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O Brasil fechou o Mundial de Ginástica Artística, disputado na Antuérpia (BEL), com mais duas medalhas. Rebeca Andrade ficou com a prata e Flávia Saraiva com o bronze no solo. A grande campeã foi Simone Biles.
A norte-americana atingiu a nota 14,633 após uma apresentação precisa. Rebeca terminou com 14,500 e Flávia completou o pódio com 13,966.
Com isso, o Brasil encerra a competição com seis medalhas, sendo cinco de Rebeca. No total, foram um ouro, três pratas e dois bronzes. A melhor participação do país no Mundial havia sido em Liverpool, em 2021, quando conquistou três pódios.
Estrelado por Fábio Vidal, que também assina a direção, o espetáculo “Joelma” faz única apresentação neste sábado (10), com transmissão gratuita a partir das 19h, no Youtube do Território Sirius. A peça encerra a programação do “Solos em Todos os Solos - SSA”, projeto digital voltado para a valorização e conexão de artistas cênicos de Salvador.
A montagem aborda questões de gênero e sexualidade, a partir da história de uma das mais longevas mulheres trans do Brasil. A encenação, que transita pelas linguagens do teatro, cinema, música e dança, também apresenta o universo religioso da personagem, que hoje, aos 76 anos, vive em Ipiaú (BA).
O solo afirma a trajetória de reinvenção estabelecida por Joelma, mesmo diante de preconceitos e injustiças, instaurando respeito e dignidade, pautada em uma postura ética de vida.
SERVIÇO
O QUÊ: Solo “Joelma”
QUANDO: Sábado, 10 de abril, às 19h
ONDE: Youtube do Território Sirius
VALOR: Grátis
Em cartaz em temporada virtual, o solo “O Último Capítulo” faz mais duas apresentações, nos dias 24 e 31 de março, com transmissão a partir das 20h, no canal oficial do grupo Toca, no Youtube (clique aqui). A montagem narra a tragicômica história de Matias Deodato, um estudante de direito que planeja dar um fim à sua existência ao vivo, transmitindo nas redes sociais reflexões sobre o sentido da vida, enquanto passeia entre os cômodos da casa em que cresceu.
Realizado dentro do projeto “Última Live”, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV) e a Associação Brasileira de Estudos e Prevenção do Suicídio (ABEPS), além do espetáculo teatral, a iniciativa prevê bate-papos com psicoterapeutas e voluntários do CVV.
Mediado pelo ator Danilo Cairo, o debate do dia 24, realizado após apresentação, terá a participação da psicóloga Luana Lima, que utiliza o fundo cômico da trama para aprofundar entendimentos sobre “A juventude e a expressão do mal estar na atualidade”. No mesmo encontro, o psicoterapeuta Rocha Júnior abordará o tema “Vida: do virtual ao real – Estudo, Trabalho e Afetos”.
Em comemoração aos cinco anos da estreia de seu primeiro solo, o ator baiano Sulivã Bispo remonta a obra “Kalala” em uma temporada online, de 25 a 27 de fevereiro, com exibição gratuita às 20h, no canal do Na Rédea Curta no Youtube.
Gravada no Terreiro Bate Folha, a montagem é a inspiração poética para contar a história de uma menina de 10 anos assassinada, após um grupo de evangélicos invadir seu terreiro. Entre realidade e ficção, a obra discute temas como racismo, intolerância religiosa e a morte sistemática de jovens negros no Brasil.
“Surge de uma revolta minha com relação a esse tema. O surto que adentrou a periferia de preconceito racial, a migração do povo de santo para a religião evangélica. Então me vi instigado a falar sobre isso”, diz o ator, sobre a motivação para montar o espetáculo.
Após a transmissão do espetáculo, o público poderá participar de um bate-papo, ao vivo, com o artista e convidados como Onisajé (Ilê Axé Oyá L’adê Inan), Hanna (Terreiro Bate Folha) e Nildinha Fonseca. O encontro busca discutir sobre o racismo e a intolerância religiosa.
SERVIÇO
O QUÊ: KAIALA - um solo de Sulivã Bispo (exibição de solo + bate-papo)
QUANDO: 25, 26 e 27 de fevereiro de 2021, às 20h
ONDE: Youtube do Na Rédea Curta (www.youtube.com/naredeacurta)
VALOR: Grátis
O ator, dramaturgo e poeta Daniel Farias estrela seu primeiro solo autoral, “O Tempo da Coisa”, nesta quarta-feira (7), a partir das 19h, através da plataforma Gamboa On Line. Apresentada pela primeira vez em formato digital, a montagem é derivada do segundo livro do artista, que leva o mesmo nome do espetáculo.
No palco, o artista explora a relação das pessoas com o tempo e com a poesia. “Desde que criamos o solo, em 2019, tivemos o desejo de fazer uma temporada em teatro em 2020, veio a pandemia e todo processo de isolamento social. Essas circunstâncias reiteraram algumas perguntas que motivaram a criação. Nesse tempo em que tudo é rápido, ou excessivo, onde somos coisificados e quantificamos cada minuto gasto, há condições de instaurar um tempo para contemplação? Há como buscar uma nova velocidade?” questiona Farias, que avalia que a quarentena provocou uma busca pela poesia e pela escrita por parte do público.
SERVIÇO
O QUÊ: “O Tempo da Coisa”
QUANDO: Quarta-feira, 7 de outubro, às 19h
ONDE: Gamboa On Line - http://www.teatrogamboaonline.com.br
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Em cartaz desde setembro (clique aqui), o espetáculo solo “O Último Capítulo” faz mais uma temporada às quartas-feiras de outubro, (7, 14, 21 e 28), sempre às 20h, com transmissão online pelo Youtube, direto das instalações da Casa Preta Espaço de Cultura.
Com uma linguagem híbrida, que mistura audiovisual e elementos cênicos do teatro, o ator Danilo Cairo interpreta o jovem Matias Deodato, um bacharel em Direito, que se afirma como um grande acumulador de infortúnios e decide colocar um ponto final na sua história, transmitindo seu possível último dia de vida através de uma live, dentro da casa onde cresceu. No palco, o ator assume diversas subjetividades, interpretando não só Mathias, mas também outros personagens da vida do protagonista.
Dando continuidade ao projeto “Tem Psicoterapeuta na Plateia”, em formato digital, após o espetáculo o público poderá participar de um bate-papo com um profissional convidado. Aas psicólogas Ludimila Nunes e Ana Lucena de Sá, falam a respeito do tema “Suicídio na Adolescência: um olhar sobre o comportamento juvenil”, no dia 7 de outubro. Já no dia 14 de outubro, as psicólogas Jeane Tavares e Thaynara Souza Silva irão abordar o tema “Suicídio e as Mulheres: A Invisibilidade das Violências Cotidianas”.
