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Uma das vítimas do ataque ao ônibus do Fortaleza na última quarta-feira (21), o zagueiro Titi deu entrevista ao Globo Esporte nesta terça-feira (27) e se emocionou ao lembrar da situação vivida pela delegação do clube cearense. Após o atentado realizado depois da partida contra o Sport na Copa do Nordeste, o jogador fez um procedimento cirurgico na panturrilha para retirar os estilhaços de vidro e bomba.
Emocionado no Seleção sportv, Titi, do Fortaleza, comenta o ataque ao ônibus do Fortaleza: "Tentativa de homicídio"
— ge (@geglobo) February 27, 2024
Zagueiro fez procedimento para retirada de estilhaços de vidro e bomba da panturrilha pic.twitter.com/UqkCze8XqS
"Hoje tenho que estar aqui falando sobre esse assunto que ainda me emociona. Estou sentido e triste porque é a triste realidade que o nosso futebo brasileiro tem vivido ao longo dos anos. A gente vem postergando aquilo que já teria que ser feito há muito tempo atrás. O que aconteceu com o Fortaleza agora foi mais um caso isolado que não tem sido tratado ao longo dos anos na triste realidade do futebol brasileiro que a gente vive hoje", argumentou o jogador.
Ao rever as fortes imagens do ato criminoso realizado pela Torcida Jovem do Sport, o zagueiro não conteve as lágrimas e ficou bastante emocionado. Titi pontuou o ocorrido como uma "tentativa de homicídio".
"Hoje estou podendo rever novamente essas imagens, não tinha parado ainda pra ver. Eu tinha tentado deixar esse assunto um pouco de lado. Me emociono ainda quando vejo essas imagens e o que me vem na cabeça é o sentimento de gratidão à Deus. Fomos libertos por um milagre de Deus. O Vojvoda foi muito feliz nas palavras quando ele diz que naqueles 5 segundos quando ele subiu para a parte de cima do ônibus havia a possibilidade de encontrar um atleta morto. Isso que a gente viveu é uma tentativa de homicídio, a gente vê as pessoas falando que foi um atentado, mas não foi isso. Só quem estava lá dentro daquele ônibus consegue dimensionar, até me faltam palavras para descrever tudo o que vivemos nesses 5 a 10 minutos que ficamos expostos. Os bandidos sabiam exatamente o que estavam fazendo", relatou Titi, muito emocionado.
"A gente só foi em recife jogar futebol para fazer o nosso trabalho (...). O Fortaleza foi vítima daquilo que já vem se desenhando há muito tempo. Há dois anos atrás eu gravei um vídeos falando sobre o que aconteceu com o goleiro Danilo Fernandes, do Bahia, e até hoje ninguém foi punido e preso. O que me deixa mais triste é ver a impunidade, as pessoas são apenas mais um caso", concluiu.
Questionado sobre o seu estado de saúde após sofrer o acidente, Titi relembrou o seu histórico sem graves lesões e se diz triste por deixar de fazer "o que mais ama", jogar futebol.
"As lesões vão passar e os ferimentos vão se curar. Vou ficar um mês parado por causa disso", revelou o atleta.
O presidente do STJD, José Perdiz, deferiu um pedido da Procuradoria e decidiu em nota oficial que o Sport jogará de portões fechados e sem a sua torcida nas competições organizadas pela CBF até que o julgamento seja realizado. A Policia Civíl confirma já ter localizado um dos responsáveis pelo crime, mas não tem previsão das prisões.
Bruno Gagliasso usou seu Instagram para compartilhar uma foto dos seus filhos, Titi e Bless, ao lado da atriz Viola Davis e seu marido Julius Tennon. “Papai você não vai acreditar, a Mulher Rei tá aqui na casa do Dindão!”, escreveu ele na legenda da publicação.
O casal internacional estava na casa do secretário de cultura e turismo do município, Pedro Tourinho, que é padrinho da filha mais velha de Gagliasso, Titi.
Viola e Julius chegaram em Salvador nesta quarta-feira (1). Ao chegar, jantou na casa de Tourinho com outras personalidades baianas. O casal participará do Festival Internacional Liberatum Brasil. Mais cedo, Davis já havia posado ao lado do presidente da Fundação Palmares e ex-presidente do Olodum, João Jorge Rodrigues.
Karol Conka foi a convidada do programa “Na cama com Gio Ewbank” desta semana, atração dividida em duas partes, divulgadas nesta terça-feira (23) e sexta-feira (26). Durante a conversa que aconteceu de forma descontraída, a cantora falou sobre feminismo e empoderamento da mulher negra. Assumidamente vaidosa, a artista contou um pouco sobre a própria relação com a beleza durante a infância. “Eu era meio tímida, e eu só me soltava quando eu me sentia a vontade. Mas eu tinha uma coisa assim de não me sentir bonita fora de casa, dentro de casa eu era linda, maravilhosa, a Karol é linda, tudo era lindo, mas fora eu já sabia que parecia que eu saia de uma bolha, e ‘tava’ entrando ‘num’ outro mundo, então eu falava ai eu não sou linda. Então eu fui quebrando isso com 20 anos, eu meio que me libertei assim”. Giovanna, que é mãe de Titi, garotinha negra do Malawi adotada em 2016, perguntou se a falta de autoestima estava ligada a cor da pele: “Por ser negra [confirmou]. Estudava no Sul, em Curitiba, e lá era normal negro ser piada na sala de aula, super normal, o professor xingar, tirar uma onda”. Surpresa, a apresentadora questiona o papel do professor nos atos racistas e Karol conta que uma docente da escola falava “água não entra aqui”, referindo-se ao cabelo da cantora. O caso marcou Karol, que revelou: “Então fiquei a adolescência com isso na cabeça”. Apesar das dificuldades, Conka pondera que os pais foram essenciais para a aceitação pessoal no período de formação.
Giovanna e Titi (Foto: Reprodução/ Instagram)
Estrela de campanhas publicitárias de produtos de beleza, Karol conquistou seguidoras que são influenciadas pelo estilo da curitibana: “Fiquei com um pouco de medo da superexposição [...] mas eu vim do rap e no rap a gente nunca se viu lá [faz referência à mídia tradicional] e aí as coisas apareceram, quando apareceram eu fiquei um pouco assustada [...] mas é por conta do assédio porque eu sempre quis aparecer”. Em 2016, a cantora lançou o single “100% feminista” ao lado da MC Carol. Confira a música:
Segundo Conka a MC que foi a responsável pelo convite. “Quando eu vi a parte dela eu chorei, porque lembrei da minha vó [...] Brasilina, baiana maravilhosa”, revelando a história presenciada na família. O trecho ao qual a rapper se refere fala sobre violência doméstica: “Presenciei tudo isso dentro da minha família/ Mulher com olho roxo, espancada todo dia/ Eu tinha uns cinco anos, mas já entendia/ Que mulher apanha se não fizer comida/ Mulher oprimida, sem voz, obediente/ Quando eu crescer, eu vou ser diferente”. Empoderada, Karol manda um recada para as fãs:” O primeiro passo é parar de ficar se cobrando e se aceitar [...] cada um tem a sua beleza”, conclui. Assiata a primeira parte de Karol Conka "Na Cama com Gio Ewbank":
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.