teatro vila velha

Não é novidade que a prefeitura de Salvador busca um espaço para construir um teatro municipal, especialmente após o incêndio que atingiu o Teatro Castro Alves (TCA) em janeiro do ano passado. O Executivo soteropolitano, contudo, enfrenta dificuldade para encontrar um espaço viável na capital baiana. Com isso, as conversas para tirar o equipamento do papel esfriaram e o foco da gestão Bruno Reis (União) deve ser a entrega da requalificação do Teatro Vila Velha, que completa 60 anos em 2024.

O cenário foi passado ao Bahia Notícias pelo secretário de Cultura e Turismo de Salvador, Pedro Tourinho. Provocado pela reportagem sobre novidades em relação ao teatro municipal, o titular da Secult confirmou que um dos principais entraves para executar a ideia é a "falta de espaço".

De acordo com o secretário, o "grande teatro municipal de Salvador" em 2024 será o Vila Velha completamente reformado. "A gente está com duas previsões para 2024 nesse sentido, que é a Arena Multiuso, que vai ter um espaço que permite grandes apresentações, e o Vila Velha, que vai ser um investimento altíssimo", disse Tourinho.

A expectativa é que a licitação do Vila Velha, que está localizado no Passeio Público, no bairro do Campo Grande, seja aberta ainda no primeiro semestre do ano, com entrega prevista para o final de 2024. A empresa responsável pelo projeto de requalificação da casa de espetáculos teatrais já foi definida. Ainda no mês de setembro de 2023, a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) publicou que a A+P Arquitetura e Urbanismo foi contratada por meio de inexigibilidade de licitação. O valor para a execução do projeto é de R$ 793,6 mil.

No caso do novo teatro público, o Bahia Notícias já havia evidenciado os obstáculos enfrentados pela prefeitura de Salvador em 2023. À época, a reportagem mostrou que durante os estudos de viabilidade alguns locais foram colocados em pauta de discussão e rapidamente descartados, a exemplo dos antigos Cine-Teatro Jandaia e Cine Pax, localizados na Baixa dos Sapateiros. Os dois imóveis estão localizados na Avenida José Joaquim Seabra e poucos metros os separam.

Outro local analisado e vetado foi o Centro de Convenções instalado na orla da Boca do Rio. Sem detalhar os motivos, uma das fontes ouvidas pelo BN afirmou que a negativa teria partido do próprio conglomerado francês GL Events, concessionária responsável pela administração. A ideia era que o teatro municipal se instalasse em um espaço do Centro de Convenções que atualmente não é usado para exposições, mas sim para debates e "mesas redondas".

Na semana passada, o presidente da Fundação Gregório de Mattos, Fernando Guerreiro, revelou em entrevista ao Bahia Notícias que a construção de um teatro público dependeria da iniciativa do prefeito Bruno Reis.

OBRAS NO VILA VELHA

Em julho do ano passado, a prefeitura de Salvador anunciou uma parceria para requalificar e modernizar o equipamento. A obra terá como base o projeto original, elaborado pelo arquiteto alemão Carl Von Hauenschild. Foi ele quem desenhou a planta atual do teatro, que passou por uma refundação em 1998. Agora, a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) vai atualizar o projeto, com a promessa de fazer adequações para a modernidade, como maior acessibilidade, maior número de banheiros e de áreas de segurança, e com climatização mais silenciosa.

Além do Vila Velha, a gestão municipal também vai realizar uma reforma no Passeio Público, área histórica de lazer onde o teatro está abrigado. A expectativa é que as intervenções refaçam algumas áreas de pedra portuguesa que estão desgastadas por conta do tempo e que deixam a caminhada difícil no local, e também apliquem novas normas de acessibilidade.

A empresa responsável pela elaboração do projeto de requalificação do Teatro Vila Velha já foi definida. Segundo a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF), a A+P Arquitetura e Urbanismo foi a contratada por meio de inexigibilidade de licitação. Importante equipamento cultura de Salvador, o teatro deve ter as intervenções concluídas em 2024, ano em que completa 60 anos. Ainda conforme a FMLF, o valor para a execução do projeto é de R$ 793,6 mil.

No final do mês de julho, a prefeitura de Salvador anunciou uma parceria para requalificar e modernizar o equipamento. A obra terá como base o projeto original, elaborado pelo arquiteto alemão Carl Von Hauenschild. Foi ele quem desenhou a planta atual do teatro, que passou por uma refundação em 1998. Agora, a Fundação Mário Leal Ferreira (FMLF) vai atualizar o projeto, com a promessa de fazer adequações para a modernidade, como maior acessibilidade, maior número de banheiros e de áreas de segurança, e com climatização mais silenciosa.

Tânia Scofield, presidente da FMLF, também explicou as intervenções no local. "Na época em que o projeto foi feito, não se exigia acessibilidade. Tem rampas aqui com 13% de declividade, sendo que hoje a gente usa no máximo 8%. Outro ponto é ampliar a área de banheiros, porque hoje são poucos. Temos também que rever toda a parte elétrica do prédio, para evitar problemas, e instalar climatização sem ruído algum, para que não atrapalhe os espetáculos. São muitos os pré-requisitos, que hoje têm uma exigência maior do que na época em que ele foi criado”.

Além do Vila Velha, a gestão municipal também vai realizar uma reforma no Passeio Público, área histórica de lazer onde o teatro está abrigado. A expectativa é que as intervenções refaçam algumas áreas de pedra portuguesa que estão desgastadas por conta do tempo e que deixam a caminhada difícil no local, e também apliquem novas normas de acessibilidade.

O secretário municipal de Cultura e Turismo (Secult), Pedro Tourinho, falou da expectativa quanto a reforma do Teatro Vila Velha e do Passeio Público anunciadas pelo prefeito Bruno Reis (UB), em solenidade, nesta segunda-feira (31). 

De acordo com gestor da pasta, “a reforma do Teatro Vila Velha é um dos grandes privilégios desta gestão”, uma vez que o equipamento já foi palco de diversos movimentos culturais e faz parte da própria fundação da cidade, enquanto uma cidade de cultura. “O Teatro Vila Velha é um pilar da cultura de Salvador, sendo um dos teatros mais importantes do Brasil”, disse. 

Sobre a possibilidade da abertura de novos teatros na capital baiana, Tourinho destacou que isso perpassa pela aquisição dos espaços e da parceria com a iniciativa privada. “Salvador tem tantos teatros bons que podem ser bem cuidados, tantos grupos que podem receber o investimento. Então, uma coisa não elimina a outra. Pelo contrário, agora estamos pensando em fortalecer os grupos que já têm um papel na cultura”, frisou.  

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (UB), anunciou, na noite desta segunda-feira (31), que o Teatro Vila Velha e o Passeio Público, localizados no bairro do Campo Grande, passarão por um amplo processo de reforma, restauração e requalificação. A solenidade contou com apresentação do artista baiano Tom Zé e aconteceu no mesmo dia em que o equipamento cultural completou 59 anos de existência. 

De acordo com Reis, “sem sombra de dúvidas, esse teatro é um dos maiores símbolos da nossa cidade, da nossa força cultural. Por aqui passaram nossos principais artistas, os principais movimentos culturais que projetaram Salvador no Brasil e no mundo. A gente sabe da importância de um equipamento como esse para estimular as novas gerações, para permitir que os artistas possam ter um espaço para se aperfeiçoar e para fazer suas apresentações” explicou. 

O prefeito também adiantou que a Prefeitura de Salvador tem outros projetos de parceria que possibilitarão a construção da Casa de Espetáculos e a Escola de Artes, no bairro do Comércio. “Esses projetos irão se somar ao Casa da Música, que é um complexo cultural. Então, a prefeitura tem priorizado e dado relevância a cultura da nossa cidade, como tem que ser”, disse. Ele também fez referência ao impacto na atividade econômica, com a geração de emprego e renda. 

Sobre as conversas entre a prefeitura, a Fundação Gregório de Matos (FGM) e o Cine Glauber Rocha, o prefeito Bruno Reis adiantou que esses entendimentos estão em curso e a medida em que forem concretizados serão anunciados. “O que eu posso assegurar é que, se depender da prefeitura, não há hipótese do Glauber Rocha fechar”, frisou. Nesta segunda-feira, o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, participou do podcast Prisma, do Bahia Notícias, oportunidade em que garantiu o funcionamento do cinema.

Reis destacou que com a saída do Itaú, que era quem assinava o Cine Glauber Rocha, houve uma articulação com o Grupo Metha para que este assumisse o local. “Agora, nós estamos em entendimento, já fechamos uma equação que contemple recursos da Lei Paulo Gustavo, que estimule o cinema e o audiovisual, com patrocínio da prefeitura”, afirmou.  

O Teatro Vila Velha vai comemorar seus 59 anos com um show especial de Tom Zé. O cantor vai se apresentar gratuitamente no espaço em que foi lançado na década de 60, nesta segunda-feira (31), às 19h. 

A apresentação será para as comunidades da Gamboa e do Alagados, que são parceiras do Teatro, participantes do programa “Amigos do Vila” e uma cota de público que já esgotou os ingressos do evento. 

No repertório do show, Tom Zé tocará músicas que marcaram a história do Vila, como "Teatro", composta e gravada por ele para o espetáculo "Um Tal de Dom Quixote", criado para a reinauguração do Teatro em 1998.

Inaugurado durante a ditadura militar do Brasil, o Vila Velha foi palco de artistas como Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Lázaro Ramos e Wagner Moura. Foi também no Vila Velha que foram julgadas e aprovadas as anistias políticas do cineasta Glauber Rocha e do guerrilheiro Carlos Marighella.

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União), realizou uma visita técnica ao Teatro Vila Velha, na Avenida Sete, e intensificou as discussões para a revitalização do espaço. Segundo a prefeitura, a ideia é recuperar a infraestrutura do local, além de garantir uma gestão a partir de contrapartidas sociais, artísticas e educacionais.

LEIA TAMBÉM:

• Teatro Vila Velha e Passeio Público de Salvador serão reformados pela prefeitura

Além de Bruno Reis, participaram da visita o secretário de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, e os presidentes das fundações Gregório de Mattos (FGM) e Mário Leal Ferreira (FMLF), Fernando Guerreiro e Tânia Scofield, respectivamente, além do diretor do equipamento, Márcio Meirelles.

Segundo o prefeito, essa primeira visita serviu para conhecer as necessidades do espaço, entender as demandas e começar a traçar metas para a revitalização.

“Entendendo a importância deste equipamento para nossa história e cultura, viemos fazer essa visita ao teatro, em busca de realizar uma parceria, visando revitalizar, restaurar e, futuramente, usufruir do espaço. A ideia é assinar um termo de fomento de parceria, que possa viabilizar recursos para realizar uma grande intervenção e valorizar a importância deste equipamento para nossa cidade”, afirmou Bruno Reis.

Para Tourinho, o Teatro Vila Velha é um pilar da cultura de Salvador e do Brasil. “Sendo berço de grandes artistas, o Vila está sempre inovando e trazendo novidades, tendo esse lugar como espaço para desenvolver ainda mais nossa cultura e potencializar essa história”, ressaltou.

A presidente da FMLF explica o diagnóstico inicial da visita técnica. “De antemão, percebemos a necessidade de promover adaptações referentes à acessibilidade e iluminação, além de diversos outros pontos a serem desenvolvidos num projeto de revitalização, a exemplo de questões estruturais, ar-condicionado, etc., para que o teatro possa funcionar em sua plenitude”, revelou.

