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Um submarino atracou no Porto de Salvador, nesta quinta-feira (5). Nomeado “Riachuelo”, o veículo atracou pela primeira vez em um porto diferente de sua base de origem, a Base de Submarinos da Ilha da Madeira, em Itaguaí (RJ), seu porto sede.
Tendo comprimento total de 70,62 metros e um diâmetro de casco de 6,2 metros, o “Riachuelo” é considerado uma maravilha da engenharia naval. Seu deslocamento na superfície de 1.740 toneladas e deslocamento em imersão de 1.900 toneladas são testemunhos de sua imponência e capacidade de atuar em diversas condições marítimas.
O submarino recebeu este nome em homenagem à Batalha Naval do Riachuelo, que ocorreu em 11 de junho de 1865, durante a Guerra da Tríplice Aliança, ele é o sétimo navio da Marinha a ostentar este nome distinto. Essa homenagem ressalta a coragem e a determinação dos marinheiros brasileiros ao longo da história.
Neste domingo domingo (8), o Porto de Salvador estará aberto das 9h às 16h, para receber o público que desejar realizar uma visitação à parte externa do Submarino “Riachuelo”, e também terá a oportunidade de conhecer a parte interna do Fragata “Constituição” (F42). O acesso será realizado pelo Terminal Marítimo de Salvador Contermas.
Uma animação tridimensional que apresenta como o submersível Titan implodiu viralizou nas redes sociais e atingiu a marca de 6,4 milhões de visualizações, em menos de duas semanas após ser publicada no Youtube.
A produção é do canal AiTelly, que é especializado em produções didáticas sobre a engenharia. O clipe mostra o momento e a maneira como o incidente aconteceu, além de detalhar os materiais utilizados na embarcação, o fundo do mar, e o local onde os destroços foram encontrados.
O vídeo conta com uma narração em inglês, porém o usuário tem a opção de assistir com legendas do YouTube e traduzi-las para o português.
A animação relacionou a implosão a alta pressão hidrostática que estava ao redor da nave. Na narração a implosão é apontada como a falta de resistência da fibra de carbono, um dos materiais utilizados na construção do Titan.
"A tecnologia existente é baseada em aço, titânio e alumínio. Isso é o que impediu que outros submarinos fossem esmagados. Mas o Titan teve um design experimental", descreve o vídeo.
O noticiário foi tomado nos últimos dias pelo mistério envolvendo o submarino Titan, que sumiu no último domingo (18) após mergulhar no mar do Atlântico Norte na tentativa de visitar os destroços do Titanic.
O suspense terminou de forma trágica na quinta-feira (22), quando autoridades confirmaram que as cinco pessoas a bordo do veículo morreram após uma implosão. Um vídeo publicado pelo perfil Starfieldstudio no Tik Tok faz uma simulação em 3D para ilustrar o momento do acidente e viralizou.
@starfieldstudio Submarine implosion demonstration. Educational #submarine #titan #titanic ? Amityville Horror - Scary Halloween Sound Effects - Halloween Sound Effects
Já a conta História em Imagens, no Instagram, mostra vídeos reais de implosões controladas ao redor do mundo. Veja aqui:
Mas afinal, o que pode ter acontecido com o submersivo? Ao G1, o professor do curso de engenharia naval da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e supervisor do laboratório de simulação naval, Thiago Pontin Tancredi, disse que o Titan era feito de fibra de carbono e titânio, dois materiais sobre os quais há pouco estudo acerca de como se comportam quando sujeitos a várias pressões diferentes.
Como é feito de fibra de carbono, a implosão deve ter causado um efeito similar ao vidro estilhaçado, se partindo em muitos pedaços. Já as partes em titânio devem se comportar como metal, ficando retorcidas, segundo a avaliação de Pontin.
Segundo o especialista, um dano na estrutura do casco é uma das causas possíveis da implosão. "Quando submerge e emerge, [o submarino] vai acumulando danos. Não é porque fez a missão uma vez que é seguro. Fazer a missão uma vez significa que ele estava bem dimensionado, mas vai acumulando amassados e trincas, o que pode levar a uma falha estrutural", afirma Thiago.
A implosão ocorre justamente quando a pressão da água esmaga o casco do submarino, comprimindo-o para dentro. Ainda de acordo com o professor e engenheiro naval Thiago Pontin, um pequeno amassado no casco, ainda que represente algo em torno de 2% de toda a sua superfície, já é suficiente para reduzir a profundidade máxima de operação de um submarino em 50%.
