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xi jinping
O presidente da China, Xi Jinping, prometeu ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e a um grupo de deputados federais que virá ao Brasil em 2024.
A promessa foi feita durante encontro dos parlamentares brasileiros com o presidente chinês no último dia 20 de outubro em Pequim, capital da China. As informações são da coluna de Igor Gadelha do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
Segundo parlamentares, o mandatário chinês disse que deverá aceitar o convite de Lula para participar da cúpula do G-20 que acontecerá no Rio de Janeiro.
Em dezembro deste ano, o Brasil assumirá a presidência do G-20, atualmente ocupada pela Índia. A próxima cúpula do bloco está marcada para 18 e 19 de novembro de 2024.
A vinda de Xi Jinping ao Brasil, se confirmada, será um gesto de boa vontade com o governo Lula. Especialmente após o presidente chinês não ir à cúpula do G-20 deste ano, em Nova Delhi.
LIRA COM XI
Arthur Lira foi recebido por Xi Jinping no Grande Salão do Povo, sede do Congresso Nacional chinês. Ele estava acompanhado de deputados do PT, PDT, Podemos, União Brasil e Avante.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da China, Xi Jinping, firmaram acordo de cooperação entre os países em cerimônia realizada na última sexta-feira (14), no Palácio do Povo, em Pequim. No documento assinado pelos dois, é previsto a participação de Brasil e China para facilitação do comércio, em pesquisa e tecnologia.
Um dos mais importantes foi firmado entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Administração-Geral de Aduanas da China, a autoridade alfandegária do país, visando simplificar processos de exportação de carne bovina brasileira para o mercado chinês. O texto prevê que os sistemas de informação serão modificados para a introdução de uma plataforma de certificados sanitários digitais, para agilizar o processo, além da elaboração de uma certificação própria para produtos de origem animal.
Além da simplificação no processo de exportação de carne bovina, a cooperação entre Brasil e China estabelece que o Grupo de Trabalho de Facilitação de Comércio entre os dois países terá a missão de trabalhar para “evitar barreiras desnecessárias ao comércio e resolver quaisquer obstáculos no acesso ao mercado da contraparte, por meio de diálogo e consultas para melhor entendimento sobre os sistemas regulatórios”.
O tema de outro acordo é o desenvolvimento do satélite CBERS-6, o sexto de uma parceria entre Brasil e China, com cooperação tecnológica entre os dois países. Também foram assinados dois termos de cooperação entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação brasileiro e o Ministério da Ciência e Tecnologia chinês, um sobre pesquisa e inovação e um sobre tecnologias da informação e comunicação. Um acordo entre as agências espaciais brasileira e chinesa prevê cooperação no período entre 2023 e 2032.
O MDIC também firmou dois memorandos de entendimento: com a Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma da China, para promoção de investimentos e cooperação industrial, e outro com o Ministério do Comércio da China, para cooperação em investimentos na economia digital. O Ministério da Fazenda assinou um memorando de entendimento com o Ministério das Finanças, para ampliar a cooperação nas áreas econômica e financeira.
Na área de comunicações, foram fechados quatro acordos. O principal deles envolve o Ministério das Comunicações (MCom), a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China. Também foi assinado um memorando sobre coprodução televisiva entre os governos brasileiro e chinês; um entre um grupo de mídia chinês e a Secretaria de Relações Institucionais da Presidência e um de cooperação entre a agência chinesa de notícias Xinhua e a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Por fim, o último memorando de entendimento estabelece uma cooperação para o desenvolvimento social e rural e o combate à fome e à pobreza, entre o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar do Brasil e o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China.
Após o Partido Comunista Chinês anunciar no dia 25 de fevereiro a decisão de modificar a Constituição do país e colocar fim ao limite de uma reeleição, os internautas e os principais sites do país publicaram diversas reclamações e memes com relação ao anúncio. Acredita-se que a decisão foi tomada para que Xi Jinping, comandante do regime ditatorial no país, se mantenha no poder por tempo indeterminado. De acordo com informações da Folha, o governo chinês censurou diversas palavras e termos críticos escritos nas redes sociais que se referem ao Partido Comunista e a Xi Jinping. Algumas delas são os nomes dos livros de George Orwell “1984” e “Revolução dos Bichos” e também o “Admirável Mundo Novo” de Aldous Huxley. As três obras entraram na lista pois descrevem críticas aos regimes autoritários. O site americano China Digital Time, que monitora o bloqueio na internet chinesa, divulgou a lista de palavras bloqueadas. Termos como “limite de mandato”, “meu imperador” e “ascender ao trono” foram censurados tanto no Sina Weibo (rede social no mesmo estilo que o Twitter, só que local), como em outros sites. Além disso, os internautas da China não podem mencionar “Ursinho Puff”, pois o personagem da Disney costuma ser comparado a Xi. Vale lembrar que o bloqueio realizado na internet chinesa é intermitente, algumas palavras são liberadas e depois proibidas de novo. Com isso, diversos termos não estão mais censurados.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.