SERVIÇO
O QUÊ: "O Último Capítulo"
QUANDO: Quarta-feira, 7, 14, 21 de 28 de outubro, às 20h
ONDE: YouTube - link de acesso será encaminhado via email
QUANTO: Entre R$ 10 e R$ 50, à venda no Sympla (clique aqui)
Rafa Dias lançou seu novo projeto solo, o "Salcity Sounds". Assinando agora como RDD, o artista busca conectar os ritmos baianos com movimentos culturais e de business da música afro por todo o mundo. O primeiro trabalho dessa nova fase é "We go hard" e já está disponível nas plataformas digitais.
Nesta faixa, percussões baianas se misturam com timbres do trap music, e conta com as participações do jamaicano Agent Sasco - que já trabalhou com Kanye West em “Yeezus” e Kandrick Lamar em “To Pimp a Butterfly” - e do paulista Dfideliz.
"Logo que ouvi a batida, adorei a energia e o fato de não poder definir um gênero para aquilo", diz. "Eu adoro que precisamos manter a distância do outro, mas podemos colaborar neste momento com um projeto mundial que engloba várias nacionalidades", aponta Sasco.
"Sempre trabalhei com a mesma gana e na busca constante por evolução. Procuro sempre seguir meus instintos e neste momento, sinto que estou destravando uma nova porta com novas possibilidades para fazer arte do jeito que acredito", afirma RDD. "Construir pontes entre a cultura negra da Bahia/Brasil com o mundo é algo que estou explorando a fundo", revela o produtor.
Fazem parte da carreira de RDD canções como "Elas gostam", com o seu grupo, Àttooxxá, e participações nos principais festivais do país. Como produtor, colaborou com nomes como Ludmilla, Pablo Vittar, Major Lazer e Anitta, totalizando até agora em mais de 120 milhões de plays/streams em suas produções.
O novo projeto do artista ainda prevê uma série de lançamentos com ritmos contemporâneos baianos.
A atriz e cantora baiana Laila Garin estrela o espetáculo solo “Joana de Gota d'Água a Seco”, nesta sexta-feira (11), dentro da série Teatro #EmCasaComSesc. Dirigida por André Curti e Artur Luanda Ribeiro, da Cie Dos à Deux, a montagem será transmitida a partir das 21h30 no Instagram Sesc Ao Vivo e no YouTube Sesc São Paulo.
A partir dos versos e rimas do clássico de Chico Buarque e Paulo Pontes (1940-76), o solo busca traduzir a dramaturgia gestual da personagem, que se recusa a aceitar a condição que lhe foi imposta. Abandonada com os filhos por Jasão e expulsa de casa por se recusar a ser explorada, Joana grita com a voz e os gestos que lhe restam.
Formada em interpretação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), Laila Garin ficou conhecida pelo público e pela crítica ao protagonizar o espetáculo “Elis, a Musical”.
O músico baiano Mateus Aleluia lançará em 2020 o terceiro álbum solo da carreira. De acordo com o colunista Mauro Ferreira, do G1, o novo projeto do ex-integrante do grupo Os Tincoãs será composto por cantos de orixás registrados na África de entidades e divindades, entre nkises e voduns.
Com título ainda não divulgado, o novo álbum será o sucessor de outras duas produções solo do artista como "Cinco Sentidos", lançado no ano de 2010, além de "Fogueira Doce", álbum produzido em 2017.
Em 2020, aos 76 anos, Mateus Aleluia também será figura central de um documentário chamado “Aleluia – O canto infinito do Tincoã”. O produto audiovisual será responsável por registrar a vida e obra do músico natural da cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano.
Negro e candomblecista, o ator Sulivã Bispo partiu do desejo de se ver representado nos espetáculos da Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia (Ufba) para criar "Kaiala". A peça nasceu como uma cena de apenas 15 minutos até que tomou corpo e atualmente é um espetáculo completo, de 60 minutos, que será encenado de 9 a 23 novembro, sempre aos sábados e domingo, às 20h, no Teatro Sesi Rio Vermelho.
Na palco, Sulivã conta a história de uma menina de 10 anos, iniciada no candomblé, que foi assassinada em um ato de intolerância religiosa. "É um grande ataque de racismo religioso que nós, enquanto povo de santo, vivemos sofrendo e não se fala muito disso no teatro. Então, eu juntei as duas coisas e montei esse espetáculo que acho que, paralelo a qualquer coisa, é muito necessário", defende Sulivã.
A montagem atual contém novas cenas, mas o ator pontua que a essência permanece a mesma. O enredo é contado por três personagens: o irmão da menina, a avó dela, que é também sua ialorixá, e a evangélica que lidera a invasão ao terreiro, que culminou no assassinato. Ao longo do texto, Sulivã monta essas três versões de forma a apresentar ao público um pouco da religião e da resistência do povo negro.
"O espetáculo conta também a minha história e eu, como um filho de santo de Oxum, acho que não faço nada além do meu papel de reverenciar os agrados e trazer pra perto da história de Salvador que me foi contada e me fez ser resistência. Porque se eu estou aqui atuando é porque meu corpo preto resiste", destaca o artista.
Em cartaz pelos próximos três fins de semana, Kaiala deve ficar um tempo fora de cena em seguida, já que Sulivã tem se dedicado a outros trabalhos na televisão.
Foto: Andréa Magnoni / Divulgação
O ator ganhou maior notoriedade com o sucesso da web série "Na Rédea Curta", onde interpretava a personagem Mainha. Mas agora ele integra o elenco da série "Férias em Família", do Multishow. Ao BN, ele conta que passou três meses viajando pela Europa para gravar o programa. Gravada na Espanha, a segunda temporada deve ser lançada no ano que vem.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo KAIALA
QUEM: Sulivã Bispo
QUANDO: 9 A 23 de Novembro, sábados e domingos, às 20h
ONDE: Teatro SESI - R. Borges dos Reis, 9 - Rio Vermelho, Salvador - BA, 41950-600
QUANTO: R$ 30 e R$ 15 | VENDAS: Bilheteria do teatro e www.sympla.com.br
O ator, cantor, diretor, produtor, dramaturgo e performer Luiz Antônio Sena Jr. apresenta o solo performátivo “TOMATEAMO”, entre os dias 29 e 31 de maio, sempre às 16h, em Salvador. A performance será apresentada em três pontos da capital baiana: Praça Dois de Julho/ Largo do Campo Grande, Praça da Piedade e Praça da Sé.
