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tributo
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, por unanimidade, o pedido da Petrobras para anulação do processo administrativo fiscal no qual a empresa foi autuada pelo não recolhimento de cerca de R$ 975 milhões a título de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide-Combustíveis), tributo incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados.
A Petrobras havia deixado de recolher o tributo em razão de decisões liminares – posteriormente revogadas – concedidas em favor de distribuidoras e postos de combustíveis para que a compra dos derivados de petróleo fosse feita sem a incidência da Cide. No entanto, para a Segunda Turma, essas decisões provisórias não reconheceram aos varejistas a condição jurídica de contribuintes, tampouco de responsáveis tributários.
Ainda de acordo com os ministros, as liminares não poderiam violar o artigo 2º da Lei 10.336/2001, trazendo nova hipótese de responsabilidade tributária sem previsão em lei específica e ignorando a qualificação das produtoras de combustíveis – a exemplo da Petrobras – como contribuintes.
O ministro Francisco Falcão, relator, citou jurisprudência do STJ no sentido de que, em respeito ao princípio da capacidade contributiva, a responsabilidade pelo pagamento do tributo deve recair sobre o contribuinte, mesmo que seja o caso de tributo indireto. "Dessa forma, o substituto tributário, conquanto tenha o dever de apurar e recolher o tributo devido pelo substituído, pode repassar a este o ônus do tributo, mediante a inclusão do valor correspondente no preço da mercadoria", completou.
Na hipótese de revogação de liminares obtidas pelos substituídos tributários (como as distribuidoras e os postos de combustível), o ministro Falcão apontou que só é possível o direcionamento da cobrança ao substituto nas hipóteses de culpa ou dolo, ou seja, a cobrança é condicionada ao descumprimento da legislação que determina a apuração e o recolhimento do tributo.
O caso teve origem em ação ajuizada pela Petrobras para anular o processo administrativo fiscal referente a valores da Cide-Combustíveis, bem como para pedir a suspensão da exigibilidade dos juros cobrados em outro processo administrativo fiscal, pendente de julgamento pelo Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf).
1º GRAU E RECURSO
Em primeiro grau, o pedido da petrolífera foi julgado parcialmente procedente, apenas para suspender a exigibilidade do crédito relativo aos juros de mora enquanto houvesse discussão na esfera administrativa.
A sentença foi mantida pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2). Para o tribunal, nos termos do artigo 2º da Lei 10.336/2001, são contribuintes da Cide-Combustíveis o produtor, o formulador e o importador, enquadrando-se a Petrobras entre esses contribuintes, especialmente por atuar como refinaria. Assim, segundo o TRF-2, a empresa não estaria desobrigada do recolhimento da contribuição em razão de decisões liminares favoráveis às distribuidoras e aos postos de combustíveis, quando autorizada a aquisição de derivados de petróleo sem o repasse do tributo no preço.
Em recurso especial, a Petrobras alegou que, como terceiro de boa-fé, apenas teria respeitado ordens judiciais de proibição de repasse do ônus tributário na cadeia negocial.
No caso da cobrança da Cide-Combustíveis, o ministro Falcão apontou que, nos termos do artigo 2º da Lei 10.336/2001, os varejistas de combustíveis não possuem a condição nem de contribuinte nem de responsável tributário, de modo que eles não possuem legitimidade para discutir o tributo, mas apenas os produtores, os formuladores e os importadores.
Em seu voto, Falcão apontou que, segundo o TRF2, as decisões provisórias determinavam a compra, pelas varejistas, dos derivados de petróleo sem o acréscimo da Cide, o que não pode ser confundido com a dispensa da obrigação de recolher o tributo.
"Ou seja, as liminares concedidas, conforme apreciado pelo tribunal de origem, não teriam o condão de afastar a obrigação do contribuinte de apurar e recolher a Cide-Combustíveis nos termos dos artigos 11, 12 e 13 da Instrução Normativa (IN) 422, de 2004, referindo-se apenas à aquisição dos combustíveis sem o acréscimo do mencionado tributo pelos varejistas", concluiu o ministro.
A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que as mensalidades devidas pelos advogados à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) não são equivalentes aos tributos pagos pelos contribuintes, como impostos e taxas.
Para o colegiado, a decisão tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em recurso extraordinário não altera nem a jurisprudência do STJ nem as posições recentes do próprio STF.
O entendimento foi aplicado pelo colegiado ao reformar acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) segundo o qual as anuidades pagas à OAB teriam nítido caráter tributário, nos termos do artigo 3º do Código Tributário Nacional. O tribunal também citou que o STF, no julgamento do Tema 732, entendeu que seria inconstitucional a suspensão do exercício laboral pelo conselho de fiscalização profissional, pois a medida geraria sanção política em matéria tributária.
O TRF-3 manteve a decisão da Justiça Federal de primeiro grau que, em ação de execução de título extrajudicial decorrente de dívida de anuidades com a seccional da OAB em São Paulo, declinou de sua competência para o juízo da execução fiscal.
Como consequência, o STJ entendeu que, caso a OAB entre na Justiça para cobrar mensalidades atrasadas, esse processo deve tramitar não na vara de execuções fiscais – onde normalmente correm as ações tributárias –, mas sim nas varas comuns.
"O decidido no RE 647.885 não abala a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça nem mesmo a do Supremo Tribunal Federal no que concerne à natureza jurídica das anuidades cobradas pela OAB, e, dessa forma, o acórdão impugnado realmente destoa da correta interpretação dada à matéria", concluiu o relator, ministro Mauro Campbell Marques, ao reconhecer a competência do juízo federal cível para análise da ação.
A capital baiana receberá no dia 5 de novembro um concerto em homenagem à cantora Rita Lee, que faleceu em maio deste ano. O evento, organizado pelos filhos da artista, será realizado na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA), em Salvador.
O espetáculo, intitulado “Uma homenagem a Rita Lee por Beto Lee in Concert”, contará com grandes sucessos da carreira de Rita, como “Lança Perfume”, “Ovelha Negra”, “Agora Só Falta Você” e “Mania de Você”.
Os ingressos para o concerto já estão à venda e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou através da plataforma Sympla. Os valores estão entre R$ 48 (meia) e R$ 96 (inteira).
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Depois da estreia com duas sessões esgotadas em São Paulo, o espetáculo “Dias de Luta, Dias de Glória – Um Tributo ao Charlie Brown Jr” chega à Salvador, como uma homenagem ao cantor Chorão. A apresentação acontece no dia 14 de abril (sexta-feira), às 19h, na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA).
Dirigido por Rodrigo Teaser, o espetáculo irá reviver os melhores momentos musicais de um rockstar, que fez parte de uma das principais bandas do rock brasileiro. Com uma linguagem espontânea, o espetáculo irá trazer a experiência que era assistir a um show do Charlie Brown Jr.
A apresentação levará ao palco 20 grandes sucessos da banda em suas duas décadas de música. A performance de Chorão ficará por conta de Júlio César Hasse, conhecido como o rapper DZ6 e banda. A cenografia será a mesma utilizada no MTV Acústico, o primeiro álbum ao vivo de Charlie Brown Jr, lançado em 2003.
Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do TCA ou através do site da Sympla. O valor do primeiro lote custa R$ 100 (inteira) e R$ 50 (meia); e o Camarote R$ 240 (inteira) e R$120 (meia).
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Após a prefeitura de Salvador apresentar o Projeto de Lei do Executivo que institui o Programa de Retomada do Setor Cultural do Município de Salvador (Procultura Salvador) (saiba mais), o mercado de eventos respirou um pouco mais aliviado ao ver parte de seus pleitos (clique aqui) atendidos pelo poder público. Apesar da iniciativa, os empresários acreditam que é preciso investir ainda mais em políticas públicas, a exemplo de editais com recursos próprios, para além da aplicação da verba da Lei Aldir Blanc.
