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Durante a temporada europeia de 2023-2024, o grupo terrorista Estado Islâmico planejou ataques contra os jogadores do Real Madrid. Na última semana, a Guarda Civil espanhola, juntamente com a Polícia Europeia e o FBI, derrubaram a Fundação I'lam, um centro de propaganda do Estado Islâmico. A fundação contava com estações de rádio, agências de notícias, produtoras audiovisuais e perfis nas redes sociais, que divulgavam conteúdos relacionados com o Daesh em espanhol e outras línguas. A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal espanhol, El Confidencial.
Toda a investigação resultou em nove pessoas detidas nas cidades de Girona, Cádiz, Anta e Tenerife. Dois destes foram enviados para a prisão provisória.
Entre os materiais apreendidos na operação, foram encontrados conteúdos que incitavam seus seguidores a atacarem o ônibus do time do Real Madrid e os torcedores que esperavam a passagem do clube para fazer a recepção nos arredores do Estádio Santiago Bernabéu, em Madri.
"Meu querido irmão. Aguarde em um local próximo ao ponto de chegada dos jogadores. Mire neles junto com seus seguidores”, diz o cartaz que o El Confidencial teve acesso, em que aparece um homem mascarado atirando com um rifle com mira telescópica contra o ônibus da equipe branca.
ATAQUE DIRETO AO BERNABÉU
“Meu querido irmão de Al-Andalus”, dizia o primeiro parágrafo. “Um objetivo muito valioso espera por você. Entre nas multidões, distraia a segurança com explosivos improvisados ??e dispositivos de engodo e avance em direção ao seu objetivo principal (Bernabéu) com determinação”, afirmou esta segunda declaração.
Na operação policial também foram desativados canais e meios de comunicação que divulgam essa propaganda, além de apreender guias de autoformação para que seus seguidores se treinem e gerem 'lobos solitários', já que um terrorista realiza ações individuais quase sem apoio do Daesh.
Um homem foi preso após ameaçar se explodir no consulado iraniano em Paris na manhã desta sexta-feira (19). O homem teria como alvo o embaixador iraniano e o culpava pela morte de seu irmão.
De acordo com fontes locais, o homem de 60 anos foi visto entrando no consulado por volta das 11h locais, 6h no Brasil, e teria se escondido em uma sala dentro da qual estaria o embaixador iraniano.
Conforme apurado pelo Europe 1, funcionários do local ligaram para a polícia e informaram que o homem “carregava uma granada de mão e vestia um colete cheio de explosivos”. Ele teria ameaçado se explodir para “vingar o irmão”, mas, na verdade, não possuía nenhum explosivo no corpo.
Após o incidente, a área foi isolada e o prédio está passando por vistorias. Além disso, o bairro onde se encontra o consulado está com o tráfego completamente bloqueado e as linhas de metrô que passam pela região foram fechadas.
Não está claro se o caso possui ligação com o aumento das tensões entre Irã e Israel. Na noite de quinta (18), mísseis israelenses atingiram o Irã em retaliação ao ataque sofrido seis dias antes. Autoridades iranianas afirmam não haver planos de retaliação.
Mais um suspeito de participar do esquema que visa recrutar brasileiros para o grupo extremista Hezbollah foi preso. O homem acabou detido na noite de domingo (12), no âmbito da Operação Trapiche, da Polícia Federal (PF), deflagrada na última quarta-feira (8).
Ele foi identificado como Michael Messias, músico que estava de passagem no Rio de Janeiro. Ele confirmou ter sido procurado por Mohhamad Akhir, principal investigado da PF, para fazer um show de pagode no Líbano, país onde já esteve duas vezes.
Outros dois suspeitos foram presos na última quarta, em São Paulo. O objetivo da operação é interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de um possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país.
Os policiais cumpriram mandados no Distrito Federal e nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, três em Brasília e um em Goiás pela PF. Em São Paulo, além das buscas, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária. Já no domingo (12), por volta das 18h, foi preso mais um investigado na cidade do Rio de Janeiro.
Mohhamad Akhir é procurado pela Interpol. De acordo com os investigadores, existem fortes indícios de que ele seja “integrante, de fato”, do Hezbollah. A PF desconfia de que haja cooptação de brasileiros pelo grupo.
Os envolvidos devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terroristas e de realizar atos preparatórios de terrorismo. As penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Presos na manhã desta quarta-feira (8), os brasileiros recrutados pelo grupo radical libanês Hezbollah planejavam atacar prédios da comunidade judaica do Brasil.
