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O Brasil pode ser impactado por um forte calor e altas temperaturas a partir da próxima segunda-feira (11). A informação foi anunciada pelo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), via O Globo. Segundo o comunicado, ao longo da semana os termômetros devem registrar marcas fora do padrão, principalmente nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste.
Nestas regiões, a temperatura pode chegar até os 40?°C durante a próxima quinta-feira (14).
"O Inmet alerta que a princípio a semana será quente, porém, nem todo calor se configura como uma onda de calor, já que para tanto é preciso obedecer alguns critérios técnicos", disse o instituto em postagem no Instagram.
O órgão estabelece que há uma onda de calor quando as temperaturas permanecem 5?°C acima da média durante 5 dias seguidos. Nessas situações, as temperaturas devem permanecer entre 3?°C e 5?°C acima da média ao longo do período. Mesmo com o padrão de uma onda de calor, não pode ser considerada um fenômeno.
O mês de março é o período de transição entre o final do verão e o início do outono. Durante o período, mudanças nos padrões meteorológicos podem ocorrer de forma repentina. Além disso, pode haver alterações significativas na previsão dos modelos numéricos de previsão de tempo.
Mesmo com a perspectiva do Inmet, o serviço meteorológico Climatempo alertou para a chegada da onda de calor na próxima semana.
A previsão indica que o ar quente deve ganhar força na região do Chaco Paraguaio e norte da Argentina, as quais são áreas de alta pressão nos níveis médios da atmosfera, favorecendo a manutenção do ar quente sobre a região, já que este sistema desfavorece a formação de nuvens carregadas.
Dados do Serviço de Mudança Climática Copernicus da União Europeia, apontam que 2024 começou com o janeiro mais quente da história. Os dados começaram a ser medidos oficialmente em 1850 e apontam a tendência de aumento nas temperaturas globais, influenciada principalmente pelo El Niño. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A temperatura média foi de 13,14°C, 0,70°C acima da média dos janeiros de 1991 a 2020 e 0,12°C acima da temperatura do janeiro mais quente anterior, em 2020. É o oitavo mês consecutivo mais quente já registrado para o respectivo mês do ano.
Mesmo com o recorde, as temperaturas de janeiro de 2024 se mostraram inferiores às dos últimos seis meses de 2023. Por outro lado, foram superiores a qualquer outra antes de julho de 2023.
Realmente, o ano passado ficou conhecido como o mais quente desde 1850. Cada mês, desde junho, conquistou o duvidoso recorde de ser o mais quente naquele mês específico na história.
EMISSÃO DE GASES
Mais uma vez, Samantha Burgess, diretora-adjunta do C3S (órgão responsável pelas medições na Copernicus), apontou que as reduções rápidas das emissões dos gases do efeito de estufa são uma necessidade urgente para frear os termômetros.
O fato de o fenômeno El Niño começar a enfraquecer não significa, por outro lado, que as temperaturas caiam. Mesmo porque os termômetros do ar marinho, fundamental para ter indícios dos próximos meses, seguem altos.
Cientistas norte-americanos apontam que há uma chance em três de que 2024 supere o calor recorde de 2023 e a probabilidade de 99% de que seja classificado entre os cinco anos mais quentes da história.
No último mês de 2023, ano marcado por intensas oscilações climáticas no Brasil, Salvador registrou 85,9 milímetros (mm) de chuva na estação meteorológica convencional do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), localizada na capital baiana. O valor ficou 35% acima da média climatológica de 1991-2020 (média histórica), que é de 63,4 mm. Em dezembro de 2022, o volume total de chuva chegou a 77,7 mm.
Ao todo, de acordo com o Inmet, Salvador teve seis dias com chuva superior ou igual a 1,0 mm em dezembro do ano passado, três dias a menos do que em dezembro de 2022. O maior volume de chuva em 24h ocorreu no dia 21, com 61,1 mm. O gráfico abaixo apresenta valores de temperatura e precipitação (chuva) de dezembro/2023 em toda a capital baiana. A tabela tem como referência a chamada “Normal Climatológica”, entre os anos de 1991 a 2020. Confira:
Tabela de chuvas e temperaturas em Salvador ao longo de dezembro de 2023 | Arte: Inmet
TEMPERATURA
Com relação ao calor - ou raro frio - ainda em dezembro de 2023, a média das temperaturas mínimas foi de 24,9°C, sendo 1,4°C acima da média climatológica (média histórica) da estação convencional, que é de 23,5°C. A menor temperatura mínima do mês ocorreu no dia 21, com 21,4°C, enquanto a maior mínima foi registrada no dia 05, com 26,0°C.
Já a média das temperaturas máximas foi de 32,3°C, sendo 1,7°C acima da média climatológica da estação convencional, que é de 30,6°C. A maior temperatura máxima do mês chegou a 33,5°C, no dia 19, enquanto a menor máxima foi de 27,0°C, no dia 21.
