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O evento gratuito “Código M”, focado em trazer uma imersão em tecnologia, chegará na capital baiana no dia 24 de outubro, no Teatro SESI, localizado no Rio Vermelho. Em sua 2ª edição, promovida pela Laboratória, organização que busca inserir mais mulheres no mercado de trabalho tech, o evento traz o tema “Análise de Dados” e possui inscrições gratuitas que estão abertas até o dia 18 de outubro.
Durante a ocasião, que é exclusiva para mulheres, as participantes poderão realizar oficinas práticas sobre tecnologia, além de interagirem com lideranças globais da Laboratória e com profissionais baianas que atualmente estão ativas no mercado tech.
“A Laboratória existe para que mulheres que sonham com um futuro melhor possam transformar suas vidas na área de tecnologia. Nossos encontros do Código M no Brasil são apoiados pelo Google.org e buscam apresentar o setor tech para essas mulheres que desejam começar a trajetória profissional, mas não sabem como dar o primeiro passo. Queremos derrubar as barreiras e incentivar a descoberta do potencial de cada uma”, explicou Regina Acher, CMO global e cofundadora da Laboratória no Brasil.
Para efetuar o evento, a Laboratória conta com o apoio do Google.org. e em sua 1ª edição, que ocorreu em maio, o “Código M” reuniu presencialmente mais de 70 participantes baianas. Desde o seu lançamento no Peru, em 2014, a organização se expandiu para o Chile, México, Brasil e outros países da américa latina.
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Prestes a estrear no Teatro Sesi, o espetáculo infanto-juvenil "O Jabuti e a Sabedoria do Mundo" leva ao palco três mitos de origem nigeriana. Com direção de Guilherme Hunder e encenação do Cooxia Coletivo, as lendas são contadas por cinco jabutis-griôs brasileiros, que se reúnem em um mundo distópico para dividir histórias sobre o continente africano.
Em conversa com o Bahia Notícias, o diretor explica que o primeiro ato é tomado pela lenda "Ossain e o Poder das Ervas". Adaptado das narrativas do fotógrafo baiano Pierre Verger, o texto conta como Ossain começou a partilhar a sabedoria das folhas com os outros orixás.
Em seguida, a história que dá nome à peça será narrada. Ela fala sobre um jabuti que viajou o mundo inteiro roubando a sabedoria de todos os lugares para mantê-la só para si. Spoiler: no final, ele descobre que, por mais que a esconda, a sabedoria sempre se renova.
Por último, os jabutis apresentam "O Caçador Serpente". Neste conto, um velho recorre a um feitiço para recuperar suas habilidades de caça, já que sente que sua família passou a esnobá-lo. Um feiticeiro atende seu pedido, dando a ele a possibilidade de se transformar em cobra para caçar, mas seu segredo é descoberto e o homem fica para sempre preso no corpo de serpente.
"A gente queria falar muito dessa coisa da ancestralidade e aí de um ano pra cá, eu comecei a me debruçar muito sobre essas histórias. Cheguei a um livro que chama "Tem Oba Oba no Baobá", de Claudia Lins. Depois comecei a pesquisar outros materiais, a gente foi afunilando... Mas falar de assuntos que tangem à diáspora africana e não apresentar esse universo, não integrá-lo à questão da mitologia no que diz respeito aos orixás, por exemplo, não tem muito sentido, já que é o que é mais discriminado pelo senso comum", defende Hunder.
Foto: Diney Araújo
A peça infantil está prevista para ficar em cartaz durante quase todos os fins de semana de novembro, período em que se celebra o Mês da Consciência Negra. Esse escolha, claro, foi intencional.
Ao BN, o diretor disse que o plano era estrear o espetáculo na metade do mês, mais próximo ao Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. “A gente já estava pensando nesse sentido por ser um mês simbólico, mas aconteceu de estrear logo no comecinho, o que também é bem bacana porque a gente está somando forças nesse período tão significativo”, ressalta.
“O Jabuti e a Sabedoria do Mundo” será encenado sempre aos sábados e domingos, de 2 a 24 de novembro, no Teatro Sesi Rio Vermelho. As sessões iniciam às 16h. Os ingressos, que já estão à venda no portal Sympla, custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo ‘O Jabuti e a Sabedoria do Mundo’
QUEM: Cooxia Coletivo
QUANDO: Todos os sábados e domingos, de 02 a 24 de novembro, às 16h
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho
QUANTO: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada).
