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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

virada

Com DNA de formador de atletas, SSA FC busca talentos em projetos sociais da periferia de Salvador
Foto: Divulgação / SSA FC

"A base que mais cresce no Estado". Esta frase é a primeira após o nome SSA FC no perfil oficial do clube no Instagram. Fundado no final de 2021 por Luciano Cortizo, ex-diretor do Jacuipense, cujo trabalho era focado na formação de atletas, um dos caçulas da Série B do Campeonato Baiano 2024 não vai renegar o seu DNA e montou um elenco jovem para disputar sua primeira competição profissional.

 

"São jogadores bem jovens, com potencial dentro da característica do SSA, que é formar atletas para o futebol. Nosso projeto é esse", declarou em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Foto: Josymar Alves / SSA FC

 

Questionado se pretendia contratar algum atleta mais experiente para liderar o jovem grupo em campo, Cortizo brincou. "O presidente (risos)". Para em seguida emendar:

 

"Não vou fugir a regra e trazer jogador velho não", afirmou. "O mais experiente hoje do nosso grupo é Dedé [zagueiro de 29 anos, que tem passagem pelo Bahia]. Madson, que é zagueiro e esteve comigo desde novo também", completou.

 

Gestor da base do Jacuipense, Cortizo sempre teve trânsito livre pelas divisões inferiores dos principais clubes de futebol do país. Após a fundação do SSA FC, o trabalho foi mantido em seu curso normal.

 

"Por dois anos consecutivos ficamos em terceiro lugar no Campeonato Baiano Sub-17 e com uma base consolidada. Temos 15 atletas já em grandes clubes do Brasil. Só nesse ano já saíram oito atletas. Outros três estão no Paraná para disputar o Campeonato Paranaense pelo Azuriz. Tivemos dois atletas sub-17 agora que assinaram contrato com o Corinthians e já estão compondo o elenco. Temos um no Grêmio, um no Botafogo", contou o dirigente.

 

Foto: Divulgação

 

FONTE DE TALENTOS

O SSA FC capta os jovens aspirantes a jogadores através do projeto SSA Social. que trabalha junto com instituições com foco em crianças carentes. Elas estão localizadas em bairros mais carentes de Salvador, como Cajazeiras, Abaeté, São Cristóvão, Tancredo Neves e Beco do Cirilo.

 

"Esse projeto se chama SSA Social. São núcleos que nós damos suporte. Esses núcleos cobram apenas uma taxa de manutenção bem básica em bairros populares. A taxa é para eles, não é para a gente. Nós damos um suporte tanto financeiro quanto em material. Eles são praticamente nossa captação", explicou.

 

"Hoje, o SSA tem jogadores como Mairlon Ramon, que saiu desses projetos. Temos outro que está no Corinthians. Eles são os maiores fornecedores. São escolinhas desses bairros que trabalham com crianças carentes. São projetos sociais mesmo", completou.

 

Foto: Divulgação

 

GAROTOS NO EXTERIOR

Além de espalhar os jovens atletas pelos clubes brasileiros, Luciano Cortizo também tem contatos no exterior. Inclusive, uma de suas crias já atua na base do futebol português. Aos 18 anos, Mairlon Ramon desembarcou no país europeu em outubro do ano passado para defender o Oliveira do Hospital, da cidade homônima da agremiação e que disputava a terceira divisão.

 

"Ele começou no início das atividades do clube em 2021. Já foi para o Palmeiras e hoje está em Portugal. Ele chegou para o sub-19 e virou titular do profissional. Tem clubes da primeira liga de Portugal, como Sporting, Benfica, Portimonense, entre outros, de olho nele para a próxima temporada", falou o dirigente.

 

Foto: Divulgação

 

ESTREIA NA SÉRIE B DO BAIANO

Sob o comando do técnico Fernando Almeida, o SSA se prepara para a disputa da Série B do Campeonato Baiano. A competição está prevista para começar no dia 9 de junho e vai distribuir duas vagas na Série A estadual do ano que vem. O primeiro jogo do time será contra outro estreante em competições profissionais, o Porto, de Porto Seguro, como mandante. A tabela detalhada ainda será divulgada.

 

"É um desafio grande para a gente. É um clube muito novo, estamos no segundo ano de disputas e entrando no terceiro ano de vida do clube. O orçamento é bem enxuto, porém o objetivo é subir para a Série A. Vamos entrar para disputar, não vamos entrar só para participar não", comentou Luciano Cortizo.

 

Foto: Josymar Alves / SSA FC

Enxadristas dão xeque-mate em bares nos jogos da dupla Ba-Vi para resgatar esporte e conquistar novos adeptos
Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias

A Federação Bahiana de Xadrez (FBX) tem feito um esforço ao longo dos anos para conquistar novos adeptos ou despertar o modo jogador adormecido nas pessoas que já têm familiaridade com peões, cavalos, bispo, rainha e rei. Um dos seus afiliados e participantes do clube, o enxadrista Luciano Fernandes, de 36 anos, visitou a redação do Bahia Notícias e contou a tática que ele e seus colegas têm usado para atrair pessoas para a entidade. O grupo marca num bar para assistir jogos de futebol envolvendo a dupla Bahia e Vitória, levam o tabuleiro e começam a jogar enquanto a bola rola na televisão ou depois do apito final.