A Polícia Federal (PF), no âmbito da Operação Trapiche, cumpriu dois mandados de prisão temporária em São Paulo e 11 de busca e apreensão, expedidos pela Subseção Judiciária de Belo Horizonte, em Minas Gerais e no Distrito Federal. Um dos alvos foi preso no Aeroporto de Guarulhos.
A ação visa interromper atos preparatórios de terrorismo e obter provas de possível recrutamento de brasileiros para a prática de atos extremistas no país. Os alvos são terroristas ligados ao Hezbollah e que planejavam ataques em diversos estados do Brasil. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Recrutadores e recrutados devem responder pelos crimes de constituir ou integrar organização terrorista e de realizar atos preparatórios de terrorismo, cujas penas máximas, se somadas, chegam a 15 anos e 6 meses de reclusão.
Os crimes previstos na Lei de Terrorismo são equiparados a hediondos, considerados inafiançáveis, insuscetíveis de graça, anistia ou indulto. O cumprimento da pena para esses crimes se dá inicialmente em regime fechado, independentemente de trânsito em julgado da condenação.
O QUE É O HEZBOLLAH
O Hezbollah é uma organização libanesa que surgiu durante a guerra civil naquele país, na década de 1980. Influenciado pelo Irã e apoiado pela Síria, o grupo concentra-se na resistência contra Israel e na promoção da influência xiita no Oriente Médio.
A organização surgiu em resposta à ocupação israelense do sul do território libanês. Apoiado pelo Irã, o Hezbollah se tornou uma força de resistência contra Israel. Sua ala militar é considerada uma das mais poderosas da região e lançou ataques contra alvos israelenses.
Munido de decisão a seu favor do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, o blogueiro bolsonarista Wellington Macedo de Souza decidiu ficar em silêncio durante depoimento à CPMI do 8 de janeiro, na manhã desta quinta-feira (21). Em rápida fala inicial, Wellington, preso no último dia 14 em operação conjunta da Polícia Federal com a polícia do Paraguai em Ciudad del Este, afirmou que só irá colaborar com a comissão de inquérito se os seus advogados tiverem acesso aos autos das investigações em que ele é alvo.
“Eu vou colaborar com vocês a partir do momento em que os meus advogados tiverem acesso aos autos acusatórios contra esta pessoa que aqui está, que até hoje não sabe porque tem pago um preço tão alto, e tanta humilhação. Quando eu tiver acesso aos autos, vocês podem me convocar novamente aqui que eu vou colaborar com vocês”, disse o depoente, que passou a repetir esta mesma resposta em questionamentos feitos pela relatora da CPMI, senadora Eliziane Gama (PSD-MA).
O blogueiro cearense Wellington Macedo foi condenado no dia 17 de agosto por seu envolvimento no caso da bomba colocada em caminhão de combustível próximo ao Aeroporto de Brasília, na véspera do Natal no ano passado. O Juiz da 8ª Vara Criminal de Brasília condenou Wellington Macedo a seis anos de prisão, em regime inicial fechado, e multa.
Os demais envolvidos no caso da bomba, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, já tinham sido condenados, respectivamente, a nove anos e quatro meses de prisão e cinco anos e quatro meses, ambos também em regime inicial fechado.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT), George Washington de Oliveira Sousa, Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, se encontraram durante as manifestações contrárias ao resultado das eleições presidenciais, em frente ao Quartel General do Exército em Brasília/DF, oportunidade em que decidiram se unir para praticar delitos. O objetivo dos denunciados, segundo o MPDFT, era cometer infrações penais que pudessem causar comoção social a fim de que houvesse intervenção militar e decretação de Estado de Sítio.
A participação de Wellington Macedo na tentativa de explosão de um caminhão de combustível foi descoberta porque o blogueiro na época usava tornozeleira eletrônica, e as informações do rastreamento permitiram identificar o caminho percorrido por ele no dia do crime.
Câmeras de uma loja e do próprio caminhão onde a bomba foi plantada revelaram o momento em que o carro de Wellington se aproxima lentamente do veículo, para que o cúmplice Alan Diego dos Santos Rodrigues colocasse a bomba. Wellington foi considerado foragido desde o dia 5 de janeiro deste ano, data em que foi decretada a sua prisão preventiva.
No dia seguinte à decretação de sua prisão, Wellington Macedo rompeu a tornozeleira eletrônica e seu paradeiro era desconhecido até a semana passada, quando foi preso no Paraguai.