Dois importantes espaços de Salvador, o Teatro Vila Velha e o Passeio Público passarão por reformas estruturais realizadas pela prefeitura da capital baiana. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias pelo secretário de Cultura e Turismo, Pedro Tourinho, nesta sexta-feira (14).

O Passeio Público de Salvador é formado  por um conjunto de monumentos e patrimônios materiais e culturais, como o Palácio da Aclamação e o próprio Vila Velha. Nos últimos anos, as condições de manutenção do local foram questionadas pela comunidade do entorno (leia mais aqui).

Inaugurado em 1810, o Passeio Público é gerido pelo Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC).

A primeira versão brasileira da obra de Jorgelina Cerritos "Do Outro Lado do Mar", retorna em formato presencial de 22 de janeiro a 13 de fevereiro, sábados e domingos, às 16h, no Teatro Vila Velha. Os ingressos custam $30 a inteira e $15 a meia e  estão à venda no Sympla.

Com encenação de Marcio Meirelles, o elenco é formado por Andréa Elia e Edu Coutinho, que também assina a tradução do texto para o português, com a colaboração de Meirelles. O espetáculo foi considerado um dos mais relevantes de 2021 e destacado nas categorias espetáculo, direção, ator e atriz pelo crítico teatral José Cetra do Palco Paulistano. O projeto é realizado pela Companhia Teatro dos Novos em parceria com o Toró Teatro.

O texto, que rendeu à autora Jorgelina Cerritos o prêmio Casa de las Américas, em 2010, já foi montado em países como Cuba, Costa Rica, Guatemala, Panamá, República Dominicana e Estados Unidos, e ganha agora a sua primeira montagem presencial no Brasil.

Trazer a peça do ambiente digital  para o presencial traz diversos desafios de adaptação e produção teatral. O ator Eduardo Coutinho, revela que houve uma preocupação em manter as sensações experimentadas pelo público no espetáculo virtual ao trazer projeções, efeitos sonoros e outros recursos presentes na versão online.

“O espetáculo foi concebido para o espaço virtual, então a encenação aproveitou ao máximo os recursos tecnológicos que cabiam naquele ambiente. A atuação também muda, porque antes cada um de nós atuava para duas câmeras que estavam muito próximas, e agora voltamos a falar com aquele espectador que está na última fileira da plateia. Muita coisa fica mais fácil também. Agora tenho Andréa Elia na minha frente, olhando nos meus olhos. Antes, estávamos cada qual em sua casa e mal nos enxergávamos - atuávamos mais tempo olhando para as paredes do que para o outro, por conta das marcações de cena”, revela o ator.

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Entre os dias 16 de novembro a 23 de dezembro, o Teatro Vila Velha encerra a Mostra Teatro de Cabo a Rabo, com o especial "Memória de Teatro da Bahia" no canal do YouTube do Vila. O especial conta com uma programação diversa, que inclui roda de conversa, leitura dramatizada do texto “Quem Somos Nós?" e exibição da série “Memória do Teatro da Bahia em Docudrama”.

A roda de conversa acontecerá nesta terça-feira (16), às 19h, e contará com a participação do diretor e criador da iniciativa João Guisande. O objetivo é debater sobre o processo de criação do projeto e a importância de resgatar a memória do teatro baiano através de linguagens e formatos contemporâneos.

Já na quinta-feira (18), acontece a exibição da leitura dramatizada do texto “Quem Somos Nós?". Escrito e dirigido por João Guisande, a obra foi construída a partir de memórias de artistas e público do teatro baiano coletadas em 2020 e traz à cena uma fictícia companhia de teatro, que está prestes a estrear o seu primeiro espetáculo. Entre os ensaios para estreia, os atuantes brincam, falham, improvisam, revelam como conseguiram algumas memórias, cantam e celebram a história do teatro. Espetáculos marcantes, personalidades da cena baiana, representatividade, histórias de bastidores e dos teatros da Bahia são alguns dos temas abordados pelo texto dramático.

Finalizando o especial, a partir do dia 25 de novembro até o dia 23 de dezembro, toda quinta-feira às 19h, o canal do YouTube do Vila exibirá episódios da série “Memória do Teatro da Bahia em Docudrama”, que conta com 5 capítulos construídos a partir do repertório de reminiscências de artistas e colaboradores do teatro baiano. A direção é de João Guisande, Ronei Jorge e Rana Tosto.

 
A programação da Mostra Teatro de Cabo a Rabo é gratuita, mas o público pode colaborar com o valor que quiser, através da chave pix divulgada durante a exibição do espetáculo. A Mostra exibe gratuitamente onze obras de 6 diferentes territórios baianos (Salvador, Ilhéus, Juazeiro, Ibotirama, Vale do Capão, Rio de Contas, Velho Chico) no palco virtual do Teatro Vila Velha.

A mostra inclui diversas linguagens artísticas como dança, teatro, circo, performances, musicais, teatro de bonecos, leituras e websérie, e abrange diferentes tipos de público, adulto e infantil.

SERVIÇO
O QUÊ: Especial Memória do Teatro Baiano
QUANDO: De 16 de novembro a 23 de dezembro
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

O teatro Vila Velha exibe no dia 11 de novembro, às 19h, no YouTube, o documentário “O Chamado da Dança no Senegal”, da artista francesa Diane Fardoun. A obra ficará disponível até às 23h59 do dia 13 de novembro. A artista também participa de um encontro virtual no dia 20 de novembro, às 10h, na plataforma do Zoom. Os interessados podem se inscrever através do formulário online até às 00h de 14 de novembro.

O encontro é voltado para artistas, bailarinos, cineastas, pesquisadores das questões raciais, militantes da causa negra, e para todos que se interessem pelos assuntos que o documentário atravessa, qualquer pessoa pode participar. O  intuito é refletir sobre as temáticas relacionadas ao processo de realização do documentário e das reflexões provocadas a partir dele, passando por temas como ancestralidade e a busca de um olhar social positivo sobre os países africanos.

“L'Appel à la Danse au Sénégal” é um documentário criativo que oferece retratos íntimos de indivíduos que nos dizem porque dançam. Através de uma sucessão de histórias, o documentário pretende captar a beleza dos movimentos dançados no coração da ação, com o intuito de revelar o momento em que a consciência dá lugar ao instinto, identidade, reivindicações, tradições e fuga. Na obra, Diane registra a preciosidade da cultura do Senegal e exibe expressões culturais como as batalhas de Krump que acontecem no centro de Dakar, à beira do oceano, além de lutas livres e cerimônias de iniciação em aldeias senegalesas.

Esta é uma ação coletiva inédita no Brasil que acontece com patrocínio do  Consulado Geral da França em Recife, em parceria com o Teatro Vila Velha, o Vivadança Festival Internacional, o Centro Cultural Vale Maranhão, o Teatro do Parque e a Screenskin.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição do documentário “O Chamado da Dança no Senegal”
QUANDO: 11, 12 e 13 de novembro, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

O Teatro Vila Velha exibe gratuitamente neste domingo (7), às 19h, no canal do YouTube do Vila Virtual, a performance "O Alento Mesmo", da Companhia Circolasom do Vale do Capão, na Bahia. O espetáculo fica disponível até as 23h59 do dia da exibição e o público pode colaborar com o valor que quiser através da chave pix divulgada durante a exibição do mesmo.

A obra que leva a junção do circo e teatro ao ambiente digital, traz a reflexão sobre  a dualidade “corpo e alma”, “matéria e espírito” e proporciona ao público a experiência de desfrutar  da metáfora do fluxo sanguíneo, como fio condutor da vida, através da técnica circense tecido marinho, aliado a projeções de fotografias que compõem a obra e seu conceito.

Dirigido por Beatriz Eugenia Pinaud, multiartista, fundadora do Circolasom e componente do Circo do Capão, o espetáculo que reflete a dualidade presente na morte, compõe a Mostra Teatro de Cabo a Rabo, que exibe gratuitamente onze obras de 6 diferentes territórios baianos (Salvador, Ilhéus, Juazeiro, Ibotirama, Vale do Capão, Rio de Contas, Velho Chico) no palco virtual do Teatro Vila Velha. A programação tem o intuito de proporcionar maior visibilidade às produções realizadas em todo estado da Bahia e expor ao mundo toda a potência do teatro baiano.

A mostra inclui diversas linguagens artísticas como dança, teatro, circo, performances, musicais, teatro de bonecos, leituras e websérie, e abrange diferentes tipos de público, adulto e infantil.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição do espetáculo: "O Alento Mesmo"
QUANDO: 7 de novembro, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

O teatro Vila Velha exibe nesta sexta-feira (31), às 19h, no YouTube, o espetáculo “Jonas: Dentro do Grande Peixe”, do grupo soteropolitano Coletivo Duo. Logo após a exibição, a equipe que participou do espetáculo se reúne para uma roda de conversa.

Com direção do multiartista Rino Carvalho e texto do escritor, poeta e dramaturgo Denisson Palumbo, “Jonas: Dentro do Grande Peixe” é o segundo solo do ator Saulus Castro. Jonas é despertado pelo som de uma baleia encalhada à beira-mar. Ao tentar ajudá-la, ele é sugado para dentro de seu ventre, sendo afastado de sua noiva grávida. Dentro do grande peixe, Jonas vivencia por três dias uma jornada de dificuldades, descobertas e revolução pessoal, trazendo a todos um recado da baleia. Partindo do mito bíblico do Ser na barriga do peixe, mito este que perpassa diversas culturas, o espetáculo levanta questões sobre o indivíduo, a solidão, o renascimento e a sociedade, estabelecendo paralelos com o contemporâneo por meio do Realismo Fantástico.

As apresentações virtuais possuem acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais com redução e deficiências auditivas ou visuais, conta também com as opções de tradução em LIBRAS e legenda e audiodescrição em português.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição do espetáculo “Jonas: Dentro do Grande Peixe”
QUANDO: 31 de outubro, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila
VALOR: Gratuito

O Coro Juvenil do Neojiba estreia a ópera barroca “Dido e Enéias” neste sábado (23), às 11h, no Teatro Vila Velha. Com direção cênica de Márcio Meirelles e regência de Lucie Barluet, o espetáculo marca a primeira ópera encenada pelo grupo.

Após a estreia, a montagem terá outras três sessões: uma às 16h do dia 23, e mais duas às 11h e às 16h do dia 24 de outubro, como parte da programação de aniversário de 14 anos do Neojiba. Os ingressos são gratuitos e pode ser adquiridos na plataforma Sympla a partir de sexta-feira (22).

Considerada uma das grandes obras do período barroco, a ópera em três atos estreou em Londres, em 1689. A obra conta a história de amor e poder entre a rainha de Cartago Dido e o herói troiano Enéias, um dos episódios do poema épico “Eneida”, de Virgílio. 

Na montagem do Neojiba, que conta com dois elencos, os personagens principais serão interpretados por Maria Fernanda Cardoso e Alexsandra Brasileiro, no papel de Dido; e Iuri Nery e Samuel Ressurreição, no papel de Enéias. A encenação conta ainda com a participação da Orquestra 2 de Julho, principal formação orquestral do programa, sob regência de Lucie Barluet.

SERVIÇO
O QUÊ: Coro Juvenil do Neojiba - Ópera “Dido e Enéias”
QUANDO: Sábado e domingo, 23 e 24 de outubro, às 11h e 16h
ONDE: Teatro Vila Velha - Salvador (BA)
VALOR: Grátis

O Teatro Vila Velha exibe, neste sábado (22), o espetáculo “Ensaio Para a Democracia”, dirigido por Licko Turle e com elenco formado por integrantes da Universidade Livre e atores iniciantes. A montagem vai ao ar a partir das 19h, no palco virtual do teatro no Youtube (www.youtube.com/teatrovilavelha). Após exibição, a equipe participa de um bate-papo online com o público.

