Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
terreiros de candomble
Após circular por vários palcos do Brasil, o premiado espetáculo “Rosas Negras” retorna para a Bahia com apresentações abertas ao público, em terreiros de candomblé, lugar onde foi criado. As exibições passarão por várias cidades do estado, iniciando nos dias 12 e 13 de julho, no Loba’Nekun Filho, em Cachoeira.
Foto: Magali Moraes
O solo cênico, que nasceu através de uma pesquisa historiográfica da atriz Fabíola Nansurê, aborda vivências e histórias de mulheres negras, a partir de questões relacionadas à autoestima. Segundo a artista, é muito representativo começar uma temporada em outras casas de axés baianas, convidando o público geral para conhecer estes espaços.
Foto: Joan Souza
“Nós viajamos muito com ‘Rosas Negras’ e pisamos em importantes palcos do cenário teatral brasileiro, como o Teatro Ruth de Souza (RJ) o Teatro Arthur Azevedo (MA) e Teatros de Salvador e São Paulo, mas voltar para o chão sagrado do terreiro, que é minha base, onde eu moro, é muito especial. Minha arte nasce desse lugar, que é muito mais do que uma religião. É uma tradição e uma forma de viver”, afirmou Fabíola.
Ela ainda destaca que a peça é um marco em sua carreira, já que traz como temática principal assuntos que remetem às suas raízes e origens. Além das apresentações, o projeto também realiza oficinas formativas para trabalhos culturais e saberes ancestrais. Confira a programação completa:
Cachoeira - 20 e 21 de julho, Terreiro Loba’Nekun Filho
Camaçari - 20 e 21 de julho, Unzo Matamba NZAMBI
Lauro de Freitas - 26 e 27 de julho, Terreiro Oyá Matamba - Ile Asé Iba Omi Ajo Ewe
Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.
As equipes do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, realizaram uma mobilização de combate ao Aedes Aegypti em templos religiosos de Salvador, na última sexta-feira (19). A inspeção ocorreu esta manhã no centenário Ilê Axé Opó Afonjá, no bairro de São Gonçalo do Retiro, e ontem no terreiro de Gantois, patrimônio histórico e etnográfico do Brasil, situado no bairro da Federação.
Nesses locais, os agentes de controle de endemias dão uma atenção especial às calhas, observando se há algum tipo de obstrução, além dos depósitos de lixo, potes de barro e vasilhames. Os profissionais também orientam os moradores e líderes religiosos sobre as medidas de combate ao mosquito e de prevenção das arboviroses (dengue, zika vírus e chikungunya). A ação faz parte da Operação Dengue 2021.
“Esta é uma semana muito importante, período em que intensificamos os nossos trabalhos de combate, eliminação e tratamento de focos do mosquito em alguns pontos. É imprescindível também que toda a população trabalhe conosco, inspecionando os seus lares, inspecionando os quintais e eliminando possíveis focos do mosquito para que ele não se propague”, conta o supervisor de equipe e agente de combate a endemias, Roberto Costa.
A Operação Dengue 2021 tem investimento municipal de R$2,5 milhões. Dentre os equipamentos utilizados estão pulverizador costal de compressão prévia para inseticidas, de proteção individual (EPIs) para as equipes de saúde, capas para reservatórios de água, botas de segurança para UBV e FOG, respirador facial e filtros, além de insumos como larvicida, inseticida e óleo mineral.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).