Dentre as propostas voltadas para o setor apresentadas no PL estão a redução de 3% para 2% do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) e a isenção das taxas de vigilância sanitária, até 31 de dezembro de 2022. O projeto prevê ainda a redução de taxas cobradas aos ambulantes.
“De forma geral, acho muito importante salientar que qualquer ajuda nesse momento que o setor se encontra será bem vinda. E essa apresentação do PL pela prefeitura, visando mitigar os impactos da pandemia, já sinaliza preocupação com relação ao setor. Mas a gente sabe que o setor teve um sofrimento e está sofrendo aí há praticamente dois anos, então, é preciso se pensar em mais políticas públicas”, avalia o presidente da Associação Baiana das Produtoras de Eventos (Abape), Moacyr Vilas Boas.
Classificando a iniciativa como “louvável”, o produtor cultural pontuou que o projeto atende a muitos pleitos do setor, mas disse que existem outros ainda em aberto. “Havíamos pedido isenção de ISS para eventos de pequeno e médio porte, no prazo de dois anos, que foi o tempo em que ficamos sem trabalhar, e a redução para os grandes. O que aconteceu foi a redução para todos, sem a isenção para os menores, que não é exatamente o que pedimos. Mas também não estamos dizendo que não ajuda”, explica o presidente da Abape, que comentou ainda sobre o prazo do abatimento, previsto para dezembro de 2022.
“Acho que deveria ser dezembro de 2023. Já que ficamos dois anos parados, que a gente tivesse o benefício pelo mesmo período”, pondera o empresário, sem descartar a possibilidade de uma extensão do prazo ou de uma isenção para os pequenos empreendimentos. “Existem pontos que estão em negociação e que podem vir a acontecer via emendas. Estamos bastante otimistas com relação a isso”, projeta.
Animado com a apresentação do PL e os decretos que permitem a reabertura do setor, o Moacyr reitera ainda a importância do diálogo permanente entre poder público e a categoria, para avançar mais nas soluções. “Além do que está sendo feito, precisamos continuar o diálogo e tentar criar novas políticas públicas. Estamos falando de um setor que estava há dois anos parado e que está começando a funcionar agora”, alerta o produtor, lembrando que, com a crise, existe uma enorme demanda por apoio governamental. Citando o Prêmio Riachão, edital lançado pela prefeitura de Salvador com recursos remanescentes da Lei Aldir Blanc, que teve recorde de inscritos - 2300 projetos apresentados para 120 contemplados -, ele sinaliza para “o quando o setor está necessitado”.
TRAMITAÇÃO DA MATÉRIA
Apresentada na Câmara Municipal, a proposta foi debatida em reunião conjunta das comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e de Cultura, nesta terça-feira (21). Após discussão preliminar, os parlamentares pediram vista coletiva para análise (saiba mais).
A cantora e compositora Ana Cañas lançou, nesta sexta-feira (20), o segundo EP de seu projeto de releituras em homenagem a Belchior.
Disponível nas plataformas digitais, o "Ana Cañas Canta Belchior - EP 2" conta com as faixas "Sujeito de Sorte", "Divina Comédia Humana", "A Palo Seco" e "Comentário a Respeito de John". O projeto tem produção assinada pela própria artista, junto com Fabá Jimenez.
Confira as músicas do segundo EP:
Além das quatro músicas, nesta sexta Ana Cañas liberou ainda um clipe inédito de sua versão de “Sujeito de Sorte”, com a participação de 47 artistas brasileiros, a exemplo dos baianos Wagner Moura, Josyara, Lan Lahn e Márcia Castro, além de Andréia Horta, Assucena Assucena, Bruno Gagliasso, Chico César, Chico César, Elza Soares, Leo Jaime, Letícia Sabatella, Marcelo Jeneci, Maria Casadevall, Marina Lima, Mariana Aydar, Ney Matogrosso, Otto, Pretinho da Serrinha, Rael, Samuel Rosa e Zélia Duncan.
Veja o videoclipe:
O primeiro EP “Ana Cañas Canta Belchior” saiu em julho, com as canções “Velha Roupa Colorida”, “Galos, Noites e Quintais”, “Na Hora do Almoço” e “Alucinação” (saiba mais). Antes disso, a cantora já havia lançado o single e clipe de “Coração Selvagem” (relembre).
A cantora e compositora Vanessa da Mata, anunciou, nesta segunda-feira (9), a realização de um musical em homenagem a Clara Nunes. Segundo a artista matogrossense, o espetáculo "Clara Nunes a Tal Guerreira" tem estreia prevista para outubro deste ano.
“O projeto que idealizei há muitos anos homenageando a Clara Nunes, agora nascerá! Tive uma reunião há mais de dois anos com o diretor e amigo Jorge Farjalla, que tem um trabalho maravilhoso, e o produtor Marco Griesi”, revelou Vanessa, nas redes sociais.
“Sempre fui apaixonada pelos BRASIS que Clara canta! Das intérpretes que cantam o Brasil de maneira grandiosa, Clara Nunes sempre me capturou de forma diferente! O projeto não falará sobre a Clara órfã, que viu seu irmão ser preso após defender sua honra em uma tragédia! Nosso musical será sobre a obra e o seu sagrado”, informou a cantora, classificando a homenageada como “um dos ícones que sustentam um orgulho de nascermos aqui e apesar de tudo, termos o riso e a força transparecendo de várias formas”.
Ainda justificando a importância do projeto, Vanessa da Mata afirma que Clara e “tantas outras enormes”, não podem ser esquecidas e sim “cravadas como prêmio, um troféu, um ponto de festa contra qualquer devassidão que a corrupção, decepções ou outras maldades, tentam nos açoitar a autoestima”.
“Esse nosso povo maravilhoso e milagreiro pariu Bethânia, Elis Regina, Dorival Caymmi, Pixinguinha e tantos outros conhecidos e não, de onde emerge brilhante, elegante, classuda, fortíssima, religiosa, serena, esse ponto gigante em nossa ilustre autoestima chamada Clara Nunes”, concluiu a artista.
Após ser criticada por ter homenageado a ginasta Rebeca Andrade pela a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio (relembre) com a representação de uma personagem branca - a Magali -, a Turma da Mônica fez um tributo ao ouro conquistado pela atleta brasileira (clique aqui), neste domingo (1º), agora com a ilustração de Milena, que é negra.
“É ouro! Rebeca Andrade chega ao seu segundo pódio no Japão, desta vez no lugar mais alto! Parabéns pela medalha de ouro no salto!”, diz a legenda da arte, que mostra a personagem comemorando o primeiro lugar na modalidade.
Primeira homenagem a Rebeca, antes e depois das críticas por representatividade | Fotos: Divulgação
A cantora baiana Márcia Short realiza um live show, na próxima quarta-feira (21), em homenagem ao consagrado compositor Saul Barbosa. Intitulada “O Amor e a Criação”, a apresentação será transmitida a partir das 19h, no canal da artista no Youtube.
Idealizado e estrelado pela própria cantora, com direção musical de Adail Scarpelini, o projeto revisita a obra do violonista que também é considerado um dos maiores compositores baianos. No palco, Márcia homenageia ainda diversos criadores baianos.
Em mais de 30 anos de carreira, Saul reuniu, só em parceria com Gerônimo, mais de 200 composições. Entre os sucessos do artista está a canção “Acaba quando começa”, gravada por Elba Ramalho e “Toté de Maiangá”, sucesso na voz de Margareth Menezes. O primeiro disco, intitulado “Bahia, Cidade Aberta”, foi lançado em 1995. Saul ainda gravou outros três álbuns e dois LPs.
