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tabata amaral
O empresário Pablo Marçal (PROS), em podcast da revista IstoÉ, acusou a deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) de abandonar o pai doente no Brasil para ir estudar nos EUA, e de não estar perto dele quando cometeu suicídio. Os dois são pré-candidatos à prefeitura de São Paulo e vem trocando ataques nas últimas semanas.
A parlamentar se demonstrou indignada com as acusações e chamou o ataque de Marçal de “nojento” e “perverso” em vídeo publicado em suas redes sociais. A deputada afirmou que estava no Brasil quando o pai morreu, e que pensou até em desistir de estudar em Harvard, por conta do ocorrido.
“Infelizmente era bipolar, não foi diagnosticado, não foi tratado, e ao longo da vida foi se tornando alcoólatra também. Quando eu era adolescente, ele começou a usar crack e as coisas pioraram muito. No fim, ele estava sofrendo demais. Na mesma semana que eu fui aceita em Harvard, ele cometeu suicídio. Foi o momento mais difícil da minha vida”, afirmou a parlamentar.
Em reportagem de abril de 2012 do G1, a então estudante explicou que recebeu a notícia da aprovação e comemorou com os pais. “Eram duas da manhã, liguei para minha mãe, meu pai ficou super emocionado”.
Segundo a reportagem, o pai da parlamentar morreu três dias depois da aprovação, e ela chegou a cogitar desistir da vaga, mas acabou indo, meses depois, estudar nos EUA.
“É uma falta de caráter absurda, é perverso, é nojento mesmo. É um assunto muito difícil. Vim aqui esclarecer para nenhum cretino vir usar a história do meu pai contra mim novamente”, afirmou Amaral no vídeo.
TROCA DE OFENSAS
Recentemente, o empresário afirmou que Tabata não poderia ser prefeita da capital paulista por ser solteira e não ter filhos. “Ela tem um bom garoto que namora, mas não sabe qual é o problema de um casamento, o problema que é ter filho, ela não dá conta de cuidar da cidade como você imagina”, afirmou Marçal
Na ocasião, Tabata acusou Marçal de ser machista e afirmou: “a gente que é mulher está sempre devendo, 'né'? Ou é jovem, ou é velha, ou tem filho demais, ou nunca teve filho”
A pré-candidata também provocou o empresário citando alguns crimes dos quais foi acusado e aos quais foi condenado. “Nunca fui condenada por fazer parte de quadrilha de roubo de banco, nunca gastei dinheiro do Corpo de Bombeiros com a minha responsabilidade, nunca fiz um funcionário correr até a morte por parada cardíaca em uma brincadeira sem sentido”, retrucou a deputada.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB) lançou nesta quinta-feira (25), a pré-candidatura dela à Prefeitura de São Paulo, na casa onde a família vive, na Vila Missionária, periferia da Zona Sul da capital paulista.
O evento, no dia do aniversário de 470 anos da cidade, teve a participação em vídeo do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e a esposa dele, dona Lu Alckmin, além da presença do ministro do Empreendedorismo, Márcio França (PSB), e do apresentador José Luiz Datena, cotado como possível vice na chapa da deputada.
A parlamentar recebeu os colegas de partido ao lado da mãe, na laje da casa, servindo café e cuscuz, que também é o nome do cachorro da família.
Ao discursar, a pré-candidata do PSB afirmou que quer mostrar na campanha as várias realidades da cidade, “construindo pontes” entre a periferia necessitada e os moradores das áreas mais ricas da cidade.
“Essa é a nossa casa e fiz questão de começar [a pré-campanha] aqui, não porque a minha história seja só esse local. A minha história também é as bolsas de estudo que recebi em escolas privadas, em Harvard [EUA], os lugares chiques por onde hoje eu transito em SP. Mas aqui é onde tudo começou. E a gente não pode esquecer nunca de onde a gente começa, de onde a gente vem”, afirmou.
