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Os sete indivíduos que tinham suspeita de participação no ataque ao ônibus do Fortaleza, no dia 22 de fevereiro, foram soltos, segundo informações obtidas nesta terça-feira (21). A Polícia Civil de Pernambuco confirmou o caso.
Os suspeitos pelo atentado que deixou três atletas feridos ficaram temporáriamente presos, de forma inicial, por 30 dias. A Polícia Civil confirma que a investigação foi concluida e o inquérito policial que foi encaminhado ao MPPE (Ministério Público de Pernambuco), solicitou a prisão preventiva de todos os envolvidos.
O ministério também solicitou à justiça uma prisão preventiva pelos crimes de tentativa de homicídio, associação criminosa e provocação de tumulto para todos os suspeitos.
Confira a nota emitida pela Polícia Civil de Pernambuco:
"A Polícia Civil de Pernambuco, por meio da Delegacia de Repressão à Intolerância Esportiva, informa que a investigação solicitou, dentro da Operação de Repressão Qualificada Hooligans, a prisão temporária por 30 dias que foi prorrogada por mais 30 dias, resultando em 60 dias de prisão temporária. No total , foram sete pessoas presas, estando duas ainda foragidas. A investigação foi concluída e o Inquérito Policial encaminhado ao Ministério Público de Pernambuco com a solicitação de prisão preventiva para todos. O MPPE encaminhou a denúncia ao Judiciário solicitando também a prisão preventiva por tentativa de homicídio, associação criminosa, provocação de tumulto em desfavor de todos os envolvidos"
O Fortaleza volta a atuar pela Copa do Nordeste, após o susto, na partida contra o Sport, na Arena de Pernambuco, no próximo domingo (26) em partida válida pela semifinal da Copa do Nordeste. O crime à delegação do Leão da Pici ocorreu após um jogo no mesmo estádio, que fica localizado na RMS de Recife.
A Secretaria de defesa Social de Pernambuco informou na tarde desta quarta-feira (3), Que foram presos o presidente e o vice-presidente da Torcida Organizada Jovem do Leão, por estarem envolvidos no ataque ao ônibus do Fortaleza, realizado no último dia 22 de fevereiro. As prisões foram confirmadas pelo secretário do órgão, Alessandro Carvalho, os suspeitos estão presos na Delegacia de Polícia de Repressão a Intolerância Esportiva, em Olinda.
Uma coletiva de imprensa será realizada na manhã desta quinta-feira (4), para informar mais detalhes sobre as prisões.
"Acabaram de ser presos o presidente e vice-presidente da Torcida Jovem do Sport, por envolvimento no ataque ao ônibus da delegação do Fortaleza, que foi amplamente divulgado. Tivemos uma primeira fase da operação com cumprimento de quatro mandatos de prisão, três em um primeiro momento e o quarto no segundo", afirmou o secretário.
Antes, a Polícia Civil de Pernambuco havia anunciado a prisão de quatro suspeitos de participar do atentado. Segundo o secretário, mais informações só serão passadas em uma coletiva futura.
"A gente não pode dar detalhes no momento, porque são desdobramentos de uma investigação. Estamos aprofundado pra que todos os responsáveis sejam responsabilizados e cada conduta será informado em coletiva assim que a investigação seja concluída", finalizou Alessandro Carvalho.
De maneira provisória, o Sport conseguiu efeito suspensivo no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e poderá contar com a torcida nos próximos jogos da Copa do Brasil e da Copa do Nordeste. O auditor do STJD, Felipe Bevilacqua, deferiu na noite desta quarta-feira (20), o pedido do clube de Pernambuco para que a pena de oito jogos sem público fosse suspensa.
A liberação, no entanto, não contabiliza o Clássico dos Clássicos que ocorre esta noite (quarta-feira, 20), na Arena Pernambuco, pela Copa do Nordeste, contra o Náutico. A partir do duelo contra a Juazeirense, no domingo (27), válido pela última rodada da primeira fase do Regional, os torcedores rubro-negros poderão comparecer ao estádio para apoiar o Leão.
Em 12 de março, o Sport foi julgado em primeira instância e punido pela Segunda Comissão Disciplinar do STJD pelo ataque ao ônibus do Fortaleza, protagonizado há quase um mês, em 22 de fevereiro.
Na noite desta terça-feira (12), o Sport se pronunciou a respeito da punição sofrida pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), de perda de oito mandos de campo, por conta do ataque sofrido pelo ônibus do Fortaleza, realizado por torcedores Rubro-Negros.
O clube classificou a punição recebida como "descabida" e "cortina de fumaça", e ainda afirmou que os verdadeiros criminosos ainda estão soltos. Presidente do clube, Yuri Romão também se pronunciou sobre a decisão em vídeo divulgado pelo Leão da Ilha.
"O Sport não aceita essa punição pois não nos sentimos responsáveis por essa ação (...). Não é possível que após 20 dias do ocorrido ainda não tenhamos ninguém punido. Ou seja, os verdadeiros criminosos continuam soltos e nesse momento rindo do STJD . Quem está sendo punido é o clube, os nossos atletas e os nossos funcionários", disse Romão.
Confira pronunciamento do clube na íntegra:
O Sport Club do Recife se posiciona contrário a punição imposta pela Segunda Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), na manhã desta terça-feira (12). A vice-presidência jurídica do Rubro-negro vai recorrer dessa decisão descabida e injusta.
Não se pode novamente tratar de um tema tão complexo, que hoje é uma chaga nacional, de maneira tão rasa. Não é possível ir pelo caminho de decisões comprovadamente ineficazes só para criar uma falsa sensação de justiça que nada reflete na realidade e que em nada resulta na redução da violência. É só mais uma cortina de fumaça.
Pelo contrário. Esse tipo de punição coletiva, na verdade, atinge milhões de torcedores inocentes e instituições com centenas de trabalhadores, profissionais e prestadores de serviço, deixando justamente o caminho livre para os verdadeiros criminosos cometerem atos de covardia e violência, como aconteceu no dia 22 de fevereiro. Criminosos que continuam soltos por aí, sem nenhuma responsabilidade dos atos e que seguem aterrorizando a todos que vivem o futebol brasileiro, independente de time, cidade ou Estado. O Sport não pode ser responsabilizado por isso!
Punir uma instituição que não tem nenhuma relação com a torcida organizada, que cumpriu com todas as orientações de segurança e que não tem nenhum poder de Estado para coibir bandidos pela cidade não é fazer justiça. É querer mostrar serviço sem atentar para o verdadeiro problema. A punição, além de não resolver, acoberta e tira o foco e a pressão de se investigar os culpados e as organizações criminosas por trás dos atos.
Não punir esses indivíduos, e sim os clubes, é um caminho desleixado para um problema tão sério. Estamos vivendo um problema social e não desportivo. Uma crise de segurança pública, de norte a sul, rodada após rodada. É preciso entender e levar a sério a complexidade do tema. Cobrar atitude dos órgãos responsáveis. Afinal, nenhum clube do Brasil vai resolver esse grave problema sozinho.
Só com comprometimento total do poder público, responsabilidade, rigidez e cooperação dos serviços de inteligência é que vamos avançar.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.