Cruzando teatro, dança e performance, a montagem tem como proposta discutir questões erroneamente atribuídas a comunidade LGBTQIA+, com foco na soropositividade. “Isso [da soropositividade ser um problema da comunidade] não é uma realidade. É uma questão de saúde pública que precisamos discutir, desconstruir esse tabu. É um debate que não é falado nem dentro da comunidade LGBTQIA+, nem na sociedade geral. Entendo que essa seja a grande potência: falar na rua, de modo poético e artístico. Deixar pessoas soropositivas no escuro é também uma forma de preconceito, de necropolítica”, defende o muliartista.
“O TOMATEAMO é um ato em que a poética brota da cidade, na cidade, com a cidade. É uma poética que venho experimentando desde o ‘Música de Quinta’ e o ‘Ruínas de Anjos’, espetáculos desenvolvidos em parceria com A Outra Companhia de Teatro, em que assumo a direção e provocação artística”, declara Luiz, destacando que a obra também visa refletir sobre a realidade do Brasil atualmente. “Estamos na iminência da liberação do porte de armas e do tiro desportivo para jovens e adolescentes. Vamos colocar nas mãos das pessoas o poder do tiro. O que acontece frente a um corpo gay que se declara, que se expõe, que dança e indaga (Você é positivo?), tendo a possibilidade de lhe atirar? Até onde as pessoas estão abertas a dialogar nesse sistema agressivo, preconceituoso, machista, homofóbico que vem sendo alimentado pelo então presidente?”, questiona o ator.
SERVIÇO
O QUÊ: Solo “TOMATEAMO”
QUANDO: Quarta a sexta-feira, 29 e 31 de maio, às 16h
ONDE: Praça Dois de Julho/ Largo do Campo Grande, Praça da Piedade e Praça da Sé – Salvador (BA)
VALOR: Grátis
Baseado no conto homônimo do escritor baiano Aleilton Fonseca, o espetáculo solo “O Avô e o Rio” faz nova temporada de 7 a 29 de maio, sempre às 19h, na Casa d’A Outra, situada no bairro do Politeama, em Salvador.
Com direção e adaptação dramatúrgica de Roquildes Junior, a montagem mostra a relação de um rapaz com o avô e o rio que margeia a casa onde vivem. No palco, o narrador-personagem, interpretado pelo ator Israel Barreto, conta lembranças da infância, mergulha fundo nas questões da sua biografia, como a morte da mãe, desvenda mistérios a respeito da própria história e acompanha a batalha diária do avô para aterrar o rio.
SERVIÇO
O QUÊ: “O Avô e o Rio”
QUANDO: Terças e quartas-feiras, 7 a 29 de maio, às 19h
ONDE: Casa d’A Outra – Polietama de Cima – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
O cantor Marcelo Falcão, ex-vocalista do grupo O Rappa, apresenta em Salvador o show do seu disco solo "Viver". O show, que acontece neste sábado (13), no Wet'n Wild, às 21h, ainda contará com apresentações da banda de reggae Maneva e do cantor de hip hop Hungria.
No repertório, Falcão incluiu canções como "Viver", "Eu Quero Ver o Mar", "Diz aí" e "Só por Você". Os ingressos, que custam para a pista R$ 100 inteira e R$ 50 meia entrada, para a aéra vip R$ 160 inteira e R$ 80 meia, estão à venda na Loja Salvador Tickets, no Shopping da Bahia, ou nas lojas do Pida dos Shoppings Salvador e Piedade.
SERVIÇO
O QUÊ: Marcelo Falcão – Turnê “Viver”
QUANDO: Sábado, 13 de abril, às 21h
ONDE: Wet´n Wild – Salvador (BA)
VALOR: R$ 50 (Pista Meia), R$ 100 (Pista Inteira), R$ 160 (Área Vip Inteira) e R$ 80 (Área Vip Meia)
Durante a passagem do grupo Los Hermanos por Salvador, o cantor e compositor Rodrigo Amarante faz uma apresentação solo no dia 7 de maio, a partir das 20h, na sala principal do Teatro Castro Alves.
A abertura do show ficará à cargo da cantora americana Cornelia Murr, que apresentará canções de seu disco de estreia, “Lake Tear of the Clouds”.
Já Rodrigo Amarante levará ao palco músicas de seu primeiro disco solo, “Cavalo”, além de inéditas de seu novo álbum, que tem lançamento previsto para este ano.
SERVIÇO
O QUÊ: Rodrigo Amarante
QUANDO: Terça-feira, 7 de maio, às 20h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: Plateia 1 - R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | Plateia 2 - R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Tendo como mote a violência contra a mulher, o espetáculo “Sobejo” estreia nova temporada nesta quinta-feira (15), às 20h, na Casa d’A Outra, situada no Politeama, em Salvador. Escrita e dirigida pelo ator, dramaturgo, diretor, figurinista Luiz Buranga, a montagem segue em cartaz até 29 de março.
Estrelado pela atriz Eddy Veríssimo, o espetáculo solo retrata a biografia fictícia da personagem Georgina Serrat, uma dona de casa que depositou a fé e felicidade no casamento e teve seus sonhos frustrados pelas agressões do marido. “O espetáculo toca numa ferida da sociedade coberta de gases e esparadrapos, sem cicatrização e que a cada dia sangra mais”, avalia Buranga.
SERVIÇO
O QUÊ: “Sobejo”
QUANDO: Sexta-feira, 15, 22 e 29 de março, às 20h
ONDE: Casa d'A Outra - Rua do Politeama de Cima – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Ex-vocalista do grupo O Rappa, o cantor Marcelo Falcão desembarca em Salvador com o show de seu disco solo “Viver”, em cartaz no dia 13 de abril, às 21h, no Wet'n Wild. O evento terá ainda apresentações da banda de reggae Maneva e do cantor de hip hop Hungria.
No repertório de Falcão, canções como “Viver”, “Diz aí”, “Eu Quero Ver O Mar” e “Só Por Você”. Os ingressos, que custam R$ 100 (pista - inteira), R$ 50 (pista – meia), R$ 160 (área vip - inteira) e R$ 80 (área vip – meia), estão à venda na Loja Salvador Tickets, no Shopping da Bahia, ou nas lojas do Pida dos Shoppings Salvador e Piedade.
