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silvio costa filho
Os deputados federais Silvio Costa Filho (Republicanos) e André Fufuca (PP), novos ministros do governo federal, compareceram na manhã desta quarta-feira (13) a uma cerimônia fechada no Palácio do Planalto. Silvio Costa, que assumirá a pasta de Portos e Aeroportos, e Fufuca, que comandará o Ministério dos Esportes, se encontraram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento fechado.
Apenas alguns líderes e familiares dos dois novos ministros compareceram ao encontro com Lula, como o deputado Hugo Motta (PB), líder do Republicanos, José Guimarães, líder do Governo na Câmara, e o ex-deputado federal Silvio Costa - pai do parlamentar.
As cerimônias oficiais de posse dos novos ministros do governo acontecerão à tarde, nas sedes das pastas. As pastas anteriormente eram chefiadas por Ana Moser e Márcio França, que será empossado como ministro da Micro e Pequena Empresa.
O presidente Lula não deve comparecer às solenidades de posse dos novos ministros. Na agenda de Lula consta uma reunião às 15h com o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano. Já às 16h30 o presidente irá receber em seu gabinete o Prêmio Nobel de Economia, professor Joseph Stiglitz.
Ao chegar no Palácio do Planalto para a cerimônia fechada, o líder do Republicanos na Câmara, Hugo Motta, disse que a bancada recebeu com alegria a indicação do deputado Silvio Costa Filho para o governo Lula. O deputado disse ainda que o seu partido tem postura de independência e compromisso com o País, e que não vê problemas em Lula realizar um encontro fechado para empossar os novos ministros.
"O Republicanos sempre teve uma postura de independência, mas sempre procurando estar a favor das pautas, em favor do nosso país. Nós ajudamos em praticamente todas as pautas que foram votadas ao longo do primeiro semestre e agora no início desse segundo semestre de início de governo. A indicação de Silvio vem justamente na esteira de poder estreitar essa relação com o partido, para que o partido se estimule a seguir ajudando as pautas que também interessam ao governo, mas sem alterar essa nossa postura de independência. Não incomoda de maneira alguma a posse ser fechada, pois cada momento tem a sua particularidade. O deputado Silvio Costa já foi anunciado desde a última quarta-feira, então agora é o momento de trabalho", afirmou o líder. (Atualizado às 11h14)
Após a demissão da ministra do Esporte, Ana Moser, na tarde desta quarta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nomeou o deputado federal André Fufuca (PP).
A saída de Ana já vinha sendo discutida há cerca de dois meses, em idas e vindas, causadas por uma minirreforma ministerial.
As mudanças também incluem o deputado Silvio Costa Filho (Republicanos), que passa a ocupar o Ministério de Portos e Aeroportos no lugar de Márcio França (PSB), que será o titular do novo ministério da Pequena e Média Empresa.
Das três demissões da minirreforma, até o momento, duas foram mulheres: em 14 de julho, ele trocou Daniela Carneiro por Celso Sabino, no Turismo.
ANDRÉ FUFUCA
O parlamentar iniciou na política em 2010, aos 21 anos, como o deputado estadual mais jovem da época.
Em 2014, filiado ao Patriota, Fufuca foi eleito deputado federal. Em 2016, filiou-se ao Partido Progressistas (PP) e em 2017 foi eleito 2° vice-presidente da Câmara dos Deputados.
Nas eleições de 2022, foi reeleito, com 135.078 votos válidos. Hoje é líder do PP na Câmara dos Deputados, o mesmo partido do presidente da Casa, Arthur Lira.
SILVIO COSTA
O deputado ganhou destaque no governo de Jair Bolsonaro (PL) e com o início do novo mandato de Lula, ele vem trabalhando como voz dissonante na bancada por buscar aproximar o Republicanos do governo.
Silvinho, como é conhecido no Congresso, apoiou a candidatura petista na eleição de 2022, junto ao seu pai, o ex-deputado Silvio Costa (PE), que foi aliado dos governos anteriores do PT, entre eles o da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).