SERVIÇO
O QUÊ: Live musical "O Amor e a Criação", com Márcia Short
QUANDO: Quarta-feira, 21 de abril, às 19h
ONDE: Canal de Márcia Short no YouTube
VALOR: Grátis
Foi o célebre escritor baiano Jorge Amado, enquanto deputado federal, que apresentou uma proposta de emenda à Constituição de 1946 que garantiu a imunidade de impostos para livros, jornais e periódicos. Mantida na Carta de 1988, a iniciativa – que teve como objetivo incentivar o mercado editorial através de isenção fiscal – voltou ao centro das discussões por causa da reforma tributária proposta pelo governo federal e enviada ao Congresso.
Isto porque o ministro da Economia, Paulo Guedes, incluiu o mercado editorial na cobrança da Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), que substituiria PIS e Cofins, eliminando as isenções destes tributos vigentes até então. Com a medida, o setor, que hoje tem zero de alíquota, passaria a pagar 12%, assim como o restante dos setores econômicos atualmente tributados entre 3,65% e 9,25% pela União.
Para Angela Fraga, diretora executiva da Fundação Casa de Jorge Amado, criada em 1987 para preservar a obra do escritor e incentivar as pesquisas literárias na Bahia, a medida é um retrocesso. "Acho que a produção literária precisaria de muito mais incentivos do que os que já lhes são garantidos”, avalia.
Diante do forte impacto que a mudança geraria, o setor cultural, em especial o literário, tem se mobilizado contra a proposta do governo. Algumas entidades, a exemplo da União Brasileira de Escritores (UBE), têm feito críticas incisivas e chegaram a apontar a reforma como inconstitucional.
Em um manifesto assinado pelo presidente da UBE, Ricardo Ramos Filho, a instituição destaca que “a alínea D do inciso Vl do Artigo 150 da Constituição do Brasil estabelece ser vetada à União, Distrito Federal, estados e municípios, a instituição de qualquer imposto sobre o livro, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão” e afirma que a proposta de tributar o setor “conspira contra os objetivos de promover o desenvolvimento e aumentar a competitividade do país no cenário global”, já que a Constituição Federal “enfatiza a importância da leitura como instrumento de educação, liberdade, igualdade de oportunidades, democracia e justiça social”.
Insenção tributária de livros periódicos e jornais foi idealizada pelo baiano Jorge Amado | Foto: Zélia Gattai / Divulgação Fundação Casa de Jorge Amado
A questão é que a manobra do governo se dá dentro da lei, isto porque o setor editorial está protegido da cobrança de impostos, mas não de outros tipos de tributos, como é o caso da CBS proposta por Guedes, além do PIS e do Cofins – que hoje estão zerados por conta de políticas públicas de incentivo que não as estabelecidas na Constituição.
O advogado tributário Rafael Figueiredo afirma que, apesar de ser crítico à proposta, ela não é inconstitucional. “Esse artigo 150 da Constituição, que trata das imunidades, diz que elas são direcionadas apenas aos impostos, e há uma diferença entre impostos e contribuições, são duas espécies de tributos diferentes. Então, não é possível instituir impostos sobre o mercado de livros e impressos, jornais e tudo mais, inclusive até o eletrônico já foi reconhecido no STF”, explica.
“[Os impostos] são uma espécie tributária referente ao que a gente chama, de forma mais técnica, tributos não vinculados, que cobram em razão de uma capacidade contributiva do contribuinte e o Estado não tem nenhuma vinculação com o que vai fazer com aquele dinheiro, que pode ser usado para qualquer coisa”, detalha o advogado, dando como exemplos o Imposto de Renda, IPI e ICMS.
Segundo Rafael Figueiredo, a reforma, no entanto, atinge as contribuições sociais, que são outro tipo de tributo. “Elas são tributos cuja arrecadação é destinada a alguma finalidade. Inclusive, no Brasil é bem comum as pessoas brigarem ‘ah, eu pago IPVA e a estrada está esburacada’, mas isso não tem nenhuma relação. O Estado não é obrigado a gastar o dinheiro do IPVA para consertar rodovia ou tapar buraco. É diferente, por exemplo, da taxa de resíduos sólidos domiciliares, a taxa de lixo. Essa daí é um tributo vinculado, utilizado para custear o serviço de coleta de lixo domiciliar”, exemplifica, lembrando que a arrecadação de PIS e Cofins é destinada à assistência e seguridade social.
O advogado explica ainda que a proposta do governo apenas une as duas contribuições (PIS e Cofins) criando uma única, a CBS, que não é um imposto e, portanto, não se enquadraria na imunidade prevista em cláusula pétrea. “Temos dois tipos de desoneração. A imposta na Constituição, que é a imunidade, essa daí ninguém pode mexer, só se mudarem a Constituição. Mas no âmbito infra-constitucional, nas leis ordinárias, podem ser instituídas o que a gente chama de isenções, que são uma faculdade do ente tributante”, compara, lembrando que hoje está vigente a isenção para o PIS e Cofins sobre os livros. “Então, além de não pagar os impostos, ICMS, imposto de renda e tudo mais, também não paga PIS e Cofins por causa da isenção que existe na lei. Esta isenção pretende ser revogada por esse projeto da CBS e não tem nenhuma nova isenção ou algo parecido. Ou seja, hoje quem não paga nada teria que pagar a alíquota que foi proposta na reforma, de 12%, que é altíssima”, alerta.
CALIBRAGEM
Apesar de ser uma manobra legal, a medida tem impacto expressivo - e negativo - em diversos setores, talvez ainda mais no editorial. Segundo o advogado Rafael Figueiredo, a alíquota proposta pelo governo “já é um problema por si só”, que fica ainda mais grave para aqueles que hoje estão isentos e são “jogados” dentro da reforma.
Para o baiano Saymon Nascimento, fundador da pequena editora Bissau Livros, a reforma pode significar um grande risco ou até o fim do negócio, que já vem passando por dificuldades por causa da pandemia (saiba mais). “No caso das editoras pequenas, que ainda não têm a escala das maiores empresas e trabalham com tiragens menores, o preço [dos livros] é naturalmente mais alto. A gente não consegue imprimir um livro, por exemplo, pelo mesmo preço que uma editora grande, já que naturalmente o papel custa uma coisa para quem faz mil livros, como eu, e outra coisa para quem imprime 30 mil. Eu não tenho como absorver isso sem passar para o preço de capa. O resultado é simples: eu elitizo o livro, e, caso não consiga vendê-lo a um preço mais alto num cenário de crise como o atual, quebro”, afirma. “Penso que isso vai diminuir o tamanho do mercado, diminuindo inclusive a democratização de vozes ocorrida nos últimos anos com o surgimento de novas editoras, mais plurais. É algo ruim sob todos os aspectos”, avalia o baiano.
Pequenas editoras como a Bissau Livros, do baiano Saymon Nascimento, podem quebrar com a aprovação da reforma | Foto: Arilson Almeida / Divulgação
De uma forma mais abrangente, o advogado tributarista explica que também para aqueles que não têm isenção a reforma traz impactos muito fortes. Segundo Figueiredo, atualmente existem dois sistemas de arrecadação de PIS e Cofins: cumulativo e não cumulativo. No primeiro, o empresário paga 3,65% sem direito a crédito. “Quando você compra alguma coisa tributada pelo PIS e Cofins, aquilo não te dá direito a crédito. É o que a gente chama de cumulativo. Sobre o que eu vender, 3,65% de débito de tributo e ponto”, detalha. Já no outro sistema, não cumulativo, a alíquota é de 9,25%, dando direito a crédito nas aquisições de insumos. A crítica do advogado é que com a CBS todos pagarão os mesmos 12%, e provavelmente não poderão repassar as novas despesas ao consumidor final, já bastante afetado pela crise.