“Trago vocês aqui porque isso aqui também é São Paulo, onde falta água toda noite. Imagina se isso acontecesse nos Jardins todos os dias? Era revolução... E para criar pontes entre esses dois extremos, é preciso conhecer os dois extremos”, completou Tabata Amaral.
Tabata também se apresentou como uma candidata que representa a mudança e citou as áreas da segurança pública, mobilidade e educação como prioritárias.
A parlamentar se definiu como sendo de “centro-esquerda” e afirmou que “polarização não tapa buraco”. Caso eleita, disse, vai governar “com apoio tanto do Tarcísio quanto do Lula”.
Vice-presidente da República
Na participação que fez ao vivo, através da internet, o vice-presidente da República ,Geraldo Alckmin, declarou apoio à pré-candidata do partido que ele se filiou na eleição de 2022 e destacou a história de vida da parlamentar, que saiu da periferia da capital e chegou ao Congresso Nacional, após conquistar um diploma nos Estados Unidos.
“Se São Paulo é terra de oportunidade, a cidade vai ter uma oportunidade de eleger uma grande prefeita. Preparada, com paixão, com amor, com garra e com determinação para melhorar e fazer a nossa cidade avançar ainda mais. Nós do PSB estamos muito confiantes no seu trabalho e que você vai fazer toda a diferença. SP merece e precisa de você, Tabata, para ajudar a construir uma cidade de união e não uma cidade de desigualdades”, disse Alckmin.
Sobre a possibilidade de compor a chapa, Datena disse que “jamais negará pedido do partido”, mas que é cedo para tratar do assunto.
Manifesto
No evento, a pré-candidata do PSB também lançou um manifesto chamado "Uma só cidade", onde diz que "São Paulo que hoje faz aniversário, ainda continua sendo uma cidade dividida, dilacerada pelas diferenças".
"Quando a gente conseguir de uma vez por todas superar esse abismo enorme que ainda existe entre os bairros ajardinados do centro, e a periferia distante e esquecida. Quando a diferença entre a Faria Lima e o Jardim ngela não gritar na nossa cara. Quando o verde do Ibirapuera for também o verde da Cidade Ademar. Essa cidade tem tudo pra ser tudo aquilo que ela pode ser! [...} Mas a cidade só vai ser boa pra valer, quando ela for boa pra todo mundo", diz o documento.
Outros pré-candidatos
Além de Tabata Amaral, a capital paulista já tem outros dois pré-candidatos à Prefeitura em 2024: o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), que vai tentar a reeleição, e o também deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as candidatas e candidatos do pleito de 2024 devem ser escolhidos nas convenções partidárias, que serão realizadas no período entre 20 de julho e 5 de agosto.
No Brasil, não há candidatura avulsa. Portanto, para concorrer a algum cargo, a pessoa deve estar filiada a um partido político.
Podem participar das eleições os partidos políticos que tenham seu estatuto registrado no TSE até seis meses antes do pleito e que, até a data da convenção, tenham órgão de direção definitivo ou provisório na circunscrição do pleito. Nas eleições municipais, a circunscrição é a respectiva cidade.
Definidas as candidaturas, as agremiações têm até 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. As eleições municipais de 2024 serão realizadas no dia 6 de outubro.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) lidera a pesquisa de intenções de voto para a Prefeitura de São Paulo, nas eleições de 2024, de acordo com o instituto Paraná Pesquisa. Segundo o levantamento, Boulos aparece com 31,1% das intenções de voto. Já o atual Prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), ficou na segunda posição, com 25,4% das intenções.
A deputada federal, Tabata Amaral (PSB) obteve 8,9% das intenções de voto, seguida por Ricardo Sales com 8,3%; Kim Kataguiri (5,4%); Marina Helena (3,1%) e Marco Vinholi (0,6%). Votos brancos e nulos são 12% e os que não responderam chegam a 5,3%.