SERVIÇO
O QUÊ: Marcelo Falcão – Turnê “Viver”
QUANDO: Sábado, 13 de abril, às 21h
ONDE: Wet´n Wild – Salvador (BA)
VALOR: R$ 50 (Pista Meia), R$ 100 (Pista Inteira), R$ 160 (Área Vip Inteira) e R$ 80 (Área Vip Meia)
Em cartaz na Casa d'A Outra, situada no bairro do Politeama, em Salvador, o espetáculo “O Avô e o Rio” estendeu sua temporada por mais duas semanas. A montagem, que é inspirada em um conto homônimo do escritor baiano Aleilton Fonseca, será apresentada no local às terças e quartas-feiras, até 13 de fevereiro, sempre às 20h.
Com direção e adaptação dramatúrgica de Roquildes Junior, a peça “O Avô e o Rio” conta a história da relação de um rapaz com seu avô e o rio que margeia a casa onde vivem.
O rio é usado como metáfora para retratar uma convivência marcada por ensinamentos, respeito e amor mútuo, ainda que em muitos momentos falte o afago. A peça propõe ainda uma reflexão sobre a interferência do homem na natureza: a transposição dos rios; o desmatamento das vegetações às margens dos rios; a subsistência das populações ribeirinhas.
SERVIÇO
O QUÊ: “O Avô e o Rio”
QUANDO: Terças e quartas-feiras, 5, 6, 12 e 13 de fevereiro, às 20h
ONDE: Casa d’A Outra – Politeama – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Estrelado por Israel Barreto, o espetáculo solo “O Avô e o Rio” estreia nesta terça-feira (8), na Casa d’A Outra, situada no bairro Politeama, em Salvador. A montagem, que segue em cartaz até o dia 30 de janeiro, às terças e quartas, sempre às 20h, é baseada no conto homônimo do escritor baiano Aleilton Fonseca e conta com direção e adaptação dramatúrgica de Roquildes Junior.
O enredo aborda a relação de um rapaz com o avô e o rio que margeia a casa onde vivem. No espetáculo, o narrador-personagem conta lembranças da infância, mergulha fundo nas questões da sua biografia - como a morte da mãe -, desvenda mistérios a respeito da própria história e acompanha a batalha diária do avô para aterrar o rio. “Em ‘O Avô e o Rio’ vemos uma relação forte entre esses dois personagens e isso me aproximou do texto desde que li enquanto ainda era estudante de letras e pesquisador da obra do professor Aleilton Fonseca, ele transcreve uma relação que tive com meu avô, que me contava histórias e que apesar de não ser muito afetuoso no toque, tinha um amor grande por mim e eu por ele”, recorda Roquildes Júnior.
SERVIÇO
O QUÊ: “O Avô e o Rio”
QUANDO: Terças e quartas-feiras, 8 a 30 de janeiro, às 20h
ONDE: Casa d’A Outra – Politeama – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
Criado a partir de estudos do livro “Mulheres que Correm com os Lobos”, de Clarissa Pinkola Estés, o espetáculo “Consolo” faz curta temporada desta sexta-feira (19) a domingo (21), no Teatro Solar Boa Vista, situado no bairro de Brotas, em Salvador. No solo, que dialoga com o ambiente circense, a atriz Alice Cunha entra em cena com dois aparelhos aéreos para contar histórias reais e fictícias sobre o universo da psique feminina. A direção da montagem é assinada por Raquel Karro e o texto é da própria Alice Cunha. Além das apresentações, a atriz também irá ministrar oficinas gratuitas nos dias 19 e 20, às 10h, no mesmo local.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Consolo”
QUANDO: 19, 20 e 21 de outubro. Sexta-feira e sábado, às 19h e domingo, às 20h
ONDE: Teatro Solar Boa Vista – Engenho Velho de Brotas – Salvador (BA)
VALOR: R$10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Após duas edições de sucesso, a terceira temporada do espetáculo “Criança viada ou de como me disseram que eu era gay”, estreia na programação do “Setembro é gayboa” no Teatro Gamboa Nova. A primeira apresentação da peça acontece na sexta-feira (7), às 19h. A peça une relatos autobiográficos e cenas de ficção escritas por Vinicius Bustani, ator do espetáculo com seu primeiro solo. Através das suas histórias com humor e sarcasmo, Vinicius mostra as dificuldades que viveu como pessoa LGBT, desde a infância quando ainda não sabia o que era, mas já era apontado por outras pessoas. Os ingressos custam R$ 20 inteira e R$ 10 a meia entrada.
SERVIÇO
O QUÊ: “Criança viada ou de como me disseram que eu era gay” no Setembro é Gayboa
QUANDO: 07, 08, 14, 15, 21, 22, 28 e 29 de setembro (sextas e sábados) às 19h
ONDE: Teatro Gamboa Nova – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
O solo “Retratos Imorais” estreia nova temporada no dia 8 de setembro, às 20h, no Teatro Sesi Rio Vermelho, em Salvador, e segue em cartaz aos sábados e domingos até 16 de setembro. Inspirada em dois contos do escritor cearense Ronaldo Correia de Brito, “Mãe em Fuligem de Candeeiro” e “Mãe numa Ilha deserta”, a peça é estrelada por João Guisande. No palco, o ator interpreta as personagens Edmundo e Marivaldo, que compartilham em cena uma solidão conhecida por muitos, moradores de ilhas desertas e paisagens de aglomerados.
No dia 16 de setembro, às 17h, antes da apresentação do espetáculo, Ronaldo Correia lança seu novo romance, “Dora sem veú”, pela editora Alfaguara. Quem comprar o livro terá acesso gratuito a “Retratos Imorais”. Após o espetáculo, Correia e João Guisande farão um bate-papo com o público.
SERVIÇO
O QUÊ: “Retratos Imorais”
QUANDO: 8, 9 e 16 de setembro. Sábado, às 20h e domingos, às 19h
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho - Rua Borges dos Reis, 09 - Rio Vermelho (Tel.:3616-7064)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
Um dos fundadores do grupo Linkin Park, o cantor, compositor e multi-instrumentista Mike Shinoda lançou o clipe de "Ghosts", uma das faixas de seu disco solo, “Post Traumatic”, que estará à venda a partir de 15 de junho. O videoclipe, que conta com direção e produção do próprio Shinoda, é bem simples, com uma mistura entre desenhos, animação e bonecos de meia. O disco contará com 16 canções, sendo três delas "Place to Start", "Over Again" e “Watching As I Fall", faixas do EP também intitulado “Post Traumatic”, lançado em janeiro deste ano e marcado pela morte do amigo e ex-companheiro de Linking Park, Chester Bennington, ocorrida em 2017.