Rafael lembra ainda que a reforma de Guedes não abrange a tributação nos âmbitos municipais e estaduais, ou seja, além do valor já alto cobrado pela União, os empreendedores ainda devem se preocupar com as demais contribuições e os impostos cobrados para os que não estão isentos. Segundo Rafael, existem inclusive alternativas mais complexas e robustas em discussão no parlamento, como a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 45, que inclui estados e cidades, mas ela encontra resistência de governadores e prefeitos para ser aprovada.
LIVRO COMO PRODUTO DE ELITE
Se o impacto econômico por si só já era motivo para forte reação do setor cultural, a justificativa do ministro Paulo Guedes para a tributação dos livros gerou ainda mais mal estar.
“Mais grave do que a própria proposição é a justificativa do ministro, de que ‘livros são artigos para a elite’ e que o governo os dará de graça aos pobres. Repudiamos esse pensamento retrógrado, alinhado a práticas dos regimes mais nocivos da humanidade, incluindo a queima de milhares de volumes. A triste chama não pode incinerar a memória dos povos. É preciso aprender com a história”, defendeu a União Brasileira de Escritores (UBE), em nota oficial. Segundo a entidade, o acesso à leitura “jamais deve ser privilégio, mas uma prerrogativa de toda a população”, destacando que todos os brasileiros, incluindo os de baixa renda,”têm o direito de escolher o que querem ler e não podem ficar sujeitos às doações de livros pelo poder público, pois tal paternalismo implica instrumentalizar os conteúdos conforme a orientação político-ideológica do governo de plantão”.
Não faltaram manifestações, entre abaixo-assinados, hashtags e campanhas em defesa do livro, nas quais criticam e ironizam as afirmações do ministro da Economia do governo Bolsonaro, consideradas como preconceituosas e ignorantes.
Além disso, de forma mais concreta, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou uma proposta de Emenda à Constituição (PEC), nesta terça-feira (18), na tentativa de impedir a cobrança de tributos para livros, jornais e periódicos, assim como o papel destinado à impressão. “A CF proíbe a cobrança de impostos, estamos estendendo isso a todos os tipos de tributos”, explicou o senador, em sua conta no Twitter. “Investir em armas e taxar livros é um projeto. Precarizar a Educação serve para eles que querem a manutenção da desigualdade social, das injustiças. As prioridades do Governo não condizem com a realidade do nosso povo! Bolsonaro é sinônimo de retrocesso!”, protestou Randolfe.
Veja algumas manifestações contra a proposta do governo:
O Ministro da Economia, Paulo Guedes, quer a taxação de 12% em livros, além disso, classificou os livros como produtos da elite. O Movimento @DefendaLivros foi criado para lutar contra isso e está próximo de 1 milhão de assinaturas! ? https://t.co/vto6vF0jEU #DefendaOLivro
— Change.org Brasil (@change_br) August 20, 2020
Um dos representantes máximos do forró pé de serra da atualidade, o Trio Nordestino lançou, nesta sexta-feira (28), dia em que Gilberto Gil completa 78 anos de idade, um disco em homenagem ao cantor e compositor baiano.
Novo disco do Trio Nordestino reúne 12 canções de Gil | Foto: Divulgação
Com versões de 12 canções de autoria de Gil, o álbum “Trio Nordestino canta Gilberto Gil” sai pela gravadora Biscoito Fino. As faixas gravadas pelo trio hoje formado por Luiz Mário (triângulo e voz), Jonas Santana (zabumba e voz) e Tom Silva (acordeon e voz), são "Abri a Porta", "De Onde Vem o Baião", "Procissão", "Cores Vivas", "Vamos Fugir", "Palco", "Andar com Fé", "Refazenda", "Madalena (Entra Em Beco Sai Em Beco), "Toda Menina Baiana", "Minha Princesa Cordel" e "Expresso 2222".
Confira o disco completo:
O cantor e compositor baiano Gilberto Gil ganhou uma homenagem especial de amigos e familiares em seu aniversário de 78 anos, celebrado nesta sexta-feira (28).
Como forma de tributo, foi lançada uma nova versão de sua música “Andar Com Fé” e um clipe com a participação de vários artistas, a exemplo de Alcione, Caetano Veloso, Chico Buarque, Daniela Mercury, Djavan, Emicida, Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Frejat, Ivete Sangalo, Iza, Lenine, Lulu Santos, Margareth Menezes, Marisa Monte, Milton Nascimento, Regina Casé, Roberta Sá, Silva, Teresa Cristina, Zeca Pagodinho e Stevie Wonder.
“Viemos andando com fé, seja ela qual for, por meses, esperando dias melhores. Gil, tão bem cantou a fé e nos faz acreditar que ela, de fato, não costuma faiá. Para o seu aniversário de 78 anos, uma nova versão de ‘Andar com Fé’ foi lançada e os seus queridos amigos e familiares prepararam um vídeo especial para comemorar e homenagear a data”, diz a descrição do vídeo publicado no Youtube.
O clipe, gravado durante o isolamento social, tem direção assinado por Andrucha Waddington; produção executiva de Flora Gil e Ramona Bakker; e produção de Fafá Giordano e Andrey Marques.
Confira o vídeo:
Com o objetivo de homenagear Chorão, que em 2020 completaria 50 anos, o ator Caio Castro comandará um tributo ao cantor, neste sábado (30), a partir das 13h, no Youtube. Intitulada #TodosCantamCharlieBrown, a homenagem reunirá a banda Charlie Brown Jr e convidados especiais. Direto de suas casas, os participantes irão cantar e também falar sobre suas experiências com Chorão.
Além de homenagear o músico, o evento também tem o propósito de arrecadar doações para o Instituto Bob Burnquist e o Hospital do Câncer de Barretos. As doações poderão ser feitas via QR code a qualquer momento da live e serão intermediadas pelo PayPal, que não cobrará qualquer taxa.
A cantora estadunidense Michaela Harrison se apresenta em Salvador no dia 1 de março com um tributo à cantora Toni Morrison. Intitulado como "Amada", o show é inédito na cidade e vai acontecer no Teatro Jorge Amado, às 19h.
Michaela traz uma mistura de jazz, blues, soul, folk, spirituals e música popular para expressar a inspiração que Morrison traz para ela. Através de músicas de várias artistas, como Nina Simone, Tracy Chapman, Sweet Honey In The Rock e outras, além de composições próprias da cantora, o show tratará de questões que os livros de Morrison iluminaram, como o legado da escravidão, a resistência do povo negro a vários tipos de opressão, a criatividade revolucionária que representa a música jazz, as relações entre as mulheres negras e o desafio e a necessidade do amor.
A apresentação contará com a participação da banda Os Brothers e da cantora Lisa Sanders, norte-americana e cantora de jazz. O tributo rambém vai iniciar as comemorações relacionadas ao mês de março, que traz consigo o Dia da Mulher. Diversas mulheres dos ampos da cultura, política e do trabalho social subirão ao palco para ler trechos dos livros da autora entre as músicas.
Dentre as convidadas, estão: Vilma Reis, Denize Ribeiro, Jandira Mawusi, Vera Lopes, Erika Francisca dos Santos e outras.
O padre José de Souza Pinto (1947—2019), mais conhecido como Padre Pinto, será o homenageado da primeira edição do Pós-Lida de 2020.
O evento acontece neste domingo (5), a partir das 16h30, na Casa Boqueirão, situada no bairro do Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador, com a participação da dançarina Inah Irenam, do poeta Lúcio Agra e do músico Ricardo Correia, como convidados especiais.