Em um segundo cenário, Boulos aparece com 32,4%, em seguida Ricardo Nunes com 29,1%, Tabata Amaral (9,2%); Kim Kataguiri (6,4%); Marina Helena (3,9%). Neste quadro, Ricardo Salles não foi constatado.
No terceiro cenário, somente com a presença de Nunes e Boulos, o atual prefeito da capital paulista ficou na frente com 41,3% e o parlamentar obteve 39,8%. Votos brancos e nulos neste quadro foram 13,7% e não sabe ou não respondeu foram 5,3%.
Já no potencial eleitoral, 18,5 dos entrevistados afirmaram que com certeza votariam em Guilherme Boulos; 12,7% em Ricardo Nunes, 5,0% em Tabata Amaral e 4,4% em Ricardo Salles. No índice de rejeição, Ricardo Salles registrou 43,6% Boulos (39,3%) seguido por Ricardo Nunes (38,4%); Tabata Amaral (35,2%).
O Instituto Paraná Pesquisas ouviu 1046 eleitores da cidade de São Paulo entre os dias 06 a 09 de dezembro. O grau de confiança do levantamento é de 95%, com margem de erro estimada em 3,1 pontos percentuais. A pesquisa está registrada no Conselho Regional de Estatística da 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Região sob o nº 3122/23.
A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) sofreu cortes na boca após o vidro do carro em que ela estava ser quebrado na manhã deste sábado (9) durante uma tentativa de assalto. Os estilhaços atingiram a boca e a mão da deputada. A situação aconteceu na região da Bela Vista, no Centro de São Paulo.
A tentativa de assalto aconteceu na saída de Tabata em um evento no Sindicato dos Padeiros. Durante a passagem da deputada, um homem deu um soco no vidro. A parlamentar afirmou que ao perceber a ação jogou o celular no chão do veículo.
"Ele deu um murro, quebrou o vidro. Graças a Deus a gente está bem, o soco não me pegou e os estilhaços só atingiram minha boca e minha mão. A gente conseguiu jogar o celular no chão na hora", disse.
Tabata mostrou indignação e indicou que sentiu medo e um sentimento de injustiça durante a tentativa de roubo.
"Essa não é a minha São Paulo. Esse não é o lugar em que eu trabalho para criar os meus filhos. Eu sei que muitas pessoas já passaram por situações parecidas e muito piores. A gente sente uma raiva tremenda na hora, medo e um sentimento de injustiça e de imobilidiade, o que vale dizer agora é que sou grata a Deus.", completou.
A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou, nesta quarta-feira (6), o Projeto de Lei (PL) 1891/22, de autoria das deputadas Lídice da Mata (PSB-BA) e Tabata Amaral (PSB-SP), que busca estabelecer a igualdade de gênero nos esportes.
A proposta sugere a alteração da Lei n° 9.615/98, que institui normas gerais sobre o desporto, para buscar a equidade entre as categorias feminina e masculina no investimento da verba pública. Ainda de acordo com o texto, a partir de 2025 haverá paridade de investimento dos recursos públicos entre homens e mulheres no esporte.
Para as autoras, a desigualdade entre homens e mulheres na sociedade precisa ser combatida e o esporte não pode se furtar de ser parte dessa luta. Por isso, essa proposta tem o objetivo de igualar o investimento entre os gêneros, pelas confederações que receberam verba pública, mas ainda não praticam essa igualdade.
De acordo com o Relatório “Movimento é Vida”, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), divulgado em 2019, no Brasil, a prática de exercícios físicos por mulheres é 40% inferior à dos homens. Ainda segundo o relatório, a falta de segurança, o preconceito e a falta de incentivo nas escolas são fatores que constatam que o esporte no Brasil não tem o mesmo acesso por homens e mulheres.
