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ze rocha
Não basta ao Vitória subir para a Série A, os baianos querem o título da Série B. Quem afirma é o deputado José Rocha (União-BA). Ex-presidente do time baiano entre 1983 e 1985, José Rocha falou ao Bahia Notícias sobre a sua expectativa pelo título do Vitória que pode ficar mais próximo neste domingo (5), na partida contra o Vila Nova de Goiás.
“O Vitória precisa e deve ser campeão da Série B, um título de grande importância para a história do clube. O Vitória vem de uma Série C, ascendeu à B, e agora chega à Série A com um título de campeão que nós todos esperamos. E temos também a perspectiva de que o Vitória nunca mais saia da Série A. Que lá permaneça sempre, para a alegria de todos nós, rubro-negros”, disse o deputado.
Na partida do próximo domingo, às 18h, o Vitória, caso derrote o Vila Nova, chegará aos 68 pontos, e estará matematicamente garantido na Série A no caso de o Criciúma e o Juventude não ganharem seus confrontos. Mesmo que vença nesta rodada, o Vitória ainda não conseguirá ser campeão por antecipação devido à diferença de pontos para o segundo colocado, o Atlético-GO.
“Sou daqueles que defendem também a permanência do Bahia na Série A, para que possamos ter grandes embates em 2024, tanto na Fonte Nova quanto no Barradão”, concluiu José Rocha ao falar para o Bahia Notícias.
Para o Bahia permanecer na Série A, matematicamente seria preciso um mínimo de 46 pontos. O Bahia necessitaria, portanto, de nove pontos nos próximos sete jogos para atingir essa meta. O último Brasileirão em que Bahia e Vitória disputaram juntos a Série A foi na temporada de 2018. Naquele ano o Vitória foi rebaixado ao ficar na 19ª posição.
As disputas regionais têm aquecido o clima no Congresso Nacional, principalmente entre o ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT) e o deputado federal, Elmar Nascimento (União). Na avaliação de Zé Rocha, colega de partido e de parlamento de Elmar, a disputa entre os dois pode “atrapalhar” o andamento de pautas do governo federal na Câmara dos Deputados e pregou que o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), intervenha para tratar as divergências.
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“Houve um erro muito grande do governo quando convidou Elmar para ser ministro e depois foi desconvidado, se atribuindo isso a uma interferência do ex-governador, isso ficou muito ruim. Foi uma situação desagradável e com sequelas na Câmara na aprovação de projetos de interesse do governo. Se continuar da forma que está, com certeza vai ficar muito difícil. Acho que o presidente tem que chamar para si esse tipo de entendimento para que não haja no Congresso reflexo de disputas nacionais”, avaliou Rocha em entrevista ao Bahia Notícias.
MARCO TEMPORAL
O deputado do União Brasil também demonstrou otimismo que o Supremo Tribunal Federal (STF) respeite a decisão do Congresso Nacional em relação a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas. Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou um projeto de lei para restringir as demarcações a territórios ocupados antes de 1988.
“Eu acho que o Supremo não pode estar intervindo em uma decisão do Congresso em relação ao marco temporal, que é uma matéria que foi uma das mais importantes e debatidas. Nesse momento eu acho que o Supremo vai ter muito juízo para poder entender que o Congresso decidiu aquilo que deveria decidir e seguir nessa mesma situação, apoiando a decisão do legislativo”, disse Rocha.
O deputado federal Zé Rocha (União Brasil), participou da cerimônia de posse do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto na presidência da Fundação Indigo, nesta quarta (10), em Brasília. O parlamentar baiano destacou a importância de Neto no cargo, após as eleições de 2022.
“Hoje é um dia muito importante para o nosso partido. Nosso líder, ACM Neto assume a presidência da Índigo e com certeza ele vai gerar uma movimentação muito grande na imagem e movimentação do nosso partido, para que a gente possa atrair cada vez mais filiados”, revela Rocha.
Neto, que já é secretário geral do União Brasil, assume agora a presidência da fundação, que é considerada braço de formação política do partido.
O deputado federal José Rocha (União) pode estar no seu último mandato eletivo como deputado, entre eleições para a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) e a Câmara. Ao Bahia Notícias, correligionários do parlamentar sinalizaram que o futuro de Zé pode ser a disputa do Senado em 2026.
Com longa história na política baiana, Rocha conseguiu uma vitória política em 2022 ao conseguir manter o mandato em Brasília e eleger o filho, Manoel Rocha (União), para o parlamento estadual. O movimento indicado como "natural" por aliados é que Manoel dispute uma cadeira em Brasília em 2026, substituindo Zé como herdeiro político.
O desfecho então poderia culminar na disputa de uma vaga ao Senado por parte do atual deputado federal. Integrante do União Brasil, Zé Rocha compõe a base de apoio do grupo liderado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União). A possibilidade pode ser reforçada já que em 2026 duas vagas para o Senado serão abertas, já que findam os mandatos de Jaques Wagner (PT) e Angelo Coronel (PSD).
Dentro do União Brasil um dos nomes mais fortes para o pleito, tendo inclusive já indicado o desejo, é o do também deputado federal Elmar Nascimento (União) (veja mais e mais). A inclusão de dois nomes do mesmo partido poderia dificultar o encaixe na majoritária do grupo, onde mais legendas devem pleitear vagas para a disputa.
Mesmo com a intenção indicada por aliados para o posto, Zé Rocha também não descarta outra possibilidade para o futuro: a aposentadoria. Políticos próximos ao deputado também indicaram que, caso o posto na majoritária não venha, Rocha deve se aposentar da vida pública. Natural de Coribe, José Rocha é médico de profissão. Foi eleito pela primeira vez como deputado estadual em 1978, quando era filiado à Arena. Já passou por PDS, PFL, PR e PL, antes da chegada ao União Brasil em 2022.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.