Atores veteranos do Brasil têm enfrentado dificuldade para conseguirem espaço em produções nacionais, principalmente na televisão. Mas este problema não parece ter afetado o global Marcos Caruso, que apresenta neste final de semana o espetáculo “O Escândalo Philippe Dussaert”, no Teatro ISBA, em Salvador. Apesar da dificuldade que alguns contemporâneos enfrentam para arranjarem trabalho, o artista, que se considera “um homem do teatro”, tem conseguido emendar diversos compromissos. “Vou estrear um seriado chamado ‘Filhos da Pátria’, dirigido por Maurício Farias, vou estar na próxima novela das sete ‘Pega Ladrão’, que estreia em junho, e na 3ª temporada da ‘Escolinha do Professor Raimundo’. Além disso, já tenho gravado ‘Brasil a Bordo’ com Miguel Falabella para o início de 2018”, enumerou. Questionado sobre a falta de papéis para atores mais velhos, Marcos minimizou: “Eu não tenho do que me queixar. Acho que tem espaço para todo mundo, mas evidentemente nossa teledramaturgia baixa um pouco a idade das pessoas e os protagonistas jovens estão tendo hoje mais espaço. Mas eu sou um ator de 65 anos e ano passado fui convidado para cinco produções da Rede Globo”. A peça “O Escândalo Philippe Dussaert” traz as observações do dramaturgo frânces Jacques Mougenot, autor do texto, sobre o lugar e o valor da arte contemporânea. A atração esteve em cartaz durante dez anos em Paris e estreou em agosto no Rio de Janeiro com casa lotada. A peça já foi indicada a seis prêmios, ganhando o Prêmio Shell de Melhor Ator, os Prêmios Cesgranrio, Botequim Cultural e São Sebastião de Cultura e de Melhor Espetáculo de Humor. Com 43 anos de carreira, Marcos Caruso conta sobre a felicidade de ganhar os prêmios. “Ser indicado para qualquer ator já é um grande prêmio, entre tantos espetáculos ficamos entre os cinco melhores, e ser indicado pela crítica então”. “Eu acho que o espetáculo merece os prêmios que ganhou porque é uma peça realmente bem concebida”, completou. O ator promete um tom intimista à apresentação. “Falo com o público diretamente, olhando nos olhos das pessoas, com a plateia levemente iluminada”. As exibições acontecem no sábado (25) às 21 horas e no domingo (26) às 19 horas. O ator, que interpretou um fictício governador da Bahia no seriado “O Canto da Sereia”, garantiu que a relação com Bahia é muito anterior ao personagem. “Eu tive algumas experiências em Salvador. Gravei aqui o filme ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’ nos anos 90 e, além do ‘Canto da Sereia’, participei de várias peças aqui, como autor e ator”. Sobre a relação com o público baiano ele responde: “Considero o público de Salvador muito importante, com um interesse cultural muito grande é um enorme prazer ter voltado para essa grande capital” conclui.
A cantora, compositora e musicista paraense Liah, que foi uma das finalistas da primeira edição do programa The Voice Brasil, se apresenta nesta quinta-feira (23), às 20h, no Teatro Sesi do Rio Vermelho. Com um show acústico, a artista apresentará ao público baiano um repertório com algumas regravações como “Adventure lifetime” (Coldplay), Velha infância” (Tribalistas) e “Pensando em Você” (Moska), além da autoral “Beijo de hortelã”, que foi gravada por Ivete Sangalo.
SERVIÇO
O QUÊ: Show da cantora Liah
QUANDO: Quinta-feira, 23 de março, às 20h
ONDE: Teatro Sesi do Rio Vermelho
VALOR: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia)
Horário: 20h
No talk show, Ellen terá a companhia da cantora Mel Gonçalves, da Banda Uó, e do jornalista Fefito. Estação Plural será exibido com frequência semanal e a cada episódio terá a presença de um convidado para contribuir com as discussões. O programa de estreia conta com a participação do médico cancerologista e imunologista, Drauzio Varella.
Com apresentadores ativamente ligados às questões de gênero – Ellen é lésbica, Mel, transexual e Fefito, gay – assuntos relacionados ao tema estarão sempre presentes. "A nossa ideia é falar do cotidiano, da vida, a partir dos nossos olhares. Acho que isso humaniza o público LGBT e, para falar de direitos civis, no nosso país, considerar que temos duas apresentadoras negras, numa posição central, num programa de TV com cobertura nacional, isso histórico e grandioso", acrescentou Ellen.
O espetáculo do Grupo Itinerante de Teatro do Rio de Janeiro mostra uma relação homoafetiva entre os protagonistas, que localiza o debate na formação da sociedade moderna brasileira do século XX e trata a homofobia em sua matriz histórica.
Na história, uma casa é deixada de herança e novas descobertas são feitas sobre o verdadeiro passado de uma família, revelando um diferente triângulo amoroso.
Escrita, produzida e dirigida por Rhommel Bezerra, enfoca uma reflexão política da marginalização da sexualidade, dos significados da tolerância, do amor e das convenções sociais.
Serviço:
Comum de Dois
Quando: 31 de outubro e 1º de novembro, às 20h
Onde: Teatro Sesi Rio Vermelho
Quanto: R$ 20 e R$10
Grupo CAIM promove oficinas musicais
‘O Jazz e a Guitarra Brasileira’ com Tarcísio Santos
‘A interação entre os riffs de heavy metal e a MPB’ com Marcus Marinho
Horário: 14h
Banda Baleia em Salvador
O Fio – Mônica Freire, Ian Cardoso, Thiago Trad e Alessandro Mônaco
Local: Teatro SESI
Manuela Rodriges – Ventre
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).