O engenheiro diz que outra possibilidade para a implosão de um submarino é justamente a extrapolação do limite de profundidade para o qual foi projetado. Em um caso como esse, mesmo com casco íntegro e sem qualquer problema a bordo, a estrutura pode entrar em colapso se for submetida a pressões maiores do que aquelas para as quais foi projetada.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos informou ter encontrado, nesta quinta-feira (22), destroços na área onde se concentram os esforços de busca pelo submarino Titan, desaparecido desde o último final de semana. De acordo com as informações, especialistas estão avaliando o material para saber se há alguma relação com o veículo.
As reservas de oxigênio do veículo, que desapareceu em uma excursão para ver os destroços do Titanic no oceano Atlântico, teriam acabado desde a manhã desta quinta-feira, conforme estimativas. O Titan tem cinco pessoas a bordo.
O mergulho na costa do Canadá começou às 9h no horário de Brasília de domingo (18).
Um robô canadense chegou na manhã desta quinta-feira (22) ao fundo do oceano na região em que ocorreu o desaparecimento do submarino Titan, da empresa Ocean Gate, no último domingo (18), com cinco passageiros (leia mais aqui, aqui e aqui). A informação foi confirmada pela Guarda Costeira dos Estados Unidos por meio de comunicado.
O equipamento é operado remotamente (ROV) utilizado para exploração e pesquisa nas profundezas do oceano. Também foi confirmado que o Victor 6000, dispositivo mais avançado disponível a tempo para encontrar o submarino começou sua operação no mar da região.
De acordo com estimativas, terminou por volta das 7h desta quinta-feira (22) a previsão sobre o tempo de oxigênio disponível no submarino que desapareceu no Oceano Atlântico. O objetivo da expedição era encontrar os destroços do Titanic.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos (EUA), afirmou que capturou novos ruídos, nesta quarta-feira (21). A captura se deu através de uma sonda, na área onde o submarino desapareceu enquanto fazia uma expedição com turistas aos destroços do Titanic.
O capitão Jaime Frederick junto com coordenadores da busca, contou que os sons escutados foram registrados também nesta manhã, além dos capturados ontem.
Aviões canadenses que detectaram os ruídos desta quarta. A procura pelo submarino desaparecido perto do naufrágio do Titanic se concentra justamente onde esses barulhos foram capturados.
Mesmo com a operação sendo reajustada em função desses ruídos, os coordenadores da busca adminitiram que ainda não se sabe com certeza se o barulho veio do submarino que sumiu. "Não sabemos o que eles são", afirmou o capitão.
Conforme publicou o G1, o oceanógrafo, Carl Hartsfield, que auxilia nas operações, explicou que é difícil discernir fontes de ruídos, mas há múltiplos sensores, e os maiores especialistas do mundo estão analisando os dados.
"Cada ruído está sendo analisado, buscam-se padrões, mas é algo muito complexo no oceano, é preciso ter análise acústica, os ruídos são como de batida, mas é preciso ter todo o contexto", disse o especialista.
"Posso dizer pela minha experiência que há sons biológicos, mas as pessoas que ouviram os ruídos são treinadas. Há também navios na região (que podem gerar barulhos), e isso precisa ser eliminado. A equipe está fazendo buscas na região correta. É preciso buscar a área correta, é o melhor que se pode fazer", contou Hartsfield.
Frederick disse ainda que mais navios devem chegar ao longo desta quarta-feira ao local das buscas.
Até a manhã desta quarta, mais oito navios e novas sondas chegaram à zona de buscas no Oceano Atlântico, a cerca de 600 quilômetros da costa do Canadá
As buscas do submarino que desapareceu durante uma expedição para o Titanic captaram ruídos subaquáticos que se assimilam a batidas com intervalos de 30 minutos. As informações foram divulgadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos na madrugada desta quarta-feira (21).
De acordo com as equipes, os mesmos sons se repetiram cerca de quatro horas depois do primeiro registro e foram captados na terça-feira (20) pela sonda de uma aeronave canadense que participa das operações de busca.
"A aeronave canadense P-3 detectou ruídos subaquáticos na área de busca. Como resultado, as operações foram realocadas na tentativa de explorar a origem dos ruídos. Essas buscas ROV produziram resultados negativos, mas continuam", declarou a Guarda Costeira estadunidense.
A descoberta, afirmou a corporação, será utilizada em novas incursões. "Além disso, os dados da aeronave P-3 foram compartilhados com nossos especialistas da Marinha dos EUA para uma análise mais aprofundada, que será considerada em futuros planos de busca", completou.
Conforme publicou o G1, na noite de terça-feira (20), a rede CNN Internacional e a revista "Rolling Stone" afirmaram ter tido acesso ao memorando do governo dos EUA que relata os ruídos. De acordo com a Rolling Stone, o documento afirma que os ruídos em questão são batidas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.