 

Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias

 

"Geralmente a gente marca num bar para assistir o jogo de Bahia ou Vitória. Durante ou depois do jogo, a gente pega o xadrez e fica jogando e bebendo. É muito legal. Marcamos não somente aos sábados, mas aos domingos também em outros lugares. Sempre escolhemos um lugar para jogar xadrez ou num churrasco. Sempre levamos uns três ou quatro, o xadrez nunca sai da nossa mochila. Aí nessa brincadeira sempre disseminamos o xadrez. Várias pessoas conheceram o xadrez vendo a gente jogando nos lugares. 'Pô não sabia que aqui tinha um clube'. Depois da Carlos Gomes, o clube não foi mais divulgado. Muitas pessoas voltam a jogar porque viram a gente jogando num bar ou em qualquer outro lugar e isso é muito bom. O intuito da gente de jogar na rua também é esse, para captar novos jogadores", contou em entrevista ao BN.

 

Do bar, os interessados são convidados para participar de torneios amigáveis no clube da FBX, localizado no Costa Verde Tennis Clube, no bairro de Piatã em Salvador. As disputas acontecem nas tardes de sábado, mas os amigos também se reúnem nas noites de quinta-feira.

 

"Nós temos nosso clube que fica no Clube Costa Verde. Antigamente o clube da federação ficava na Avenida Carlos Gomes, mas por questões burocráticas e políticas, o imóvel se perdeu. Pense aí, você num terraço olhando para a Baía de Todos dos Santos... Se não me falha a memória é o segundo clube do Brasil e tinham várias histórias lá. Eu era guri, mas peguei o finalzinho e agradeço muito. Aí pronto, estamos com nosso clube dentro do Clube Costa Verde. Temos torneios aos sábados e também o torneio dos amigos nas noites de quinta-feira e está muito bacana. O presidente Luciano Zallio está fazendo uma ótima gestão e resgatou um pouquinho o Xadrez num cenário que estava meio estranho. As últimas gestões também fizeram um trabalho ótimo e uns anos para cá o Xadrez da Bahia só veio a alavancar", falou. "Estamos com torneios aos sábados pela manhã tem o estudantil e pela tarde tem o torneios dos profissionais, sendo que os estudantes também podem participar pela tarde. Qualquer um pode chegar lá. Eles podem se filiarem na federação, porque é importante para a gente manter o nosso clube, já que necessitamos de associados. Lá a gente paga aluguel do espaço e não é barato. Ficamos um tempão sem ter um espaço físico, mas agora está muito bacana nosso clube e a tendência é somente evoluir", completou.

 

Luciano começou no mundo do xadrez aos oito anos de idade ao ver pessoas jogando. Após inúmeras disputas recreativas e lúdicas, ele começou a participar de campeonatos locais e não parou mais. E o gosto das competições vai muito além de brigar por medalhas, prêmios ou reconhecimento. "O que eu gosto mesmo dos torneios é a amizade no xadrez quando vem pessoas de fora, é muito gratificante", declarou.

 

CENÁRIO BAIANO DO XADREZ

A tática tem aquecido o xadrez baiano. Além das disputas entre amigos, a FBX, presidida por Luciano Zallio, também promove competições profissionais, como o Campeonato Baiano, que deverá ocorrer em breve. E o ápice da modalidade na capital baiana será no semestre, quando abrigará o Nordestão.

 

"Está muito forte, muito bom. Em breve teremos o Campeonato Baiano Absoluto e muito em breve teremos a cereja do bolo que é o Nordestão. O Nordestão será o maior torneio desse ano aqui para a Bahia e vai reunir os melhores jogadores de todo o Nordeste em Salvador. Ainda não temos data e local, mas virão grandes mestres nacionais e internacionais", destacou.

 

Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias

 

INÍCIO, DESENVOLVIMENTO E COMPETIÇÕES

Luciano explicou o passo a passo para quem não tem familiaridade com o xadrez. Para os que querem começar, o primeiro passo é aprender a arrumar o tabuleiro e suas peças, entender quem é quem e saber qual a função de cada um. Depois, são apresentadas as estratégias, o domínio do centro e proteção ao rei, que é o mais importante do jogo, já que através dele é dado o xeque-mate.

 

Para auxiliar esse estudo, também existem livros tanto para iniciantes quanto para quem quiser competir, que podem aprender junto a grandes nomes como Garry Kasparov, o maior jogador do mundo, além de Aron Nimzowitsch. A tecnologia é outra que tem participação, como a plataforma Only Chess. Eles ainda auxiliam no planejamento das estratégias para as partidas durante as competições.