A obra teatral apoia-se nas estratégias narrativas do teatro de rua contemporâneo e utiliza a estética carnavalesca para discutir a defesa da liberdade criativa e resistência cultural em contextos de censura e opressão.

Dentre as cenas exploradas no espetáculo estão momentos em que o teatro baiano enfrentou a censura e a violência do regime militar. A peça apresenta ainda estratégias e formas de contra-ataque utilizadas pela arte para combater a opressão.

A montagem integra o projeto KCena, iniciativa que promove o intercâmbio entre artistas do Brasil, Portugal e Cabo Verde. 

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Ensaio Para a Democracia”
QUANDO: Sábado, 22 de outubro, às 19h
ONDE:  Youtube (www.youtube.com/teatrovilavelha)
VALOR: Grátis

O Teatro Vila Velha exibe em seu palco virtual no Youtube, nesta sexta-feira (8), a partir das 19h, o espetáculo “Do-Eu”, que é resultado de um intercâmbio cultural entre países lusófonos. 

A montagem tem encenação de João Branco, diretor cabo-verdiano que participa da residência artística realizada através do projeto KCenas, e tem como intérpretes-criadores os atores da Universidade Livre do Teatro Vila.

A peça tem como proposta a reflexão sobre o sentimento do medo e de como os sistemas político, econômico e midiático se apropriam dele para legitimar ideologias e abusos.

A história se desenrola quando dois homens disfarçados de técnicos instaladores de linha telefônica ou TV a cabo batem à porta de uma mulher para instalar promover o medo no local. O sentimento, então, paralisa, tira o senso crítico e faz com que as pessoas sejam subservientes, covardes, vítimas ou algozes. 

A peça “Do-Eu” apresenta diferentes abordagens do tema e fragmentos da obra "A Instalação do Medo", do escritor português Rui Zink, mas, segundo o diretor, não chega a ser uma adaptação. 

Após a exibição, João Branco e o diretor musical Caio Terra se unem às atrizes Amanda Cervilho, Adriana Leite, Thalia Silva, Roberta Guimarães e ao ator Lázaro Reinado, para uma roda de conversa com mediação de Iracema Vilaronga, também no Youtube do Vila.

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Do-Eu”
QUANDO: Sexta-feira, 8 de outubro, às 19h
ONDE: Youtube do Teatro Vila Velha (www.youtube.com/teatrovilavelha)
VALOR: Grátis

A partir do dia 9 de outubro o Teatro Vila Velha inicia uma programação infantil como forma de celebração do mês das crianças. Os espetáculos fazem parte da Mostra Teatro de Cabo a Rabo e são oriundos de diferentes territórios da Bahia. As exibições das obras infantis vão até o dia 16 de outubro, sempre aos sábados, às 17h, no canal do YouTube do Vila.

A programação começa com o espetáculo de teatro de bonecos “Zaizá e a História do Tear”, do Grupo Vira Toco, da cidade de Rio de Contas, dia 9, e termina com o espetáculo musical “Toada Crianceira: cancioneiro brincante da infância”, do grupo Canastra Real, de Salvador, dia 16 de outubro. A classificação é livre e os espetáculos estarão disponíveis para acesso até às 23h59 do dia de exibição. Todas as transmissões serão gratuitas, mas o público poderá colaborar com o valor que quiser através da chave pix divulgada durante a transmissão das obras.

“Zaizá e a História do Tear” é sobre a jornada de uma menina, chamada Nina, em busca do conhecimento dos seus antepassados. Nascida em São Paulo, Nina é neta de Dona Ana, que se mudou para a capital após perder suas terras para uma inundação, devido a construção de uma barragem no sertão baiano. Dona Ana sempre contava sobre suas saudosas memórias, falava das histórias e cultura da região, além da união das mulheres na sua comunidade. Depois de passar por acontecimentos misteriosos, sonhos e uma perda afetiva dolorosa, Nina se enche de coragem e parte em busca da terra de sua avó Zaizá. Nessa viagem, ela descobre valores importantes, resgata os conhecimentos e sabedorias ancestrais e encontra um propósito incrível para o seu futuro, bem como para a vida da sua própria comunidade.

Complementando a programação, o espetáculo “Toada Crianceira: cancioneiro brincante da infância” é baseado nos textos de tradição oral, como acalantos, trava-línguas e adivinhas, alternando canto e narração. “Toada Crianceira” convida o espectador para a vivência compartilhada do repertório que diz respeito às crianças e aos adultos que estão assistindo. A intenção maior é sensibilizar o público para a necessidade de construir uma convivência infantil mais lúdica, cientes de que ser criança é algo natural, mas que viver a infância é algo cultural, algo que se pode aprender e ensinar e que precisa ser vivido para ser confirmado.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibições em celebração do mês das crianças
QUANDO: 09 de outubro, às 17h, o espetáculo “Zaizá e a História do Tear” e 16 de outubro, às 17h, o espetáculo “Toada Crianceira”
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

Nesta sexta-feira (01), às 19h, acontece a exibição gratuita do espetáculo “DQ2014”, realizado em parceria com a Companhia Novos Novos, no palco virtual do Teatro Vila Velha. A peça é inspirada na obra clássica "Dom Quixote" e agrega em sua montagem aspectos contemporâneos e baianos.

“DQ2014” fez parte da segunda edição do KCena, projeto lusófono de teatro jovem que promove o intercâmbio teatral entre atores do Brasil, Portugal e Cabo Verde, tendo direção de diversos diretores como Márcio Meirelles, Chica Carelli, o inglês Graeme Pulleyn, e do cabo-verdiano João Branco. Depois da transmissão, Marcio Meirelles, Graemme Pullyn, a preparadora de elenco da Companhia Novos Novos, Débora Landim, e os atores Albert Elliot, Rosa Abreu, Felipe Pires, Laura Spavier, Gabriel Lemos e Pedro Zaqui se reúnem para uma roda de conversa sobre o espetáculo e processo de criação também no canal do YouTube do Vila.

Em 2014, vinte e quatro jovens atores da Companhia Novos Novos ficaram imersos no processo de criação com o diretor inglês Graeme Pulleyn, radicado em Portugal,  e subiram ao palco do Teatro Vila para apresentar o espetáculo "DQ2014". A peça atualizou e aproximou da realidade soteropolitana o clássico “Dom Quixote de la Mancha”, do espanhol Miguel de Cervantes, adicionando elementos e ambientações inusitadas, como uma festa rave, a polícia militar e até um reality show.

O processo para criação do espetáculo se dividiu em três etapas: a primeira, uma exploração da obra clássica por meio da improvisação e da conversa. A segunda, seleção dos episódios e construção da dramaturgia. E por fim, a terceira etapa, marcada pela realização dos ensaios.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição do espetáculo “DQ2014”
QUANDO: 1 de outubro, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

O Teatro Vila Velha exibe gratuitamente, nesta terça-feira (28), o espetáculo “Quem Não Morre Não Vê Deus”, da Companhia Teatro dos Novos. A montagem vai ao ar a partir das 19h, no Novo Vila Virtual, palco online do teatro, disponível no Youtube (www.youtube.com.br/teatrovilavelha). 

Com encenação de Marcio Meirelles e texto de João Augusto, a peça, que chegou a ser censurada na ditadura militar, se passa nos anos 30 e usa a poética de cordel para falar sobre a relação do povo com regimes totalitários. 

Desta vez, além da transmissão online de “Quem não morre não vê Deus”, o público terá acesso ainda aos os experimentos que deram origem ao processo criativo do espetáculo, além dos ensaios, personagens e bastidores.

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Quem Não Morre Não Vê Deus”
QUANDO: Terça-feira, 28 de setembro, às 19h
ONDE: Novo Vila Virtual - www.youtube.com.br/teatrovilavelha
VALOR: Grátis

Estreia neste domingo (26) a Mostra Teatro de Cabo a Rabo, promovida pelo Teatro Vila Velha. A live que marca o início da programação acontece às 18h, no canal do YouTube do Vila, com a presença do diretor artístico Marcio Meirelles e os representantes dos trabalhos selecionados pela curadoria do Núcleo de Programação do Vila.

A Mostra Teatro de Cabo a Rabo exibe gratuitamente onze obras de 6 diferentes territórios baianos (Salvador, Ilhéus, Juazeiro, Ibitorama, Vale do Capão, Rio de Contas, Velho Chico) no palco virtual do teatro. A programação tem o intuito de proporcionar maior visibilidade às produções realizadas em todo estado da Bahia e expor ao mundo toda a potência do teatro baiano. A mostra inclui diversas linguagens artísticas como dança, teatro, circo, performances, musicais, teatro de bonecos, leituras e websérie, e abrange diferentes tipos de público, adulto e infantil.

As obras ficarão disponíveis no YouTube do Vila até as 23h59 do dia da exibição e de forma gratuita, mas o público pode colaborar com o valor que quiser através da chave pix divulgada durante a exibição do espetáculo.

Logo após a live de abertura da mostra, será exibido às 19h o primeiro espetáculo da programação: “As pelejas de Zezim Siriema e Baltazar na feira”, do Grupo de Teatro Mistura, da cidade de Ibotirama, pertencente ao território Velho Chico. O espetáculo é uma grande homenagem à cultura popular brasileira e suas raízes afro lusitanas com protagonistas negros de origem humilde e ribeirinha, e fomenta a tradição do teatro de bonecos e da literatura de cordel da Bahia. Na história,“Zezin” é morador de uma pequena ilha do Rio São Francisco, seu coadjuvante e parceiro das emboladas é o esperto “Baltazar” que entre versos e estrofes, histórias e estórias, dialoga com outros personagens inventados, por meio de “embates cômicos” que se pretendem pedagógicos, e assim problematizam temas políticos ligados a realidade do ribeirinho no dia-a-dia.

O projeto Teatro de Cabo a Rabo teve sua primeira edição em 2002 e a segunda em 2005. Já em 2021, ganha versão digital com exibição de um novo espetáculo toda semana, até dezembro deste ano. A mostra é voltada exclusivamente para projetos baianos contemplados pela Lei Aldir Blanc, via Governo do Estado e municípios.

Estreia neste domingo (26) a Mostra Teatro de Cabo a Rabo, promovida pelo Teatro Vila Velha. A live que marca o início da programação acontece às 18h, no canal do YouTube do Vila, com a presença do diretor artístico Marcio Meirelles e os representantes dos trabalhos selecionados pela curadoria do Núcleo de Programação do Vila.