Onda de calor: Bahia e mais sete estados podem enfrentar temperaturas de até 40°C a partir de quinta
A temperatura em pelo menos oito estados do Brasil, incluindo a Bahia, deve subir devido a uma nova onda de calor. A previsão é de que os termômetros se aproximem dos 40°C a partir da quinta-feira (14) no Oeste baiano, em Mato Grosso do Sul, Goiás, Distrito Federal, Sul do Mato Grosso, norte de São Paulo, grande parte de Minas Gerais e no Sul do Tocantins.
A onda de calor acontece quando temos uma temperatura acima da média por um período de mais de cinco dias. Neste caso, ela deve se estender de 14 a 20 de dezembro, próximo da chegada do verão que acontece no dia 22 de dezembro.
Esta é a quinta onda de calor consecutiva no país que já registrou o fenômeno em agosto, setembro, outubro e novembro. A previsão é de que o calor se estenda por oito estados com as máximas mais altas no Centro-Oeste do país nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
Segundo o Climatempo, ainda não há previsão de temperatura para todo os estados, mas as cidades de Corumbá, no Mato Grosso do Sul, e São Romão, no Mato Grosso, devem superar os 40°C. No restante do país, a previsão é de calor dentro da média.
Segundo a previsão, a onda de calor não deve atingir a região Sul, mas haverá uma alta nas temperaturas seguindo a tendência do restante do país. Apesar disso, a chuva vai persistir, mas com menos intensidade do que a vista nas últimas semanas.
O Sul vem sendo atingido por um grande volume de chuva ao longo do ano. Uma das causas é o El Niño, fenômeno que deixa as águas do oceano mais quentes, e provoca chuva no Sul do Brasil e tempo seco no Norte.
A temperatura média no Brasil atingiu nível recorde pelo quarto mês seguido em outubro. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre julho e outubro, a diferença entre o valor registrado e a média histórica – variação que é tecnicamente chamada de “desvio” – foi superior a 1 grau Celsius (°C).
De acordo com o levantamento do Inmet, no mês passado, a temperatura média observada no Brasil ficou em 26,4°C. O resultado foi 1,2°C acima da média histórica para o mês (25,2°C). As informações são da Agência Brasil.
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“Dentre os quatro meses consecutivos mais quentes deste ano, setembro apresentou o maior desvio desde 1961, com 1,6ºC acima da climatologia de 1991/2020 (média histórica)”, informou o Inmet. Naquele mês, a temperatura média registrada ficou em 25,8°C, enquanto a média histórica estava em 24,2°C.
O calor deve se manter no país, já que o próprio Inmet já havia previsto que, em novembro, a chuva será abaixo da média em áreas das regiões Norte e Nordeste e acima da média nas demais regiões do país.
Em agosto deste ano, a temperatura média ficou em 24,3°C – resultado 1,4°C acima da média histórica (22,9°C) e, em julho, a média observada (23°C) estava mais de 1°C acima da média histórica (21,9°C).
O Inmet acrescenta que esses meses “foram marcados por calor extremo em grande parte do país e eventos de onda de calor, reflexo dos impactos do fenômeno El Niño [aquecimento acima da média das águas do Oceano Pacífico Equatorial], que tende a favorecer o aumento da temperatura em várias regiões do planeta”.
O aumento da temperatura global da superfície terrestre e dos oceanos também contribui para eventos cada vez mais extremos.
“O cenário indica que o ano de 2023 será o mais quente desde a década de 60. Estes resultados corroboram com as perspectivas encontradas por outros órgãos de meteorologia internacional, pois, segundo pesquisadores do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da União Europeia, é improvável que os dois últimos meses deste ano revertam este recorde, tendo em vista que a tendência é de altas temperaturas em todo o mundo até novembro”, acrescentou o Inmet.
ALERTA DE CALOR
O calor deve continuar nos próximos dias. Diante da situação, o Inmet emitiu um alerta no qual prevê uma nova “onda de calor” que atingirá especialmente o interior do Brasil.
“O aviso meteorológico especial de nível amarelo (perigo potencial) de onda de calor abrange áreas do Centro-Oeste e Sudeste do País e é válido até, pelo menos, a próxima sexta-feira (10)”, detalhou, em nota, o instituto ao explicar que o nível amarelo “é emitido quando a previsão indica que as temperaturas devem ficar 5ºC acima da média pelo período de dois a três dias consecutivos”.
O Inmet acrescenta que a expectativa é que o “forte calor” continue, pelo menos, até meados da próxima semana. Contudo, a área de abrangência do fenômeno deve sofrer alterações.