 

Participar de torneios de xadrez pode trazer uma recompensa. Segundo Luciano Fernandes, alguns torneios realizados na Bahia podem pagar entre R$ 300 até R$ 1 mil aos campeões. Já em disputas de níveis nacionais e internacionais, a premiação pode chegar a R$ 5 mil, o que atrai competidores de vários estados do Brasil e até de outros países.

 

"Quando é um torneio maior, a premiação é maior. Digamos que o campeão ganhe R$ 3 mil e vai fracionando por categoria. Tem categoria que não recebe dinheiro, mas recebe medalha, livro, tabuleiro. Mas também tem uns torneios daqui de níveis mundiais que pagam alto mesmo, tanto que vem jogadores de outros lugares para participarem. Pagam R$ 4 mil, R$ 5 mil, depende do torneio. Mas os nossos torneios locais tem premiação de R$ 300, R$ 500, R$ 1 mil e assim vai. O Nordestão ainda não temos uma premiação definida, mas como é um torneio grande vão vim pessoas de fora interessadas", comentou.

 

Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias

 

A BASE VEM FORTE

Em paralelo na captação de novos jogadores, a FBX tem olhado muito para as crianças, para captar futuros talentos do tabuleiro. O presidente da entidade tem trabalhado no desenvolvimento de projeto pedagógico de xadrez junto às escolas, onde o objetivo principal visa desenvolver o raciocínio lógico, o poder de concentração e ainda auxiliar na interpretação de texto. Professor de Geografia e História, Luciano Fernandes só coisas boas na iniciativa.

 

"Zallio disponibiliza espaços tanto no privado quanto no público e tem aumentado mais a rede do xadrez em relação a dar aula. Ele capacita primeiramente os professores para depois encaminhar. É muito bacana perceber que o xadrez está crescendo onde tem que crescer que é nas escolas. Eu não vejo ferramenta pedagógica nenhuma melhor do que o xadrez, pois está mexendo com lógica, com interpretação de texto, entre outras coisas. Aqui é um jogo democrático. Eu vejo relato de alunos que tem TDH e outras patologias, que depois do xadrez melhoraram o comportamento tanto na escola quanto dentro de casa e eu pude ver isso quando trabalhei com aulas particulares", falou.

 

Segundo Fernandes, Zallio faz o contato com a escola, enviando o projeto. A diretoria do centro educacional analisa a proposta e, caso seja aceita, o dirigente capacita o professor para iniciar as aulas com os alunos.

 

"A base vem muito forte. Nós temos na federação um aluno que vai fazer 15 anos e já é mestre nacional, que é Benício Bulhões. Temos outro forte jogador que é Enzo Suzarte, se não me engano tem 21 anos, e também já é mestre nacional. Esses dois muito em breve serão campeões baianos", projetou.

 

Foto: Igor Barreto / Bahia Notícias

 

PRESENÇA FEMININA

A presença feminina nas competições de xadrez ganhou um grande incentivo com a série O Gambito da Rainha, da plataforma de streaming Netflix. De acordo com Luciano Fernandes, as mulheres passaram a dividir o tabuleiro com o lançamento da obra em 2020.

 

"O bom que, depois do Gambito da Rainha, as meninas puderam enxergar que o xadrez não era um esporte somente de homens e sim também para as mulheres. De lá para cá, as meninas quiseram aprender a jogar xadrez. Essa série motivou bastante", destacou. "Foi muito boa série [Gambito da Rainha], porque o cenário cresceu, as meninas passaram a tomar gosto pelo jogo e isso é muito bom. Temos que entender que elas podem estar onde elas quiserem, principalmente aqui. Depois da série as meninas gostaram do jogo e jogam com a gente também, não tem essa não. Mas temos o campeonato feminino. Elas tem o campeonato delas separado, tanto que estava tendo o Mundial, tem os homens e tem torneios femininos mundo afora. Tratando-se daqui de Bahia, as meninas começaram a jogar. Temos campeã baiana, temos jogadoras de Camaçari e muitas jogadoras daqui a de Salvador. Tem as meninas pequenininhas e também as mulheres mais à frente. Elas dão muito trabalho", continuou.

 

E, assim como os meninos, a base feminina também vai chegar com tudo. "A base feminina está muito forte mesmo. A gente não somente concentra em Salvador, mas de uns anos para cá a Federação disseminou o xadrez em quase toda a Bahia. Cada região tem o seu presidente que promove e custeia o torneio separando masculino e feminino e por isso o feminino vem crescendo nos interiores", finalizou Luciano Fernandes.

Ivete Sangalo comanda a virada do ano na Arena Daniela Mercury; capital recebe 2024 com 22 queimas de fogos simultâneas
Foto: Enaldo Pinto / Bahia Notícias

A cantora Ivete Sangalo foi a responsável por comandar a contagem para a virada do ano e a posterior queima de fogos no Festival da Virada, neste domingo (31). Cheia de energia, a cantora trouxe toda a animação do axé baiano para as mais de 300 mil pessoas contabilizadas na Arena Daniela Mercury. 