Foto: Karem Lima

PROGRAMAÇÃO COMPLETA MOSTRA TEATRO DE CABO A RABO

 
26/09 às 18h
Live de Lançamento da Mostra Teatro de Cabo a Rabo - com Marcio Meirelles.
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
26/09 às 19h
Espetáculo: As Pelejas de Zezim Siriema e Baltazar na Feira (Grupo de Teatro Mistura/Ibotirama-BA)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
02/10 às 17h
Leitura infantil: História de Axé (Terreiro de Asé Terra de Caboclo/Rio de Contas)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
03/10 às 19h
Espetáculo de circo: Dia da Mentira (Companhia de Circo Pétalas ao Vento/Salvador)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
09/10 às 17h
Espetáculo de bonecos: Zaizá E A História do Tear (Grupo Vira Toco/Rio de Contas)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
10/10 às 19h
Espetáculo musical: Músicas Para Amar Demais (Pipa Produções/Juazeiro)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
16/10 às 17h
Show infantil: Toada Crianceira (Canastra Real: contos em cantos/Salvador)
YouTube do Vila 
Gratuito 

17/10 às 19h
Espetáculo: Gota D’Água (CIA. Baiana De Teatro Brasileiro/ Salvador),
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
24/10 às 19h
Espetáculo de dança: Revoada (Coletivo Trippé/Juazeiro)
YouTube do Vila 
Gratuito 
 

31/11 às 19h
Espetáculo: Jonas: Dentro do Grande Peixe (Coletivo Duo/Salvador)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
07/11 às 19h
Performance circense: O Alento Mesmo (CircoLaSom/Vale do Capão)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
09/11 às 19h
Performance experimental: ASAS (O Coletivo 7/Ilhéus)
YouTube do Vila 
Gratuito 

 
18/11 às 19h
Leitura dramática: “Quem Somos Nós?” (Vixe Companhia de Teatro/Salvador) 
YouTube do Vila 
Gratuito 

25/11 a 23/12 (Quintas-feiras) às 19h
Websérie Memória do Teatro Baiano em Docudrama (Memória do Teatro da Bahia em Docudrama/Salvador)
YouTube do Vila 
Gratuito

Nesta sexta-feira (24), o espetáculo “Quarto do Nunca” tem exibição gratuita, às 19h, no palco virtual do Teatro Vila Velha no YouTube. Baseado no romance “Peter Pan”, a peça além de misturar fantasia e lúdico, explora quatro temas da obra literária: memória, sabedoria, sombra e tempo.

Após a exibição, o elenco e equipe que participou da criação do espetáculo se reúnem para uma roda de conversa também no YouTube do Vila. Ana Clara Cavalcanti, Beto Neri, Caio Terra, Daiane Nascimento, Débora Albuquerque, Natalyne Santos, Pedro Oliveira, Bertho Filho, João Branco e Beatriz Santana participam do encontro online.

“Quarto do Nunca” é o primeiro espetáculo do projeto KCena no Brasil, que promove intercâmbio entre países lusófonos para formação de artistas do palco. Jovens atores da universidade LIVRE subiram ao palco do Teatro Vila Velha para encenar a peça com direção de João Branco, natural de Cabo Verde.

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Quarto do Nunca” e bate papo com os participantes
QUANDO: 24 de setembro, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

Finalizando a programação especial de 57 anos do Teatro Vila Velha, o espetáculo “O olho de Deus - O avesso dos retalhos” tem exibição gratuita nesta sexta-feira (17), às 19h, no palco virtual do Vila no YouTube.

A peça conta história sobre vida e morte, onde uma família em decadência espera pela volta de Riquião, um jovem parente que desapareceu misteriosamente há muitos anos. Logo após a exibição a equipe que participou do espetáculo se reúne para uma roda de conversa ao vivo, também no YouTube do Vila. Nomes como Marcio Meirelles, Sonia Robatto, Marísia  Motta, Chica Carelli, Neyde Moura, Anita Bueno, Angelo Pixel, Pedro Dutra, João Meirelles e Hayaldo Copque estarão presentes no encontro.

Com encenação de Marcio Meirelles e texto de Sonia Robatto, “O olho de Deus - O avesso dos retalhos” possui uma configuração inusitada, criando uma conexão entre o Palco Principal e o Cabaré dos Novos através de sons e imagens. É possível que o telespectador acompanhe os dois ambientes da obra em uma mesma tela. No Cabaré, todos os personagens, com exceção de Maria, mantêm vivo o sonho de que Riquião, misteriosamente desaparecido, retorne para a resolução de todos os problemas dos parentes, da cidade e do mundo. Em outro plano, no Palco Principal, a ação é conduzida por duas senhoras muito religiosas, Sinhá e Dos Anjos e o irmão João, companheiro de memória delas. Esses três personagens transitam em um mundo que mistura fantasia e lembranças de outros tempos.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição do espetáculo “O olho de Deus - O avesso dos retalhos”
QUANDO: 17 de setembro, às 19h
ONDE: Canal do Vila no YouTube
VALOR: Gratuito

O espetáculo virtual "Do Outro Lado do Mar" realiza sessão especial em celebração aos 57 anos do Teatro Vila Velha nesta sexta-feira (10), às 19h, pelo canal do Vila no YouTube. O espetáculo terá audiodescrição, realizada em parceria com a Acessibilidade Universal (Acessu), a partir de uma apresentação feita ao vivo na temporada de estreia da peça.

Após a sessão, acontece um bate-papo ao vivo com a equipe do espetáculo, com encenação de Marcio Meirelles e elenco formado por Edu Coutinho e Andréa Elia. "Do outro lado do mar" foi considerado pelo crítico teatral paulista José Cetra um dos espetáculos brasileiros mais relevantes do primeiro semestre de 2021, recebendo menções nas categorias "espetáculo", "direção", "ator" e "atriz". A apresentação é aberta ao público e acontece no formato "pague quanto quiser". Os espectadores que desejarem colaborar podem transferir qualquer valor para o PIX do Teatro Vila Velha.

“Do outro lado do mar” acontece em uma praia deserta, onde foi instalado um balcão de atendimento da prefeitura para serviços burocráticos. Ali, uma funcionária pública dedicada, que persegue uma ideia de sucesso associada à produtividade, encontra um jovem pescador sem nome ou sobrenome, que vive no mar e está em busca da emissão de um documento que comprove a sua existência. A partir do encontro entre esses dois personagens, surge uma história sobre identidade real e identidade oficial carregada de poesia que, com aparente simplicidade, provoca uma profunda reflexão sobre o trabalho e escolhas, a solidão e as relações.

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma publicação compartilhada por TEATRO VILA VELHA (@teatrovilavelha)

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição e bate papo do espetáculo “Do outro lado do mar”
QUANDO: 10 de setembro, às 20h
ONDE: Canal do YouTube do Vila
VALOR: Pague quanto quiser

Dando continuidade à programação especial que comemora os 57 anos do Teatro Vila Velha, nesta sexta-feira (03), acontece a exibição gratuita do espetáculo “Muvuca”, às 19h, no palco virtual do Vila no YouTube. A obra criada pelo Núcleo Viladança é uma pesquisa sobre a diversidade num contexto intercultural e hiperconectado.

“Muvuca” passeia pelos sentimentos humanos de pertencimento, de disputa e troca através do uso da movimentação e dos deslocamentos. Logo após a exibição, a equipe do Viladança se reúne para uma roda de conversa também no YouTube do Vila. O encontro virtual tem como objetivo explorar o grande trabalho de investigação dramatúrgica e musical que possibilitou a realização do espetáculo.

A coreografia presente no espetáculo é assinada pela diretora Cristina Castro e explora as ideias de atração, repulsão, disputa e partilha, típicas dos encontros entre culturas.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição e bate papo do espetáculo “Muvuca”
QUANDO: Sexta-feira (3), às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

O espetáculo “Primeiro de Abril” tem exibição gratuita nesta sexta-feira (27), às 19h, no palco virtual do Teatro Vila Velha no YouTube. A peça traz à tona alguns aspectos da história da ditadura militar no Brasil, pontuando acontecimentos marcantes de todo o processo que culminou no golpe, bem como suas consequências.

A obra é um espetáculo do grupo Vilavox e sua exibição faz parte da programação especial de aniversário do Vila, que comemora 57 anos de existência. Logo após a exibição, Gordo Neto, diretor do espetáculo, Jarbas Bittencourt, diretor musical e  Jacyan Castilho, direção de ator, se reúnem para uma roda de conversa, também no YouTube do Vila, para aprofundar a compreensão e fruição da obra em conjunto com o público.

Passando pelos atos institucionais, pela violência da tortura e pelos posteriores golpes “irmãos” em outros paises da América Latina, “Primeiro de Abril” propõe uma experiência estética singular. A terceira montagem do Vilavox, grupo residente do Vila Velha, combina banda ao vivo, a música original de Jarbas Bittencourt, os 15 atores em cena, um cenário que traz um cilindro de água com 2 metros de altura e as coreografias, assinadas por Lauana Vilaronga, fazendo do espetáculo um musical politizado.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição online do espetáculo “Primeiro de Abril” e bate papo com o elenco.
QUANDO: 27 de agosto, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

O espetáculo “A Sacanagem da Outra” tem exibição gratuita no palco virtual do Teatro Vila Velha nesta sexta-feira (20), às 19h. A peça da “A Outra Companhia de Teatro” conta a história de um homem que ao voltar para casa após uma festa, percebe que está sem pênis. Diante dessa situação inusitada, acaba se envolvendo com mafiosos e outras figuras esdrúxulas.

A transmissão aberta ao público faz parte da programação especial de aniversário que comemora os 57 anos do Vila Velha. Logo após a exibição acontece uma roda de conversa, também no canal do YouTube do Vila, com a equipe que participou do espetáculo.

“A Outra Companhia de Teatro” marca presença na programação especial Vila 57, que comemora os 57 anos de um dos mais atuantes centros de formação, criação e difusão das artes cênicas no Brasil e exibe os espetáculos dos diferentes grupos residentes que passaram pelo teatro ao longo da história. A companhia é um grupo heterogêneo que reúne artistas de formações, origens e classes sociais variadas e tem sua sede no Teatro Vila Velha.

Com oito anos de atividade continuada, foi possível desenvolver uma pesquisa que propõe a investigação da cultura popular, como a dança, a música, os enredos, em conjunto às tecnologias contemporâneas, sejam as dramaturgias, equipamentos, cenários e vídeos. O resultado da interseção desses dois campos de estudo, que se desdobra em diferentes formatos de criação, está em cada espetáculo da companhia, construindo a identidade do núcleo. 

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição e Roda de Conversa do espetáculo  “A Sacanagem da Outra”.
QUANDO: Sexta-feira (20), às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

Inspirado no texto de William Shakespeare e dirigido por Marcio Meirelles, o espetáculo “A Tempestade” terá exibição gratuita no palco virtual do Teatro Vila Velha, na próxima terça-feira (17). A montagem vai ao ar a partir das 15h, no Youtube (www.youtube.com/teatrovilavelha).

A peça conta a história de Próspero, o Duque de Milão, que sofre um golpe de estado tramado por seu irmão Antônio e é exilado em uma ilha com sua filha, Miranda. Lá, anos depois, ele manipula as forças da natureza, através da magia, para retomar o poder perdido. 

Uma tempestade criada por Ariel, ser mágico a seu serviço, provoca o naufrágio do navio onde estão os nobres que destituíram Próspero do ducado, entre eles, o rei de Nápoles, Alonso, e seu filho Ferdinando. Como um bom estrategista, ele quer tomar de volta o poder e casar sua filha Miranda com o príncipe de Nápoles, aumentando assim seu poder. Só que nem tudo é controlado: nessa trama, Caliban, escravizado por Próspero, também planeja derrubar seu inimigo. 

“Estamos vivendo todo um caos, nada mais é confiável, nada é mais linear, as instituições não estão dando conta, ninguém sabe o que acontece, é a tempestade sobre o caos”, comenta Marcio Meirelles, sobre a motivação para encenar o espetáculo atualmente.

A escolha do elenco e personagens reflete a proposta do diretor de levar ao palco as questões contemporâneas que o texto traz: a única personagem feminina, Miranda, é interpretada por um homem; o personagem Caliban é uma mulher negra e Ariel e seus espíritos são também mulheres.

