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A museóloga baiana Gilka Sant’Anna, tia do cantor Tom Zé, morreu nesta quinta-feira (27). Gilka foi a responsável pela mudança do compositor de sua cidade natal, Irará, no Recôncavo Baiano, para a capital baiana.
Antes de Tom Zé tornar-se um dos principais nomes do movimento tropicalista no fim da década de 1960, o compositor trabalhava na loja de presentes da família quando a tia o levou para morar em Salvador.
“Gilka chegou lá [Irará] e falou com Margarida [irmã de Tom Zé], eu tinha começado a cantar em televisão, naquela televisão da Bahia e tal e Gilka disse que eu não podia desperdiçar a vocação, a coisa por música”, contou o cantor ao BN.
Na época, Gilka já era esposa do deputado federal Fernando Sant’Anna (PCB). Com as amizades e influências da tia, Tom Zé começou a dar maiores passos na carreira musical, até conhecer Caetano e se mudar para São Paulo.
A morte da museóloga foi lamentada pela Academia de Letras da Bahia (ALB) e pela Faculdade de Arquitetura da Ufba. Gilka deixa três filhos, Márcia, Pedro e Isabella.
O Teatro Vila Velha vai comemorar seus 59 anos com um show especial de Tom Zé. O cantor vai se apresentar gratuitamente no espaço em que foi lançado na década de 60, nesta segunda-feira (31), às 19h.
A apresentação será para as comunidades da Gamboa e do Alagados, que são parceiras do Teatro, participantes do programa “Amigos do Vila” e uma cota de público que já esgotou os ingressos do evento.
No repertório do show, Tom Zé tocará músicas que marcaram a história do Vila, como "Teatro", composta e gravada por ele para o espetáculo "Um Tal de Dom Quixote", criado para a reinauguração do Teatro em 1998.
Inaugurado durante a ditadura militar do Brasil, o Vila Velha foi palco de artistas como Gilberto Gil, Gal Costa, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Lázaro Ramos e Wagner Moura. Foi também no Vila Velha que foram julgadas e aprovadas as anistias políticas do cineasta Glauber Rocha e do guerrilheiro Carlos Marighella.
Localizado na cidade de São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa está preparando um curta documental sobre o cantor e compositor baiano Tom Zé.
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a ideia é que o filme seja lançado como uma homenagem em 11 de outubro, data em que o artista celebra seus 85 anos de vida.
O material audiovisual sobre o célebre baiano irá ao ar através do canal oficial do museu no Youtube.
Condenada pelo uso indevido de música "Xiquexique", de Tom Zé e José Miguel Wisnik, em um vídeo pró-Bolsonaro (saiba mais), a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) teve recurso negado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
De acordo com informações divulgadas pelo Uol, agora a parlamentar terá que pagar um total de R$ 65 mil em indenizações, sendo R$ 20 mil por danos morais a cada um dos autores, além de R$ 25 mil por danos patrimoniais para as empresas Irará Edições Musicais Ltda e Corpo Ltda, que detêm os direitos da canção.
"Os autores jamais autorizaram qualquer utilização pela deputada, inclusive porque jamais desejaram ter suas imagens e obras artísticas sendo aproveitadas para promoção de ações de políticos", afirmaram os advogados de Tom Zé e Wisnik.
A defesa de Zambelli alegou que o vídeo em questão foi publicado em suas redes, sem o propósito de engajamento político, mas com “intuito informativo”. "É um absurdo afirmar que o vídeo não se prestou ao uso privado por ter sido veiculado em plataforma com grande alcance de público e poder de influência (Twitter, Instagram e YouTube)", afirmou a deputada, que acumula milhões de seguidores nas redes. Ela defende ainda que 2020 foi um "ano voltado inteiramente para as notícias relacionadas à pandemia, não foi um ano voltado a campanhas políticas" e que "apenas quis enaltecer o Nordeste com a música típica e demonstrar a relação do atual presidente com a região".
Os argumentos da deputada, entretanto, não convenceram o desembargador Miguel Brandi, relator do processo no TJ. "Não há nada de informativo no vídeo. É uma sucessão de imagens de outdoors e de aglomerações, bem como de trechos de alguns discursos. Houve produção e edição profissional do vídeo", afirmou. "Alegar que o vídeo tinha finalidade privada é um absurdo", afirmou.