Veja o clipe:
Após realizar uma série de ensaios abertos conduzindo o público das lágrimas ao riso, Vinicius Bustani estreia o espetáculo solo “Criança viada ou de como me disseram que eu era gay”, neste domingo (6), às 17h, no Teatro Gamboa Nova. O mote da peça, que fica em cartaz aos domingos, até o dia 27 de maio, é a descoberta da homossexualidade na infância e as dificuldades enfrentadas em uma sociedade heteronormativa. “Ela [a montagem] parte de um lugar totalmente biográfico. Todos os pontos têm coisas que são extremamente relatos mesmo da minha vida. E as coisas que não são partem de um pensamento de uma coisa muito pessoal. É aí que eu uso coisas que eu vejo no mundo pra falar de pensamentos que são meus”, revela Vinicius, que diz ser ele o tempo inteiro no palco, mas brincando de vestir vários personagens. “Na minha vida eu faço isso constantemente. Então, por isso que eu não consigo dizer que não sou eu. Mas tem várias figuras que a gente usa no espetáculo, várias outras pessoas que não são o 'Vinicius Vinicius'. Até o 'Vinicius Vinicius' também é um personagem, mas a gente brinca um pouco com isso, não fica só nesse lugar”, lembra o artista, que mistura humor e sarcasmo para contar uma história pessoal, mas vivida por muitos.
Dentro deste universo íntimo e ao mesmo tempo universal, Bustani explica como a narrativa se desenvolve e a partir de onde a “criança viada” surge. “A primeira pessoa que recebe o público é o Ângelo Vinicius Amado. São todos parte de Vinicius. Todo mundo contém Vinicius no nome, que é um pedagogo que está recebendo o grupo. A gente tem o José Vinicius Duro, e tem uma participação do Silvio Santos... (risos)”, diz o ator, que também assina o texto da peça. Para ele, a expressão que dá nome ao espetáculo é uma construção dos adultos. “É um olhar muito de fora, a criança não se reconhece ‘ah, eu sou uma criança viada’”, destaca, lembrando que em sua infância ele chegou a negar a alcunha “viado”, pelo falto dela sempre estar associada a alguma coisa negativa. “[Criança viada] é uma criança que não se comporta dentro dos padrões heteronormativos. Por exemplo, eu era uma criança que me identificava muito com o universo feminino, brincava de elástico, quando a gente ia brincar de casinha eu botava uma saia, quando a gente ia fazer teatro eu gostava de ser a mulher. Eu preferia jogar baleado do que futebol. Então a gente vai criando essas coisas, porque parece que a gente só tem duas opções, ou é baleado ou futebol: quem é menina joga baleado e menino futebol. Mas eu achava baleado muito mais divertido. E eu não tinha uma consciência sobre essas coisas, pra mim foi começando a aparecer quando as pessoas começaram a apontar isso de fora, geralmente é no colégio”, lembra Vinicius Bustani.
Vinicius parte de sua vivência pessoal para falar da descoberta da sexualidade de várias pessoas | Foto: Paulo Victor Nadal
O termo “criança viada” é também nome de um blog famoso e tema de uma série de quadros da exposição “Queermuseu”, que gerou uma enorme polêmica no país ao associar as obras de arte à pedofilia. O ator conta que teve inspiração em ambos, mas que o subtítulo do espetáculo, “de como me disseram que eu era gay”, ajuda a conduzir a um enquadramento mais específico sobre o momento da descoberta, que geralmente se dá a partir do olhar do outro. Vinicius conta que a montagem, que já passou pelos ensaios abertos, não enfrentou nenhum problema semelhante ao da exposição e destacou a incoerência de parte da sociedade com relação à sexualidade das crianças. “[Para algumas pessoas] É uma perversão você ser homossexual ou ter qualquer inclinação nesse sentido. Então pra mim é uma coisa muito grave. Por isso que cria o isolamento, é simplesmente a gente não conversar e achar que isso é uma perversão. E a gente já sexualiza a criança desde ela nascer, mas a partir do momento que a gente fala de qualquer outra possibilidade que não seja a heteronormativa aquilo é um absurdo, a gente fecha uma exposição por causa disso”, argumenta. “Eu fui uma 'criança viada' e eu estou de boa, estou vivão”, declara. Mas a diretora da peça, Paula Lice, pontua que o interesse da montagem não é “surfar na maré da polêmica”. Para ela, “o título está muito ligado ao que é essencial ao espetáculo, que é mostrar ali onde tudo começou para Vinícius, nessa fase da infância e adolescência”.
SERVIÇO
O QUÊ: “Criança viada ou de como as pessoas me disseram que eu era gay”
QUANDO: Domingos, 6, 13, 20 e 27 de maio, 17h
ONDE: Teatro Gamboa Nova – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: 14 anos
O solo de dança e improviso “Sob Mulher” faz duas apresentações nos dias 17 e 18 de abril, sempre às 19h, na Sala Auristela Sá, situada no Centro de Cultura de Alagoinhas. Pautada no universo feminino, a montagem tem como proposta oferecer novos caminhos mais livres para a mulher, desmistificando estereótipos e determinações de gênero. A peça integra o projeto “Quanto Vale o Show”, no qual o público pode escolher o valor que pretende pagar pelo ingresso.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Sob Mulher”
QUANDO: Quarta e quinta-feira, 17 e 18 de abril, às 19h
ONDE: Centro de Cultura de Alagoinhas - Sala Auristela Sá – Alagoinhas (BA)
VALOR: Pague o quanto puder/quiser
A atriz baiana Cyria Coentro volta à cena local com a segunda temporada do espetáculo “Animal”, que ficará em cartaz de 6 a 22 de abril, sempre às 19h30, no Teatro Sesc-Senac Pelourinho, em Salvador. Sob direção de Celso Nunes e inspirado no romance “L’Enseignant”, do escritor belga J.P.Dopagne, a montagem traz a artista em um solo cênico. No palco a personagem propõe uma reflexão irônica e bem humorada sobre o ensino, o diálogo com os jovens, a carreira de professor, além do choque de gerações entre pais e filhos, educadores e alunos. A peça é a primeira montagem de Trigonoteatro, projeto de teatro de repertório concebido por Celso Nunes e que montará, até agosto de 2018, três textos de três autores diferentes, sobre três temas diferentes.