 

A queima de fogos na Boca do Rio, bairro litorâneo onde ocorre o festival, durou cerca de 15 minutos. Além do Festival, outros 21 pontos da capital baiana receberam a queima de fogos, todos simultâneos a partir da meia-noite do dia 01 de janeiro, entre eles, Ribeira, Itapuã, Rio Vermelho e Paripe.

Esperança de medalha no Pan, velejadora Bruna Martinelli trocou Pernambuco pela Bahia por estrutura de clube
Foto: Leandro Aragão / Bahia Notícias

A velejadora Bruno Martinelli é uma das esperanças do Brasil para subir no pódio na modalidade de Windsurf nos Jogos Pan-Americanos de Santiago. A atleta trocou Pernambuco pela Bahia seduzida pela estrutura do Yacht Clube da Bahia (YCB), localizado em Salvador.

 

"Eu vim para Salvador no final de 2020 por conta do Yacht para ser atleta do clube. Mas aqui na Bahia tive boas condições de treinar e o clube me deu apoio", afirmou em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Foto: Reprodução / Instagram

 

De acordo com o gerente geral de esportes, Luiz Pato, a contratação de Bruna Martinelli pelo YCB foi uma oportunidade. Primeiro, a pernambucana trabalhou como consultora do clube para implantar a modalidade de Windsurf. A agremiação é destaque na vela em outras modalidades, mas requisitou o "know-how" da atleta para alçar voos em outra modalidade.

 

"Bruna foi uma grande oportunidade. A gente acompanha a trajetória dela há muito tempo. Ela é uma grande velejadora, muito dedicada. Na verdade, o convite para Bruna foi para fazer um trabalho com a gente de consultoria para desenvolvimento de uma equipe de Windsurf. Isso acabou evoluindo para que ela se tornasse atleta do clube", explicou o dirigente. "Inicialmente ela viria para fazer algumas clínicas aqui, mas acabou que fizemos o convite para ela morar aqui e usar o Yacht como base de treinamento", continuou.

 

Luiz Pato é diretor do Yacht Clube da Bahia | Foto: Leandro Aragão / Bahia Notícias

 

Ainda segundo Pato, a estrutura do clube foi um dos pontos determinantes para seduzir a pernambucana.

 

"Ela se sentiu motivada em função do nosso projeto e também da estrutura que o clube proporciona. A gente tem uma academia exclusiva para os atletas com preparador físico, fisioterapeuta, avaliador físico. Temos acesso a equipamentos através da nossa parceria com a Confederação Brasileira de Vela, com o Comitê Brasileiro de Clubes. Tudo isso foi motivação para que ela viesse pra cá, virando baiana e tem nos dado muitas alegrias", completou.

 

Bruna Martinelli é um dos destaques do Windsurf nacional, acumulando títulos brasileiros, no exterior, sendo vice-campeã sul-americana em 2019. Além dos resultados, a pernambucana também leva a experiência ao Yacht, servindo de inspiração para os mais jovens. 

 

"O principal para a gente nesse processo, acreditamos muito nos resultados. Como eu disse Bruna é uma excelente velejadora, mas ela contribui muito como exemplo de atleta de alto rendimento, muito disciplinada, dedicada. Ela é um bom espelho para os jovens que a gente forma aqui no clube", comentou Pato. "Na própria vela, a gente tem várias categorias. São barcos e equipamentos diferentes. Tem uma categoria que é específica para crianças até 15 anos, que é a Optimistic, costumo dizer que é o kart da vela, fazendo uma analogia com o automobilismo. Então, ela é sem dúvida um espelho para as outras modalidades também, como natação, canoagem. O nosso projeto visa a integração entre todos os esportes, é o time Yacht. A gente torce para o país Yacht Clube e não apenas para cada um da modalidade", falou.

 

Foto: Reprodução / Instagram

 

Sobre a adaptação ao novo estado e à cidade, Bruna Martinelli destacou as famosas brincadeirinhas de duplo sentido que fazem parte da rotina do baiano.

 

"A gente continua sendo Nordeste, tem aquelas semelhanças, mas tem algumas diferenças, aquelas gírias... Alguma coisa que o pessoal fala e não é assim desse jeito. As brincadeiras [de 5ª série] sempre tem. Mas a gente leva na brincadeira e vai se adaptando", pontuou.

 

APOIO DO GOVERNO DE PERNAMBUCO

Apesar de morar em Salvador e ser atleta do Yacht, Bruna Martinelli disse que continua competindo pelo seu estado natal. Inclusive, a atleta recebe apoio financeiro do governo pernambucano.

