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Relator do novo marco fiscal - chamado também de arcabouço - na Câmara dos Deputados, Cláudio Cajado (PP), criticou as mudanças no texto feitas pelo Senado. Para o parlamentar baiano, as alterações não têm base técnica e que, se depender dele, serão retiradas do projeto final.
No último dia 21, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou o relatório do senador Omar Aziz (PSD-AM) que trouxe mudanças em relação ao texto enviado pela Câmara.
"As mudanças que o Senado fez, ao meu ver, tecnicamente não se sustentam, porque tudo aquilo que tem impacto no resultado primário deveria estar dentro da base de gastos e não está", iniciou Cajado.
"O Senado, ao excepcionalizar o fundo constitucional do Distrito Federal, o Fundeb e as despesas com ciência e tecnologia, fez sem critério técnico, apenas para atender pressões dos setores nominados. Tecnicamente isso não tem sentido algum. Se depender da minha vontade, volta a tudo que era antes no meu relatório. Mas essa decisão vai ter que ser tomada pelo Colégio de Líderes e o presidente da Câmara", pontuou.
O Colégio de Líderes se reunirá na próxima segunda-feira (3). No encontro, os deputados irão decidir se a proposta sofrerá ou não alguma alteração. A votação do novo marco fiscal no plenário da Câmara dos Deputados deve acontecer na terça (4).
Vítima da Covid-19, a poeta Cleane Gomes, irmã no rapper Criolo, morreu aos 39 anos, no último sábado (5). A informação foi confirmada pela mãe dos artistas, a professora, filósofa e escritora Maria Vilani, nesta segunda-feira (7), em sua conta oficial no Instagram.
Em um texto emocionado, Vilane prestou homenagem à filha, cujo nascimento foi considerado “o dia mais feliz” de sua vida. “Eu já era mãe de dois filhos, o Clayton e o Kleber [nome de batismo de Criolo], meu grande sonho era ser mãe de menina desde o primeiro parto, mas Papai do Céu presenteou-me com dois meninos maravilhosos, e depois de sete anos você chegou, depois de uma gravidez muito difícil, pois parecia que você não queria vir a esse mundo, mas aceitou a missão para fazer-me feliz”, escreveu.
No tributo, Maria Vilani citou as dificuldades enfrentadas pela família para prosperar e o contato com as artes, desde bem cedo. “Quando você nasceu eu falei para o seu pai que havia nascido a artista da família, por isso matriculamos o Clayton e o Kleber numa escola de violão, ou melhor, matriculamos o Clayton, pois o Kleber ficou no curso como ouvinte, não podíamos pagar mensalidade para os dois; a sorte é que os dois são canhotos, então compramos apenas um violão, mas com a mudança de residência perdemos a escola de violão, só o Clayton conseguiu aprender um pouco. Você foi embalada com muito carinho por mim, seu pai e seus irmãos, você era a nossa princesinha, e para a sua avó paterna você era UM RAIO DE SOL”, lembrou Vilani, destacando como Cleane foi “boa mãe, boa filha, boa irmã, magnífica tia, uma excelente amiga e professora, uma grande artista circense e cênica, artista plástica, compositora e poeta das boas”.
Apesar de lamentar a perda, a professora afirmou que a filha “não está morta, muito menos sepultada” pois é luz e “ninguém consegue sepultar luz”, e pontuou que Cleane foi recrutada por Deus para uma missão no plano espiritual. “Agradeço a Deus o tempo que Ele permitiu a sua presença nesse plano terrestre”, acrescentou.
A mãe de Criolo e Cleane disse ainda que não se sente revoltada pela pandemia ou “pelo descaso do governo em relação às vacinas”, por sentir que a filha partiu em seu momento de partir. “Se não fosse a COVID 19, seria qualquer outro motivo. Você realmente terminou a sua missão nesse plano, em 05 de junho de 2021. Seria egoísmo não aceitar a sua libertação”, defendeu a professora, pontuando que lamenta mesmo neste momento é escrever o texto sem a supervisão da filha. “Você revisava tudo antes de eu postar nas redes sociais, o texto vai cheio de erros, mas cheio de amor, aceitação e resignação. Deus te abençoe”, conclui.