O magistrado pontuou ainda que o vídeo traz menção à compra de cloroquina, mais uma prova de que o material era indevido. "A comunidade científica nunca considerou esse remédio eficaz contra o coronavírus, o que também afasta a alegação de que o vídeo foi informativo", declarou Brandi, para quem a citação contribuiu para o desconforto dos músicos "ao se verem associados a uma política pública evidente e sabidamente equivocada".
Após a decisão, Carla Zambelli ainda pode apresentar novo recurso.
O baiano Tom Zé participa, nesta quinta-feira (20), de uma live de divulgação de sua primeira biografia oficial, “Tom Zé, o Último Tropicalista”. O bate-papo online será transmitido a partir das 19h, no canal do Youtube do Sesc Pinheiros (youtube/sescpinheiros)".
De autoria do crítico italiano e entusiasta da MPB Pietro Scaramuzzo, a versão brasileira do livro sai pelas Edições Sesc São Paulo e conta com texto exclusivo do próprio biografado, depoimentos de Rita Lee, Arnaldo Antunes e Emicida na quarta capa, além de novo projeto gráfico, capa e caderno de fotos.
Foto: Divulgação
Na publicação, o autor percorre as trajetórias de vida e obra de Tom Zé, desde seu nascimento em Irará, na Bahia, em 1936, e analisa todos os seus álbuns até o lançamento de “Sem você não A”, de 2017. Além de cronologia, discografia e vasta quantidade de fotos do cantor, o livro conta com prefácio de David Byrne.
A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) foi condenada a pagar uma indenização de R$ 65 mil em uma ação movida pelos músicos Tom Zé e José Miguel Wisnik, pelo uso indevido da música "Xiquexique". De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no jornal O Globo, a decisão é do juiz José Carlos de França Carvalho Neto, da 7ª Vara Cível de São Paulo.
Ainda segundo a publicação, o processo protocolado em agosto de 2020 questionou a utilização da obra como música de fundo em um vídeo divulgado pela parlamentar, que sugeria o apoio das regiões Norte e Nordeste ao presidente Jair Bolsonaro.
"Portanto, diante do evidente desrespeito ao direito moral dos coautores Tom Zé e Wisnik, (..), e sendo presumido o abalo moral, impõe-se também o acolhimento do pedido de condenação da ré ao pagamento de indenização por danos morais, em importe equivalente a R$ 20.000,00 para cada um deles", diz a sentença.
Além do total de R$ 40 mil para os autores, Carla Zambelli terá que pagar a quantia de R$ 12,5 mil à Irará Edições Musicais Ltda. e à Corpo Ltda., cada uma, já que as empresas detém direitos sobre a canção. A defesa da deputada bolsonarista ainda pode ingressar com recurso.
Ouça "Xiquexique":
A gravadora Warner Music lançou, como uma homenagem ao cantor baiano Tom Zé, o disco "Raridades". Com previsão de disponibilização do conteúdo físico nas lojas a partir de 16 de outubro, o álbum já está disponível nas proncipais plataformas de streaming.
No repertório do álbum estão 14 faixas em diversos formatos e gravadas em momentos distintos, entre 1969 e 1976. Segundo o Correio Braziliense, a divulgação do álbum se deve à quantidade de material gravado pelo artista e que, até então, não havia sido disponibilizado ao público.
A ideia é prestigiar Tom Zé por meio de gravações compactas, projetos especiais e canções que serão publicadas pela primeira vez. O disco tem conteúdo que pertence aos selos Continental e RGE. Dentre as canções estão "Senhor cidadão" e "Augusta", Angélica e Consolação".
Após criar uma conta nas redes sociais com o intuito de divulgar conteúdos sobre o movimento tropicalista e ter a atenção de Caetano Veloso e Gal Costa, o pesquisador Felipe Caetano lançou, no último sábado (8), um site para dar seguimento ao seu trabalho, o tropicaliaviva.com, que será voltado para seguidores e pessoas interessadas na Tropicália.
Dentro do site colaborativo, há uma galeria virtual para artistas plásticos e ilustradores, um palco virtual para músicos, atores e poetas, além de um blog onde Felipe vai reunir textos, notícias e reflexões sobre a Tropicália.
