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zoofilia
Um homem foi preso em flagrante, nesta terça-feira (23), pelo crime de zoofilia em Monte Gordo, distrito do município de Camaçari, na região metropolitana de Salvador. O homem também possuia um mandado de prisão expedido pela Justiça por estupro de vulnerável.
O titular da Delegacia Territorial da região, delegado Celso Bezerra, informou que a zoofilia foi praticada no domingo (21), sendo denunciada à unidade policial de forma anonima. A cadela vítima de maus tratos morreu logo após o ato.
O crime antecedente, referente ao crime de estupro de vulnerável, ocorreu na cidade de Santa Bárbara, no dia 15 de janeiro. Localizado em sua residência, o suspeito passou por exame de corpo de delito e permanece à disposição da Justiça.
Caetano Veloso realizará um pocket show no dia 15 de março, no Parque Lage, Rio de Janeiro, com o objetivo de angariar fundos para financiar a exposição “Queermuseu” na capital fluminense. A informação é da coluna Direto da Fonte, assinada por Sonia Racy, na Folha de São Paulo. Ainda segundo a publicação, a apresentação do artista baiano será coordenada pelo coletivo #342artes e contará ainda com um leilão de obras doadas por artistas brasileiros. A exposição “Queermuseu” esteve no centro de muitas polêmicas no ano passado, após ter sido cancelada, em Porto Alegre, sob acusações de incitação à pedofilia e zoofilia. Depois de toda a repercussão, o Ministério Publico considerou as denúncias improcedentes (clique aqui e saiba mais sobre a mostra).
O Senado discutirá uma Sugestão Legislativa idealizada por um cidadão cearense que propõe mudanças no Estatuto da Criança do Adolescente (ECA) para impedir o acesso de menores de 18 anos a determinados eventos culturais. “Essa ideia legislativa é para por o fim em exposições que fazem apologia a pedofilia, zoofilia e até descriminação religiosa. Assim como também obrigatoriamente exigir idade mínima para participar de tais apresentações, evitando que crianças sejam expostas a nudez ou coisas relacionadas a sexualidade”, diz texto, que contou com 21.500 apoios, e foi proposto por André Fernandes, sob alegação de que “atualmente temos visto inúmeras exposições ‘culturais’ extrapolando essa liberdade e muitas vezes ferindo o ECA”. A discussão se dá após recentes incidentes polêmicos, como o fechamento da exposição “Queermuseu”, que foi rechaçada por grupos como o MBL, por supostamente fazer apologia à pedofilia e zoofilia, embora o Ministério Publico tenha avaliado a mostra e afastado tais acusações (clique aqui e saiba mais).
De passagem por Salvador para participar do Simpósio Internacional Arte na Educação Básica, que aconteceu no início desta semana, na Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia, Gaudêncio Fidelis, curador da “Queermuseu”, viu sua rotina mudar drasticamente após a exposição ser acusada de incitar pedofilia e zoofilia. Ao Bahia Notícias, ele contou que soube do fechamento da mostra por mensagem de WhatsApp de um amigo, após as denúncias do MBL, e revelou que já deu mais de 150 entrevistas sobre o tema. “Eu li o texto e fiquei absolutamente em choque. Inclusive eu li duas vezes para ver se realmente o que eu estava lendo era verdade, mas eu não tive mais que cinco minutos para me recuperar da profunda tristeza que se abateu sobre mim, porque imediatamente recebi inúmeras ligações, que nunca mais pararam, da imprensa me procurando para colaborar nesse esclarecimento”, lembra. Gaudêncio, que foi convocado para comparecer à CPI dos Maus Tratos, no Senado, por meio de condução coercitiva, avalia que as reações da extrema direita e de “setores obscurantistas”, não significam simplesmente o fechamento de uma exposição, “mas um processo que já se iniciava de maneira muito forte, que é a criminalização da produção artística e dos artistas”. Ele, que é doutor em História da Arte, pela Universidade do Estado de Nova York, acredita que as investidas contra a “Queermuseu” se configuram em censura, por construir uma situação para que as pessoas se sintam constrangidas e não tenham acesso ao conhecimento através da arte. Apesar de afirmar que no momento é preciso estar alerta para compreender e combater a “engenharia de forças obscurantistas”, o processo de censura em si, as ameaças contra a liberdade de expressão e a democracia, além do crescimento do fundamentalismo, Gaudêncio consegue enxergar também um contraponto mais otimista. “A gente não pode celebrar a tragédia, eu tenho dito isso também, mas eu acho que é o momento que a gente tem que olhar as coisas em sua perspectiva. O debate se reabriu a partir do fechamento da exposição, ele não será fechado. Eu tenho sido em grande parte protagonista desse processo, infelizmente ou felizmente, até porque o Santander se recusou a falar sobre o assunto. Mas eu acho que é uma discussão de uma parcela muito considerável da população brasileira e que não será interrompida”, avalia. Confira a entrevista completa na coluna Cultura.
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.