“Decidimos aproveitar a coincidência do calendário e prestar esta homenagem. Cinco de janeiro é quando os tradicionais Ternos de Reis saem na Lapinha e essa festa está marcada eternamente pela presença e atuação do Padre Pinto, que infelizmente nos deixou há pouco”, explica James Martins, coordenador do recital.
A programação prevê ainda, ao final do evento, a saída do Duque do Pinto, que seguirá em procissão do Santo Antônio até a Lapinha. “É um Duque porque não chega a ser um Terno. Na verdade, é apenas uma forma de tomar parte na folia e lembrar a figura do padre que tanto fez por ela em sua atividade pastoral”, explica James.
SERVIÇO
O QUÊ: Pós-Lida: Tributo ao Padre Pinto
QUANDO: Domingo, 5 de janeiro, às 16h30
ONDE: Casa Boqueirão, Rua Direita de Santo Antônio – Salvador (BA)
VALOR: R$ 5 ou quanto quiser pagar
A 8ª edição do Tributo a Gonzaga acontece no dia 13 de dezembro, data, que se estivesse vivo, Luiz Gonzaga completaria 106 anos. O evento que acontece no Coliseu do Forró reúne mesa redonda e show a partir das 19 horas.
Entre os convidados da Flor Serena já foram confirmados nomes como Estakazero, Zelito Miranda, Eugênio Cerqueira, Júlio César e Antônio José, além de outros. O tributo é aberto ao público mediante a capacidade do espaço. No repertório, além das tradicionais do forró, contará com canções dos convidados e clássicos do aniversariante. O evento será um encontro de artistas com DJs, grupos de dança, produtores e admiradores do ritmo.
SERVIÇO
O QUÊ: 8º Tributo a Gonzaga
QUANDO: Quinta-feira, 13 de dezembro, às 19h
ONDE: Coliseu do Forró, Rio Vermelho, Salvador-BA
VALOR: Gratuito
O show “I Am the Highway: A Tribute to Chris Cornell”, que acontecerá no dia 16 de janeiro de 2019, em Los Angeles, para homenagear o ex-vocalista do Audioslave, morto em maio do ano passado, reunirá um time de peso. De acordo com anúncio da viúva do músico, Vicky Cornell, o evento contará com a participação de integrantes do Soundgarden, Audioslave e Temple of the Dog, além de apresentações especiais do Foo Fighters, Metallica e Ryan Adams. "É uma honra juntar todos esses artistas e amigos incríveis para homenagear o Chris, sua música e a marca que ele deixou no mundo. Estamos ansiosos para compartilhar essa noite com todos os fãs", disse ela, em comunicado.
Paula e Jaques Morelenbaum se apresentam no Café-Teatro Rubi, em Salvador, nos dias 28 e 29 de setembro, às 20h30, com um show em tributo a Tom Jobim. Com o objetivo de manter viva a memória do artista, a voz de Paula e o violoncelo de Jaques darão vida às músicas do homenageado que marcaram suas carreiras. “Cantar a obra de Tom Jobim é da maior importância cultural para o público e para o Brasil. É reverenciar um mestre que nos deu belíssimas canções, como Desafinado, Chega de Saudade, Garota de Ipanema (a segunda música mais tocada no mundo) e outras tantas que estarão no show”, observa Paula, que já gravou um disco de música brasileira sobre a obra do compositor, chamado “Casa”, ao lado de Jaques Morelenbaum e do músico japonês Ryuichi Sakamoto.
SERVIÇO
O QUÊ: Paula e Jaques Morelenbaum – homenagem a Tom Jobim
QUANDO: Sexta-feira e sábado, 28 e 29 de setembro, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Salvador (BA)
VALOR: R$ 120
O cantor Danilo Medauar sobe ao palco da sala principal do Teatro Vila Velha, em Salvador, nesta quinta-feira (5), a partir das 20h, com o show “Todo Músculo que Sente”. Com direção artística de Lelo Filho e a participação especial da cantora e compositora Bruna Barreto, o artista apresentará ao público releituras de sucessos de Cazuza. “Antes de sonhar em fazer essa homenagem, músicas como ‘Blues da Piedade’, ‘Ideologia’, ‘Codinome Beija-Flor’, ‘Mal Nenhum’, ‘O Nosso Amor a Gente Inventa’ já faziam parte do meu repertório”, conta o cantor, que neste show será acompanhado ainda dos músicos Ricardo Flocos (baterista) e Gabriel Xocó (baixista). A apresentação integra o projeto Vila na Copa e Cozinha.
SERVIÇO
O QUÊ: Danilo Medauar - “Todo Músculo que Sente”
QUANDO: Quinta-feira, 5 de julho, das 20h às 23h
ONDE: Teatro Vila Velha – Salvador (BA)
VALOR: R$ 30 (inteira) R$ 15 (meia)
Em homenagem a Cazuza, o jovem músico Danilo Medauar faz única apresentação do espetáculo “Todo Músculo que Sente” no dia 7 de junho, às 20h, no Teatro Módulo, em Salvador. No palco, o artista interpretará a visceralidade de Cazuza através de um repertório de clássicos do cantor e compositor homenageado, com novos arranjos. No set-list, canções como “Todo amor que houver nessa vida”, “Brasil”, “Preciso dizer que te amo”, “Codinome beija flor”, “Ideologia”, “Pro dia nascer feliz”, “Exagerado” e “Maior abandonado”. Acompanham Danilo Medauar, os músicos Robinson Cunha (baterista e percussão) e Gabriel Xocó (baixista). O show contará com cenografia ambientada em projeções criadas pelo cineasta Dedeco Macedo e uma iluminação cênica cheia de texturas, desenhada por Odilon Henriques e Marcos Motta.
SERVIÇO
O QUÊ: Danilo Medauar – “Todo Músculo que Sente”
QUANDO: Quinta-feira, 7 de junho, às 20h
ONDE: Teatro Módulo – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) | A inteira ficará por R$ 35 mediante doação de 2 kg de alimentos não perecíveis
Dois anos após Zizi Possi, Marina de la Riva e Ney Matogrosso apresentarem “Ele e elas cantam Chico” (clique aqui e saiba mais), na sala principal do Teatro Castro Alves, o cantor dará lugar a Leila Pinheiro para que o trio apresente o show “Elas Cantam Chico”, no mesmo local, no dia 15 de junho. A homenagem a Chico Buarque estará em cartaz a partir das 21h, com ingressos entre R$ 45 e R$ 160. De acordo com informações da Palco Produções, responsável pelo evento, a venda de ingressos está prevista para iniciar nesta segunda-feira (2).
SERVIÇO
O QUÊ: “Elas Cantam Chico” - Zizi Possi, Leila Pinheiro e Marina de la Riva
QUANDO: Sexta-feira, 15 de junho, às 21h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: R$ 45 a R$ 160
Em tributo a Cazuza, o jovem músico Danilo Medauar faz duas apresentações nos dias 5 e 6 de abril, às 20h, no Teatro Sesi Rio Vermelho, em Salvador. Sob direção de Lelo Filho, o espetáculo “Todo Músculo que Sente” conta com novos arranjos de um repertório de clássicos do cantor e compositor homenageado. No set-list, canções como “Todo amor que houver nessa vida”, “Brasil”, “Preciso dizer que te amo”, “Codinome beija flor”, “Ideologia”, “Pro dia nascer feliz”, “Exagerado” e “Maior abandonado”. Acompanham Danilo Medauar, os músicos Robinson Cunha (baterista e percussão) e Gabriel Xocó (baixista). O show contará com cenografia ambientada em projeções criadas pelo cineasta Dedeco Macedo e uma iluminação cênica cheia de texturas, desenhada por Odilon Henriques e Marcos Motta.
