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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

ufmg

Ailton Krenak toma posse da 5ª cadeira na ABL
Foto: Divulgação / ABL

O filósofo, poeta, escritor e ambientalista Ailton Krenak tomou posse na Academia Brasileira de Letras (ABL) nesta sexta-feira (05) no Petit Trianon, sede da instituição, na cidade do Rio de Janeiro. Ele é o primeiro indígena a ocupar uma cadeira na ABL. Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Minas Gerais, Krenak ocupa a 5ª cadeira, cujo patrono é o romancista Bernardo Joaquim da Silva Guimarães. 

 

Ailton Krenak foi eleito por 23 votos, superando a historiadora Mary Del Priore e o indígena Daniel Munduruku, que disputaram a vaga com a morte de José Murilo de Carvalho, em agosto de 2023. A cerimônia de posse contou com a presença de autoridades como a ministra da Cultura, Margareth Menezes, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, a presidente da Funai, Joênia Wapichana, e o representante do ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena.

 

"Espero que o Brasil inteiro, os outros brasileiros, possam entender que nós estamos virando uma página da relação da ABL com os povos originários. Eu já disse que venho para cá para trazer línguas nativas do Brasil para um ambiente que faz a expansão da lusofonia", afirmou Krenak, antes da posse, nesta sexta.

 

Krenak afirma que uma de suas intenções participando da academia como "imortal" é convidar a ABL para criar uma plataforma que tenha uma experiência parecida com a da Biblioteca Ailton Krenak, disponível para quem deseja ter acesso a centenas de imagens, textos, filmes e documentos. As informações são do G1. 

 

“Poderíamos fazer isso com todas as línguas nativas. Teria tudo a ver com a Academia Brasileira de Letras incluir mais umas 170 línguas além do português. Se olhamos os acervos que já existem, o Museu do Índio tem um acervo muito antigo de registros de narrativas, algumas delas só na língua materna. Vamos traduzí-las com uma tradução simultânea e as pessoas vão poder ouvir. Podemos fazer isso junto com todas as etnias que estão envolvidas no resgaste linguístico. A UNESCO declarou essa década, a segunda década das línguas indígenas. Podemos chamá-la para dar um pouco mais de publicidade junto com a ABL, porque quando está na web, está no mundo, deixa de estar apenas no site. A ideia é priorizar a oralidade, e não o texto. O que ameaça essas línguas é a ausência de falantes”, ressaltou. 

 

Ailton Krenak nasceu em 1953 em Minas Gerais, na região do vale do rio Doce. É ativista do movimento socioambiental e defensor dos direitos dos povos indígenas, participou da fundação da Aliança dos Povos da Floresta e da União das Nações Indígenas (UNI).

Inteligência artificial desenvolvida no Brasil identifica no sangue sinais precoces de câncer
Foto: Reprodução / UFMG

Algoritmos de inteligência artificial (IA) que interpretam exames de sangue de rotina desenvolvidos por uma pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) poderão ajudar na detecção precoce do câncer de mama.

 

Desenvolvida por Daniella Castro Araújo, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Ciência da Computação da UFMG e outros estudiosos da instituição, a inovação foi patenteada pela Huna, healthtech (empresa que desenvolve soluções para questões de saúde com base em tecnologia de ponta) que usa a IA para a detecção precoce de doenças crônicas.

 

Daniella Castro, que é diretora de tecnologia da startup, valeu-se do conhecimento acumulado em estudos anteriores para desenvolver a solução. Na avaliação da pesquisadora, a ferramenta tem potencial para transformar a estratificação de risco de cânceres de uma abordagem populacional para personalizada. 