“A partir do sábado (11), se a situação persistir, o aviso de onda calor será atualizado e poderá se expandir ou até mesmo ter o seu nível de severidade alterado. Em alguns municípios, principalmente dos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, as temperaturas máximas devem superar os 42°C nos próximos dias”, complementou o instituto.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) contabilizou que a capital baiana teve chuvas abaixo e calor acima da média histórica em Outubro de 2023. Os dados foram divulgados na última quarta-feira (01).
O órgão registrou que Salvador contabilizou 26,2 milímetros (mm) de chuva na estação meteorológica convencional. Valor 71,0% abaixo da Normal Climatológica de 1991-2020 (média histórica), que é de 91,0 mm. Ainda em outubro de 2023, Salvador teve apenas quatro dias com chuva superior ou igual a 1,0 mm, sendo que no ano passado, foram sete dias.
A média das temperaturas mínimas ficou em 24,0°C, sendo 1,5°C acima da média climatológica (média histórica) da estação convencional, que é de 22,5°C. A menor temperatura mínima do mês ocorreu no dia 01/10, com 22,8°C, enquanto a maior mínima foi registrada no dia 26/10 (25,6°C).
Já a média das temperaturas máximas ficou em 30,7°C, sendo 1,6°C acima da média climatológica da estação convencional (29,1°C). A maior temperatura máxima do mês foi de 32,8°C, no dia 25/10, enquanto a menor máxima chegou a 28,1°C, no dia 23/10.
Imagem: Reprodução / Inmet
Salvador registrou um inverno atípico em 2023. Em setembro, pelo quarto mês seguido, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou chuva abaixo e temperaturas acima da média histórica na capital baiana. Junho, julho e agosto registraram o mesmo padrão.
De acordo com os dados do Instituto, Salvador registrou no mês passado 63,4 milímetros de chuva, valor que ficou 36% abaixo da Normal Climatológica de 1991-2020(média histórica), que é de 99,3 mm para o período. A cidade teve apenas 7,8 mm a menos do que o total verificado em setembro de 2022, quando foram registrados 71,2 mm.
Ao todo, a capital baiana teve 17 dias com chuva significativa em setembro, sendo que o maior volume em 24h foi de 16,0 mm, no dia 4. Em 2022, foram registrados 14 dias com chuva no mesmo mês.
A média das temperaturas mínimas em setembro deste ano ficou em 22,9°C, sendo 1,4°C acima da média histórica, que é de 21,5°C. Já a média das temperaturas máximas ficou em 29,0°C, sendo 1,3°C acima da média climatológica da estação, que é de 27,7°C.
O inverno está com cara de verão e os números comprovam que isso não é apenas uma impressão. Em agosto, Salvador registrou 115,9 milímetros (mm) de chuva, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O valor ficou 11% abaixo da média climatológica de 1991-2020 (média histórica), que é de 129,7 mm.
Em comparação ao mesmo período do ano passada, a capital baiana teve 6,5 mm a menos do que o total verificado, quando foram registrados 122,4 mm.
Neste ano, Salvador teve 15 dias com chuva em agosto, três dias a menos do que o ocorrido no ano passado. O maior acumulado de chuva em 24h foi registrado no dia 18, com 38,2 mm.
TEMPERATURA
A média das temperaturas mínimas em agosto de 2023 foi de 22,6°C, sendo 1,6°C acima da média climatológica, que é de 21,0°C.
A menor temperatura mínima do mês ocorreu no dia 19, com 20,7°C, enquanto a maior mínima ocorreu no dia 29, com 24,2°C. Já a média das temperaturas máximas ficou em 28,3°C, 1,6°C acima da média climatológica, que é 26,7°C.
A maior temperatura máxima do mês foi de 30,6°C, no dia 26, enquanto a menor máxima foi de 26,1°C, no dia 2.
A previsão do tempo para o final de semana de Salvador será de céu parcialmente nublado e chuvas fracas, segundo aponta a Codesal. A previsão do tempo para este sábado (27) é de chuvas fracas, por vezes moderadas, a qualquer hora do dia.
Já no domingo (28), a previsão é de céu parcialmente nublado com chuvas fracas e isoladas, a qualquer hora do dia. A Codesal alertou ainda que há risco para deslizamentos de terra devido aos acumulados dos últimos dias.
As temperaturas devem variar entre 22°C (mínima) e 29°C (máxima).
O fim de semana de Carnaval deve ser de céu claro a parcialmente nublado em Salvador. De acordo com Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), os termômetros podem marcar até 31ºC no sábado (18) e no domingo (19).
A Defesa Civil de Salvador (Codesal) confirmou as informações e disse que no sábado, tem 60% de chuva, fracas, por vezes moderadas, a qualquer hora do dia. Já no domingo, a possibilidade de chuva cai para 30%. Não há risco para alagamentos, nem para deslizamento de terra.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.