Vale lembrar que as mulheres aumentaram seu protagonismo nas Olimpíadas de Tóquio, fruto de um longo processo que ainda necessita de aperfeiçoamentos. “Acreditamos que o investimento igualitário das verbas públicas pelas federações e confederações fará com que muitos atletas atinjam resultados expressivos e sirvam de modelo para que mais meninas Brasil afora iniciem alguma prática esportiva”, justificam as parlamentares.
O PL ainda será analisado pelas Comissões do Esporte, de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
A deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) afirmou que vai pedir a cassação do mandato de Nikolas Ferreira (PL-MG) após falas transfóbicas dentro da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (8). O deputado eleito por Minas Gerais se dirigiu à tribuna da Casa, vestiu uma peruca, e ironizou pessoas transexuais afirmando se sentir mulher, se autointitulando “deputada Nikole”.
“As mulheres estão perdendo seu espaço para homens que se sentem mulheres. Para vocês terem ideia do perigo que é isso, eles estão querendo colocar a imposição de uma realidade que não é a realidade", afirmou Nikolas.
Veja o momento:
Após ataques transfóbicos, Tábata Amaral vai pedir cassação de Nikolas Ferreira: “É um moleque” pic.twitter.com/XadN0QRQtO
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) March 8, 2023
Em resposta, Tábata Amaral convocou os deputados para apoiarem um pedido de cassação do mandato do deputado Nikolas. “A transfobia ultrapassa a liberdade de discurso garantida pela imunidade parlamentar. Afinal, transfobia é crime”, disse Tabata.
Confira:
Tábata Amaral diz que vai pedir cassação de Nikolas Ferreira por fala transfóbica. “Não é homem, é um moleque”.
— Metrópoles (@Metropoles) March 8, 2023
Deputada do PSB pediu apoio dos colegas para representação que será protocolada no Conselho de Ética. pic.twitter.com/r8JXw1kXtl
A ativista pela educação e deputada federal, Tabata Amaral (PSB-SP), com a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), vê um bom momento de diálogo no país. Em entrevista ao Bahia Notícias, a parlamentar afirmou que agora será ouvida pelos pares e dentro do Ministério da Educação, coisa que não ocorria no governo do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
“O que aconteceu nos últimos quatro anos: não havia espaço para diálogo. O ex-ministro da educação, Milton Ribeiro, proibiu os funcionários do MEC [Ministério da Educação] de me receberem. Então, não tinha espaço para sugestão e para construir conjuntamente. O que eu espero e o que eu tenho visto que vai acontecer é muita abertura para o diálogo. Nem tudo a gente vai concordar, pois isso é impossível. Entretanto, eu sei que na hora que eu tiver um projeto, uma discordância, serei recebida no Ministério da Educação, na Câmara dos Deputados, pelas lideranças, porque é disso que o Brasil precisa", disse a deputada.
A ex-aliada de Ciro Gomes (PDT), que foi eleita para o seu segundo mandato, ainda pontuou que o Congresso Nacional está dividido, sendo necessário um trabalho de unificação em prol do Brasil.
“Eu tive uma conversa há alguns meses com Arthur Lira e disse a ele que não vai ser fácil unir o Congresso. Unir não é consenso em tudo. Para isso, é preciso a gente tirar um pouco dessa infantilidade, que eu vejo muitas vezes e me entristece, e ter a seriedade e a maturidade de falar de coisa séria”, acrescentou.
A deputada federal Tabata Amaral pretende processar o presidente da Fundação Palmares, Sergio Camargo, após compartilhar uma imagem no Twitter com um falso diálogo entre a deputada e o presidente Jair Bolsonaro.
Segundo O Globo, Camargo compartilhou um diálogo em que Tabata teria escrito “Me deixa menstruar, Bolsonaro” e recebido do presidente a resposta: “E quando foi que eu proibi?”.
A deputada é uma das autoras do projeto que institui a distribuição gratuita de absorventes para mulheres brasileiras de baixa renda, vetado por Bolsonaro na semana passada.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.