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “A Tempestade” 
QUANDO: Terça-feira, 17 de agosto, às 15h
ONDE: Youtube do Teatro Vila Velha - www.youtube.com/teatrovilavelha
VALOR: Grátis

Dando continuidade à programação especial de aniversário que celebra os 57 anos do Teatro Vila Velha, o espetáculo “Paparutas”, da Companhia Novos Novos com texto do ator Lázaro Ramos, tem exibição gratuita nesta sexta-feira (13), às 19h, no palco virtual do Teatro Vila Velha no YouTube.

Após a exibição, a encenadora do espetáculo Debora Landin, a atriz Marisia Motta e os atores Felipe Gonzalez e Felipe Calicote se reúnem para uma roda de conversa às 20h05, também no canal do Vila. As memórias da Companhia Novos Novos, assim como as experiências vivenciadas por meio das realizações dos espetáculos e projetos em nome do grupo serão alguns dos assuntos abordados.

A Companhia Novos Novos, em 12 anos de atuação, encenou diversos espetáculos teatrais voltados para o público infantojuvenil. Para o espetáculo “Papaturas”, uma manifestação cultural da Ilha do Paty (localizada no município baiano de São Francisco do Conde) foi a inspiração para Lázaro Ramos construir o texto da obra.

Na peça, 25 atores, com idades entre 07 e 20 anos, apresentam seres da floresta, cozinheiras tradicionais fantásticas e em contraponto, o cotidiano “plugado” do garoto Lucas, acostumado em mergulhar no computador, mas que de um instante para o outro, vê-se transportado para um mundo onde toda a simbologia é alicerçada em uma tradição milenar, ligada à força da natureza.

SERVIÇO
O QUÊ: Exibição do espetáculo “Paparutas”
QUANDO: 13 de agosto, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

Em comemoração aos 25 anos de fundação do Teatro Popular de Ilhéus (TPI), o grupo promove uma programação especial de 7 a 30 de agosto, às 20h, no palco virtual do Teatro Vila Velha. O TPI também realiza rodas de conversa para debater sobre a trajetória do grupo e a resistência da cena teatral na Bahia.

 
O espetáculo “Teodorico Majestade – a última live de um prefeito” abre a programação de comemoração do Teatro Popular de Ilhéus, tendo exibição nos dias 07 e 14 de agosto. Indicada para o Prêmio Braskem de Teatro em 2008 e inspirada na literatura de cordel, na xilogravura e no cancioneiro nordestino, a peça narra o drama do prefeito Teodorico Majestade, da fictícia Ilha Bela. Acuado em seu gabinete e cercado pela população revoltada com suas trapaças, o prefeito tenta negociar com o povo num ato de desespero para se manter no poder. A negociação de nada adiantou, a população acabou pedindo sua cassação imediata. O espetáculo tem texto e direção de Romualdo Lisboa e conta com Ely Izidro no papel do prefeito “Teodorico Majestade”; Takaro Vítor como “Malote”; Tânia Barbosa como “Maria Antônia das Armas; Aldenor Garcia como “Gersinaldo Quina”; e Cabeça Isidoro como o “Cantador”.

 
Dando continuidade à celebração, nos dias 21 e 28/08 acontece a exibição da performance audiovisual “IntimIDADES”, que apresenta o relato de três atrizes sobre o tempo, o corpo e o sonho. A partir das cenas, o público fará uma viagem na memória das três atrizes/personagens, sua relação com o corpo que se transforma no tempo, as lutas diárias contra o patriarcado e os seus sonhos. “O espelho deve ser o lugar para me contemplar, não para me punir”. A performance busca refletir sobre os conflitos que o tempo nos impõe, abrindo uma janela num diálogo entre passado, presente e futuro. Com Tânia Barbosa, Iara Colina e Mãe Ilza Mukalê, o espetáculo tem dramaturgia coletiva, músicas de Eloah Monteiro, encenação e letras de Romualdo Lisboa e arranjos de Pablo Lisboa. Juntam-se ainda às três atrizes/personagens os depoimentos em vídeo de mais 9 mulheres, trabalhadoras, ativistas e sonhadoras.

 
Aproximando fronteiras e fortalecendo os laços com o teatro soteropolitano, o Teatro Popular de Ilhéus inclui na programação rodas de conversa com temas relacionados à história e realizações do grupo, bem como o movimento de resistência do campo do teatro e dos equipamentos culturais, que por sua vez são importantes centros de criação e difusão das artes cênicas. No primeiro encontro, dia 16/08, Romualdo Lisboa, Marcio Meirelles e a atriz e escritora Sonia Robatto, se reúnem para uma live com o tema  “Équio Reis – do Teatro Vila Velha ao Teatro Popular de Ilhéus". Já no dia 30/08, Lisboa, Meirelles e Carl Von Hauenschild, arquiteto do Teatro Vila Velha, participam da conversa com o tema "TPI + 25 anos de (re)existência".

 
SERVIÇO
Espetáculo Teodorico Majestade – a última live de um prefeito
07 e 14/08, às20h
Youtube do Vila
Gratuito

 
Roda de Conversa "Équio Reis – do Teatro Vila Velha ao Teatro Popular de Ilhéus" 
Com Marcio Meirelles, Sonia Robatto e Romualdo Lisboa 
16/08, às19h
Youtube do Vila
Gratuito 

 
Espetáculo IntimIDADES
21 e 28/08, às 20h 
Youtube do Vila
Gratuito

 
Roda de Conversa "TPI + 25 anos de (re)existência"
Com Marcio Meirelles, Carl Von Hauenschild e Romualdo Lisboa
30/08, às 19h 
Youtube do Vila
Gratuito

Para marcar os 57 anos do Teatro Vila Velha, celebrados em 31 de julho, será lançada uma programação especial entre a data do aniversário e  dia 10 de setembro. Gratuita, a iniciativa prevê a exibição online  de espetáculos dos diferentes grupos residentes que passaram pelo teatro ao longo da história. Todas as sessões vão ao ar no Youtube (youtube.com.br/teatrovilavelha) a partir das 19h, seguidas de debates com a equipe das montagens.

A programação inclui também o Viladança Convida, série de bate-papos mediados por Cristina Castro, coreógrafa e criadora do Núcleo Viladança. Os encontros acontecem nos dias 5 e 21 de agosto, às 17h, também no YouTube. 

PROGRAMAÇÃO DE ANIVERSÁRIO 

31 de Julho, às 19h
Exibição "As canções que Jarbas fez para nossos espetáculos"

5 de Agosto, às 17h
Viladança Convida
Bate-papo com Danilo Bracchi (PARÁ) E Janahina Cavalcante (CEARÁ)

6 de Agosto, às 19h
Exibição de "Já Fui" (Bando de Teatro Olodum), seguida de bate-papo

13 de Agosto, às 19h
Exibição de "Paparutas" (Companhia Novos Novos), seguida de bate-papo

20 de Agosto, às 19h
Exibição de "A Sacanagem da Outra" (A Outra Companhia de Teatro), seguida de bate-papo

25 de Agosto, às 17h
Viladança Convida
Bate-papo com Maciej Ro?alski (Casa Theater)

27 de Agosto, às 19h
Exibição de "Primeiro de Abril" (Vilavox), seguida de bate-papo

3 de Setembro, às 19h
Exibição de "Muvuca" (Núcleo Viladança), seguida de bate-papo

10 de Setembro, às 19h
Exibição de "Do Outro Lado do Mar" (Companhia Teatro dos Novos), seguida de bate-papo

O Teatro Vila Velha exibe o espetáculo “Sua Excelência Oscar da Penha, o Batatinha" neste domingo (18), às 19h. O musical será exibido também nos dias 25 de julho e 1º de agosto, com transmissão ao vivo no Novo Vila Virtual no YouTube. Os ingressos custam R$10, R$20 e R$30 e podem ser comprados no site do Sympla.

O musical é uma homenagem ao sambista baiano Oscar da Penha, conhecido como Batatinha. Em cena, Diogo Lopes Filho atua no espetáculo virtual dirigido por Márcio Meirelles, com texto de Fábio Espírito Santo e direção musical de Jarbas Bittencourt. O projeto é realizado pela Via Press Comunicação e Paula Hazin. O roteiro parte dos caminhos do sambista baiano e suas composições gravadas por vários artistas da MPB. Diogo Lopes Filho é acompanhado por uma banda ao vivo formada por Vanessa Melo, Duarte Velloso e Arthur Oliveira.

 

 

 

 

Ver essa foto no Instagram

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Uma publicação compartilhada por O Batatinha (@obatatinha.musical)

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Sua Excelência Oscar da Penha, o Batatinha”
QUANDO: Aos domingos, 18 e 25 de julho e 1º de agosto, a partir das 19h
ONDE: Canal do YouTube do Novo Vila Virtual
VALOR: R$10, R$20 e R$30 comprados pelo Sympla

O Teatro Vila Velha exibe neste sábado (17), às 19h, o espetáculo “Josefina, a cantora dos ratos” baseado na obra homônima de Franz Kafka. A transmissão será gratuita no Novo Vila Virtual, através do YouTube.

A montagem musical propõe uma releitura mais ampla da obra clássica, mas ainda assim, persiste o questionamento que Kafka propôs no século XIX: o papel do artista numa sociedade em crise. Logo após a transmissão a equipe do espetáculo se reúne para uma live às 20h45, também no YouTube do Vila.

A obra é uma mistura de sons, humor, cores e política. A exibição do espetáculo é uma homenagem à atriz Nadja Turenko, que trouxe ao Brasil a técnica de mímica corporal dramática, criada pelo francês Etienne Decroux. Nadja lecionou na Escola de Teatro da Ufba, atuou em diversos espetáculos em Salvador e faleceu em 2016.

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Josefina, a cantora dos ratos”
QUANDO: 17 de julho, às 19h
ONDE: Canal do YouTube do Vila Velha
VALOR: Gratuito

O Grupo de Teatro de Bonecos Vira Toco apresenta o espetáculo “Barcarola Encantada”, nesta sexta-feira (2), a partir das 17h, no Vila Virtual, palco online do Teatro Vila Velha (youtube.com.br/teatrovilavelha). 

Com exibição gratuita, a peça tem como pano de fundo a cidade romeira de Bom Jesus da Lapa, na Bahia. Através do teatro de bonecos, a montagem busca valorizar o território local e fortalecer a cultura baiana, em especial as regiões do Velho Chico e da Chapada Diamantina.

No enredo, Sá Binidita conhece Tõe, um garoto do sertão que, assim como muitos irmãos seus, foge do drama da seca em busca de melhores condições. A viagem encantada, realizada nas águas do Rio São Francisco, além de ser rica em belezas naturais, também traz consigo histórias de mitos e lendas fascinantes. 

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Barcarola Encantada”
QUANDO: Sexta-feira, 2 de julho, às 17h
ONDE: Youtube do Vila (www.youtube.com/teatrovilavelha)
VALOR: Grátis

O Teatro Vila Velha realiza exibição aberta dos espetáculos “Fragmentos de um teatro decomposto”, dia 9 de junho, às 19h, e “Hamlet+Hamlet Machine”, dia 10 de junho, às 15h, ambos no Novo Vila Virtual, palco online do Teatro Vila Velha.

Os debates acontecem na plataforma Zoom após a transmissão gratuita das obras. A fim de discutir sobre os temas abordados em cada espetáculo e as novas possibilidades de um teatro online, os encontros contam com um novo mediador a cada dia e convidados especiais. Os debates irão certificar todos os participantes presentes.