 

"Aplicamos a inteligência artificial para interpretar exames de sangue rotineiros. A complexidade das interações entre nossos marcadores sanguíneos impede uma análise linear simples para doenças complexas, como o câncer de mama. Por isso, utilizamos IA para reconhecer padrões em grupos de pacientes com e sem câncer. Quase 80% das mulheres brasileiras não têm acesso à mamografia, exame crucial para o diagnóstico precoce do câncer de mama, responsável por taxa de cura de 99%. Com nossa solução, pretendemos priorizar mulheres mais expostas aos riscos, ajudando a otimizar a fila para a mamografia”, explica a pesquisadora.

 

No desenvolvimento do trabalho, foram analisados bancos de dados de instituições como o Hospital de Amor, em Barretos (SP), e o Grupo Fleury, rede de laboratórios com atuação em São Paulo, que reúnem resultados de exames como mamografias, exames de sangue e biópsias usadas para diagnosticar o câncer de mama. 

 

Ao separar as mulheres em dois grupos – um com diagnóstico de câncer e outro sem –, os pesquisadores avaliaram exames de sangue realizados até seis meses antes do diagnóstico final. 

 

"Nosso modelo, construído com base nesses dados, tem uma taxa de acerto de cerca de 70%, chegando a quase 90% quando inclui outros dados, como históricos clínicos e laudos de outros exames. Nossas soluções não implicariam custos adicionais ao SUS ou para operadoras e planos de saúde. O trabalho se baseia no melhor aproveitamento de exames já realizados rotineiramente", esclarece Daniella Castro.

 

Segundo a UFMG, a ferramenta agora será testada por algumas operadoras de saúde. “Nosso próximo passo é testar a ferramenta no ‘mundo real’, ou seja, com instituições de saúde parceiras, públicas ou privadas. Hoje, temos o Hospital de Amor como um grande parceiro, mas queremos expandir e ampliar o acesso dessa nova tecnologia aos usuários do SUS”, afirma a doutoranda.

 

De acordo com o Ministério da Saúde, o câncer de mama é o tipo de tumor mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. A doença é relativamente rara antes dos 35 anos e mais frequente especialmente após os 50 anos. Levantamentos indicam aumento da sua incidência tanto em países desenvolvidos quanto naqueles em desenvolvimento. Há vários tipos de câncer de mama, que podem ou não evoluir rapidamente.

Estudo indica que quase 15% dos estudantes brasileiros são vítimas de violência sexual antes dos 18 anos
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Um levantamento realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) mostra que a violência sexual tem elevada prevalência entre estudantes de 13 a 17 anos no Brasil. De acordo com os dados, divulgados na última terça-feira (14), 14,6% relataram já ter sofrido abuso sexual alguma vez na vida e 6,3% relataram já ter sofrido estupro. 

 

A análise da UFMG utilizou informações da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), de 2019, realizada em escolas públicas e privadas do Brasil, com 159.245 adolescentes de 13 a 17 anos.

 

Como noticiou a CNN, nessa edição do levantamento, as questões sobre violência sexual foram reformuladas, com detalhamento das vivências de abuso e de estupro, e também foi acrescentada uma pergunta para que o adolescente identificasse o responsável pelas violências.

 

O estudo traz definições acerca do que é violência sexual. De forma ampla, o termo diz respeito a qualquer ação na qual uma pessoa obriga a outra a ter, presenciar ou participar de alguma maneira de interações sexuais, valendo-se de uma posição de poder ou fazendo uso de força física, coerção, intimidação ou influência psicológica.

 

Ela se distingue em dois tipos: o abuso sexual e o estupro. Estupro seria a situação em que “alguém ameaçou, intimidou ou obrigou a ter relações sexuais ou qualquer outro ato sexual contra a sua vontade”, enquanto o abuso sexual é definido como a situação em que “alguém o(a) tocou, manipulou, beijou ou expôs partes do corpo contra a sua vontade”.

 

Os pesquisadores da UFMG identificaram que as maiores prevalências de violência sexual ocorrem com adolescentes do sexo feminino, da faixa etária de 16 e 17 anos, informa o estudo. Além disso, a pesquisa conclui que as agressões são, em sua maior parte, de pessoas do núcleo familiar e das relações íntimas e de afeto da vítima.