Com o silêncio de Wellington Macedo perante às perguntas, a relatora, senadora Eliziane Gama, fez um relato da participação do blogueiro em atos antidemocráticos desde o ano de 2021. Wellington teve a sua prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes por incentivar atos antidemocráticos no dia 7 de setembro de 2021. Desde então, cumpria prisão domiciliar e usava tornozeleira eletrônica. Mesmo assim, frequentava o acampamento bolsonarista em frente ao quartel do Exército, em Brasília.
A relatora da CPMI mostrou vídeos e postagens que comprovam a participação do blogueiro cearense nos ataques contra o prédio da Polícia Federal em Brasília, no dia 12 de dezembro do ano passado. Na ocasião, bolsonaristas radicais tentaram invadir o prédio da PF e incendiaram veículos.
Um homem foi preso nesta sexta-feira (26) em Ilhéus, no Litoral Sul, por terrorismo. O acusado, que não teve o nome informado, planejava atentar contra a vida dos pais e de integrantes de uma igreja em que ele frequentava. Na casa do suspeito havia um papelão com frases nazistas.
Segundo a Polícia Civil, uma denúncia foi enviada à 7ª Coorpin de Ilhéus que passou a investigar o caso. Durante o cumprimento do mandado contra o acusado, os agentes apreenderam três celulares, dois computadores, uma machadinha, uma faca, três cadernetas, uma máscara, touca preta de lã e um bastão com parafuso nas pontas.
“A Polícia Civil recebeu a denúncia que foi compartilhada com a 7ª Coorpin de Ilhéus, cujas equipes fizeram as investigações e solicitaram ao Judiciário um mandado de busca e apreensão. Ao chegar na localidade, o homem, de 18 anos, foi autuado em flagrante pelo crime de terrorismo. Ele segue custodiado à disposição do Poder Judiciário e o material apreendido será encaminhado para a perícia”, detalhou a coordenadora da 7ª Coorpin, Katiana Amorim.
A revista francesa Charlie Hebdo voltou a publicar charges de Maomé nesta quarta-feira (2). A veiculação das sátiras acontece na véspera do início do julgamento pelos ataques extremistas que atingiram a redação, há cinco anos.
“Tudo isso [em referência aos ataques], para isso”, diz a manchete, que reproduz as charges que o veículo publicou em 2006 em sinal de solidariedade ao jornal dinamarquês Jyllands-Posten, ameaçado por ser o primeiro a imprimir desenhos do profeta muçulmano.
Conforme noticiou o site do jornal El País Brasil, as páginas internas do jornal trazem mensagens como: “Nunca descansaremos. Nunca renunciaremos”. Os dizeres são do atual diretor do Charlie Hebdo, Riss, que ficou gravemente ferido no atentado à redação realizado pelos irmãos Chérif e Said Kouachi em 7 de janeiro de 2015.
Em decorrência do ataque morreram o diretor da revista satírica, Charb, e os cartunistas Cabu, Tignous e Wolinski. No total, 12 pessoas morreram naquele primeiro atentado, oito delas membros ou colaboradores do Charlie Hebdo. Um dia depois, um cúmplice dos Kouachi, Amedy Coulibaly, assassinou um policial nos arredores de Paris para acabar assaltando, no dia 9 de janeiro, o supermercado judaico da capital Hyper Cacher, onde matou outras quatro pessoas antes de ser morto.
Além dos 12 desenhos publicados originalmente em solidariedade ao jornal dinamarquês, o Charlie reproduziu a capa do número original de 8 de fevereiro de 2006 feita por Cabu e que mostra Maomé cobrindo os olhos com as mãos horrorizado e dizendo: “É duro ser amado por idiotas”.
“Desde janeiro de 2015 nos pedem repetidamente para publicar outras charges de Maomé. Sempre recusamos, não porque seja proibido, porque a lei nos permite, mas porque era necessário um bom motivo para isso, uma razão que fizesse sentido e que contribuísse com algo para o debate”, explica a redação da revista sobre a edição desta quarta.
“Reproduzir estas caricaturas nesta semana da abertura do julgamento dos atentados de janeiro de 2015 nos pareceu indispensável”, acrescenta a publicação no “número especial” dedicado aos três dias de atentados terroristas que abriram 2015 e desencadearam uma outra onda de atentados que deixaram 130 mortos em novembro daquele ano.