Depois de ser mencionada por Emicida, durante o programa Roda Viva exibido nesta segunda-feira (27), na TV Cultura, Barbara Gancia fez duras críticas ao rapper. “Esse rapazinho deveria parar de ouvir apenas o som da própria voz. Essa viagem de achar que por ser defensor dos pobres e oprimidos ele tem o direito de sair por aí espinafrando os outros sem procurar se informar provavelmente vai lhe custar alguns dias no purgatório antes de sentar-se à direita de Deus Pai, como ele parece almejar”, escreveu a jornalista e apresentadora em sua conta no Twitter, nesta terça (28).
O atrito acontece, porque o artista lembrou de um texto publicado por Barbara em 2007, no qual ela sugeria que o hip hop estava vinculado ao tráfico de drogas (clique aqui e saiba mais). “De minha parte, eu já expliquei um milhão de vezes, inclusive para ele pessoalmente, que fui uma das tantas pessoas da minha geração que não conseguiam achar graça em ver alguém pegar uma música de sucesso, gravar a própria voz em cima e sair dizendo que se tratava de uma composição sua. Pois é, era assim que a topeira aqui via o rap. Tirei um sarro disso na minha coluna da Folha algumas vezes. Daí tomei tanta porrada que resolvi tomar vergonha na cara e ir estudar a história do rap e do hip-hop pra entender do que se tratava”, alegou a apresentadora, afirmando que depois de “passar dia e noite ouvindo pra aprender” teve como resultado “uma completa conversão”.
“Gostaria de convidar a todos para visitar agora mesmo o meu perfil no Spotify (@bgancia ) e conferir as minhas playlists para verificar se há hip-hop, se eu sou essa pessoa escrota que esse moleque está dizendo que sou. Eu era idiota, tomei na cabeça, fui lá, ralei e aprendi”, disse a jornalista, destacando que Emicida não procurou saber quem ela é antes de “esculhambar publicamente”, mesmo sabendo “o custo que um ataque desse tipo pode ter nas redes sociais justiceiras e magnânimas dos dias de hoje”. Segundo Barbara Gancia, Emicida “mostrou ser um nanico, um bostinha sem senso de humor, o mesmo que reagiu feito moleque chorão quando eu tirei sarro dele no Twitter”.
A jornalista lamentou o comportamento do músico e defendeu que ele deveria ter aprendido a respeitá-la, já que ambos trabalham no GNT. “Somos colegas de elenco, eu tenho idade pra ser mãe dele, a nossa chefe já falou pra ele que ele estava errado em me julgar tão mal e, na real, eu acho o trabalho social que ele faz admirável. Mas essa parada aqui comigo passou dos limites, melancólica mesmo. Ele continua sendo o mesmo que se recusou a trabalhar comigo na Copa da Rússia, o mesmo que me julga sem nem sequer se questionar porque alguém que ele considera tão desprezível ocuparia espaços em lugares tão próximos aqueles em que ele também está presente. Seriam todos idiotas e só ele enxerga a verdade? Olha só, Emicida: humildade é boa e mandou lembranças, sabichão”, concluiu.
Com texto do ator, escritor e diretor Lázaro Ramos, a peça "Boquinha... e assim surgiu o mundo" será apresentada na Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA). As apresentações serão nos próximos dois fins de semana, dias 02, 03, 09 e 10 de novembro.
A peça, que conta com direção e atuação de Ridson Reis, promove o encontro do pequeno João Vicente com as diversas perspectivas de surgimento do mundo. A sinopse acompanha uma viagem de João por seu quarto e pelas anotações de seu avô. Por lá, ele encontra amigos mágicos que o ajudam a fazer o dever de casa e a pensar nas múltiplas possibilidades de respostas para a indagação. Além disso, a montagem dialoga também com o universo da mágica, do ilusionismo e do audiovisual.