SERVIÇO
O QUÊ: Danilo Medauar – “Todo Músculo que Sente”
QUANDO: Quinta e sexta-feira, 5 e 6 de abril, às 20h
ONDE: Teatro Sesi Rio Vermelho – Salvador (BA)
VALOR: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)
O projeto Acervo Ederaldo Gentil (clique aqui e saiba mais) reúne novos nomes da música para um show em tributo ao artista baiano, morto em 2012, e autor de clássicos como “O Ouro e a Madeira”, “Rose”, “De Menor” e “Luandê”. A apresentação acontece no dia 20 de março, a partir das 20h, na sala principal do Teatro Castro Alves, em Salvador, com a participação do BaianaSystem e dos cantores Zé Manoel, Larissa Luz e Josyara. Na ocasião, os artistas farão releituras de canções do homenageado. “A escolha da grade deste tributo tem duas coisas interessantes: primeiro que se trata de três artistas da nova geração baiana, e essa revelação da música pernambucana que é o Zé Manoel. A ideia é justamente fazer com que as músicas de Ederaldo, que são muito atuais, ganhem voz nesses grupos e artistas contemporâneos. A obra de Ederaldo merece ser mais conhecida pela turma que curte a nova música brasileira, para saberem que as músicas de Ederaldo são atemporais. Ederaldo, além de ser um mestre do samba, ele é, acima de tudo, um mestre da música. E as músicas dele se comportam em qualquer formato. Além disso, me orgulha bastante que todo o tributo esteja formado por cantores negros”, explica o músico e sobrinho de Ederaldo, Luisão Pereira, que também é o coordenador geral e diretor artístico do show e do Acervo Ederaldo Gentil. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia), e estão à venda na bilheteria do Teatro Castro Alves, nos SACs do Shopping Barra e do Shopping Bela Vista ou no site Ingresso Rápido (clique aqui).
SERVIÇO
O QUÊ: Show tributo “Acervo Ederaldo Gentil”
QUANDO: Terça-feira, 20 de março, às 20h
ONDE: Sala principal do Teatro Castro Alves – Salvador (BA)
VALOR: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia)
O escritor colombiano Gabriel García Márquez, que nesta terça-feira (6) completaria 91 anos de idade, ganhou uma homenagem do Google. Em um doodle com alcance mundial, a empresa publicou uma ilustração especial assinada por Matthew Cruickshank, remontando Macondo, cidade fictícia onde se passa a história de “Cem Anos de Solidão”, obra que rendeu o Prêmio Nobel de literatura para García Márquez, em 1982. "No fundo da selva amazônica, através da copa verde e das múltiplas cores da floresta quente e úmida, observe cuidadosamente e você poderá ver uma cidade de espelhos; uma cidade separada do mundo por uma extensão de água e, no entanto, reflete tudo sobre isso; uma cidade que abriga a família Buendia e o local de estranhos acontecimentos mundanos. Aqui, o pequeno peixe feito de ouro maciço deslumbra o olho; grandes borboletas amarelas voam por cima das flores; um trem ecoa em uma lua azul; e os únicos visitantes são os misteriosos ciganos que vêm com contos estranhos", diz parte de texto publicado para contextualizar o doodle, descrevendo o lugar mágico criado pelo escritor colombiano e retratado no tributo. Nascido em 6 de março de 1927, em Aracataca, na Colômbia, Gabriel García Márquez morreu no dia 17 de abril de 2014, na Cidade do México (México). Dentre suas obras mais conhecidas estão "Cem Anos de Solidão", "O Amor no Tempo do Coléra", "Crônica de Uma Morte Anunciada", "O General em Seu Labirinto" e "Memórias de Minhas Putas Tristes".
#Gabriel Garcia Marquez’s 91st Birthday #
— Goggle Doddle (@GoggleDoddle) 5 de março de 2018
Date: March 6, 2018
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O cantor e compositor alagoano Mestre Zinho, morto em 2010, será homenageado na próxima edição do Forró do Talco de Verão, que acontece neste domingo (4), a partir das 19h30, na casa de shows Cubanakan, em Salvador. Na ocasião, o anfitrião Jó Miranda lembrará o repertório do músico, que foi batizado de “Gogó de Ouro” por Luiz Gonzaga. “Mestre Zinho foi uma peça importante na história do forró, deixou um grande legado que continua influenciando diretamente tanto os artistas quanto os admiradores do ritmo. Nos nossos shows as pessoas pedem as músicas dele e buscam ouvir seus discos, conhecendo sua história e mantendo ele vivo”, comenta Jó Miranda.
SERVIÇO
O QUÊ: Forró do Talco de Verão
QUANDO: Domingo, 4 de fevereiro, às 19h30
ONDE: Cubanakan – Jardim de Alah – Salvador (BA)
VALOR: A entrada custa R$ 20 no dia do evento e R$ 10 para os nomes enviados para lista, pelo e-mail [email protected]
A cantora baiana Andréa Daltro volta aos palcos no dia 18 de janeiro, com um show em homenagem a Djavan, no Café-Teatro Rubi, a partir das 20h30. A ideia do espetáculo nasceu após uma conversa com o músico e amigo Luciano Bahia, que faz uma participação especial no show. “Este trabalho é uma criação artística desenvolvida a partir da minha grande e diversificada formação musical e cultural”, observa a artista. Em “Andréa Daltro canta Djavan”, o público poderá conferir grandes sucessos do cantor e compositor alagoano. O couvert artístico custa R$ 60.
SERVIÇO
O QUÊ: “Andréa Daltro canta Djavan”
QUANDO: Quinta-feira, 18 de janeiro de 2018, às 20h30
ONDE: Café-Teatro Rubi – Salvador (BA)
VALOR: Couvert artístico de R$ 60
Célebre cineasta brasileiro e um dos principais nomes do Cinema Novo, o conquistense Glauber Rocha ganhou uma homenagem em sua terra natal, nesta quinta-feira (21). O tributo se deu após o governador Rui Costa sancionar uma Lei que batiza o novo aeroporto de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, com o nome do artista. “O Governador do Estado da Bahia, faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - O novo Aeroporto de Vitória da Conquista, situado na cidade de Vitória da Conquista, Estado da Bahia, será denominado Aeroporto de Vitória da Conquista - Glauber de Andrade Rocha”, diz texto da Lei nº 13.812, publicado no Diário Oficial do Estado, nesta sexta-feira (22). Ainda em fase de obras (clique aqui), o novo aeroporto de Conquista deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2018, segundo o próprio governador (clique aqui e saiba mais).
Depois de realizar tributos à “trilogia do samba baiano” – como ela chama Batatinha, Ederaldo Gentil e Riachão –, a cantora Ana Paula Albuquerque homenageia o grupo Os Tincoãs com o show “Afrocantos”, em cartaz nesta sexta-feira (10), às 21h, na Casa da Mãe, no Rio Vermelho. A apresentação é a quarta de uma série em comemoração aos 10 anos da Escola Baiana de Canto Popular, que ela mantém em Salvador. A temporada segue até maio de 2018, com remontagens de recitais temáticos apresentados por alunos da escola.
No show desta sexta, Ana Paula Albuquerque recebe Fábio Sacramento, Gil Ferreira, Raquel Monteiro e Tâmara Pessoa, convidados especiais que formavam o Grupo Africantar, surgido na Escola Baiana de Canto Popular. Ela recebe também o trompetista Mateus Aleluia, filho do integrante dos Tincoãs, e da cantora Ivana Gaya. A banda que acompanha a cantora é formada por Marcos Bezerra (violão), Marcus Sampaio (baixo), Iuri Passos (percussão) e Luan Badaró (percussão). No repertório, canções como “Cordeiro de Nanã”, “Obaluaê”, “Saudações aos Orixás”, “Canto pra Iemanjá” e “Deixa a Gira, Girar”.
