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Trabalhadores da Segurança Pública foram à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) protestar para receber melhorias nas condições de trabalho durante a manhã desta terça-feira (18). Entre as reivindicações estão a criação de uma “mesa setorial” para dialogar com o governo estadual e, também, um reajuste salarial para as categorias.
Presente ao ato, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Eustácio Lopes, destacou que o objetivo do movimento é dialogar e negociar com a gestão estadual em prol dos profissionais da Segurança Pública da Bahia e da sociedade civil. O dirigente sindical frisou que a valorização dos policiais é fundamental para o combate ao crime organizado.
"Queremos dialogar com o governo, precisamos de uma mesa permanente para debatermos com a gestão as pautas específicas dos trabalhadores da Segurança Pública. Queremos fazer uma construção coletiva, uma segurança pública de qualidade e isso perpassa pela valorização dos nossos policiais. Queremos chamar atenção da importância de nossa valorização para a sociedade”, afirmou Eustácio Lopes.
“Os policiais precisam trabalhar motivados para que atuem no combate à violência que, infelizmente, é crescente no Estado da Bahia. Reconhecemos que todos nós juntos,de mãos dadas, podemos retomar a paz social que os baianos tanto necessitam", completou.
Na última segunda-feira (17), a União dos Profissionais da Segurança Pública (Uniproseg) já havia anunciado que faria a manifestação na AL-BA. A entidade afirma que as categorias acumulam perdas de 50% nos últimos 16 anos por conta dos aumentos salariais abaixo do avanço inflacionário.
Profissionais da Segurança Pública realizarão um ato público em frente à Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) na próxima terça-feira (18), às 10h. A categoria exige a criação de uma “mesa setorial” para poder dialogar e negociar com o Estado pleitos específicos relacionados à Segurança Pública da Bahia. Além disso, os profissionais pedem um reajuste salário, pois, segundo as representações sindicais, as categorias acumulam perdas de 50% nos últimos 16 anos.
"Nos últimos 4 anos, a Bahia tem apresentado números cada vez mais alarmantes na Segurança Pública em nosso Estado e os operadores da Segurança precisam de melhores condições de trabalho para superar tamanhos desafios. Esses números, entre outras razões, decorrem das condições precárias de trabalho, da ausência de uma política que vise valorizar os profissionais que estão com uma deterioração salarial nos últimos 12 anos", afirma a União dos Profissionais da Segurança Pública (Uniproseg).
A Uniproseg representa o Sindicato dos Delegados de Polícia (Adpeb), Sindicato dos Policiais Civis (Sindpoc), Sindicato dos Policiais Penais (Sinspeb), Sindicato dos Peritos Médicos e Odontos Legais da Bahia (Sindmoba), Sindicato dos Escrivães de Polícia (Aepeb-Sindicato), Sindicato dos Peritos Criminais (Asbac), Força Invicta, Associação de Praças da Polícia e Bombeiro Militar (APPMA), Associação dos Investigadores de Polícia (Assipoc), Sindicato dos Peritos Papiloscopistas (Sindpep), Associação Baiana de Peritos (Abape), Associação Beneficente dos Sargentos, Subtenentes, e Oficiais da Polícia Militar da Bahia ( ABSSO) e a Associação Baiana de Peritos (Abape).
"Nascemos da união de diversas entidades que representam os profissionais que atuam na área de Segurança Pública, como policiais militares, civis, peritos, bombeiros, policiais penais e demais servidores estatutários que se dedicam à proteção da vida, da paz social e do patrimônio dos baianos. Hoje representamos um quantitativo de mais de 115 mil servidores públicos", afirmou a União dos Servidores da Segurança Pública em nota enviada à imprensa.
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