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volodymyr zelensky
Um deputado da Ucrânia invadiu uma reunião de uma prefeitura do país e explodiu três granadas, matando uma pessoa e ferindo outras 26, de acordo com a polícia do país. O caso foi registrado pelas câmeras de segurança da prefeitura. Confira:
????GRAVE: Deputado ucraniano invade reunião e explode duas granadas no local.
— DIRETO DO MIOLO (@diretodomiolo) December 15, 2023
26 pessoas ficaram feridas, 1 morreu e 6 estão em estado crítico, segundo a imprensa do país. pic.twitter.com/JmAFbKH5dS
O político é do mesmo partido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de acordo com informações do g1. Zelensky ainda não havia se manifestado até a última atualização desta notícia.
O Serviço de Segurança da Ucrânia abriu uma investigação para apurar as motivações do caso, que chocou o país mesmo em meio à guerra contra a Rússia. O caso ocorreu na cidade de Transcarpátia, no oeste da Ucrânia.
Segundo as autoridades, uma pessoa, o próprio detonador, morreu na explosão e mais 26 pessoas ficaram feridas, 6 delas em estado grave.
O Brasil vai continuar mantendo uma posição equilibrada em relação ao conflito entre Ucrânia e Rússia, com foco na busca por uma solução negociada que restabeleça a paz. A afirmação foi feita pelo ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, em audiência na manhã desta quinta-feira (11), na Comissão de Relações Exteriores do Senado.
Mauro Vieira disse aos senadores que o governo brasileiro condenou, tanto no Conselho de Segurança como na Assembleia Geral das Nações Unidas, a violação da integridade territorial da Ucrânia, mas também se posicionou contra tentativas de isolamento da Rússia nos foros internacionais. O chanceler brasileiro afirmou que o governo Lula não está interessado em “tomar lados”, mas em preservar canais de diálogo com todos. Para o ministro, esta seria a única maneira que o Brasil poderia contribuir para a construção de espaços de negociação que conduzam à paz entre Rússia e Ucrânia.
“Creio que o elemento de novidade tem sido a posição ativa que o Presidente Lula passou a exercer junto a seus múltiplos interlocutores, no sentido de buscar contribuir para uma solução negociada para o conflito e o estabelecimento da paz. O Brasil tem credenciais e patrimônio diplomático suficientes para ajudar a buscar soluções para essa crise que diz respeito a toda a comunidade internacional”, disse Mauro Vieira.
A posição de busca por equilíbrio do governo brasileiro, entretanto, não agrada ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. Em postagem nas suas redes sociais nesta quinta-feira, Zelensky relatou encontro ontem, em Kiev (capital da Ucrânia), com o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência da República, o ex-chanceler Celso Amorim. Zelensky afirmou que o único plano de paz possível para que haja o fim da guerra passa por apoiar a posição ucraniana.
"Eu enfatizei a Celso Amorim que o único plano capaz de deter a agressão russa na Ucrânia é a fórmula ucraniana para a paz. Nós discutimos a possibilidade de realizar uma cúpula Ucrânia-América Latina. Eu espero continuar a dialogar com o presidente Lula e recebê-lo na Ucrânia", afirmou Zelensky.
O presidente ucraniano disse ainda que a responsabilidade histórica dos chefes de Estado seria a de tornar inevitável a punição total por agressão, a fim de evitar não apenas a recorrência de agressões contra a Ucrânia ou outros países, mas também novas guerras no mundo. “Existem agressores em potencial no mundo. E o mundo deve buscar a justiça para ver a paz totalmente assegurada”, concluiu Zelensky.
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O comediante Volodymyr Zelensky liderou os resultados do 1º turno nas eleições da Ucrânia e vai disputar a segunda fase do pleito, com o atual presidente Petro Poroshenko, no dia 21 de abril. Segundo o site G1, a Comissão Central de Eleições ucraniana anunciou nesta segunda-feira (1º) que com mais de 60% do resultado apurado, Zelensky recebeu 30,4% dos votos.
De acordo com informações da agência de notícias France Presse, o comediante, que é novato na política, ganhou força por causa da rejeição da eleita a Poroshenko, que ficou com 16,7% dos votos do primeiro turno. A Ucrânia tem enfrentado uma grave crise econômica e escândalos de corrupção.
"Eu gostaria de dizer obrigado a todos os ucranianos que não votaram apenas por diversão", disse Zelensky em um vídeo publicado pela transmissora Radio Free Europe/Radio Liberty, no domingo (31), segundo a CNN.
No Twitter, o atual presidente escreveu para os eleitores jovens. "Eu gostaria de apelas para a geração mais nova separadamente hoje. Vocês veem mudanças no país, mas querem que elas sejam mais rápidas, mais profundas e mais qualitativas. Eu entendi os motivos dos seus protestos. Eu escutei vocês", disse. "Está nas mãos de vocês, ucranianos, decidir que rumo o país seguirá, quem será o comandante supremo que irá representar a Ucrânia em encontros internacionais com líderes ocidentais e em conversas com Moscou", continuou.
A CNN informou que na semana passada, Poroshenko tuitou sobre a Rússia, afirmando que Vladimir Putin, presidente do país, é o seu principal oponente. "Quando questionado sobre quem é meu aliado, com quem estou disposto a me unir e coordenar minhas ações, eu respondo: o meu aliado é o povo da Ucrânia", escreveu. "Quem é meu oponente? Eu não tenho vergonha de dizer abertamente: esse oponente é Putin".
A ex-primeira ministra Yulia Tymoshenki, ativista política que liderou movimentos pró-Europa nas últimas décadas, ficou em terceiro lugar no pleito. Com discursos incisivos contra a corrupção, ela chegou a liderar com folga as pesquisas, mas despencou no momento em que perdeu votos para Zelensky.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luis Roberto Barroso
"Nada é feito na surdina".
Disse o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso, ao sair em defesa do ministro Alexandre de Moraes, na abertura da sessão, após reportagem mostrar que o gabinete de Moraes ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no STF durante e após as eleições de 2022.