“Contando várias versões de como surgiu o mundo, o espetáculo estimula as crianças a pensarem como as coisas são criadas, mas também, fundamentalmente, estimula as crianças a cuidarem das coisas, cuidarem do mundo, dos objetos, das pessoas e de si mesmas”, ressalta Lázaro Ramos.
O espetáculo integra a programação especial do TCA.Criança e, junto com outros projetos, inicia o ciclo para a comemoração dos 30 anos do Bando de Teatro Olodum.
Integrante do grupo, Ridson Reis divide a tarefa de atuar e dirigir em seu primeiro espetáculo solo. Neste projeto, ele também faz sua estreia no universo infantil.
“Eu acredito que as crianças são a chave para a estruturação de um mundo melhor. Pensando nisso que decidi me arriscar a subir num palco sozinho e encarar esses seres que são os maiores sonhadores desse universo. É através dos sonhos que conseguimos nos manter firmes na realidade, acreditando e tendo fé na humanidade. E esse espetáculo é, também, a realização de um sonho que sem uma grande equipe por trás não seria possível. Uma equipe muito profissional e que joga junto”, reflete Reis.
A criação do conteúdo audiovisual e de animações serão feitos pela Estandarte Produções Òrun Àiyé. O cenário e o figurino ficam a cargo de Guilherme Hunder e Luiz Buranga. Já a iluminação leva a assinatura de Luiz Antônio Sena Jr. enquanto Roquildes Junior assina a direção musical e também a co-direção da obra.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “Boquinha... e assim surgiu o mundo”
QUANDO: dias 02, 03, 09 e 10 de novembro, às 16h
ONDE: Sala do Coro do TCA
QUANTO: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
O cantor e compositor Lulu Santos denunciou, nesta segunda-feira (28), o uso indevido de seu nome como autor de uma carta aberta que tem circulado na internet. “O texto abaixo atribuído a mim é absolutamente falso, FakeNews da pior espécie, e me admira que algum meio de informação minimamente responsável o esteja veiculando”, afirmou o artista, por meio de suas redes sociais. “Não é minha linguagem e tampouco meu pensamento. Repudio”, concluiu Lulu Santos. O texto em questão, que em outras ocasiões também já foi atribuído a Sérgio Reis e Mr. Catra, é uma carta supostamente publicada no Jornal Diário de São Paulo, criticando “a classe política desse país desfilando uma incompetência absurda”. Em um trecho da carta atrelada erroneamente a Lulu Santos, o autor pede “perdão ao Brasil pela porcaria” que fez. “Deveria ter ficado em casa quieto lutei pra ver corrupto no poder fazendo manobras pra se manter no poder e porque estamos quietos? Cade voce nas ruas? Esqueçam cor de bandeiras.vamos nos unir e lutar por so .motivo ; nossos direitos SOMOS mais de trinta milhões de aposentados!” (sic.), diz o texto falso, com uma série de erros ortográficos.
O texto abaixo atribuído a mim é absolutamente falso, FakeNews da pior espécie e me admira q algum meio d informação minimamente responsável o esteja veiculando.