SERVIÇO
O QUÊ: Segunda temporada de “Animal”
QUANDO: Sextas e sábados, 6 a 22 de abril, às 19h30
ONDE: Teatro Sesc-Senac Pelourinho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
O ator baiano Ricardo Castro faz temporada do espetáculo “Pelo Humor de Deus!” durante todas as sextas-feiras de janeiro, sempre às 20h, no Bar Jequitibá, localizado no São Salvador Hoteis, no bairro do Stiep, em Salvador. Quinto solo do artista, a montagem, que é encenada e dirigida por ele, é uma mistura de stand up comedy, improvisação, talk show, interação com o público e festa. No palco, Ricardo Castro se propõe a “bater um papo divertido com Deus sobre as criaturas e suas criações”. O ingresso custa R$ 30.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Pelo Humor de Deus”
QUANDO: Todas as sextas-feiras de janeiro, às 20h
ONDE: Bar Jequitibá, no São Salvador Hoteis – Stiep – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30
A cantora e compositora baiana Aiace, vocalista da banda Sertanília, lançou, nesta segunda-feira (27), seu primeiro disco solo: “Dentro Ali”. “As músicas dele dizem muito sobre mim, minha história, minhas inquietudes e inconstâncias”, diz a artista sobre o álbum, que pode ser acessado pelo seu site oficial (clique aqui) ou no Spotify (clique aqui). Com 10 faixas, o disco conta com uma participação de Luiz Melodia, na música “Samba é Sacerdócio”, que é um dos últimos registros do cantor em estúdio (clique aqui e confira a gravação). O álbum tem ainda uma parceria com Lazzo Matumbi, padrinho de Aiace, na canção “Nega Margarida (Ê Menina)”. A cantora registrou ainda composições de seu pai, Gileno Félix. A faixa “Mel” é assinada por ele e Dilton Machado, enquanto “Pra Ver Sabiá Cantar”, canção que abre o disco, foi composta por pai e filha, quando ela tinha apenas três anos de idade. O CD “Dentro Ali” tem produção de Paulo Mutti.
Em participação nesta segunda-feira (9) no programa No Ar, apresentado por Otaviano Costa na nova Rádio Globo, Ed Motta negou que tenha passado dificuldades financeiras após se envolver em uma polêmica com fãs brasileiros em 2015. Em uma entrevista recente a um programa de rádio, Ed teria dito que ficou um ano passando necessidade por seus comentários no Facebook, que considera terem sido mal interpretados pelos fãs e pela mídia. “Olha o ano que aconteceu aquilo, foi um ano difícil para mim no Brasil, mas graças a deus e acho que não só por sorte, acho que, sendo cabotino, pela minha competência, eu tive um abraço na Europa ao meu trabalho absurda, eu ganhei um visto alemão de cinco anos, um visto de trabalho especial (...) O mercado europeu me sustentou durante esse período e eu vou ser grato a esses caras eternamente, e me sustentou não me obrigando a ter que fazer isso ou aquilo, fazendo exatamente um tipo de música que era o que eu podia oferecer, era o que eu queria oferecer”, disse Ed.
A polêmica envolvendo o cantor havia começado quando ele criticou em seu Facebook “uma turma simplória” de brasileiros que iam a seus shows internacionais e começavam a gritar nomes de time e pedir que tocasse ‘Manuel’, afirmando que a língua oficial de seus shows era o inglês. “Na verdade, entenderam isso bastante errado. No período que eu fiz umas declarações e as pessoas ficaram magoadas, eu fui encarado de uma forma muito errada assim porque eu escrevi uma coisa muito clara e foi viralizado isso como outra coisa, como se ‘Ah, o Ed Motta não gosta de brasileiro’”, explicou o cantor.
“Eu nunca falei isso, mas nunca mesmo. Posso morrer tranquilo com isso. Então, o que eu falei era claro, eu estava reclamando de pessoas que iam no meu show, que não faziam parte do meu público, e iam no meu show fazer bagunça, e que eu falei, era o cara que ia no show de sertanejo, no show de pagode, sei lá, enfim, não importa. Era um tipo de música diferente do meu e essas pessoas iam no meu show fazer bagunça e eu estava reclamando disso. Isso foi viralizado para o país como ‘Ed Motta não quer brasileiro no seu show’. É uma mentira, mas aí que que eu vou fazer?”, disse. De volta ao Brasil, Ed falou também sobre seu novo projeto, o Baile do FlashBack.
Em uma pausa na turnê com os Novos Baianos, Baby do Brasil retorna ao palco da Concha Acústica do TCA em sua carreira solo, no dia 4 de novembro, a partir das 19h. Na ocasião, o público baiano irá conferir o show “Baby do Brasil Experience”, no qual a cantora está acompanhada de sua nova banda: Frank Solari na guitarra, o baterista Jorginho Gomes, André Gomes no baixo, Dudu Trentin nos teclados e Daniel Santiago, no violão e guitarra. No repertório, canções autorais, como “Sem Pecado e Sem Juízo”, “Cósmica” e “Telúrica”, além de sucessos, a exemplo de "Brasileirinho" (Waldir Azevedo e Pereira da Costa), "A menina dança” (Moraes e Galvão), “Menino do Rio” (Caetano Veloso) e “Todo Dia Era Dia de Índio” (Jorge Ben). O set list terá ainda novidades, como uma versão especial de “Summertime” (George Gershwin), grande sucesso na voz de Janis Joplin; “Malandro” (Jorge Aragão e Jotabê), “Is This Love” de Bob Marley, que Baby fez a versão nos anos 1980; “Stand by me” de John Lennon; e a bossa-nova "Desafinado" (Tom Jobim e Newton Mendonça).
SERVIÇO
O QUÊ: Baby do Brasil Experience
QUANDO: Sábado, 4 de novembro, às 19h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: Arquibancada - R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) | Camarote - R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Paulo Miklos desembarca em Salvador, nesta sexta-feira (1º), com o show “A Gente Mora No Agora”, do disco recém-lançado pela Natura Musical. A apresentação será na sala principal do Teatro Castro Alves e marca um momento importante na carreira do artista, por ser a turnê de seu primeiro álbum após a saída do Titãs – antes, enquanto ainda integrava grupo paulista, ele gravou dois discos solo: “Paulo Miklos” (1994) e “Vou Ser Feliz e Já Volto” (2001). Em entrevista ao Bahia Notícias, o músico contou que o processo deste novo trabalho foi diferente dos anteriores. “No primeiro, por exemplo, eu resolvi fazer um disco solo sozinho. Eu mesmo produzi o disco e todas as canções são de minha autoria. Eu tomei todas as decisões, eu quis fazer a coisa mesmo sozinho, ter controle de tudo. Foi muito importante essa experiência, mas desta vez eu já não tinha essa necessidade, já tinha essa lição do primeiro disco”, compara Miklos, contando que em “A Gente Mora No Agora” preferiu fazer algo mais amplo em termos de encontros.
