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tiago pavinatto
O ministro Alexandre de Moraes renomeou o desembargador paulista Airton Vieira como juiz auxiliar de seu gabinete no STF, na última terça-feira (20).
O desembargador havia deixado o cargo no gabinete de Moraes em março de 2023 para se dedicar a sua campanha por uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, na campanha para a Corte, Airton teve Moraes como seu principal cabo eleitoral. O desembargador, porém, acabou não escolhido pelo presidente Lula, em razão de suas posições conservadoras.
Airton já defendeu publicamente, por exemplo, a redução da maioridade penal de 18 para 16 anos e a pena de morte, dois temas que o governo Lula se posiciona de forma contrária.
Como mostrou a coluna Guilherme Amado, no Metrópoles, Vieira também se mostrou contra o entendimento do STJ e do STF de que condenados à pena mínima por tráfico de drogas deveriam cumprir pena em regime aberto.
PROCESSO CONTRA JORNALISTA
O desembargador também se envolveu em uma polêmica com o jornalista Tiago Pavinatto (ex-Jovem Pan). No final de 2023, Airton processou Pavinatt por críticas a uma decisão sua em uma acusação de estupro.
Na ocasião, Pavinatto chamou o magistrado de “tarado”, ao mencionar uma decisão na qual Airton inocentou da acusação de estupro um fazendeiro de 76 anos que fez sexo com uma adolescente de 13 dentro de um caminhão.
O jornalista Tiago Pavinatto revelou, nesta sexta-feira (13) que teve uma conversa com Karol Eller, uma semana antes da influenciadora cometer suicídio. De acordo com Pavinatto, o quadro de depressão obtido pela influenciadora estaria relacionado com a tentativa de Eller de reprimir seu desejo por mulheres.
“Sei que muitos vão me atirar pedras em razão do que vou afirmar. Mas é na condição de homossexual convicto e, ao mesmo tempo, entusiasta do cristianismo e profundo conhecedor do bem que a obra cristã legou à humanidade que devo dizer: o suicídio de Karol Eller decorreu do seu ingresso em processo de reorientação sexual”, contou Pavinatto.
“Quem a incentivou não tem culpa no sentido jurídico, mas, se tiver Cristo no coração, deve parar e refletir diante da tragédia anunciada: não se muda a essência de alguém. Só o acolhimento cristão serve a alguém”, disse.
O jornalista apontou ainda que a influenciadora tinha chorado ao falar que estaria “ fracassando em reprimir seu desejo sexual por mulher”.
“Eu falei com a Karol na semana passada. Ela chorou ao dizer que estava fracassando em reprimir seu desejo sexual por mulher. Claro. As terapias de reorientação sexual são sessões de tortura mental”, acresentou Pavinatto.
“Não misturem política com religião. Quem faz isso é fanático e não conservador. Aquele que confunde tradição com costume, por melhor intenção que tenha, é um desserviço ao conservadorismo”, finalizou.
As informações são do colunista Paulo Cappelli do Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Karol Eller era conhecida por ser uma influenciadora que apoiava o ex-presidente, Jair Bolsonaro. Ela foi encontrada morta dentro de casa, em São Paulo (SP) nesta quinta-feira (12).Antes de cometer suícidio, a infleunciadora postou em suas redes sociais uma mensagem em que sugeria que não viveria mais, com expressões que “perdi a guerra” e “lutei pela pátria”.
A morte de Eller foi confirmado por parlamentares como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG). Em setembro, a influenciadora afirmou ter “renunciado à prática homossexual”, além de “vícios e desejos da carne”, após voltar de retiro religioso.
Tiago Pavinatto, apresentador do programa Linha de Frente e comentarista de Os Pingos nos Is, foi demitido nesta terça-feira (22) da Jovem Pan. De acordo com o F5, do jornal Folha de S. Paulo, o motivo foi ele se recusar a pedir desculpas a um desembargador após chamá-lo de "vagabundo e tarado".
Ao final do programa Linha de Frente na última segunda-feira (21), Pavinatto proferiu as ofensas contra o desembargador Airton Vieira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, por causa de uma decisão que inocentou um acusado de estupro contra uma menina de 13 anos.
A demissão foi confirmada oficialmente pela Jovem Pan ao F5. O comentarista Rodolfo Mariz também foi desligado.
"A direção da casa está pedindo uma retratação ao desembargador Airton Vieira e eu não vou fazer. E eu deixo claro aqui: eu não vou fazer uma retratação para uma pessoa que ganha dinheiro público, livra um pedófilo, e ainda chama a vítima, de 13 anos de idade, de vagabunda", disse o apresentador.
"Eu me nego a fazer. Estou sendo cobrado insistentemente a me retratar. Eu não vou fazer, me desculpem. Não tem mais clima. Falar de criança acaba comigo. Espero que amanhã eu volte pra cá", concluiu Pavinatto.
"O apresentador Tiago Pavinatto e o comentarista Rodolfo Mariz cometeram excessos em suas participações e recusaram a orientação de realizar, ao término do programa Linha de Frente, uma responsável retratação. Em virtude do ocorrido, a direção do canal decidiu pelo desligamento dos profissionais", diz a nota da Jovem Pan.
Jovem Pan demite Tiago Pavinatto após ele se recusar a cumprir ordem da direção de pedir desculpas a Desembargador de SP que inocentou pedófilo.
— ????????????JU???????????? God is good (all the time) ???????????? (@hobwasalam) August 23, 2023
Pavinatto chamou o Desembargador de “vagabundo e tarado” por conta do caso. pic.twitter.com/Uje5gt2Cxx
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.