A estreia do palco virtual será com trechos do espetáculo “Tropicália é Preciso”, do cantor curitibano FaBiano Medeiros e a galeria vai ser iniciada com obras de João Salomão, Maria Carolina Marchi, Matheus Miguel (Poesia nas Estrelas), Tayna Ribeiro e Cris Vector (que despontou nas redes sociais com imagens de cunho político).
Em homenagem a Tom Zé, o site também terá uma área chamada “Estudando a Tropicália”, 100% gratuita, com aulas e materiais disponibilizados por pesquisadores como Rubens Beghini e Paulo Henrique Moura.
“O site veio quando entendi que todo o material que recebia de colaboradores não podia ficar restrito às redes sociais. É um conteúdo vasto que não merece se perder entre tantas postagens. Contei com a ajuda de muita gente legal de todo o Brasil e até de outros países para colocar no ar e ele será extremamente colaborativo, assim como foi o movimento tropicalista”, concluiu Felipe Caetano.
O site é o primeiro colaborativo sobre as ressonâncias tropicalistas e recebeu o apoio de Ana de Oliveira, pioneira em divulgar os estudos relacionados a Tropicália na internet.
O cantor e compositor baiano Tom Zé entrou com uma representação judicial junto com José Miguel Wisnik contra a deputada federal bolsonarista Carla Zambelli. A ação do iraraense aconteceu após a parlamentar usar "Xiquexique", uma música composta por ele e Wisnik, para exaltar o presidente Jair Bolsonaro em uma publicação nas redes sociais.
“Neusa (mulher de Tom Zé) até chorou. Mas como se diz no Nordeste, o povo da roça fala até pro cão: ‘Deus abençoe’, contou Tom Zé à coluna de Sonia Racy no Estadão.
A ideia de entrar com a representação foi da produtora Paula Lavigne, a quem o músico baiano recorreu. “Paula é minha madrinha, tanto é que fica sempre soprando para Caetano falar bem de mim, dizendo: ‘Diga que ele é um gênio’ (risos)”.
Miguel Wisnik, diz acreditar que o uso da composição pela deputada federal "trata-se de uma operação de alavancagem de Bolsonaro no Nordeste, que quer tomar carona na nossa composição". Ele chegou a repudiar, em um vídeo publicado no último fim de semana, o uso do trecho da música por Zambelli.
“Estou falando aqui em meu nome, em nome do meu parceiro, Tom Zé, em nome do grupo corpo, para repudiar e denunciar o vídeo postado pela deputada Carla Zambelli, que utiliza nossa composição "Xiquexique", feita para o espetáculo do grupo Corpo, chamado Parabelo", disse ele.
"O vídeo procura construir a imagem de suposta ampla aceitação de Jair Bolsonaro no Nordeste, região onde sabemos ele foi derrotado em todos os estados nas últimas eleições presidenciais", afirmou.
Com apresentações diárias, a série Música #EmCasaComSesc contará com uma programação gratuita e variada nesta semana, sempre a partir das 19h, no Youtube (clique aqui) e no Instagram do Sesc Ao Vivo.
Na segunda-feira (22), o público poderá conferir a apresentação da jovem pianista carioca de formação clássica Maíra Freitas. No show inteiramente instrumental, ela executa um repertório de música erudita e popular, com canções que vão deste VIlla-Lobos, passando por Pixinguinha, Martinho da Vila, até Fátima Guedes e Ivone Lara.
No dia 23, o espaço é comandado por Ed Motta. Em um show de piano e guitarra, ele promete relembrar baladas nacionais e internacionais de grandes artistas, além de sucessos de seu repertório, a exemplo de “Colombina”, “Fora Da Lei”, “Baixo Rio” e “Vendaval”.
Na quarta-feira (24), dia de São João, o forró pé de serra do Trio Virgulino vai animar o público. Comemorando 40 anos de carreira, o grupo é formado atualmente por Adelmo Nascimento (triângulo), Roberto Pinheiro (zabumba) e Robson Pinheiro (sanfona).
Já a quinta-feira (25) é dia de samba, com o pernambucano radicado em São Paulo Yvison Pessoa. No show “Samba em Família”, ao lado de seu filho, o violonista Paulo Arceno, ele apresenta clássicos de Paulinho da Viola, Arlindo Cruz, Sombrinha e Adoniran Barbosa, além de canções autorais.