 

"Continuo sendo pernambucana e agradeço o apoio do governo do estado via Time Pernambuco. Ele continua apoiando mesmo estando em clubes de outros estados", destacou. "Nos Jogos Pan-Americanos a gente tem que levar a bandeira do país que estamos representando, que é a do Brasil. Sou atleta da Marinha do Brasil e essa é a bandeira que a gente leva, não deixando de estar representando nosso estado Pernambuco, que é de onde eu vim, e o Yacht Clube, que é o clube que eu treino", disse.

 

Foto: Reprodução / Instagram

 

Em entrevista ao BN, o diretor geral da Superintendência dos Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), Vicente Neto, disse que os estados não podem apoiar um atleta de outro estados através de programas de incentivo. No entanto, o esportista pode escolher livremente onde prefere morar. 

 

"A Lei estabelece que o benefício da troca do imposto pelo incentivo ao Esporte é para atletas do nosso estado. Essa questão é muito importante, porque existe no mundo do esporte no alto rendimento, na alta performance, existe um processo de fagocitose em relação às políticas que são feitas nos estados. Você começa na primeira idade, detecta o talento, investe, garante política pública, o patrocinador privado vem, casa o dinheiro. Aí o atleta chega no ponto máximo de desempenho, aí outro um estado oferece alguma coisa e ele migra. Esse é um problema objetivo, todo mundo se queixa no Brasil de uma imigração para a região Sudeste em função dos grandes patrocínios, em especial de empresas privadas. Não seria correto a lei de incentivo permitir que esse atrativo fosse feito de forma legal. Apesar disso, as federações relatam para a Sudesb, com alguma frequência, que nos últimos anos há um fenômeno inverso. Os atletas saíam da Bahia para outros estados, agora tem atletas buscando a Bahia em função do fortalecimento das políticas públicas para virem se filiar a clubes baianos. Como órgão do estado, a Sudesb não vai fortalecer essa migração mexendo na lei com o FazAtleta, mas não temos como impedir que um atleta de outro estado mude o seu domicílio e se filie a um clube baiano e faça uma competição pela aquela federação. Não nos cabe interferir no trabalho das federações, mas o estado não estimula isso", explicou.

 

CHANCE DE MEDALHA NO PAN

Sobre o Pan, Bruna acredita que tem boas chances de voltar do Chile com uma medalha. Ela admitiu sentir um frio na barriga para estrear na competição continental.

 

"A expectativa está boa mesmo sendo meu primeiro Pan-Americano. Acho que temos chances de medalha. Então, é treinar bastante. Tem algumas competições e alguns treinamentos de preparação. É dar o melhor lá no Chile", projetou. "Qualquer competição tem o seu grau de tensão, mas é até importante. Sendo uma competição assim, tem até um pouco mais, mas é até bom para você ir com mais gás", admitiu.

 

Mas as ambições da pernambucana não param no Pan-Americano. Bruna também sonha em disputar os Jogos Olímpicos de Paris-2024. A atleta já faz campanha para tentar ir à capital francesa no ano que vem e pretende carimbar o passaporte o quanto antes.

 

"Estou fazendo campanha para conseguir vaga nas Olimpíadas. Os Jogos Pan-Americanos é um dos eventos que valem vaga para os Jogos Olímpicos, mas tem outras seletivas também. Tem o Mundial agora em agosto que vale vaga e classificação. Depois tem mais eventos em 2024, mas a gente espera conseguir a vaga ainda neste ano para ficar mais tranquilo", falou.

 

Foto: Divulgação / Fred Hoffmann

Por causa do antidoping, aceitação do fisiculturismo como esporte olímpico foi meio a meio, diz presidente da IFBB-BA
Foto: Divulgação / IFBB

O Fisiculturismo não conseguiu entrar no programa dos Jogos Olímpicos de Paris-2024. No entanto, a modalidade é um esporte olímpico e fez parte das disputas do Pan-Americano de 2019, em Lima, no Peru, onde o Brasil foi representado por dois atletas, um deles o baiano Juscelino Santos. Uma polêmica é o uso de esteroides anabolizantes, prática comum no meio. Inclusive a questão gerou dúvidas e fez muitos atletas torcerem o nariz quando souberam da novidade, como conta o presidente da Federação Baiana de Fisiculturismo (IFBB-BA), Marcos Santos.

 

"Foi meio que 50% positivo e 50% negativo. Porque a gente olha o fisiculturismo e a primeira coisa que a pessoa acha que para ter um físico deste tamanho tem que usar um monte de esteroides anabolizantes e tal. E dentro do esporte olímpico você precisa fazer exames antidoping", declarou em entrevista ao Bahia Notícias. "Alguns treinadores e alguns atletas não queriam que fosse justamente por causa do uso de esteroides", completou.

 

No entanto, o dirigente ressaltou que alguns campeonatos como o Brasileiro e Sul-Americano obrigam os atletas a fazerem exames antidoping, "justamente para conseguir espaço como o esporte olímpico".