SERVIÇO
O QUÊ: Afrocantos: uma homenagem aos Tincoãs
QUANDO: Sexta-feira, 10 de novembro, às 21h
ONDE: Casa da Mãe, no Rio Vermelho
VALOR: R$ 15
O show tributo que o Linkin Park vai realizar em homenagem ao vocalista Chester Bennington, em Los Angeles, será transmitido ao vivo pelo Youtube. A informação foi divulgada pela revista Billboard. O "Linkin Park & Friends Celebrate Life in Honor of Chester Bennington" será exibido à 0h45 do horário de Brasília, na madrugada de sexta (27) para sábado (28).
Segundo o Papel Pop, além do Linkin Park, o evento vai contar com atrações como Blink-182, Bring Me the Horizon, Machine Gun Kelly, Kiiara, Zedd, System of a Down e outros. Bennington se suicidou em julho deste, deixando seis filhos (saiba mais aqui).
A morte ocorreu no dia em que Chris Cornell, vocalista do Soundgarden e amigo de Bennington, completaria 53 anos. Ele também havia se suicidado um mês antes (lembre aqui). Ambos se mataram por enforcamento e sofriam de depressão.
A programação do mês de outubro do festival gastronômico Arena Parque Gourmet, localizado na Estrada do Coco, terá uma grande surpresa para os fãs de Renato Russo. Neste sábado (14), a partir das 20h, a Banda Conclave realiza um tributo ao Legião Urbana. Serão três horas de show que reunirá grandes sucessos da banda. A entrada e o estacionamento são gratuitos. A Arena Parque Gourmet oferece culinária de sete lugares diferentes, como México, Espanha, Síria (árabe), Itália, Estados Unidos, além das comidas baiana, oriental e frutos do mar. Também estão disponíveis ao visitante um bar âncora de cervejas artesanais, cafeteria e torteria, pastelaria, hambúrguer artesanal e o tradicional açaí.
SERVIÇO
O QUÊ: Show da Banda Conclave em tributo a Legião Urbana
QUANDO: Sábado, 14 de outubro, às 20h
ONDE: Estrada do Coco - Buraquinho - Lauro de Freitas
VALOR: Gratuito
O espetáculo “All You Need is Love”, que seria apresentado neste sábado (30), na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, foi cancelado. Segundo o teatro, a informação foi divulgada nesta terça-feira (26) pela produção nacional, “por motivos de imprevistos pessoais do contratante do espetáculo”. O valor dos ingressos será estornado, de acordo com o local de compra. Para receber o valor referente a entradas adquiridas no TCA ou SACs, o titular da compra deve comparecer à bilheteria do teatro, apresentando documento oficial com foto e CPF, além do cartão com o qual realizou a compra, além do próprio ingresso do espetáculo. Já para ingressos comprados pelo site ou aplicativo Ingresso Rápido, o estorno pode ser feito no mesmo canal de compra.
A Concha Acústica do Teatro Castro Alves receberá, no dia 30 de setembro, às 19h, o show da banda brasileira “All You Need Is Love”, em tributo aos Beatles. Formado por Sandro Peretto (John Lennon), Felipe Malagutti (Paul McCartney), Henrique Cesarino (George Harrison), Fabio Carrara (Ringo Starr) e Mario Lucio Marques (George Martin, produtor musical considerado o quinto Beatle), o grupo levará ao palco arranjos originais, instrumentos vintage e um repertório de sucessos. No setlist, hits, como “Hey Jude”, “Here Cames The Sun”, “Yesterday”, “She Loves You”, “Lucy in The Sky and Diamond” e, claro, a canção que dá nome à banda. Os ingressos custam entre R$ 40 e R$ 160.
SERVIÇO
O QUÊ: "All You Need Is Love"
QUANDO: Sábado, 30 de setembro, às 19h
ONDE: Concha Acústica do Teatro Castro Alves
VALOR: Arquibancada: R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia) | Camarote: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia)
Após o anúncio da morte de Luiz Melodia, na manhã desta segunda-feira (4) (clique aqui e saiba mais), diversos artistas renderam homenagem ao músico carioca. "Um dos dias mais tristes. Perdemos Luiz Melodia. O mundo fica sem Melodia. Coração estarrecido. Descanse em paz meu irmão, meu amigo, meu parceiro, te amo", escreveu no Facebook Zezé Motta, que já fez uma turnê em homenagem ao artista, chamada “Negra Melodia”. Quem também lamentou a morte do cantor foi Gilberto Gil. "O mundo fica mais triste e menos musical sem Luiz Melodia", postou ele em suas redes sociais, junto com uma foto ao lado de Melodia. O pernambucano Alceu Valença também fez sua homenagem: “Segue Luiz carregando sua harmonia, sua melodia, seu samba, sua poesia, sua brasilidade, sua elegância, sua transparência que nos comovia e continuará a nos comover. Sua música, Melodia, é eterna!”. O músico foi homenageado também por nomes como Leoni, Zeca Pagodinho e Teago Oliveira (Maglore).
Notícia triste na manhã de sexta. Descanse em paz, @MelodiaOficial . pic.twitter.com/ZDkvX7ghob
— Gilberto Gil (@gilbertogil) 4 de agosto de 2017
O mundo fica mais triste e menos musical sem Luis Melodia. Fica aqui uma homenagem: https://t.co/20eR9APDh4
— Leoni (@Leoni_a_jato) 4 de agosto de 2017
Em homenagem ao Dia do Amigo, celebrado nesta quinta-feira (20), Gilberto Gil fez um tributo ao companheiro de longas datas, Caetano Veloso. “Eu e Caetano. Com Caetano tem sido, desde que nos encontramos, como se nossas vidas transitassem no espaço de um Destino. Um espaço curvo. Onde as aproximações e os afastamentos se dessem sempre sem a perspectiva de separação mas, antes, com a garantia elástica de unidade de um despropósito. Porque os interesses que nos reuniram têm estado sempre projetados para além de um finalismo estético - cultura; para além das aparências de um necessário utilitarismo subjacente; para além dos perigosos desvios do preciosismo (no caso dele) e da vulgaridade (no meu). Com Caetano tem sido como se não pudesse haver salvação. Para nada. Nem para Deus, que sempre 'esteve solto', nem para o homem que sempre esteve preso aos vazios deixados por Deus em seu perene viajar”, escreveu Gil, de próprio punho, e divulgou nas redes sociais. Na postagem ele diz ainda: “Eu não existiria como compositor nesse patamar se não fosse por Caetano. Pela companhia, pela proximidade permanente, pelo convívio com a maneira dele de fazer. Com Caetano tem sido sempre amor e amizade”. Além dos anos de estrada, parcerias na vida e na música, a amizade de Gil e Caetano ficou marcada também com o disco “Dois Amigos, Um Século de Música” (2015), que rendeu turnê mundial em comemoração aos 50 anos de carreira dos músicos baianos e troféu de Melhor Álbum no Prêmio da Música Brasileira.
Após o lançamento do primeiro volume da coletânea “Dois Lados” (clique aqui), saiu, nesta segunda-feira (19), o segundo álbum do tributo ao Skank, com versões de novos nomes da música brasileira para sucessos do grupo mineiro. Com 16 faixas, o disco teve participação de Ana Larousse, Leo Fressato, Fernando Anitelli, Transmissor, Tuyo, Nevilton, Selvagens à Procura da Lei, Phill Veras, Graveola, Philip Long, Eduardo Kusdra, Sr. Gonzales, Ian Ramil, Garotas Suecas, Lulina, Dani Black, Gabriel Gonti e Medulla. “Tá incrível! Desde março, quando saiu o anúncio do álbum, o projeto tem sido abraçado pelo fãs do Skank. E o mais legal ainda foi ver a mensagem do Samuel [Rosa] no Instagram”, comentou Pedro Ferreira, idealizador do projeto, responsável também pela produção artística e executiva. “Que bela homenagem foi essa, poucas vezes imaginei ser tão carinhosamente lembrado por tanta gente legal. São bandas incríveis de norte a sul do Brasil fazendo releituras de nossas canções. Me sinto muito homenageado e a sensação de todos do Skank com certeza é a mesma. Fizemos um trabalho que foi e é relevante pra um tanto de gente bacana”, disse o vocalista Samuel Rosa. A realização dos dois discos é do Scream & Yell; masterização de Eduardo Kusdra; ilustrações de Luyse Costa e projeto gráfico de Mariana Viana. As canções estão disponíveis para download gratuito (clique aqui).