“Fragmentos de um teatro decomposto” é o primeiro espetáculo totalmente virtual da Companhia Teatro dos Novos. O texto do dramaturgo Matéi Visniec é uma obra que revela um mundo tão distópico quanto atual. Mulheres que relatam pragas, homens que se enclausuram em círculos para se proteger e isolar do mundo, um homem que acorda numa cidade onde todos os habitantes sumiram.

O espetáculo, encenado para um web teatro, onde cada atriz e ator está em seu cenário/casa, se relaciona com o cenário contemporâneo de distanciamento social e busca trazer novas saídas que nos levam a um novo mundo, diferente do que já conhecemos. Após a exibição da obra no Novo Vila Virtual, o ator Miguel Campelo realiza a mediação do debate com participação do ator e diretor Murilo Ramos.

Já “Hamlet+Hamlet Machine”, tem o  encenador Marcio Meirelles apresentando o clássico de Shakespeare com uma linguagem contemporânea e contundente, além de um diálogo potente com públicos de diversas gerações ao abrir espaço para discussão sobre gênero, as frágeis fronteiras entre a ética e o poder, o desmantelamento da estrutura familiar e diversas tramas políticas e psicológicas vividas pelo protagonista em sua saga de vingança. A inspiração gótica do figurino, a música ao vivo, o vídeo e o próprio cenário tornam a peça uma experiência intensamente instigante e política.

Foto: Marcio Meirelles

Após a exibição da obra, o debate contará com a mediação do encenador Marcio Meirelles, participação do professor e tradutor José Roberto O’shea e da professora Dra. Janaina Mirian Rosa.

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculos “Fragmentos de um teatro decomposto” e “Hamlet+Hamlet Machine”
QUANDO: “Fragmentos de um teatro decomposto” 09/06 às 19h e “Hamlet+Hamlet Machine” 10/06 às 15h.
ONDE: Canal do Vila Velha no YouTube
VALOR: Gratuito

Neste domingo (30), estreia o espetáculo “Do outro lado do mar”, a primeira versão em língua portuguesa da peça “Al otro lado del Mar”, de Jorgelina Cerritos.

Em curtíssima temporada, o espetáculo realiza quatro sessões apresentadas ao vivo no Novo Vila Virtual, palco online do Teatro Vila Velha, de 30 de maio a 20 de junho, sempre aos domingos, às 19h.

“Do outro lado do mar” tem encenação virtual de Marcio Meirelles e elenco formado por Andréa Elia e Edu Coutinho, que também assina a tradução do espanhol com colaboração de Meirelles.

A peça acontece em uma praia deserta, onde foi instalado um balcão de atendimento da prefeitura para serviços burocráticos. Ali, uma funcionária pública dedicada, que persegue uma ideia de sucesso associada à produtividade, encontra um jovem pescador sem nome ou sobrenome, que vive no mar e está em busca da emissão de um documento que comprove a sua existência. A partir do encontro entre esses dois personagens, surge uma história sobre identidade real e identidade oficial carregada de poesia que, com aparente simplicidade, provoca uma profunda reflexão sobre o trabalho e escolhas, a solidão e relações.

 
No dia 2 de junho, quarta-feira, haverá um bate-papo aberto ao público com a autora Jorgelina Cerritos, a partir das 19h, com transmissão gratuita pelo Canal no YouTube do Teatro Vila Velha.

 
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo virtual "Do outro lado do mar" 
QUANDO: de 30 de maio a 20 de junho, sempre aos domingos, às 19h.
ONDE: Novo Vila Virtual - palco virtual do Teatro Vila Velha
VALOR: a partir de R$10,00 no site www.sympla.com.br/produtor/vilavelha

A Companhia Teatro dos Novos apresenta “CASALS+PICASSO+NERUDA = os três pablos guerreiros contra o dragão da maldade” espetáculo que celebra o legado de Pablo Picasso, Pablo Neruda e Pablo Casals na luta contra o fascismo. Com dramaturgia de Miguel Campelo e Samuel Lopes, encenação de Marcio Meirelles, a montagem, de web teatro, estreia na quinta-feira (1), no Novo Vila Virtual, palco online do Teatro Vila Velha. 

As apresentações acontecem até 10 de abril, de quinta a domingo, sempre às 20h. No domingo, dia 4, acontecem duas sessões do espetáculo, a primeira às 18h, e a segunda às 20h. Os ingressos esta?o a? venda no Sympla e custam R$ 10, R$ 20 e R$ 50. Fica a crite?rio do comprador pagar um dos tre?s valores.

Definido como uma investigação sobre o papel dos artistas na vida política e nas transformações da história da humanidade, o espetáculo será transmitido ao vivo para a internet em temporada de oito apresentações com acessibilidade para surdos. 

Simultaneamente à temporada do espetáculo, o projeto também vai exibir uma temporada especial em seis episódios da série de entrevistas “O Contra-Ataque” com participação de artistas baianos dos seis macroterrtórios do estado, convidados para debater sobre arte antifascista. Os episódios incluem trechos de bastidores da montagem e serão lançados toda quarta-feira, às 20h, no Youtube do Vila. Todas as etapas do projeto estão seguindo os protocolos sanitários, respeitando as orientações das organizações de saúde. 

Em uma carta aberta assinada pelo diretor artístico, Marcio Meirelles, o Teatro Vila Velha tenta sensibilizar o público para pagar os custos fixos durante o isolamento social, que provocou o adiamento de suas atividades por tempo indeterminado.

“O teatro vive por vocês e queremos que estejam vivos para que esta arte continue viva também por isso fechamos as portas do Teatro Vila Velha. Coisa inédita nestes nossos 55 anos, mas agora o invisível nos venceu. A pandemia do Covid-19 nos forçou a fazer o impensável: a fechar as portas do teatro”, diz o texto, destacando que além dos colaboradores perderem a possibilidade de exercer o ofício, o equipamento cultural deixa de receber recursos da bilheteria, mensalidades de oficinas e de atividades de formação, além da venda de comidas e bebidas no Cabaré dos Novos.

“Ainda temos o programa de apoio às ações continuadas de entidades culturais do estado, mas esse programa só cobre parcialmente as despesas do teatro. Todo mês temos que levantar em torno de R$ 20 mil para pagar parte dos custos que não estão na planilha do programa”, acrescenta Marcio.

Ele pontua ainda que com o fechamento do teatro alguns custos, como energia, água, telefone e material de limpeza irão diminuir, mas não deixarão de existir. “E ainda temos os salários de parte dos funcionários não cobertos pelo apoio do estado que não vamos demitir mas dar férias, mas um técnico tem q vir pelo menos uma vez por semana para cuidar dos equipamentos, as três funcionárias da administração vão continuar trabalhando de casa, mas temos que ter um revezamento de visitas nossas para garantir a segurança do prédio”, explica o diretor, lembrando que os artistas estão sem remuneração alguma, por não estarem em cena.

Sem atividades públicas, mas com o desejo de continuar junto ao público, Marceio Meirelles pede a colaboração para manter o espaço. “Queremos que, depois deste momento sombrio de silêncios e isolamento, o Vila possa ser reaberto cheio de luz e alegria e sons para celebrar a vida. Não estamos em cena mas ainda temos vocês e contamos com vocês”, diz o diretor, divulgando o financiamento coletivo continuado Amigos do Vila (clique aqui), pelo qual os interessados podem fazer contribuições mensais a partir de R$ 1. “Precisamos que vocês, nosso público, sejam nossos coprodutores, que vocês sejam investidores desse teatro ou pode ser que o Vila depois da pandemia não consiga se reerguer”, conclui.

Com texto de William Shakespeare, tradução de Barbara Heliodora e direção de Márcio Meirelles, o espetáculo “A Tempestade” é a nova montagem da Companhia Teatro dos Novos (CTN). O espetáculo faz duas temporadas de 3 a 26 de janeiro e de 5 de março a 12 de abril de 2020, sempre de quinta a domingo, às 19h, no Teatro Vila Velha, em Salvador.

O enredo conta a história de Próspero, duque de Milão, que sofre um golpe de estado tramado pelo próprio irmão, Antônio, e é exilado para uma ilha com sua filha, Miranda. Isolado, anos depois ele manipula as forças da natureza e a magia na tentativa de retomar o poder. 

Uma tempestade criada por Ariel - ser mágico à serviço de Próspero - provoca o naufrágio do navio onde estão os nobres que lhe destituíram, entre eles, o rei de Nápoles Alonso e seu filho Ferdinando. Como um bom estrategista, ele pretende tomar de volta o poder e casar sua filha com o príncipe de Nápoles, aumentando assim seus domínios. Os planos de Próspero, no entanto, não previam que seu escravo, Caliban, também queria lhe derrubar.

SERVIÇO
O QUÊ: “A Tempestade”
QUANDO: 3 a 26 de janeiro e 5 de março a 12 de abril de 2020. Quinta a domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) | Entradas à venda no Ingresso Rápido (clique aqui)

“Mulher preta inteligente, bonita, gostosa em cena. A autora de seu próprio texto”: é desta forma que a atriz baiana Edvana Carvalho quer que, não só o público, mas também o mundo a enxergue. Em cartaz no Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha, com o espetáculo “Aos 50 – Quem me aguenta?”, até o dia 22 de dezembro, ela conversou com o Bahia Notícias sobre o envelhecimento e a maturidade, matérias-primas para a montagem de sua autoria (clique aqui e saiba mais). 

A partir de seu próprio cotidiano, a artista de 51 anos construiu o enredo do solo, estrelado por ela mesma. “Eu escrevi inicialmente duas crônicas para já ter na manga caso alguém me convidasse para um Sarau, ou algum evento. E a partir disso comecei a escrever sobre a vantagem de se chegar aos 50. Eu brinco muito com isso, com os tipos de namorados que aparecem querendo um relacionamento, fui escrevendo sobre a questão hormonal, que já vamos vendo as mudanças...”, conta a artista. 

Apesar das risadas e do bom humor, Edvana busca levar ao palco uma visão realista e não romantizada deste processo. “Rapaz, envelhecer é muito ruim, não é legal, não. Essa coisa de dizer ‘ah, é ótimo!’. Mentira! O bom é ter 20 anos, não é não, pai? Você não sente uma dor na coluna, nada! Você curte cinco, seis dias de carnaval e não volta nem em casa, que nada… Mas assim, é melhor estar vivo do que estar morto, não é? “, provoca a atriz, que costuma brincar com os truques bastante usados atualmente para tentar burlar as marcas do tempo. “Quando eu vejo as pessoas da revista na rua e vejo o tamanho da transformação, eu fico pensando: ‘oh, cansou de ser bonita!’”, ironiza a artista que já tem uma neta, ama o novo status, mas prefere ser chamada de “vovóguete”.

Na entrevista ao BN, além de contar alguns causos divertidos, Edvana falou ainda sobre episódios de racismo pelos quais passou; comentou sobre os últimos trabalhos na TV Globo, em "Malhação" e "Pega Pega"; e revelou algumas informações de bastidores da série “Irmãos Freitas”, na qual ela interpreta a mãe do pugilista baiano Popó. A atriz destacou ainda a importância do Bando de Teatro Olodum em sua formação como artista, pessoa e ativista negra, e revelou que pela primeira vez será protagonista de um longa-metragem. “Se tudo não parar nesse país, como pelo visto está encaminhando pra parar, eu acho que no fim de 2020 deve sair”, conta Edvana sobre o filme “Receba”, com roteiro e direção de dois baianos, Rodrigo Luna e Pedro Perazzo. “Apesar de ser gravado em Salvador, a história não tem nada das coisas mais folclóricas de Salvador. É um filme que pode ser rodado no Japão ou em Nova York. É meio de ação, meio policial, eu estou sempre fugindo de bandidos que querem me pegar e eu também não sou tão boa coisa. Mas eu sou meio heroína no filme”, explica. Clique aqui e leia a entrevista na coluna Cultura. 