— Lulu Santos (@LuluSantos) 28 de maio de 2018
Ñ é minha linguagem e tampouco meu pensamento.#Repudio. pic.twitter.com/ad75IXrZXx
Fruto das inquietações de um professor e do escasso material de estudo sobre dramaturgia contemporânea na América Latina, a versão brasileira do espetáculo “A Persistência das Últimas Coisas”, dirigida por Celso Junior, estreia nesta quinta-feira (28) e segue temporada até 8 de outubro, no Teatro Vila Velha. O texto original, do jovem argentino Juan Ignacio Crespo, é sobre o fim de um romance entre dois rapazes e a dificuldade de lidar com as memórias e a perda. Tanto a temática, como a forma de contar esta história, conquistaram o brasileiro, de cara, durante uma viagem a Buenos Aires. “Eu saí com a ideia de 'eu preciso desse texto pra usar em sala de aula’, porque é um bom exemplo de dramaturgia contemporânea latino-americana”, lembrou Celso Junior. “Só pra você ter uma ideia, dos autores das peças latino-americanas que a gente estuda nas aulas, a mais recente era de 1976. Então, eu tinha um texto de 2013, 2014, que foi escrito agora e fala de temas universais, não só geograficamente, porque são questões humanas de qualquer pessoa”, revela o diretor baiano, contando que inicialmente não pensava em montar o espetáculo, mas apenas traduzir e usar em suas aulas.
A ideia de levar sua versão de “A Persistência das Últimas Coisas” aos palcos veio em 2016, por um motivo especial: a celebração de um marco em sua trajetória profissional. “Como estou comemorando 30 anos de carreira, pensei: ‘vou dirigir uma peça, vou atuar numa peça e vou fazer um recital de poesias’. Essa era minha ideia inicial. Aí, como não consegui dinheiro pra nada, eu disse: ‘vou montar a peça’. O dinheiro que eu gastaria numa festa, eu estou montando o espetáculo”, diz o diretor, aos risos. O primeiro passo foi fazer a tradução literal, com o objetivo de transpor para o português a ideia original do autor. Neste processo, Celso conta que passou por algo que chamou de uma “dificuldade ótima”. “Como o texto é muito contemporâneo, os diálogos tem muito palavrão, gíria local. Então precisei entender o que essas expressões significavam para o argentino de hoje e comecei a transpor”, explica. Dentro desta ideia, ele não mudou quase nada, exceto um ou outro termo, a exemplo de “boliche”, usado na Argentina e alguns países sul-americanos, e que no Brasil poderia ser substituído por “balada” ou “reggae”, no “baianês”. “Fiz uma tradução que se preocupa em não transliterar, mas dar ao ouvido brasileiro uma noção clara do que o texto está dizendo lá”, resumiu Celso Junior.
Celso Junior destaca que procurou "não baianizar" a peça, cuja história poderia se passar em qualquer cidade contemporânea | Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias
Para contar sua versão desta história de sentimentos universais, ele pontuou, no entanto, que se preocupou em “não baianizar” demais a peça. “Ela não se passa no Pelourinho, não se passa na Pituba. Se passa em um lugar qualquer, numa cidade qualquer, como Buenos Aires, como Salvador, como qualquer outra”. Com texto em mãos, foi o momento de escalar o elenco, que conta com três atores já conhecidos do diretor: Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice, esta última, conta Celso, veio logo à sua cabeça no momento em que viu o espetáculo original. “Que bonito, numa montagem brasileira, Paula Lice seria a pessoa ideal, porque ela traz uma loucura e um humor muito específico para a personagem”, lembra ele, que em seguida fez o convite. Paula viverá uma mulher sem nome, amiga e confidente de Federico, personagem principal, interpretado por Bustani. “Ele terminou um relacionamento de dez meses e não está conseguindo se livrar disso. Ele está muito apegado, e aí entra numa esfera da loucura, contrata um detetive para seguir o ex, fica muito ciumento, procura até uma cigana para fazer uma amarração para o cara voltar, quer dizer, ele está muito apegado a isso”, narra Celso Junior. “Ele se dá conta no meio do caminho, que quando eles começaram o namoro, eles inventaram para os amigos versões diferentes de como eles começaram, para glamourizar e romantizar o início. Ele não lembra mais a versão verdadeira. A peça reconta essas versões, e o que a gente vai percebendo é que ele só vai conseguir vencer essa separação quando ele se lembrar exatamente como foi que eles começaram”, explica o diretor, que de certa forma acabou traçando um paralelo para sua própria vida, apesar de já estar na casa dos 50, enquanto os personagens vivem os dilemas dos 30 anos.
