Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
tenis feminino
O Rio Open se prepara para a sua 10ª edição no próximo mês de fevereiro, no Rio de Janeiro. No entanto, os organizadores do torneio estão de olho no futuro. Com o sucesso do tênis brasileiro feminino, principalmente por Beatriz Haddad Maia e Luisa Stefani, a ideia é realizar uma competição feminina do circuito WTA no Brasil em 2025.
"Queremos trazer de volta o torneio, que está hoje na Tunísia, a partir de 2025. O contrato acaba em 2024", afirmou Luiz Carvalho, diretor do Rio Open, em entrevista ao Estadão. "Já vínhamos estudando isso com carinho antes mesmo do sucesso recente da Bia. E não é apenas uma questão de aproveitar o momento do tênis brasileiro. O fato é que elas merecem um torneio feminino à altura delas no Brasil. Seria um sonho para elas poder jogar um WTA no Brasil", completou.
As primeiras edições do Rio Open, entre 2014 e 2016, traziam a competição feminina. No entanto, a partir de 2017, o torneio entre mulheres deixou de ser realizado e acabou sendo alugado para outros países e está sob contrato com a Federação de Tênis da Tunísia.
Carvalho explicou que a ideia do torneio feminino é que ele aconteça em um período diferente do Rio Open. Inclusive, a disputa poderia até ocorrer em outra capital brasileira.
"Estamos começando a consultar o mercado sobre o assunto, tanto patrocinadores quanto a CBT (Confederação Brasileira de Tênis). Vamos olhar lugares em que poderíamos fazer o evento, vamos avaliar datas onde poderíamos encaixar. Ainda não podemos estipular um prazo para bater o martelo. Mas deve acontecer ao longo de 2024. Existe uma vontade enorme de todo mundo de fazer isso acontecer", comentou o dirigente. "O evento masculino e feminino juntos não cabem mais dentro do Rio Open. O evento masculino cresceu muito, as demandas da ATP subiram muito", explicou.
A boa fase do tênis feminino começou em 2021 quando Luisa Stefani e Laura Pigossi conquistaram a medalha de bronze no torneio de duplas dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. No início de 2022, Bia Haddad foi vice-campeã também de duplas do Aberto da Austrália. Ao mesmo tempo, Bia e Luisa começaram a se destacar e subir posições nos rankings de simples e de duplas, respectivamente. Em 2023, Bia alcançou feitos históricos como a semifinal de Roland Garros e entrou no top 10 da WTA pela primeira vez. Atualmente, a paulista é a 11ª colocada.
Foi justamente no Rio Open de 2014 que Bia Haddad disputou um dos seus primeiros torneios de porte no circuito feminino. Ela entrou naquela competição como convidada pela organização quando tinha 17 anos.
Caso consigam trazer, o torneio feminino do Brasil seria de nível WTA 250. A última vez que o país recebeu uma disputa do mesmo porte foi em Florianópolis no ano de 2016. Bia também jogou como convidada.
A tenista Luana Paiva vai representar a Bahia no torneio feminino de tênis Engie Open - ITF W60. A competição acontece em Feira de Santana. Convidada pela Confederação Brasileira de Tênis (CBT), a jovem, de 17 anos, vai estrear na chave principal, nesta segunda-feira (31), às 13h, contra a paulista Ana Candiotto, 19. Ela celebrou a oportunidade que definiu como única e especial em jogar o primeiro torneio profissional da carreira.
"Primeiramente queria agradecer por essa oportunidade única e especial de estar presente! É realmente uma sensação incrível poder jogar esse torneio, ainda mais em casa com minha família e amigos me assistindo e me apoiando. Estou muito feliz e animada, tenho certeza que vai ser uma experiência incrível e que vou tentar aproveitar da melhor forma possível", afirmou.
Além de Luana, a CBT também convidou outras atletas para a disputa na Princesinha do Sertão, como Carolina Bohrer Martins, Pietra Rivoli e Olívia Carneiro, todas com idades entre 15 e 17 anos.
O Engie Open - ITF W60 vai até o sábado seguinte (5), nas quadras duras da academia Smash. O torneio feminino reúne alguns nomes de destaque da modalidade como a medalhista de bronze dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, a brasileira Laura Pigossi, a paulista Carolina Meligeni, a gaúcha Gabriela Cé, além da ex-top 10 do ranking mundial feminino, a francesa Kristina Mladenovic e multi-campeão de Grand Slams nas duplas. A competição vai distribuir uma premiação total de US$ 60 mil, o equivalente a R$ 288 mil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).