Abrindo o fim de semana, na sexta-feira (26), tem live de Letrux, nome artístico da cantora, compositora e poeta Letícia Novaes. Ela apresenta o show do disco “Aos Prantos”, lançado em março deste ano. A programação fecha com Fafá de Belém, no sábado (27), e com o baiano Tom Zé, no domingo (28).
O último Conversa com Bial foi ao ar na noite desta sexta-feira (14), com a participação de Caetano Veloso, Gilberto Gil e Tom Zé. No programa, foi comemorado os 50 anos do disco Tropicália. O disco marcou a história do país, que atravessa a ditadura militar. Questionados sobre a importância do disco para a formação do movimento, Caetano foi categórico: "O disco coroa o que já era um movimento em 1967". Caetano ainda contou que foi Paulinho da Viola o primeiro a ouvir a canção “Paisagem Útil”. "Foi a primeira coisa tropicalista que acho que fiz e mostrei. Ele disse: 'Não sei se gosto, mas é diferente de tudo que já ouvi".
Caetano e Gil relembraram o momento da prisão em dezembro de 1968, após a promulgação do Ato Institucional Nº5 (AI5). "Eu fiquei muito mal com a prisão e o exílio. Voltar para o Brasil foi a maior alegria que eu podia imaginar", contou Caetano. Um dos momentos mais difícil para Gil foi a perda do amigo Vicente Celestino, que morreu por um mal súbito, antes de uma apresentação do grupo. “O momento que nós vivíamos era de exceção. Não democrático. De ditadura. Todas aquelas coisas me causavam medo. A morte do Vicente aquele dia, meu coração se abalou", falou. "Ele não queria ir. Eu fui lá e foi a única vez que briguei com Gil”, relevou Caetano. Ainda na entrevista, Gil afirmou que vai “morrer tropicalista”.
Vários artistas baianos se destacaram na 28ª edição do Prêmio da Música Brasileira, cuja cerimônia de premiação aconteceu nesta quarta-feira (19), no Rio de Janeiro. Letiers Leite e Orkestra Rumpilezz foram os representantes da Bahia com maior número de prêmios, levando três categorias: Melhor Álbum Instrumental, Melhor Grupo Instrumental e Melhor Arranjador. BaianaSystem teve um a menos, vencendo como Revelação de MPB e Melhor Grupo de Pop/ Rock/ Reggae/ Hip-Hop/ Funk. Quem também levou duas categorias foi Tom Zé: Melhor Canção MPB, com "Descaração familiar" e Melhor Álbum de Grupo Pop/ Rock/ Reggae/ Hip-Hop/ Funk, por "Canções eróticas de ninar". Maria Bethânia venceu como Melhor Cantora MPB e Ivete Sangalo como Melhor Cantora de Canção Popular.
Confira a lista dos artistas vencedores:
MELHOR CANÇÃO
"Descaração Familiar", de Tom Zé, intérprete Tom Zé
"Dizputa", de Carol Naine, intérprete Carol Naine
"Nunca Mais Vou Jurar", de Zeca Pagodinho, Arlindo Cruz e Marcelinho Moreira, intérprete Zeca Pagodinho
CANÇÃO POPULAR - CANTOR
Luiz Caldas - "Pré-Axé"
Odair José - "Gatos e Ratos"
Romero Ferro - "Arsênico"
CANÇÃO POPULAR - CANTORA
Ellen Oléria - "Afrofuturista"
Elza Soares - "Elza Canta e Chora Lupi"
Ivete Sangalo - "Acústico em Trancoso"
CANÇÃO POPULAR - ÁLBUM
"Cine Ruptura" - Saulo Duarte e a Unidade
"Elza Canta e Chora Lupi" - Elza Soares
"Gatos e Ratos" - Odair José
CANÇÃO POPULAR - DUPLA
Leonardo e Eduardo Costa - "Cabaré Night Club"
Milionário e Marciano - "Lendas"
Zezé di Camargo e Luciano - "Dois Tempos"
CANÇÃO POPULAR - GRUPO
Roupa Nova - "Todo Amor do Mundo"
Samuca e a Selva - "Madurar"
Saulo Duarte e a Unidade - "Cine Ruptura"
MPB - CANTOR
João Fênix - "De Volta ao Começo"
Lenine - "The Bridge, Lenine e Martin Fondse Orchestra"
Vidal Assis - "Álbum de Retratos"
MPB - CANTORA
Maria Bethânia - "Abraçar e Agradecer"
Patricia Bastos - "Batom Bacaba"
Zizi Possi - "O Mar me Leva"
MPB - ÁLBUM
"Abraçar e Agradecer" - Maria Bethânia
"Batom Bacaba" - Patricia Bastos
"The Bridge, Lenine e Martin Fondse Orchestra" - Lenine
MPB - GRUPO
MPB 4 - "O Sonho, a Vida, a Roda Viva!"