A atriz baiana Edvana Carvalho apresenta seu primeiro trabalho solo “Aos 50 – Quem me aguenta?” a partir desta sexta-feira (6) até o dia 22 de dezembro, no Teatro Vila Velha, no Cabaré dos Novos. No espetáculo, ela fala com humor sobre relacionamento, sexo, maternidade e maturidade da mulher negra.

Em entrevista ao Bahia Notícias, Edvana, que assina o texto da montagem, disse que a inspiração para o roteiro surgiu dela própria e do que já viveu. “Eu escrevi inicialmente duas crônicas para já ter na manga caso alguém me convidasse para um Sarau, ou algum evento. E a partir disso comecei a escrever sobre a vantagem de se chegar aos 50. Eu brinco muito com isso, com os tipos de namorados que aparecem querendo um relacionamento, fui escrevendo sobre a questão hormonal, que já vamos vendo as mudanças...”.

“Ontem eu ouvi uma pessoa falando assim: ‘eu acho que mulher já nasce madura, não tem essa coisa de entrar na maturidade’. Eu achei bem interessante isso, mas a sociedade 'etariza' a maturidade. Então você chega aos 50 e é como se você estivesse entrando naquela maturidade e tem muitos tabus a respeito disso. No texto eu comecei a brincar também com a questão do ninho vazio. Porque eu tenho uma filha, Luana, de 27 anos, que está morando na Alemanha. Então eu falo sobre isso, falo também de sala de aula, de saber lidar com isso, que é um estresse, mas ao mesmo tempo é tão lindo você fazer parte da vida de outros seres humanos. Você está ali ajudando a formação deles, mas ao mesmo tempo é muito duro o processo de como a educação é feita no país”.

A atriz ainda destacou que achou importante encontrar outra maneira para falar sobre racismo.  “Eu não tenho mais 20 anos, não tenho vontade de ficar apontando o dedo na sua cara e dizendo: ‘seu racista, isso tá errado, isso tá certo’. Então procurei falar sobre isso de uma forma poética, artística, para levar ao palco. Eu entendi que quando as pessoas podem ouvir de uma forma um pouco mais amorosa, elas param para refletir mais do que se forem acusadas”. 

Sobre realizar um espetáculo solo, Edvana confessou estar nervosa e tensa, porém muito feliz por tudo que está por trás da peça. “Eu finalmente estou fazendo o que eu quero e tô tendo a ajuda de muitas pessoas. Apesar do não ter patrocínio, tem muita gente apoiando. Queremos chamar público para a bilheteria conseguir pagar pelo menos uma parte das nossas dívidas, porque teatro é muito caro!”. 

Normalmente, as pessoas encaram de diferentes maneiras a passagem do tempo. Questionada sobre como ela enxerga essa passagem, Edvana Carvalho disse que envelhecer é muito ruim: “Mas é melhor estar vivo do que estar morto, né?!”, brincou a atriz. “Acho complicado as mudanças radicais no corpo, mas eu respeito essas mudanças. Um dos textos da peça, que se chama 'mutação', fala exatamente sobre isso, sobre essas questões de botar botox, tirar isso, botar aquilo. Tem até uma frase que eu digo: 'quando eu vejo as pessoas nas revistas e na rua eu vejo o tamanho da transformação, eu fico pensando: oh, cansou de ser bonita'. E eu acho que as pessoas estão mesmo cansando de serem bonitas, estão se transformando cada vez mais”. 

SERVIÇO
O QUÊ: “Aos 50 – Quem me aguenta?”
QUANDO: 06 a 22 de dezembro, sexta e sábado, às 20h; domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha, Cabaré dos Novos, Dois de Julho
VALOR: R$ 40 inteira e R$ 20 meia (Ingresso Rápido e bilheteria do teatro)

Estrelado por alunos da Cia de Dança do Curso Profissional da Funceb, o espetáculo “Sabe de Nada Inocente” estreia nesta sexta-feira (22), às 20h, no Teatro Vila Velha, em Salvador. A montagem segue em cartaz no sábado (23), no mesmo local e horário, e, em seguida, faz duas sessões no dia 27 de novembro, às 18h e 19h30, no Centro Cultural Plataforma.

Com direção artística e coreográfica de Robson Portela, a montagem é uma ode às festas de largo e “quebradeiras”. Segundo o diretor, o espetáculo “poetisa a natureza pragmática, erótica e insurgente da cultura de massa, lugar que traduz as dores e as delícias do povão”.

No elenco, Amanda Moreira, Andreza Teixeira, Carina Santana, Betto Veras, Tawá Santos, Hanna Jacobsen, Kena Soto, Maria Flores, Márlisson Pirôpo, Rafael Alexandre, Sarah Morais, Taína Barros, Tati Dias e Thiago Nobre interpretam os personagens dos guetos e favelas do subúrbio baiano.

“Dançam nesse espetáculo, os miseravões, as ordinárias, os putões, as diferenciadas. Os corpos em cena enunciam o lugar ambíguo que problematiza tabus, preconceitos, discriminação, gênero e sexualidade”, diz Robson Portela, destacando o protagonismo dos oprimidos e marginalizados na montagem.

 
SERVIÇO
O QUÊ: “Sabe de Nada Inocente”
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 22 e 23 de novembro, 
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

O QUÊ: “Sabe de Nada Inocente”
QUANDO: Quarta-feira, 27 de novembro, às 18h e às 19h30
ONDE: Centro Cultural Plataforma – Salvador (BA)
VALOR: R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia)

O espetáculo “Mal Invisível”, do Coletivo Cruéis Tentadores, estreia nesta quinta-feira (10), a partir das 20h, no Teatro Vila Velha, em Salvador. Com texto e direção de Marcelo Sousa Brito, a montagem segue em temporada às sextas e sábados, até o dia 27 de outubro, com ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Adaptação de textos sobre as degradações ambientais e sociais sofridas quando o homem se distancia de sua responsabilidade com o meio ambiente, a exemplo das tragédias de Chernobyl, Brumadinho, Mariana, Santo Amaro e das queimadas na Amazônia, a peça traz dados, relatos e informações de canais de notícias, além de passagens do livro “Holocausto brasileiro”, da autora Daniela Arbex. Através da arte, a montagem pretende lançar um alerta sobre os impactos da ação humana nas questões ambientais. 

O projeto, que conta com Paulo Paiva, José Carlos Jr, Márcia Andrade, Irema Santos, Nilson Rocha e Saulo Robledo no elenco, tem sido desenvolvido o espaço de criação com moradores da comunidade do Solar do Unhão, desde março deste ano. “Ali, é possível ouvir o grito dos invisibilizados pela sociedade e fazer com que a comunidade ouça o clamor de artistas-personagens que querem problematizar nossa estadia na Terra e pensar o que será das civilizações futuras. Qual é a nossa real responsabilidade para com o mundo onde vivemos?”, questiona o diretor. “Não se pode falar do cotidiano, da vida real, sem vivê-la, preso em salas de ensaio. Meu desejo é que o elenco viva na pele as dores e delícias das personagens e para isso é comum ensaiar com chuva, sol, crianças, moradores de rua, moradores locais, que esperam socorro diante de um desabamento de terra; a mãe aflita aguardando ambulância para socorrer filho afogado, a polícia em busca de chefe de tráfico e por aí seguimos nos alimentando até o dia da estreia”, acrescenta.

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Mal Invisível”
QUANDO: Estreia 10 de outubro. Em cartaz de 11 a 27 de outubro, às sextas e sábados, às 20h e domingos, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Passeio Público – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

A comédia musical “Cabaré Vibrátil” encerra sua temporada no Cabaré dos Novos - Teatro Vila Velha nesta sexta-feira (30), a partir das 22h. 

Desta vez o projeto contará com a participação especial do grupo Raid das Moças, formado por Cláudia Sisan, Kátia Leal e Marilda Santanna. As artistas se juntam aos atores Duda Woyda, Leandro Villa e Talis Castro, que no palco conduzem uma espécie de espetáculo de variedades, acompanhados pela banda Coral, composta por Roberta Dantas, Poliana Coelho, Luísa Santos, Ingrid Steinhagen e Maira Lins.

“O balanço da temporada não poderia ser melhor, somos só alegria”, comenta o dramaturgo e diretor da peça, Djalma Thürler.

SERVIÇO
O QUÊ: Cabaré Vibrátil
QUANDO: Sextas-feira, 30 de agosto, às 22h
ONDE: Cabaré dos Novos - Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

O cantor baiano Dão é o convidado especial da próxima edição do Cabaré Vibrátil, que acontece nesta sexta-feira (23), a partir das 22h, no Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha, em Salvador.

Antes do artista, Claudia Cunha e Bruna Barreto já participaram do projeto, que é inspirado na estética dos cabarés alemães e tem como proposta celebrar a diversidade e a liberdade (clique aqui e saiba mais sobre o Cabaré Vibrátil). 

O espetáculo de variedades leva ao palco o convidado e os atores-cantores Duda Woyda, Leandro Villa e Talis Castro, acompanhados da banda feminina Coral, composta por Roberta Dantas, Poliana Coelho, Luísa Santos, Ingrid Steinhagen e Maira Lins.

SERVIÇO
O QUÊ: Cabaré Vibrátil
QUANDO: Sextas-feiras de julho e agosto, às 22h
ONDE: Cabaré dos Novos - Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

A cantora baiana Bruna Barreto, ex-participante do The Voice Brasil, é a convidada do espetáculo “Cabaré Vibrátil” (clique aqui e saiba mais sobre a montagem) nesta sexta-feira (2). A montagem está em cartaz no Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha, até o fim de agosto, sempre às 22h.

Comandada pelos atores-cantores Duda Woyda, Leandro Villa e Talis Castro, a comédia musical simula uma espécie de teatro de variedades aberto para a participação do público e de artistas convidados. Na última edição, teve presença da cantora Cláudia Cunha (clique aqui).

Acompanhados da banda feminina Coral, composta por Roberta Dantas, Poliana Coelho, Luísa Santos, Ingrid Steinhagen e Maira Lins, os artistas executam ao vivo músicas do cancioneiro queer. 

SERVIÇO
O QUÊ: Cabaré Vibrátil – com participação de Bruna Barreto
QUANDO: Sexta-feira, 2 de agosto, às 22h
ONDE: Cabaré dos Novos - Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

A comédia musical Cabaré Vibrátil irá receber na apresentação desta sexta-feira (26) a cantora baiana Cláudia Cunha, no Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha, às 22h. O espetáculo está em cartaz todas as sextas de julho e agosto.

A apresentação conta com a participação dos atores-cantores Duda Woyda, Leandro Villa e Talis Castro, acompanhados da banda feminina Coral, composta por Roberta Dantas, Poliana Coelho, Luísa Santos, Ingrid Steinhagen e Maira Lins, que executam ao vivo músicas do cancioneiro queer.

Cabaré Vibrátil é uma peça-festa, um ponto de encontro para cantar, dançar e pensar um pouco a respeito da diversidade e da sexualidade e celebrar o Cabaré dos Novos como um espaço festivo de encontros com boa dose de sedução e erotismo. 

Os ingressos custam R$30 (inteira) e R$15 (meia) e podem ser adquiridos pelo site Ingresso Rápido.