Marcos Santos é presidente da IFBB-BA | Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

 

SAÚDE X ANABOLIZANTES

Esporte é sinônimo de saúde, enquanto os anabolizantes são prejudiciais ao corpo. Marcos Santos procura desmistificar que os esteróides são os principais meios para ter ficar forte e musculoso. O dirigente frisou que o acompanhamento médico é de extrema importância para administrar as doses de hormônios para que não prejudiquem o corpo do atleta.

 

"Quando o atleta tem um médico acompanhando, toda dosagem que ele vai fazer tanto de proteína que ingere na dieta, quanto algum hormônio que precisa utilizar, porque está deficiente. Todo esse trabalho é acompanhado pelo médico. Então, o atleta faz uma bateria de exames antes de fazer a preparação para o médico do esporte direcionar: "Olhe, não coma mais proteína. Se tem muito carboidrato e se aumentar isso pode desenvolver uma pré-diabetes e diabetes. Tudo isso com o consumo do alimento, não é por causa do hormônio ou algo do tipo não. Tudo precisa de um acompanhamento médico. O que acontece em relação ao esporte que as pessoas procuram entrar no esporte, fazem tudo que um atleta está fazendo sem antes passar por um médico. Então, vira uma bomba relógio. Ele pode desenvolver diabetes e não sabe por quê. Pode ter um AVC e não sabe por quê. Pode ter um problema cardíaco... Então, tem todo um cuidado que o atleta tem que ter, porque senão ele não dura", defendeu.

 

Foto: Divulgação / IFBB-BA

 

"No fisiculturismo, para que você diminua o risco, tem que ter o médico ali colado com você. Porque você ingere mais proteína do que deveria ingerir, 2kg seria o normal para ter hipertrofia. Um atleta come mais do que 2kg de proteína por peso corporal. Até a ingestão proteica do atleta é superior ao que uma pessoa normal deveria fazer. Então, o que ele tem que fazer para não sobrecarregar o fígado e os rins? Porque vai haver uma sobrecarga. Então, o médico vai direcionar para que não sobrecarregue. Problema cardíaco, se tiver um abuso de hormônio, vai hipertrofiar o coração. Vários atletas já morreram por problema no coração, porque não tiveram o acompanhamento médico devido ao lado. E tem que ter, se o cara resolver entrar no fisiculturismo ou qualquer outro esporte de alto rendimento, vai precisar de acompanhamento médico para saber se vai suportar o treino. No fisiculturismo, se o cara não tiver uma recuperação boa do treino que ele faz e devido às competições para voltar a competir de novo no ano, três ou quatro vezes, ele não aguenta. Precisa mais do que nunca procurar um médico do esporte que viva o esporte para poder ver se ele pode ou não seguir", continuou. "Antes de qualquer esporte tem que procurar um médico para ver articulações, porque senão vai se machucar. Tem que ter um profissional acompanhando, um coach para se preparar para saltar. O fisiculturismo não é diferente. Com relação a essa divisão, foi justamente por isso que tem muitos atletas que acham que não precisam passar pelo médico. Só o que o coach disser, o que o amigo faz está valendo, está ficando grande, mas não é só ficar grande. É que fique forte, grande de forma saudável", ressaltou.

 

MAIS APOIO COMO ESPORTE OLÍMPICO

Por ter se tornado esporte olímpico, o fisiculturismo ganhou mais incentivos e apoio dos governos estadual e federal.

 

"Conseguimos um espaço como esporte olímpico. Antigamente o fisiculturismo era visto como estilo de vida. Hoje não, nos tornamos esporte olímpico. Então, vamos poder representar o Brasil nos Jogos Olímpicos e nos Jogos Pan-Americanos também. Já começamos em 2019. Tivemos atletas brasileiros disputando. O Brasil e o nosso estado tem uma quantidade de atletas muito grande e a galera com um físico muito competitivo. Então, por ser um esporte olímpico, a gente consegue apoio direto com a Sudesb, com o FazAtleta. Temos um meio de conseguir verba para esses atletas que têm interesse em participar. Participando como atleta olímpico, tem um pagamento mensal para que ele se prepare. A ideia é trazer essa visão para as pessoas. Muita gente não sabe que hoje o fisiculturismo se tornou esporte olímpico, pensam que é só boxe, futebol, entre outros. Mas não, o fisiculturismo também é esporte olímpico e a gente tem esse projeto de ampliar ainda mais essa situação para que a gente consiga fazer uma equipe baiana para junto com a equipe brasileira disputar os Jogos Olímpicos e Pan-Americanos", destacou Marcos Santos.

 

O FazAtleta é uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia. Criado em 1999, o programa funciona através de uma concessão de abatimento no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dado às empresas que apoiam financeiramente projetos esportivos aprovados pela Comissão Gerenciadora do Programa.

 

"A gente organiza todo um projeto anual para o atleta e aí dentro daquele projeto anual a gente classifica para competir o regional, nacional e os internacionais que vão ter durante o ano. A gente monta o projeto, manda para o Faz Atleta", explicou.

