Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
wilton bezerra de luna
A Primeira Turma Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), à unanimidade de votos, decidiu acolher parcialmente apelação criminal apresentada pelo ex-policial militar Wilton Bezerra de Luna, acusado de matar um casal depois de um discussão sobre volume de som em Barreiras, no extremo oeste do estado.
Ele havia sido condenado por júri popular a 50 anos, quatro meses e 15 dias de reclusão em regime fechado. O julgamento ocorreu em fevereiro deste ano (lembre aqui). Wilton Bezerra de Luna entrou com recurso pedindo a anulação do júri e a redução da pena.
O relator da apelação, desembargador Eserval Rocha, acolheu o pedido de reforma da dosimetria, pontuando que na primeira etapa o juiz responsável pelo caso considerou “desfavorável as consequências do crime baseando-se tão somente no abalo emocional experimentado pelos familiares e amigos da vítima". "Contudo, tal resultado é naturalmente esperado diante de um delito de homicídio, não extrapolando, portanto, o tipo penal. Mantém-se, no entanto, a valoração negativa da culpabilidade, da conduta social e das circunstâncias do crime, por estarem fundamentadas devidamente nas especificidades do delito demonstradas a partir do conjunto probatório, quais sejam, a frieza e crueldade da conduta, a relação hostil com a vizinhança, além dos crimes terem sido cometidos no interior do estabelecimento comercial das vítimas (domicílio)”.
Sendo assim, a pena total do ex-PM foi reformada para 45 anos e seis meses de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado. Deste total, 24 anos e seis meses de reclusão são referentes ao homicídio praticado contra a primeira vítima e 21 anos ligados ao homicídio contra a segunda vítima.
LEMBRE O CASO
O crime aconteceu em julho do ano passado e o volume do som era motivo de discussões entre as vítimas, identificadas como Antônio Eufrásio Ribeiro, de 62 anos, conhecido como "Tião", e Fernanda da Cruz Fernandes, de 46 anos, e o réu. O casal era proprietário de um bar situado na Praça Valdomiro José dos Santos, no bairro Barreirinhas, do qual Wilton Bezerra de Luna era vizinho.
Após atirar contra o casal, o ex-PM fugiu. Ele foi preso três dias depois do crime quando trafegava em um trecho da BR-242 de Seabra, na Chapada Diamantina (clique aqui). Antes de ir a júri popular, Wilton já estava detido no Presídio Regional, em Barreiras.
Ex-PM que matou casal após discussão sobre volume de som em Barreiras pega mais de 50 anos de prisão
Um ex-policial militar foi condenado a 50 anos, três meses e 26 dias de prisão em um júri popular que terminou na noite desta quarta-feira (22) em Barreiras, no Extremo Oeste baiano. Segundo a TV Oeste, o réu, identificado como Wilton Bezerra de Luna, era julgado pela morte de duas pessoas em julho do ano passado após uma discussão sobre volume de som (lembre aqui).
O fato era motivo de desavença entre o acusado e as vítimas, identificadas como Antônio Eufrásio Ribeiro, de 62 anos, conhecido como "Tião", e Fernanda da Cruz Fernandes, de 46. O casal era proprietário de um bar situado na Praça Valdomiro José dos Santos, no bairro Barreirinhas, do qual o ex-PM era vizinho.
Após atirar contra o casal, o ex-PM fugiu. Ele foi preso três dias depois do crime quando trafegava em um trecho da BR-242 de Seabra, na Chapada Diamantina (clique aqui). Antes de ir a júri popular, o réu já estava preso no Presídio Regional, em Barreiras.
Foto: Reprodução / TV Oeste
Uma irmã de Fernanda Fernandes, Irene Fernandes disse que no dia do crime houve uma briga, Wilton se exaltou e ameaçou a mulher de morte. Logo depois, ele disparou contra o casal. O advogado do suspeito, Júlio Cezar Miranda, disse que vai recorrer da decisão, alegando legítima defesa.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Wilson Witzel
"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência".
Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).