SERVIÇO
O QUÊ: Cabaré Vibrátil – com participação de Cláudia Cunha
QUANDO: Sexta-feira, 26 de julho, às 22h 
ONDE: Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha, Dois de Julho
VALOR: R$30 (inteira) e R$15 (meia)

Adaptado por Bárbara Pessoa e Daniel Guerra, do clássico de Fiódor Dostoiévski, o espetáculo “Os Demônios” volta a cartaz no Teatro Vila Velha, em Salvador. A montagem estreia no dia 15 de agosto e segue em cartaz até 8 de setembro, às sextas, sábados e domingos.

No palco, os atores incorporam as diversas vozes e corpos daqueles jovens russos que inspiraram Dostoiévski em sua crítica cruel à sociedade e à proporção trágica que as divergências políticas podem tomar.

A adaptação aborda temas existenciais comuns de qualquer crise sócio-política, como a relativização ética quanto ao valor da vida humana, a exemplo da ideia de assassinato justificada por causas políticas, o suicídio como fuga ou redenção em meio a uma sociedade cruel.

 
SERVIÇO
O QUÊ: Os Demônios — Outra Versão
QUANDO: Estreia em 15 de agosto, às 20h. Temporada até 8 de setembro, sextas, sábados e domingos às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Com dramaturgia e direção assinadas por Djalma Thürler, o espetáculo “Cabaré Vibrátil”, da ATeliê voadOR Companhia de Teatro, faz temporada às sextas-feiras durante os meses de julho e agosto, sempre às 22h, no Cabaré dos Novos, Teatro Vila Velha, em Salvador.

“A peça foi motivada pelo contexto geral, da macropolítica, das macrodecisões, uma tristeza, uma decepção atrás da outra. O cabaré é um espaço festivo de encontros, de resistência através da arte. O encontro é o começo de tudo”, contextualiza o diretor, que teve inspiração na estética dos cabarés alemães para desenhar a montagem. Segundo ele, “o cabaré é um espaço de subversão da economia do desejo, por isso ele amplifica o que Nietzsche chamava de Vontade de Potência. Dentro dele não há vigília, sequer disciplina e quando isso acontece não há anestesia ou paralisia, há a multiplicação”.

Neste universo em movimento, que simula uma espécie de teatro de variedades aberto para a participação de todos, os atores-cantores Duda Woyda, Leandro Villa e Talis Castro performam ao som de obras do cancioneiro queer, “músicas que de algum modo desafiam o bom senso, o bom gosto, fazem estranhar a ideia de normalidade e dão vozes a tipos marginais”, explica o diretor. Djalma pontua ainda que o ator normalmente costuma ser “queer” por “deslizar” pelas personagens que defende, mas destaca que na montagem o elenco vai mais além, por entender “o papel político de um corpo livre” e demonstrar de forma aberta e sem pudor para a plateia.

Segundo o diretor, a ideia da montagem é promover “uma festa coletiva”, estimulando o público a se comover e se divertir. “A plateia interage todo o tempo, mas planejamos algumas participações especiais para garantir a variedade da noite, mas temos um momento que a plateia pode participar de forma livre e espontânea”, explica. “Cabaré Vibrátil será um ponto de encontro para cantar, dançar e pensar. Para quem gosta, teremos bebidas no bar. Tudo isso, regado a um pouco de erotismo. Algumas músicas e textos são extraídos do Almanak Caralhal, de 1881, com arranjos de Roberta Dantas", acrescenta.

A trilha sonora do espetáculo será sempre executada ao vivo por uma banda feminina composta por Poliana Coelho, Luísa Santos, Ingrid Steinhagen, Maira Lins e Roberta Dantas, que também assina a direção musical e arranjos. A iluminação e cenografia é assinada por Marcus Lobo; os arranjos e preparação vocal, por Neto Costa; figurinos e caracterização são de Rainha Loulou e a direção de movimentos de Adriana Bamberg.

SERVIÇO
O QUÊ: Cabaré Vibrátil
QUANDO: Sextas-feiras de julho e agosto, às 22h
ONDE: Cabaré dos Novos - Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Criação colaborativa livremente inspirada no conceito de “corpo vibrátil”, de Suely Rolnik,  e na estética dos cabarés alemães, o espetáculo “Cabaré Vibrátil” estreia nesta sexta-feira (12), a partir das 22h, no Cabaré dos Novos, no Teatro Vila Velha, em Salvador.

Sob direção de Djalma Thürler, os atores-cantores Duda Woyda, Leandro Villa e Talis Castro, acompanhados por uma banda feminina composta por Roberta Dantas, Poliana Coelho, Luísa Santos, Ingrid Steinhagen e Maira Lins, executam ao vivo músicas do cancioneiro queer.

A proposta da montagem do Ateliê voadOR é estimular o público a se comover, divertir, refletir e interagir com os atores, como uma espécie de teatro de variedades aberto para a participação de todos. A cada noite, o “Cabaré Vibrátil” receberá também convidados especiais, a exemplo dos já confirmados Tito Bahiense, JP Castelhano, Cláudia Cunha e Dão.

“Cabaré Vibrátil será um ponto de encontro para cantar, dançar e pensar. Para quem gosta, teremos bebidas no bar. Tudo isso, regado a um pouco de erotismo. Algumas músicas e textos são extraídos do Almanak Caralhal, de 1881, com arranjos de Roberta Dantas", explica o diretor. 

SERVIÇO
O QUÊ: Cabaré Vibrátil
QUANDO: Sextas-feiras de julho e agosto, às 22h
ONDE: Cabaré dos Novos - Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)

Idealizado pelo Coletivo Crioula Criô, o projeto “Copa com as Manas” tem como proposta reunir mulheres, em Salvador, para acompanhar os jogos da Seleção Feminina de Futebol na Copa do Mundo. O primeiro encontro acontece neste domingo (9), a partir das 9h30, no Cabaré dos Novos, café-teatro do Teatro Vila Velha, situado no bairro do Campo Grande. A entrada é gratuita, sujeita à lotação do espaço.

Na ocasião, além de acompanhar a partida entre Brasil e Jamaica, o público poderá curtir o som da DJ Nai Kiese, que apresentará um repertório especial, seguido de um bate-papo com Claudia Sandes, do Esporte Clube Bahia, que apresentará a Campanha #MeDeixeTorcer, em prol do respeito às torcedoras nos estádios.

A cada jogo, o projeto contará com uma ativista pela igualdade de gênero e empoderamento feminino, que participará de um bate-papo com o público. Os próximos encontros serão nos jogos do Brasil x Austrália (13/06, 12h30) e Brasil x Itália (18/6, 16h) em espaços a serem divulgados.

SERVIÇO
O QUÊ: Copa Com as Manas
QUANDO: Domingo, 9 de junho, a partir das 9h30
ONDE: Cabaré dos Novos – Teatro Vila Velha – Campo Grande – Salvador (BA)
VALOR: Aberto ao público, sujeito à lotação do espaço

A inserção do audiovisual no teatro, para além de um mero recurso cênico. Esta é a proposta de “Escorpião”, que estreia nesta quinta-feira (30), no Teatro Vila Velha, em Salvador. Com texto de Felipe Grego e direção de Marcus Lobo, a montagem é classificada como um “espetáculo estendido”, que não se encerra no palco. “O nosso jogo, na verdade, é da seguinte forma: o espetáculo é construído em formato cinematográfico. Durante a encenação a gente vai ter flashes desse filme, que as pessoas vão ter acesso após o final da peça. Então, quando termina, elas vão receber um QR code que dá acesso à continuidade. Elas vão assistir ao espetáculo e ficar com o final suspenso, digamos assim...”, explica o diretor. “Você sai e pode ter uma continuidade, que é um pouco do que acontece com as séries, com os episódios, que suspendem, termina naquele ápice, e aí, nossa, faltava alguma coisa. E então essa coisa que falta é o que a gente vai tentar mostrar através do filme pós-espetáculo”, detalha Lobo. 

A ideia de unir teatro e cinema veio do desejo de Marcus de pesquisar a sétima arte, e, sobretudo sua interação com os palcos. “Entendemos que são linguagens que podem ser complementares e que as artes cênicas estão dentro do cinema, mas o cinema não está muito no teatro. É essa brincadeira, de trazer esse encontro das duas linguagens em uma tentativa de apresentação juntas”, diz o diretor. “A proposta de fazer dessa forma é porque o texto que o Felipe Grego escreveu contém bastante narrativas. Traz, através da escrita, detalhes de um universo marginal, que é a noite paulista, principalmente. Traz esses amores que são escondidos, essas masculinidades escondidas. E aí quando eu li eu pensei: ‘pô, isso aqui daria uma ótima série!’. A gente pensou: ‘por que não misturar as duas linguagens?’. Então entrou o Coletivo Salva!, justamente trazendo essa linguagem de audiovisual, e o Ateliê Voador, mais ligado ao trabalho do ator mesmo, ao trabalho físico presente do ator. E aí a gente vai fazendo esse jogo de interação”, lembra Marcus Lobo. 

Conceito de vilão e mocinho se confunde na montagem | Foto: Giovani Rufino

O enredo será contado de forma intercalada entre cenas nas quais o elenco atua fisicamente, outras nas quais os atores interagem com os registros audiovisuais de suas memórias e, por fim, o complemento pós-espetáculo.  “O filme já foi gravado antes. Paralelamente ao processo de montagem do espetáculo a gente fez a gravação. Então, muitas memórias que os personagens falam em cena são vistas como flashbacks, como geralmente acontece nos filmes, pra mostrar um pouco o passado do personagem”, lembra Lobo. “No espetáculo a gente vai ver um flashback que aconteceu antes da peça começar, e quando ela termina, você começa a assistir ao filme que mostra um pouco das motivações que levaram os personagens a fazerem o que eles fazem na peça. Porque é um grande suspense, na verdade”, explica. 

Neste suspense em multiliguagem, o espectador acompanhará a história de Boris (Duda Woyda), Edu (Gleison Richelle) e Vera (Mariana Moreno), personagens cujas complexidades fogem à lógica maniqueísta do bem e do mal. “Começa com um assassinato, e aí um dos personagens é acusado. E o que acontece durante a encenação é um jogo suspenso, uma troca de poderes. Um personagem se sobressai como o vilão, e de repente o outro que a gente achava que era mocinho se torna o vilão”, explica o diretor, destacando que “são todos algozes e vítimas, digamos assim”. Marcus explica ainda que o formato – tanto a temática, quanto a linguagem – pretende atrair o público jovem, que se interessa pelas séries e pela estrutura contemporânea de interação.

O título do espetáculo, “Escorpião”, remete à fábula na qual um escorpião pede que um sapo o carregue nas costas para atravessar um rio, mas durante a travessia acaba picando e matando sua “carona”. Ao ser questionado, já que com a morte do sapo ele também estaria condenado a morrer, o escorpião diz ter ferroado porque aquela é sua natureza e que nada poderia fazer para mudar o destino. “Felipe Grego vem trazendo metáfora das pessoas que cometem traição na cadeia. O Boris matou uma pessoa, por motivo de traição. Ele descobriu tudo que interessava a ele, com relação àquela pessoa, e meio que dedurou para a polícia e aí foi tido como um traidor”, explica o diretor, destacando que a montagem discute também as naturezas violentas, “principalmente agora que a violência parece que está autorizada”.

SERVIÇO
O QUÊ: Escorpião – espetáculo de teatro-filme
QUANDO: 30 de maio a 9 de junho. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)