Durante o processo de “feitura do disco”, que levou em torno de seis meses, o artista contou tanto com colaboradores antigos, a exemplo dos amigos e ex-Titãs Nando Reis e Arnaldo Antunes; quanto novos parceiros com quem nunca tinha trabalhado antes, como os baianos Russo Passapusso e Letieres Leite (clique aqui e saiba mais). “Só conhecia eles à distância e admirava muito, mas ainda não tinha trabalhado junto. Por essa admiração, eu procurei essa aproximação. Então, o Letieres fez um arranjo fabuloso da faixa que abre o disco [o maestro assina o arranjo de flauta em “A Lei Desse Troço”], que é uma parceria com o Emicida. E pro Russo eu enviei a música para que ele fizesse letra e melodia. E aí ele me devolveu essa ‘Vigília’, que é uma das músicas mais alegres do disco”, diz Paulo Miklos, sobre o nascimento de duas das 13 canções inéditas que compõem o álbum, que tem ainda participações de Erasmo Carlos, Céu, Guilherme Arantes, Mallu Magalhães, além de Pupillo, produtor musical do CD. “Foi muito importante esse processo, porque com essa turma eu pude desenvolver esse trabalho e entrar em contato, levar material para os parceiros. Pra uns eu enviei músicas, pra outros eu enviei letras”, lembra o artista, contando que todos os parceiros “responderam prontamente, muito animados” ao seu convite.
Faixa "A Lei Desse Troço", composta em parceria com Emicida, teve arranjos de flauta assinados pelo baiano Letieres Leite
Além das novas parcerias, o CD traz uma ideia de consciência da vasta história do músico – só nos Titãs foram 14 discos e mais de 30 anos de carreira –, mas também um ímpeto de viver o presente de forma otimista. “O conceito é exatamente por aí. Esse ‘a gente mora no agora’ tem a ver com não viver a nostalgia do passado. Então, eu com uma história tão longa já, me manter ativo, ser ativo – e esse disco é a prova disso –, e ao mesmo tempo não ficar na ansiedade do futuro que é uma coisa tão atual, tem tudo a ver na época que a gente vive, com essa coisa da tecnologia, de você ter que estar conectado de minuto a minuto”, contextualiza Miklos, contando que até ele mesmo acabou entrando um pouco neste universo, justamente para produzir o disco. “E interessante é que, na própria 'feitura' do disco, algumas canções eu fiz até pelo WhatsApp. Com o Emicida foi assim, com o Erasmo Carlos ele mandou por e-mail e, enfim, teve um momento que se eu não abrisse os áudios do celular não tinha disco (risos)”, lembrou, destacando, no entanto, que seu envolvimento neste ambiente se deu para viver o presente. “Eu mesmo me vi nessa situação de ficar esperto com as mensagens, porque as músicas estavam em andamento, e a gente estava fazendo música pelas mensagens. Mas acima de tudo, o conceito é de buscar pela felicidade agora, estar inteiro no momento, viver este momento de forma plena em busca da felicidade”, explica.
Nando Reis, Guilherme Arantes e Arnaldo Antunes foram alguns dos parceiros envolvidos no disco | Foto: Reprodução / Instagram
Esta mesma postura otimista diante dos mais diversos aspectos da vida, para Paulo Miklos, deve guiar também o comportamento como sociedade. “Em termos do país, a gente pode fazer a mesma coisa. Eu acho que a gente vive um momento bem escuro da nossa história, mas a gente pode ter esperança e lutar pela restituição da democracia, por novas eleições, por um governo representativo e eu acho que é isso que a gente deve fazer aqui e agora”, avalia o músico, destacando que o ativismo deve ser uma escolha e não um papel pré-estabelecido para a classe artística. “Eu acho não existe uma obrigação para nenhum cidadão que se manifeste. Não é obrigatório, vai da índole de cada um. Eu, particularmente, como cidadão, me manifesto aqui e ali, me coloco, participo de movimentações pra chamar atenção para coisas. Eu acho importante, não só como artista, mas como cidadão mesmo, participar”, explica.
Para o show, Paulo Miklos levará toda a felicidade do “aqui” e do “agora” expressa pelo repertório do novo álbum; antigos sucessos que marcaram sua carreira nos Titãs; além de releituras de Adoniran Barbosa, Noel Rosa e Chet Baker, personagens vividos por ele no cinema ou teatro. No palco, estará acompanhado de um quarteto de peso. “Tenho o baixista Otávio Carvalho, músico muito talentoso; a baiana Michelbe Abú na bateria; e nos teclados o diretor musical do show, Renato Neto, que ficou 20 anos fora do Brasil e durante 11 trabalhou com Prince. Estamos chiquérrimos!”, brinca o artista, que disse estar animado para o encontro com o público baiano: “Eu estou muito entusiasmado de retornar à Bahia e encontrar os amigos. Eu tenho na memória, sempre com carinho, grandes shows, shows antológicos na Bahia, em diversos locais diferentes. Muitas vezes estive na Concha e desta vez neste templo da música e das artes, que é o TCA. Estou muito feliz em cantar neste palco e reencontrar os baianos”.
Confira o álbum 'A Gente Mora No Agora':
SERVIÇO
O QUÊ: Paulo Miklos
QUANDO: Sexta-feira, 1 de Setembro, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves - Salvador (BA)
VALOR: A a P = R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia) | O a Z11 = R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia)
Deborah Secco desembarca em Salvador, entre 27 e 29 de outubro, com o espetáculo solo “Uma Noite Dessas”. A montagem, que marca seus 30 anos de carreira, estará em cartaz no Teatro Sesc Casa do Comércio, sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 19h. Sob direção de Hamilton Vaz Pereira, Deborah vive uma atriz indecisa, que não sabe se aceita ou não o papel em um musical que retrata a mulheres ao longo dos anos, desde a Grécia antiga até a atualidade. A venda de ingressos ainda não foi aberta, mas os valores serão de R$ 86 (inteira) e R$ 38 (meia).
SERVIÇO
O QUÊ: Deborah Secco - “Uma Noite Dessas”
QUANDO: 27 a 29 de Outubro. Sexta e Sábado, às 21h | Domingo, às 19h
ONDE: Teatro Sesc Casa do Comércio – Salvador/BA
VALOR: R$ 86 (inteira) e R$ 38 (meia)
Após vencer a categoria “Revelação” do Prêmio Braskem de Teatro, em 2015, com o espetáculo “Isto Não É Uma Mulata”, a atriz, performer e jornalista baiana Mônica Santana estreou, nesta quinta-feira (20), seu terceiro solo. “Sobretudo Amor” segue em cartaz de quinta a sábado, sempre às 19h, até o dia 5 de agosto, no Teatro Gregório de Mattos. Enquanto o trabalho anterior foi “explicitamente político”, esta nova montagem traz algum engajamento, mas é predominantemente voltada para o lirismo. “Acho que ele também tem uma perspectiva política e referências de feminismo negro, mas é um trabalho mais lírico, onde tem uma voz de lirismo, de uma poesia, de um discurso por outra via”, avalia Mônica, que também assina a dramaturgia e direção da peça, explicando que sua proposta é falar do amor como “potência de transformação”.