 

Segundo a pesquisa, os agressores mais comuns, tanto para o abuso sexual quanto para o estupro, foram namorado, ex-namorado ou ficante. Além disso, entre os escolares que sofreram estupro, mais da metade relatou ter sido vítima dessa violência antes dos 13 anos de idade.

Justiça Federal suspende resultado de concurso para professor da UFMG; ele participou da elaboração do certame
Foto: ICB/UFMG

Após pedido do Ministério Público Federal (MPF), a Justiça Federal suspendeu o resultado de um concurso para professor adjunto do Departamento de Genética, Ecologia e Evolução do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Conforme o órgão, o professor aprovado em primeiro no certame também foi responsável por elaborar a seleção. 

 

De acordo com o MPF, o professor, entre fevereiro de 2018 e novembro de 2019, chefiou o departamento do ICB e participou diretamente da definição dos critérios da vaga, como a área de conhecimento, o perfil desejado do candidato e os quesitos para avaliação e atribuição de nota.  As conclusões são apontadas em documentos assinados pelo próprio educador. 

 

O edital do concurso foi publicado em agosto de 2019, três meses antes da dispensa do professor do cargo de chefe do departamento. "Dias depois [de deixar o posto], ele [professor] se inscreveu naquele mesmo concurso e, em dezembro de 2022, foi homologado o resultado atribuindo ao professor o primeiro lugar", informou o MPF.

 

Na decisão, o procurador da República Adailton Ramos do Nascimento, disse que a participação do professor no concurso que ele próprio formatou fere o dever de igualdade de condições exigível nas disputas por cargos públicos. Além disso, "viola outros princípios da administração pública, como moralidade, impessoalidade, legalidade e isonomia".

 

A decisão é em caráter liminar e cabe recurso. O processo segue em tramitação na Justiça Federal em Minas Gerais.

Prédio do Museu de História Natural da UFMG pega fogo e chamas atingem material fóssil
Foto: Montagem / Reprodução / G1

Um dos prédios que compõe o Museu de História Natural da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em Belo Horizonte, foi atingido por um incêndio por volta das 6h25 desta segunda-feira (15). Segundo informações do G1, obtidas pelos bombeiros, parte do acervo de fósseis foi atingida. 

 

O fogo teria iniciado pelo telhado, que foi completamente destruído. Ainda não se sabe, porém, quais os itens específicos que foram comprometidos pelas chamas. Ao todo, o Museu de História Natural possui catalogado mais de 260 mil peças, entre elas, coleções científicas de plantas e reserva vegetal. 

Após gasto de R$ 26 mi, Damares diz não ter dever de concluir obras do Memorial da Anistia
Foto: José Cruz/Agência Brasil

À frente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves disse não ter “dever algum” de investir dinheiro público para concluir a construção do Memorial da Anistia, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).


De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a declaração foi dada pela ministra em agosto, em resposta ao Ministério Público Federal (MPF), que questionou a descontinuidade das obras.


Na justificativa enviada ao órgão, o governo afirma que a construção de um Memorial da Anistia é “contraditória nos seus termos”, já que anistia “significa ‘esquecimento’”. “Um Memorial da Anistia seria algo como o Memorial do Esquecimento”, argumentou. 


No dicionário Michaelis, anistia significa: “Perdão geral, esquecimento” e “Ato do poder público que declara impuníveis determinados delitos, em geral por motivos políticos e, ao mesmo tempo, suspende diligências persecutórias e anula condenações”.


Agora paralisada, a construção do memorial já custou R$ 26 milhões, cinco vezes mais do que o previsto inicialmente. Na última quinta-feira (15), 11 pessoas envolvidas na obra foram indiciadas pela Polícia Federal, sob suspeita de crimes de associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, peculato, desvio, concussão e prevaricação.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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