
"O nosso desejo é de trabalhar pela não privatização do Porto de Santos, mas vamos dialogar antes com o setor produtivo", afirmou Silvio Costa.
O ministro destacou ainda que o complexo de Santos é um porto rentável, com quase R$ 3 bilhões em caixa, e que vai ser beneficiado com a maior obra do PAC do Brasil, que é o túnel Santos-Guarujá, com investimentos da ordem de R$ 5,5 bilhões.
“Decisão portuária de privatização é decisão de governo. Vou ligar para o presidente do porto, Anderson Pomini para, já a partir de amanhã ou sexta-feira, fazermos uma reunião sobre a situação do Porto de Santos”, disse Costa Filho.
A solenidade fechada no gabinete do presidente Lula contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), além de alguns poucos familiares dos dois novos ministros. Na saída da solenidade, o novo ministro do Esporte, André Fufuca, disse em entrevista que o esporte brasileiro tem "qualidade quase zero".
"O principal objetivo e missão dada pelo presidente Lula é poder ter uma revolução no esporte nacional. E quando eu falo em uma revolução, eu falo no começo, que é a democratização do esporte. Não podemos falar numa revolução esportiva, a partir do momento que temos disparidade entre o tratamento do esportista masculino e da esportista feminina. Não podemos falar de uma revolução esportiva no momento em que temos um esporte de qualidade quase zero no país", afirmou o novo ministro.
Fufuca também citou a ex-ministra do Esporte, Ana Moser, destacou o seu caráter de "personagem histórico do esporte", e concluiu dizendo que terá que se "desdobrar muito para fazer com que seus sonhos, seus trabalhos e suas realizações se perpetuem no que diz respeito ao tempo em que ficarei à frente do Ministério do Esporte".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).