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A ministra da Cultura, Margareth Menezes, classificou o furto em Veneza, na Itália, como “incidente” e pelas redes sociais, neste sábado (20), agradeceu a solidariedade após o ocorrido da última quinta-feira (18).
“Estávamos no ônibus normal, um ônibus barco, para pegar transporte público e aí alguém levou a minha carteira, mas foi só documentos, cartão, está tudo resolvido. A prefeitura aqui está me tratando muito bem, graças a Deus”, disse a ministra.
Depois do episódio, o prefeito de Veneza, Michele Di Bari, se encontrou com a chefe da pasta e pediu desculpas pelo ocorrido (saiba mais).
Margareth Menezes está na Itália para participar da 18ª Bienal de Arquitetura de Veneza. No story publicado no Instagram hoje, ela aproveitou a oportunidade para celebrar a participação brasileira no evento. “A bienal está maravilhosa, o Brasil está sendo aplaudido na bienal”, comentou.
Pela primeira vez, o pavilhão do Brasil ganhou o Leão de Ouro na bienal, com a exposição “Terra”. A mostra é de curadoria dos arquitetos Gabriela de Matos e Paulo Tavares.
Na publicação, a ministra também se solidarizou com o governo italiano diante das forte chuvas que provocaram inundações e deixaram 11 pessoas mortas na região de Emilia-Romagna. “Eu quero agradecer a solidariedade e me solidarizar aqui também com a Itália pelo temporal que está tendo aqui, em Emilia-Romagna, onde 11 pessoas morreram”, falou.
Margareth Menezes e a comitiva do Ministério da Cultura retornarão ao Brasil neste domingo (21).
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi furtada nesta quinta-feira (18), na Itália. O crime aconteceu em um vaporetto – tipo de ônibus aquático – a caminho da Bienal de Veneza.
Margareth teve a carteira furtada de dentro da sua bolsa. O criminoso levou dinheiro, documentos e cartões. Segundo o porta-voz da ministra, a suspeita é que o crime ocorreu enquanto ela gravava um vídeo, falando da importância da participação brasileira para a bienal, para as redes sociais.
O prefeito de Veneza, Michele Di Bari, se encontrou com a chefe da pasta, nesta sexta-feira (19), e pediu desculpas pelo ocorrido. De acordo com o interlocutor da ministra, o prefeito estava muito constrangido e colocou a polícia do local à disposição de Margareth.
“Foi um incidente lamentável, mas é importante ressaltar que a comitiva do MinC está sendo muito bem recebida aqui em Veneza. O prefeito e toda equipe estão sendo muito atenciosos. Ele nos recebeu e pediu desculpas. Além disso, a Bienal está linda, e o Brasil muito bem representado no nosso Pavilhão”, contou Margareth à Folha de S. Paulo.
Margareth Menezes chegou à Itália na última quarta-feira (17) para participar da abertura do Pavilhão do Brasil na Bienal de Veneza. Segundo o Ministério da Cultura, foram destinados R$ 1,5 milhão para a realização da mostra brasileira.
Durante participação no Festival de Veneza como ator de “Wasp Network”, filme dirigido pelo francês Oliver Assayas, o baiano Wagner Moura falou sobre a obra, que conta a história real de um grupo de cubanos que fugiu da ilha para resistir ao governo de Fidel Castro, e também comentou o quadro político e social do Brasil.
"Este filme, por exemplo, eu fiz porque queria trabalhar com o Olivier Assayas e também porque acho fascinante a história. É um filme em que você olha e há um equilíbrio. Você vê, por exemplo, cubanos derrubando aviões americanos que entraram no território de Cuba", disse o ator, em entrevista ao Uol. "Houve uma injustiça no julgamento desses cubanos [espiões]. Foi tudo movido por ódio, porque a comunidade cubana de Miami é pior do que os bolsonaristas. É um ódio gigante", afirmou Wagner Moura, que na obra interpreta um dos exilados cubanos.
O artista destacou ainda não ter medo de ficar associado excessivamente a filmes com temática política e revelou que suas críticas sobre Jair Bolsonaro têm lhe rendido hostilidades e até ameaças de morte de apoiadores do presidente brasileiro. "Dizem que vão me matar o tempo todo. Eu dei uma entrevista na Austrália e falei que estava com medo de voltar ao Brasil, mas fui mal interpretado. É que é o seguinte: o Brasil é um país em que você tem um presidente que autoriza a barbárie. A existência dele é uma autorização tácita a tudo o que existe de ruim", avalia o baiano. "Quando alguém me ameaça é porque se sente autorizado, mesmo que não por uma lei, mas pela postura do líder da nação. Ele empodera as pessoas na sua mediocridade, na sua desnutrição intelectual e humana", afirma.
Para Wagner Moura a recente tragédia do desmatamento na Amazônia, que atraiu protestos e os olhos de todo o mundo para o Brasil, é consequência do comportamento e das ideias propagadas por Bolsonaro. "Por que estão queimando a Amazônia agora? Porque tem um presidente que é um imbecil que dá autorização tácita para o desmatamento, para o assassinato de indígenas, para a chacina nas favelas, para a destruição da cultura. Eu nunca vi na minha vida, nem na época dos militares, houve um projeto de destruição como agora”, disse o artista, que criticou também a tentativa de censura e enquadramento da produção cultural no país, para alinhar aos valores do presidente. "Mas a gente [os artistas e a arte] não vai acabar nunca. Ele pode dar um golpe forte, não só no cinema, mas na cultura em geral, mas não vai acabar com ela. Eu vejo que, em momentos de distopia, a cultura reage. Por isso mesmo que ele quer acabar com a cultura: ela é a primeira manifestação de reação à brutalidade e ao autoritarismo".
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.