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vacina hpv
O Ministério da Saúde anunciou no último sábado (27) que ampliou a lista de pessoas que podem tomar a vacina contra o HPV na rede pública. O governo adicionou os pacientes com papilomatose respiratória recorrente (PRR), um tipo de tumor benigno que forma verrugas na região das pregas vocais e que, em geral, é causado por infecções pelo HPV.
A medida ocorreu após uma série de publicações científicas que demonstram os benefícios da vacina como tratamento auxiliar para pacientes com tumores benignos. Durante ensaios clínicos, pacientes que foram imunizados contra o HPV registraram uma redução de chance de ter uma recidiva do tumor. O imunizante será oferecido após apresentação de prescrição médica.
O tratamento para PRR é feito através de remoção cirúrgica das verrugas, mas elas costumam aparecer e nos casos de recidiva as chances de cura são menores, gerando tratamentos longos, custosos e dolorosos aos pacientes. Com a vacina do HPV, a expectativa do governo é diminuir a quantidade de procedimentos que pessoas com a condição passam.
A imunização contra o HPV no Brasil passará a ser feita em esquema de dose única. A medida foi anunciada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, na noite desta segunda-feira (1º). Anteriormente, era utilizada a aplicação de duas doses do imunizante que combate a infecção, principal causadora do câncer de colo de útero.
“Uma só vacina vai nos proteger a vida toda contra vários tipos de doença e de câncer causados pelo HPV, como o câncer de colo de útero. Não vamos deixar que crianças e jovens corram esse risco quando crescerem”, anunciou a ministra em seu perfil na rede social X, antigo Twitter.
A titular do órgão de saúde pediu que estados e municípios façam uma busca ativa por jovens com até 19 anos que não receberam nenhuma dose da vacina. De acordo com Nísia, em 2023, foram aplicadas 5,6 milhões de doses do imunizante. O dado seria o maior desde 2018, conforme explicou a ministra.
“O maior número desde 2018 e um aumento de 42% no número de doses aplicadas em relação a 2022”.
“Agora, temos mais vacinas para proteger nossa população contra os riscos causados por esse vírus. Usar apenas uma dose de vacina foi uma decisão baseada em estudos científicos, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, ressaltou.
No Brasil podem se vacinar meninos e meninas de 9 a 14 anos; vítimas de abuso sexual de 15 a 45 anos (homens e mulheres) que não tenham sido imunizadas previamente; pessoas que vivem com HIV; transplantados de órgãos sólidos e de medula óssea; e pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos.
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