Segundo o Charlie Hebdo, as charges são provas do que aconteceu na França e assim era necessário recuperá-las, pois “desde 2006 já se passaram 14 anos e os jovens franceses que nasceram desde então serão testemunhas de um processo que não compreenderão, pois estes desenhos nunca mais foram publicados. Por isso, é um dever de informação publicar novamente estes documentos que têm um valor histórico tanto histórico quanto penal”.
De acordo com o El País Brasil, o presidente do Conselho Francês do Culto Muçulmano (CFCM), Mohammed Moussaoui, pediu na terça-feira que “ignorem” as charges do profeta e que pensem nas vítimas do terrorismo.
A revista francesa adiantou em suas redes sociais que a nova edição traz também uma pesquisa sobre a liberdade de expressão. O julgamento dos jihadistas vão até novembro. O processo é considerado, em grande parte, como um caso que será analisado o estado da liberdade de expressão e o direito à blasfêmia que é protegido por lei na França.
Conhecido por seus papéis cômicos, o ator baiano Frank Menezes ironizou a fala de Flávio Bolsonaro após o senador dizer que quer que o Hamas se exploda.
“Tomara que o Hamas saiba quem votou no Haddad, e poupe-nos!”, escreveu o artista, em suas redes sociais.
A fala do filho mais velho de Jair Bolsonaro (PSL) se deu após a visita realizada por eles a Israel, acompanhados pelo premiê israelense, Binyamin Netanyahu, na qual o presidente anunciou a abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém.
Com a aproximação do governo brasileiro com Israel, o Hamas, grupo que prega o estabelecimento de um estado islâmico palestino tendo Jerusalém como capital e que é considerado uma organização terrorista, divulgou uma nota com críticas a Bolsonaro. "Não só contradiz a atitude histórica do povo brasileiro, que apoia a luta pela liberdade do povo palestino contra a ocupação [israelense], mas também viola as leis e as normas internacionais", diz o comunicado.
Após as reações negativas, Flávio Bolsonaro apagou a publicação de suas redes sociais.
A Turma da Mônica pode ser usada para uma ação de combate ao terrorismo no Líbano. De acordo com informações da coluna da Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a ideia é que o governo do país traduza para o árabe as histórias e cartilhas do projeto brasileiro “Um por Todos e Todos por Um! Pela Ética e Cidadania”, confeccionadas pela Controladoria-Geral da União (CGU) em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa. O projeto, que usa os personagens para ensinar valores e estimular a autoestima de crianças do ensino público, foi apresentado aos libaneses durante uma reunião do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), da ONU. Ainda de acordo com a publicação, representantes do governo libanês avaliam que as crianças com melhor autoestima têm menor chance de serem cooptadas por grupos terroristas.
Após lançar um clipe filmado na Casa 1, local de acolhimento para homossexuais expulsos de casa, em São Paulo, Rico Dalasam teve sua página no Facebook invadida por hackers, na última quinta-feira (1º). De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, os hackers postaram uma imagem em alusão ao Estado Islâmico, organização extremista que segue uma leitura radical das escrituras islâmicas e é responsável por diversos atentados terroristas pelo mundo. O clipe de Dalasam, que é gay assumido, trazia mensagem de tolerância e respeito à comunidade LGBT. O EI, por sua vez, é radicalmente contrário à homossexualidade, considerada crime com pena de morte.
Alec Baldwin foi escalado para desempenhar um papel em “The Looming Tower”, nova série da plataforma de streaming Hulu. De acordo com informações do site Omelete, na atração, que terá como tema o atentado de 11 de setembro, o ator fará uma participação especial interpretando o ex-diretor da CIA, George Tenet. A série é baseada no livro homônimo de Lawrence Wright, que aborda o crescimento da ameaça da Al-Quaeda, a rivalidade entre CIA e FBI e a luta para impedir a tragédia que culminou na morte de cerca de 3 mil pessoas. O protagonista da série será Jeff Daniels, como o agente John O’Neill, chefe de contraterrorismo do FBI de Nova Iorque. Ainda não foi divulgada a data de estreia da atração, cuja primeira temporada terá 10 episódios.
Com direção de James Watkins, o longa americano retrata uma investigação policial de uma explosão em Paris. Um agente da CIA é enviado à cidade para impedir que um jovem francês prepare o atentado no dia 14 de julho. Estrelado por Idris Elba (Luther) e Richard Madden (Game of Thrones), o filme ainda não tem previsão de estreia no Brasil.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Margareth Menezes
"Cultura não é supérfluo".
Disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes após o ministro Fernando Haddad anunciar um corte histórico de R$ 25 bilhões em despesas do Governo.