 

Foto: Divulgação / IFBB-BA

 

Outro benefício que o fisiculturismo herdou por se tornar esporte olímpico é o Bolsa Atletas, mantido pelo Governo Federal desde 2005. Trata-se de um programa de patrocínio individual de atletas de alto rendimento. No entanto, eles precisam conquistar bons resultados em competições nacionais e internacionais.

 

"As pessoas têm que começar a entender que a visibilidade para o esporte é absurda. Os benefícios que vão ter, o Bolsa Atleta, o FazAtleta. Só vão conseguir apoio da Sudesb justamente por ter se tornado esporte olímpico. Os incentivos financeiros do governo federal, estadual e prefeitura nunca iam chegar no esporte. A gente ia continuar sendo apenas 1% da população mundial que, graças a Deus, hoje não é mais, porque cresceu bastante", frisou Marcos Santos.

 

CAMINHO OLÍMPICO

Para os atletas de fisiculturismo que colocaram como meta disputar um Pan-Americano ou até chegar nas Olimpíadas, caso futuramente passe a integrar a programação, Marcos Santos também explicou o caminho a ser seguido para conseguir uma convocação para a equipe brasileira. Quem monta o time é a Confederação Brasileira de Musculação, Fisiculturismo e Fitness (CBMFF). As categorias são Bikini Fitness no feminino, e as masculinas Games Classic e Men's Physique.

 

"Ele vai passar primeiro pelo Campeonato Baiano, ficar entre o top 3. Vai para o brasileiro e também se classifica entre os três. Depois tem o Sul-Americano e novamente precisa se classificar entre os três", explicou. "Temos categorias específicas para disputar as olimpíadas, a Bikini Fitness na feminina, a Games Classic na categoria masculina e a Men's Physique também na masculina. Os campeões, quem tiver o melhor destaque dentro desse cenário de competições, serão convocados pela Confederação Brasileira para fazer parte da equipe brasileira de fisiculturismo", finalizou.

Virada de lote para show de Vitão e Attoxxa acontece nesta quarta
Foto: Divulgação

À venda desde setembro, os ingressos para o Festival Primavera passarão por mais uma virada de lote. Até esta terça-feira (22), as entradas custam R$ 60. Depois, haverá um aumento de preço.

 

Com quatro dias de festa, o evento terá diversos shows na Vila Jardim dos Namorados, localizada na Pituba.

 

A programação começa no próximo sábado (26), com shows de Vitão, Attoxxa e DH8. No domingo (27), as atrações são Filhos de Jorge, É O Tchan e Tico. Já no segundo fim de semana, os shows são de Double You, Faustão e os Mongas, Simone Sampaio e Old Boys, no dia 2, e Bailinho Infantil com Gilmelândia e Tio Paulinho, no dia 3.

 

Os interessados em curtir a programação podem adquirir seus no portal Sympla, no balcão Salvador Tickets, do Shopping da Bahia, e no stand oficial do evento na Vila Jardim dos Namorados.

 

SERVIÇO

O QUÊ: Festival Primavera

QUEM: 26/10 - Vitão, Attoxxa e DH8 | 27/10 - Filhos de Jorge, É O Tchan e Tico | 02/11 - Double You, Faustão e os Mongas, Simone Sampaio e Old Boys | 03/11 - Bailinho Infantil com Gilmelândia e Tio Paulinho

QUANDO: 26 e 27/10, 02 e 03/11

ONDE: Vila Jardim dos Namorados, na Pituba

QUANTO: R$ 60 (até 22/10)

Em meio à mobilização dos artistas, Marcia Castro fala sobre as manifestações no Brasil
Foto: Divulgação
Ao longo de todo o mês de junho, o Bahia Notícias tem publicado a mobilização dos artistas sobre os protestos que acontecem em todo o país. Já noticiamos que Tom Zé lançou a música “Povo Novo” e Leoni “As Coisas não Caem do Céu”, Caetano Veloso se pronunciou sobre os acontecimentos, Simoninha opinou sobre sua música “Vem pra Rua” ter se tornado hino do movimento, MC Fall gravou um clipe em meio às manifestações de Salvador... Porém, não parou por aí. Ainda nesta semana, Gilberto Gil e Marisa Monte também aproveitaram para falar a respeito. Durante o show no São João do Pelourinho, na véspera dos seus 71 anos, o baiano afirmou “já corri muito da polícia por essas ruas. Agora chegou a vez de vocês". Marisa também aproveitou um dos seus shows em Nova York para apoiar os protestos. De acordo com Jon Pareles do New York Times, a cantora disse “consegui ver algo que pode significar uma nova forma de democracia no país” e, em seguida, emendou com a música “Dizem (Quem me Dera)”, composta por ela e Arnaldo Antunes.

Em entrevista ao BN, a cantora Marcia Castro, que participou de manifestações em São Paulo e em Salvador e tem se mostrado ativa nas discussões a respeito nas redes sociais, avaliou um pouco esse momento que o país vive, a conflituosa relação entre os mais radicais (continuamente chamados de vândalos) e a truculência da polícia e os resultados que esse movimento já alcançou.
 