Confira o disco:
Morto há uma semana (clique aqui), o ator Adam West, intérprete de Batman na década de 1960, foi homenageado em Los Angeles, nos Estados Unidos, nesta quinta-feira (15). O tributo ao artista foi realizado pela prefeitura da cidade, que emitiu um “bat-sinal” na fachada de um prédio. O evento contou com a participação de Burt Ward, o ator que que contracenou com West, no papel de Robin. "Se Adam estivesse aqui, ele diria que devemos aproveitar bem o pouco tempo que temos. Sejam bons e passem tempo com sua família e amigos. Ele iria querer todos felizes hoje. Ele passou toda sua vida buscando fazer do mundo um lugar melhor", disse Ward à imensa plateia presente nas ruas.
Confira vídeo da homenagem:
Após o lançamento do single “Amores Impossíveis” na voz do duo Anavitória (clique aqui), foi lançado, nesta segunda-feira (12), o primeiro volume da coletânea “Dois Lados”, em tributo ao Skank (clique aqui e saiba mais). Com 16 faixas, o disco conta com a participação do baiano Teago Oliveira, vocalista do grupo Maglore. “Escolhi ‘Esmola’, uma musica que gosto muito e é dos primeiros álbuns do Skank”, comentou o cantor após ser convidado pelo produtor Pedro Ferreira para integrar o projeto que reúne outros diversos novos nomes da música brasileira. Além de Teago e o duo Anavitória, participam deste primeiro disco Cobra Coral; Quarup; The Baggios; Francisco, el Hombre; Esteban Tavares; Manitu; Seu Pereira e Coletivo 401; Zé Manoel; A Banda Mais Bonita da Cidade, Wado; Jéf; Ana Muller; André Abujamra e Rico Dalasam. O segundo álbum sai na próxima segunda-feira (19), com nomes como As Bahias e a Cozinha Mineira; Phill Veras e Fernando Anitelli. O projeto foi idealizado e produzido por Pedro Ferreira, que também assina a produção artística e executiva. A realização é do Scream&Yell; masterização de Eduardo Kusdra; ilustrações de Luyse Costa e projeto gráfico de Mariana Viana.
Chris Cornell ganhou uma homenagem do amigo Serj Tankian, vocalista do System Of Adown. Cornell morreu no último dia 17, nos Estados Unidos (lembre aqui). Um dia depois, a polícia confirmou o suicídio do astro (entenda aqui). No tributo ao cantor, Tankian se uniu a mais três membros do Audioslave, que participam do grupo Prophets of Rage para cantar “Like a Stone”. De acordo com o site Rádio Rock, a apresentação aconteceu neste sábado (3), na cidade de Nuremberg, na Alemanha. Veja o vídeo do espetáculo:
Em homenagem ao Skank, 34 artistas de 15 estados compraram a ideia do produtor Pedro Ferreira, e cantarão sucessos do grupo mineiro na coletânea “Dois Lados”, álbum duplo com 30 faixas e três bônus track, com lançamento previsto para julho. O projeto, independente e sem fins lucrativos, estará disponível gratuitamente na internet, tanto para download como streaming. Pedro, que já lançou também materiais semelhantes em homenagem a Los Hermanos (2012) e Milton Nascimento (2015), explica as motivações para este novo trabalho: “Além de ser um ano muito especial para a banda, que completa 25 anos do lançamento do primeiro disco, poucos grupos na história da música pop nacional foram tão bem sucedidos quanto o Skank”, afirma o produtor, citando ainda critérios pessoais que também acabam influenciando neste tipo de projeto. “Para produzir um trabalho como este é preciso sentir um certo carinho e admiração pelo grupo homenageado. E com o Skank, não é diferente. Sou de Mariana, interior de Minas Gerais, uma cidade que fica ao lado de Ouro Preto. Comecei ouvindo o grupo por influência dos meus primos mais velhos, que se empolgaram com a gravação do DVD histórico em Ouro Preto no ano de 2001”, explica.
O projeto gráfico é assinado pela artista Luyse Costa | Foto: Divulgação
Segundo o produtor, o entusiasmo é recíproco, já que, ao saber do tributo, a banda também abraçou a ideia. “Poxa, tá incrível. Durante a produção do esboço do projeto conversei com o Henrique Portugal [tecladista] para contar sobre a minha ideia. Ele adorou. Eles estão compartilhando pelas redes sociais da banda e até na conta pessoal. Fico muito feliz”, afirma Pedro Ferreira. Ele destaca ainda o empenho dos 34 músicos participantes da homenagem. “Cada artista está arcando com a própria gravação. É feito na raça mesmo”, revela. No momento, o projeto segue em processo de gravação, alguns grupos ainda no início e outros já na fase final. O repertório de cada um ficou para livre escolha, mas dois hits estão entre os mais disputados: “Dois Rios” e “Balada Do Amor Inabalável”. O critério de desempate foi simples: “Eu avisava quais já foram escolhidas (risos)”, conta Pedro.
Teago Oliveira, do Maglore, é o representante baiano na coletânea | Foto: Reprodução / Facebook
Dentre os novos nomes da música brasileira que toparam participar do projeto, estão A Banda Mais Bonita da Cidade (PR), AnaVitória (TO), As Bahias e a Cozinha Mineira (SP), Dani Black (SP), Fernando Anitelli (SP), Phill Veras (MA), Rico Dalasam (SP), Wado (AL), Zé Manoel (PE) e o soteropolitano Teago Oliveira, vocalista da banda Maglore. A curadoria foi feita pelo próprio idealizador da coletânea, levando em consideração a influência do grupo homenageado no trabalho dos artista, assim como a relação de respeito pela obra do Skank. Com Teago, único baiano que integra o tributo, não foi diferente. “O Pedro Ferreira, organizador do projeto, me fez um convite e, como o Skank é uma banda que está no meu subconsciente desde a adolescência, resolvi fazer essa homenagem. Adoro o Skank. É uma das maiores e melhores bandas da história do Brasil”, disse o músico, que na coletânea interpretará a canção “Esmola”, uma das faixas do segundo disco da banda, “Calango” (1994).
Veja vídeo:
Horário: 20h
De acordo com comunicado divulgado pela banda, o guitarrista faleceu em decorrência de "complicações de uma artrite reumática, colite ulcerativa aguda e pneumonia" (leia mais). "Estamos todos em estado de choque, descrença e profunda tristeza", relatou. "Levamos a turnê de dois anos "History of the Eagles" a um final triunfante em julho e agora ele se foi", lamentou o músico. O baterista afirmou que todos os integrantes da banda estão absorvendo a notícia. "Não sei se acredito em fé, mas sei que cruzar o caminho de Glenn Lewis Frey em 1970 mudou minha vida para sempre, e isso eventualmente teve um impacto nas vidas de milhões de outras pessoas ao redor do mundo", desabafou. "Vai ser muito estranho seguir em frente em um mundo sem ele. Mas serei grato, todo dia, porque ele esteve na minha vida".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.