Quarteto em Cy - "Janelas Abertas"
Tao do Trio - "Flor de Dor, Tao do Trio canta Etel Frota"
POP / ROCK / REGGAE / HIP HOP / FUNK - CANTOR
Rael - "Coisas do Meu Imaginário"
Silva - "Silva Canta Marisa"
Zeca Baleiro - "Era Domingo"
POP / ROCK / REGGAE / HIP HOP / FUNK - CANTORA
Céu - "Tropix"
Larissa Luz - "Território Conquistado"
Maria Gadú - "Guelã ao Vivo"
POP / ROCK / REGGAE / HIP HOP / FUNK - ÁLBUM
"Canções Eróticas de Ninar" - Tom Zé
"Palavras e Sonhos" - Luiz Tatit
Tropix - "Céu"
POP / ROCK / REGGAE / HIP HOP / FUNK - GRUPO
BaianaSystem - "Duas Cidades"
Metá Metá - "MM3"
O Terno - "Melhor do que Parece"
SAMBA - CANTOR
Martinho da Vila - "De Bem com a Vida"
Pedro Miranda - "Samba Original"
Zeca Pagodinho - "O Quintal do Pagodinho, ao vivo - Volume 3"
SAMBA - CANTORA
Mart'nália - "+ Misturado"
Roberta Sá - "Delírio no Circo"
Teresa Cristina - "Teresa Cristina Canta Cartola"
SAMBA - ÁLBUM
"De Bem com a Vida" - Martinho da Vila
"O Quintal do Pagodinho ao vivo, Volume 3" - Zeca Pagodinho
"Samba Original" - Pedro Miranda
SAMBA - GRUPO
Casuarina - "7"
Galocantô - "Pano Verde"
Grupo Bongar - "Samba de Gira"
REVELAÇÃO
BaianaSystem - "Duas Cidades"
Liniker e os Caramelows - "Remonta"
Vidal Assis - "Álbum de Retratos"
A Bahia levou 15 indicações na 28ª edição do Prêmio da Música Brasileira, cuja cerimônia será realizada no dia 19 de julho, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Este ano, o evento acontece de forma independente, por iniciativa da classe artística, em virtude da ausência de patrocinadores (clique aqui). Dentre os baianos indicados estão o maestro Letieres Leite com a Orquestra Rumpilezz, que concorrem nas categorias Arranjador, Álbum Instrumental e Grupo Instrumental; e o grupo BaianaSystem, Grupo (Pop / Rock / Reggae / Hiphop / Funk), Projeto Visual (Filipe Cartaxo) e Revelação. Figuram ainda entre os concorrentes ao prêmio, baianos como Maria Bethânia (2 indicações), Tom Zé (2), além de Luiz Caldas, Ivete Sangalo, Quarteto em Cy, Larissa Luz e Raymundo Sodré, com uma indicação, cada. Clique aqui para conferir a lista completa.
"Quando fiz 'Canções Eróticas de Ninar', tive o cuidado de, ao abordar musicalmente esse tema tão vivo e importante, que é a sexualidade, preservar a mulher. Sobre ela costumam pesar grosseria e agressão, quando se fala de sexo. Esse cuidado para com a mulher, evidentemente, não anula o humor. O humor é um parceiro sem o qual não consigo trabalhar”, disse. O tropicalista nascido no município de Irará salienta que as figuras femininas da sua vida, em especial a sua esposa Neusa Martins, tiveram papel importantíssimo nesse processo de desvincular a mulher da imagem de sujeira com a qual por vezes aparece na música mais popular do Brasil quando o “rala-e-rola” é abordado.