Qual a sua opinião sobre esse novo momento que está acontecendo no Brasil?
É um momento maravilhoso de manifestação das pessoas em relação a várias questões que estavam absolutamente adormecidas, anestesiadas. É extremamente saudável que isso esteja acontecendo agora e acho que pode acontecer muito mais. Eu espero que esse movimento intensifique essas cobranças em relação à máquina pública que é lenta e horrorosa.
 
Você participou dos protestos em Salvador e São Paulo. Qual a importância dos artistas nesse processo?
A voz do artista ecoa de um modo interessante para que o movimento tenha uma reverberação maior. Com a nossa voz, podemos dar não só um respaldo que a gente tem diante do nosso público e das pessoas que nos acompanham, mas também podemos trazer os olhares das pessoas para que a gente consiga abrir uma discussão maior em torno do que está acontecendo e disseminar as coisas que acontecem na nossa sociedade. E eu acho que a nossa função no mundo, artista também, passa por esse social, cultural, politico…
 
Como você avalia essa dualidade entre os que são considerados vândalos e a truculência da polícia?
Eu acho que a mídia não conseguiu encontrar outro nome e, por isso, estabeleceu “vândalos” para colocar várias pessoas dentro dessa nomenclatura, o que pra mim é terrível, pois nem todo mundo que se manifesta de modo mais agressivo é um vândalo. Não que eu concorde com isso ou ache que esse seja o melhor caminho, mas eu entendo que ele tem que ser visto e quem fizer uma análise mais aprofundada vai entender. Todas as manifestações que eu fui, foram pacíficas, mas eu acho que a própria polícia não está sabendo como lidar com essa situação. O pânico está tão grande da manifestação desembocar em algo mais agressivo ou que apresente um maior risco para as pessoas e para a própria polícia que eles já vem com uma resposta de uma gravidade muito maior do que o próprio movimento incita.
 
Essa semana a PEC 37 foi reprovada, os royalties do petróleo vão ser destinados à saúde e educação e a corrupção foi considerada crime hediondo. Como você observa os resultados alcançados pelo movimento?
O saldo até agora é positivo e vai ser ainda mais quando começar a abrir discussões sobre o que são essas propostas que estão se efetivando no plano politico. Eu particularmente apoiava a queda da PEC 37, mas faltou uma discussão maior sobre o que é essa PEC e diversos outros temas que estão sendo debatidos e votados no plenário do congresso nacional. É importante que a gente saiba um pouco mais dos temas porque nem todo mundo consegue fazer esse mergulho e é importante também estar atento para que coisas importantes não estejam sendo discutidas “a toque de caixa” porque a sociedade está cobrando uma resposta, e as pessoas nem sabem que resposta é essa. Então, por exemplo, a gente vai debater um tema muito importante agora que é a reforma política e é muito importante que não só a votação dessa reforma seja votada, o que claro é muito importante, mas que também as pessoas entendam um pouco o que é essa reforma e consigam se manifestar de um modo mais consistente e consciente. Eu acho que o saldo vai se tornar ainda mais positivo quando, a partir do momento em que as discussões se ampliarem, a gente possa conhecer mais a fundo os temas que estão sendo debatidos e cobrar também mais a fundo caso essas promessas caso não sejam cumpridas.
 
Lady Gaga dá selinho no prefeito de Nova York na virada do ano
Lady Gaga não cansa de surpreender! Quando não é com sua música, é com a roupa; quando não é com a roupa, é com a atitude! 
A excêntrica cantora virou o ano com um show em Nova York, no Madison Square Garden, onde todo ano acontece uma contagem regressiva que começa ao ativar a descida de um globo prateado em frente ao prédio. Enquanto se preparava para apertar o botão que aciona o globo, Lady Gaga cumprimentou o prefeito da cidade, Michael Bloomberg, com nada mais, nada menos que um selinho. No Twitter, a artista contou que ficou muito emocionada por ter se apresentado no Madison Square. "Nunca poderei descrever como me senti esta noite. Foi uma espécie de loucura poética. O sonho virou realidade", escreveu Gaga.
Lindsay Lohan quer processar empresa que usou seu nome de forma enganosa
Lindsay Lohan quer processar uma empresa que usou seu nome de maneira enganosa. A promotora do cruzeiro Queen Elizabeth 2, em Dubai, disse que a atriz vai participar da festa de virada de ano por lá, mas, segundo o “TMZ”, isso não é verdade. Segundo fontes ligadas à atriz, Lindsay prometeu tomar medida legais quanto à propaganda enganosa. De acordo com o TMZ, um representante de Lohan disse que a artista nunca chegou a cogitar, nem sequer foi convidada para participar da tal festa. "Lindsay não vai para o Dubai, nem nunca pensou sobre isso. Ela vai passar Ano Novo em Los Angeles com alguns amigos próximos e familiares", disse.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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