Versão brasileira do espetáculo "A Persistência das Últimas Coisas" tem Igor Epifânio, Vinicius Bustani e Paula Lice no elenco | Foto: Divulgação
Neste sentido, Celso lembra que a peça fala muito sobre memória e o modo como as pessoas a acionam para reinventar sua própria história. “Apesar da peça falar especificamente de uma relação amorosa, eu acho que nesse momento eu estou falando também sobre a minha carreira, essa coisa de reinventar as pequenas histórias, as pequenas coisas, 'as últimas coisas'”, diz, sem deixar, entretanto, de diferenciar as inquietudes de cada geração, já que, para ele, essa angústia de fim de relacionamento não reflete sua atual fase. “Não passo mais por essa crise. Essa é uma crise muito das pessoas que estão se aproximando dos 30 anos, que acho que é quando elas começam a se dar conta da sua mortalidade. Então, cada final de relacionamento é como se fosse uma notícia de que você está se aproximando mais do fim da sua vida”, explica. Dito isto, ele se questionou sobre os motivos que o atraíram tanto na montagem e acabou encontrando a resposta: “Eu estou fazendo 30 anos de carreira e cada final de temporada é um final de carreira. Cada peça que termina e não volta mais a cartaz, eu me despeço dela como se fosse um relacionamento que acabou e que agora virou uma história”, conclui o diretor, que diante do momento vivido no Brasil e no mundo, para 2018 já decidiu acessar outras memórias, montando um espetáculo de Nelson Rodrigues. “É uma onda mais careta que está em momento de expansão. Ano que vem eu estava em dúvida do que fazer, mas já tomei a decisão. Vou montar uma peça que foi escrita e foi escândalo 60 anos atrás, para fazer escândalo 60 anos depois: ‘Os Sete Gatinhos’”, provoca.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “A persistência das últimas coisas”
QUANDO: 28 de setembro a 8 de outubro. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), nas compras até 27 de setembro, no internet (clique aqui) | R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia), na bilheteria, nos dias de espetáculo
Com mais de 60 espetáculos teatrais realizados, o diretor baiano Celso Junior celebra seus 30 anos de carreira com uma nova montagem: “A persistência das últimas coisas”. Traduzida e adaptada do texto do autor argentino Juan Ignacio Crespo, pelo próprio Celso, a peça fica em cartaz de 28 de setembro e 8 de outubro, no Teatro Vila Velha, em Salvador. "Assisti à montagem original, no pequeno Teatro Vera Vera, em Buenos Aires, em 2014, sob a direção do próprio Juan e fiquei bastante entusiasmado com o texto", lembra o diretor. No elenco, o vencedor do Prêmio Braskem 2017 de Melhor Ator, Igor Epifânio, além de Vinicius Bustani e Paula Lice. A peça é centrada em Federico (Bustani), que está abalado pelo fim de um relacionamento, mas continua obcecado pelo ex-namorado (Epifânio) a ponto de contratar um detetive particular para o investigar. Neste processo, uma amiga e confidente (Lice) ajuda o protagonista a recompor um painel de emoções. "'A persistência das últimas coisas' tem uma poética e temática interessantes, trata de assuntos absolutamente universais como o amor e a sua perda", aponta o diretor. "Me interessa também a tomada de consciência da personagem que percebe que o fracasso amoroso é uma representação da sua mortalidade: terminar um relacionamento é morrer um pouco, é se aproximar do fim", completa.
SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo “A persistência das últimas coisas”
QUANDO: de 28 de setembro a 8 de outubro. Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 19h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), nas compras até 27 de setembro, no internet (clique aqui) | R$ 30 (inteira) e (R$ 15), na bilheteria, nos dias de espetáculo
Um abraço carinhoso pra todas, suas lindas.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.