Foto: Divulgação
Sobre a apresentação desta noite, Tom Zé afirmou manter “fortes” expectativas e garantiu que o repertório trará ao público soteropolitano as 12 faixas de “Canções Eróticas de Ninar”, além de músicas consagradas como “2001” e “Augusta, “Angélica e Consolação”, entre outras que normalmente são requisitadas pelo público. “Além do repertório novo, vou atender a vocês, que pediram essas músicas. Afinal, obrigado, pessoal da minha terra, estou comemorando na Bahia meus 80 anos neste planeta”, concluiu. Vale ressaltar que o show desta sexta é uma realização da Rádio Educadora da Bahia, que promove na mesma ocasião a 14ª edição do Festival de Música da Rádio Educadora FM.
Serviço
Moraes Moreira foi o primeiro artista a cantar em trio elétrico | Foto: Divulgação/Max Haack/Saltur
Com show baseado no “Acabou Chorare”, na época do encontro dos Novos Baianos na reabertura da Concha Acústica, Paulinho Boca de Cantor disse ao Bahia Notícias que o disco veio em um momento em que o Brasil acabava de chorar pela ditadura militar e que, através da música, o grupo conseguiu fazer o país sorrir outra vez. Ele falou da importância da mensagem da banda, que segue atual, e prometeu levar alegria novamente em um “momento de desunião”. Meses e acontecimentos marcantes passaram, desde aquela apresentação histórica, mas para Moraes Moreira, a arte do grupo segue importante para resgatar o orgulho do povo brasileiro. “Os Novos Baianos talvez sejam uma das poucas unanimidades no Brasil de agora, por isso mesmo precisamos passar uma mensagem, que levante a autoestima da galera, e mostre que o artista é muito maior do que estas bobagens políticas que vemos por ai. Precisamos revolucionar usando nossas armas que são principalmente a música e a poesia”, afirma.
Novos Baianos fizeram show histórico na reabertura da Concha Acústica do TCA | Foto: Divulgação
Serviço
Que delícia de encontro... Muito amor por esses dois. #TresAmigosMuitosAnosDeMusics #DoisAmigosUmSeculoDeMusica #TomZe #TomZé #GilbertoGil #CaetanoVeloso @tomzeoficial @caetanoveloso
Posted by Gilberto Gil on Quarta, 16 de dezembro de 2015
Bárbara Eugência veio pela primeira vez a Salvador, mas espera voltar outras vezes
Confira "Olho nos Olhos", música de Chico Buarque interpretada por Bárbara em "Abismo Prateado"
No primeiro disco, Bárbara gravou "Dor e Dor", de Tom Zé, ao lado do músico baiano
Abaixo, a letra da música "Povo Novo":
MAS
O tropicalista Tom Zé anunciou nesta segunda-feira, 22, que vai doar o cachê recebido pela Coca-Cola à Escola de Música da Filarmônica 25 de Dezembro, de Irará, sua cidade natal. O músico informou ainda que o cheque será doado ao presidente da instituição em um show na cidade.
Ouça uma das músicas do disco:
A irreverência, marca registrada de Tom Zé, pregou mais uma peça nos fãs do estimado compositor. Nesta semana, declarações elogiosas do cantor para Michel Teló surpreenderam o público. “Trocaria tudo o que eu fiz por ‘Ai seu eu te pego”, declarou o músico, em entrevista à revista O Grito. Tom Zé ainda afirmou que música de Teló “é coisa de gênio”. “Existem pessoas que, mesmo sem a visita de todas as musas, conseguem captar do cotidiano coisas geniais que vivemos, como por exemplo ‘Ai se eu te pego’. Quantas vezes você não fala isso na rua? ‘Ai se eu te pego’ é coisa de gênio! Trocaria tudo que eu fiz por ‘Ai se eu te pego’, pela simplicidade genial da frase. Pessoas como eu, que preciso ficar 2 horas por dia para compor 8 compassos, tem um trabalho mais árduo na hora de compor”, disse após sua apresentação no Sesc, em São Paulo, nesta sexta-feira (11).
Tom Zé comemora, nesta quinta-feira (11), seu aniversário de 76 anos. Em homenagem ao compositor, o Canal Brasil exibe às 22h o filme "Astronauta Libertado", de 2009.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).