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sisal baiano
Uma mulher e dois jovens foram assassinados após invasão residencial no município de Lamarão, na região do sisal, neste sábado (21). Segundo a Polícia Militar, dois suspeitos encapuzados invadiram o imóvel e dispararam contra as vítimas.
As vítimas, identificadas como Cleonice dos Anjos Cardoso dos Santos, de 43 anos, e dois jovens, Marcos e Vinícius, de 19 anos, foram encontrados mortos pelos agentes militares, logo após a denúncia. Os policiais prestaram socorro às vítimas, que não resistiram.
Segundo o site Calila Notícias, familiares informaram que um veículo parou na frente da residência, com quatro homens, sendo dois deles encapuzados, que efetuaram os disparos. Um dos suspeitos, que não usava capuz, foi identificado pelas testemunhas como residente do município. O suspeito foi encontrado pelos agentes no endereço informado e o conduziram à Delegacia de Polícia de Serrinha, juntamente com as testemunhas do fato.
De acordo com a PM, os militares preservaram o local do crime e solicitaram o procedimento pericial do Departamento de Polícia Técnica DPT de Serrinha. Não há informações sobre a motivação do crime.
A Bahia é considerada a maior produtora de sisal do mundo. Em termos de Brasil, a produção do estado chega a representar 90% da colheita. Segundo o G1, o estado produz em média de 140 mil toneladas de sisal por ano. Cerca de 50% do produzido é vendido para Ásia, Europa e América Central, principal escoadouro do produto baiano. Chamado de “Ouro verde do sertão”, o produto teve o apogeu nos anos 60 e 70.
À época, havia forte demanda internacional pela fibra, usada na confecção de cordas, fios, estofados, carpetes e tapetes, entre outros produtos. A partir dos anos 80, com a concorrência das fibras sintéticas, o produto teve a demanda reduzida.
Devido à mudança do mercado e os períodos de seca, a área plantada também encolheu. Com a valorização dos produtos ecologicamente corretos e a pressão mundial para preservação do meio ambiente, o produto voltou a ser procurado. A fibra de sisal quando descartada vira adubo orgânico, ao contrário da sintética.
Recentemente, as fibras passaram a fazer parte de projetos de decorações. A principal entidade representativa da cultura do sisal no país, a Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira (Apaeb), sediada em Valente, na região sisaleira.
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
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