No palco, ela propõe a construção de um espaço aconchegante, em contraste ao ambiente hostil pelo qual vem passando a sociedade brasileira atualmente. “A minha expectativa é conversar com o público, estar em um diálogo, e que a gente possa tomar um chazinho, estar juntos e se fortalecer juntos”, projeta Mônica, destacando a vontade de realizar um espetáculo no qual as pessoas saiam se sentindo bem. “Estamos todos em um momento tão delicado, tão difícil e tão pessimista, então eu acho que é um trabalho que tem uma perspectiva de que a gente possa sentir irmanado para enfrentar as coisas, pela perspectiva do amor, do afeto, da amizade, do estar junto. Porque, pensando em sociedade, se a gente sobreviveu a tantas coisas historicamente, a gente sobrevive por causa dos afetos, do carinho das pessoas que a gente encontrou, nossas linhagens todas”, explica a atriz, destacando que, embora as pessoas costumem enfatizar os momentos dolorosos de sua história, é através dos afetos que elas conseguem superar suas dificuldades.
Artista propõe encontro intimista, no qual possa 'tomar um chazinho' com o público e se fortalecerem juntos | Foto: Divulgação / Priscila Fulô
Com a realização da Giro Planejamento Cultural, o espetáculo “Sobretudo Amor” integra o projeto “Cartografando Afetos: mulheres negras e afetividades”. “Ele é um projeto de multilinguagens que reflete sobre a afetividade, na perspectiva de mulheres negras. Ele envolve um vídeo, no qual entrevistamos 10 mulheres negras sobre temas como amor, família, afetividade, memória. Dessas entrevistas se desdobra a dramaturgia do espetáculo”, conta Mônica Santana, revelando que o projeto prevê ainda uma série de lambe-lambes que serão expostos pelas ruas da cidade, com imagens e frases das entrevistadas.
SERVIÇO
O QUÊ: “Sobretudo Amor”
QUANDO: De 20 de julho a 05 de agosto, às 19h, quinta a sábado
ONDE: Teatro Gregório de Mattos
VALOR: R$10 (inteira) e R$ 5 (meia)
Vencedora do Prêmio Braskem de Teatro 2015 na categoria Revelação, a atriz Mônica Santana estreia o espetáculo solo “Sobretudo Amor”, no dia 20 de julho, no Teatro Gregório de Mattos. A montagem segue em temporada, de quinta a sábado, sempre às 19h, até o dia 5 de agosto. Com a realização da Giro Planejamento Cultural, a peça integra o projeto “Cartografando Afetos: mulheres negras e afetividades”, que desenvolve ações artísticas a partir do diálogo com mulheres negras sobre temas como amor, espiritualidade, ancestralidade, solidão e política. Dentro desta proposta, o espetáculo une a voz da autora às vozes e perspectivas das entrevistadas, revelando reflexões, intimidade e questionamentos sobre assuntos como colonização, violências, racismo e sexismo.
SERVIÇO
O QUÊ: “Sobretudo Amor”
QUANDO: De 20 de julho a 05 de agosto, às 19h, quinta a sábado
ONDE: Teatro Gregório de Mattos
VALOR: R$10 (inteira) e R$5 (meia entrada)
Dois anos após a última apresentação na cidade, junto com Ney Matogrosso e Marina de la Riva (clique aqui e saiba mais), Zizi Possi retorna a Salvador no dia 11 de junho, para realizar um show solo na sala principal do Teatro Castro Alves. De acordo com informações da coluna Vip, no Correio, os ingressos serão vendidos a partir desta terça-feira (9), com preços a partir de R$ 50.
Paul McCartney revelou, em entrevista à BBC Radio 6, estar trabalhando em um novo disco solo, junto com Greg Kurstin, coautor e produtor da música “Hello”, de Adele. “Eu estou fazendo um novo álbum, o que é muito divertido. Eu estou na metade disso”, contou o ex-Beatle à emissora britânica. “Estou trabalhando com um produtor com quem eu trabalhei pela primeira vez dois anos atrás em uma música para um filme animado”, acrescentou o artista, sobre o álbum que sucederá “New”, de 2013.
São 12 faixas, todas elas autorais e algumas parcerias. Compostas nos anos 70 junto com Dadinho – ex-companheiro no grupo Os Tincoãs –, as canções “Obatotô” e “Filha! Diga o que vê?” ganharam releituras. Carlinhos Brown é outro colaborador presente no álbum, com a música “Convênio no Orum”. “Foi feita naquela fase que nós fizemos ‘Maimbê Dandá’”, revela Mateus Aleluia, lembrando da composição que fez sucesso em 2004 na voz de Daniela Mercury. “Então, na esteira daquele trabalho que estávamos fazendo surgiu essa”, completa o músico.
Relembre outra parceria entre Carlinhos Brown e Mateus Aleluia:
“Bahia, Angola, África, o nosso lugar não está localizável. O nosso lugar é a nossa cultura”, escreveu o produtor cultural Sérgio Guerra na apresentação do disco, cuja produção musical é assinada por Alê Siqueira. O álbum é, de fato, um retrato das vivências e olhares de Mateus Aleluia, e, portanto, um mosaico de impressões e expressões da cultura afro-brasileira. “Seo Mateus canta a Bahia, canta Angola, canta a nossa alma, o nosso lugar no mundo. Faz isso de maneira orgânica porque faz parte da forma dele estar no mundo. Banto, Gege, Nagô. Seja em Angola, Salvador, Benin ou Cachoeira ele traz o canto desse lugar com uma voz invulgar que sai do coração e alimenta a nossa alma. Fala dos nossos deuses com essa simplicidade que só quem o é pode se expressar”, descreve Sérgio Guerra, coordenador geral e patrocinador deste projeto.
Serviço
O QUÊ: Ed Motta - Solo
QUANDO: 3 e 4 de fevereiro, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Sheraton Bahia
VALOR: R$ 100
Serviço
O quê: Mostra Abundância - "Escandalosa"
Quando: Dias 14 a 16 outubro, às 19h, sexta a domingo
Onde: Espaço Cultural da Barroquinha
Valor: Entrada Franca
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).