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abuso
Um servidor público de Morpará, na região do Velho Chico, Oeste baiano, foi afastado após suspeita de estupro contra uma criança de dez anos. Segundo a TV Oeste, o suspeito trabalha como motorista da prefeitura. O caso foi denunciado à polícia pela família da criança. No relato, a menina contou que o homem a abordava com frequência e a teria levado para a casa dele, onde ocorreu o abuso sexual.
Ainda segundo informações, a ligação do motorista com a família da criança teria facilitado as abordagens. Os familiares da menina disseram que a encaminharam para fazer exame de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT). Não foi informado o resultado do exame.
Em nota, a prefeitura de Morpará declarou que repudia atos criminosos e afastou o funcionário por 30 dias. A gestão disse ainda que caso o ato seja comprovado, o "Departamento de Pessoal deverá imediatamente publicar o Termo de Rescisão Contratual, de forma unilateral".
Um homem de 44 anos foi denunciado sob a suspeita de abusar sexualmente de um adolescente. O crime ocorreu em Itapetinga, centro-sul baiano. O tio do adolescente de 14 anos, segundo familiares, aproveitou a confiança familiar para praticar os atos libidinosos contra o menor. Investigações apontam que o abuso acontece há pelo menos quatro anos.
"Através de escuta especializada com o adolescente, foi possível identificar que os abusos ocorriam, desde os seus 11 anos de idade", informou a delegada Deborah Soares, titular da Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher (NEAM) de Itapetinga.
Uma prima da vítima constatou o abuso e denunciou, na última quarta-feira (2), o crime, quando foi expedida a requisição para a realização de exames periciais para confirmação dos atos abusivos.
O mandado de prisão foi cumprido, nesta sexta (4), pelo crime de estupro de vulnerável por policiais da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga). O preso foi conduzido à carceragem e segue custodiado à disposição da Justiça. O adoslescente está sendo acompanhado pelo Conselho Tutelar.
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu nesta sexta-feira (26), uma mulher suspeita de oferecer a própria filha para ser abusada sexualmente, por um empresário, em troca de uma mesada. A criança de 1 ano e 8 meses, era submetida aos abusos desde o mês de abril.
A mulher é a quarta presa na Operação La Lumière, que apura e investiga a exploração sexual infanto - juvenil. Ela é suspeita de favorecimento da prostituição, exploração sexual de criança e adolescente e estupro de vulnerável.
"A gente identificou muitas conversas salvas e valores combinados para o programa previamente, como se fosse uma tabela de preços, um cardápio: sair com a criança e a mãe, passear no shopping, o valor era X. Ir para hotel, Y, tomar banho de banheira, fazer massagens. Pedindo Pix, pedindo depósitos prévios, se faz sedutor [suspeito], do bem primeiramente. E, aí vai se aproximando das pessoas. Elas vão ficando dependentes financeiramente dele e acabam que exploram suas filhas", explicou a delegada Camila Franco Defaveri.
De acordo com as informações da polícia, a avó materna da criança também é suspeita. Ela estaria ajudando a filha para os crimes e também seria beneficiada economicamente pela exploração da neta.
Já o homem envolvido no caso, foi identificado como Jelson Silva da Rosa. Ele oferecia uma lista de opções para as mães, preços para passar o fim de semana e dar banho nas crianças.
Jelson segue preso desde abril. Ele foi indiciado por exploração sexual infantil e estupro.
A criança que sofria os abusos foi encaminhada para perícia psíquica e verificação de violência sexual no Centro de Referência em Atendimento Infanto-Juvenil (CRAI-IGP), por equipes do Conselho Tutelar.
Em entrevista ao The Independent, a cantora Sheryl Crow relembrou um caso de abuso sofrido nos anos 1980, ao comentar a importância do movimento feminista #MeToo.
"Ser capaz de cantar aquelas coisas sobre a longa crise de assédio sexual que suportei durante a turnê de Michael Jackson, e falar sobre isso no meio do movimento #MeToo, faz parecer que percorremos um longo caminho, mas ainda não chegamos lá" , disse ela, relembrando de quando abriu shows de Michael, e sofreu assédio sexual e coação do empresário do artista, Frank DiLeo, que chegou a ameaçar sabotar sua carreira.
"É realmente interessante olhar para o passado e revisitar algumas dessas coisas, dessas experiências antigas e o que vieram junto com elas, e então compará-las com onde estamos agora", pontuou a artista, que hoje tem 59 anos.
Na entrevista, ela lembrou que a primeira vez que falou publicamente sobre o assunto foi em sua autobiografia, “Words + Music”, lançada no ano passado. "Foi a primeira vez que falei sobre isso e me senti muito desconfortável, mas pareceu, para mim, muito mais poderoso ser capaz de falar sobre isso e cantar a música que foi inspirada por isso," disse a cantora.
Sobre o tempo em que trabalhou com Michael Jackson, Sheryl Crow falou dos prós e contras. "A ingenuidade é uma coisa tão linda. Foi incrível em todos os sentidos para uma jovem de cidade muito pequena ver o mundo e poder trabalhar com a maior estrela pop. Mas também fiz um curso intensivo na indústria da música".
Ex-jurada do Masterchef Brasil e atualmente comandando o “Nossa Cozinha”, no Youtube, a chef de cozinha e apresentadora Paola Carosella manifestou sua indignação ao ler uma notícia sobre uma escola que, nas redes sociais, insinuou que a mulher “sedutora” é a culpada por abusos de homens.
“Não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, não, nãooooooooooooooo!!!!! Que merda, gente, que merda!!!!!!! Chega, pelo amor de Deus, desse bando de negacionista criminoso, preconceituoso, racista, machista escroto no poder legalizando crimes”, escreveu Paola, que é mãe de Francesca, uma menina de 9 anos.
Não não não não não não não não não não não não não não não não não não nãooooooooooooooo!!!!! Que merda gente que merda !!!!!!! Chega pela amor de deus desse bando de negacionista criminoso preconceituoso racista machista escroto no poder legalizando crimes ?????????????????????????????? https://t.co/p62kaq6OT5
— Paola Carosella (@PaolaCarosella) June 2, 2021
"Quando a mulher decide expor partes do corpo que deveriam estar cobertas se torna uma sedutora, partilhando assim a culpa do homem. De fato, os Teólogos ensinam que o pecado da sedutora é muito maior que o da pessoa seduzida", dizia o texto publicado nos Stories do Instagram do Colégio Recanto do Espírito Santo, situado na cidade de Itaúna (MG). O trecho traz como fonte o "Guia Mariano de Modéstia", caracterizado como a "cruzada de Maria Imaculada pela Pureza".
Com a repercussão negativa, a escola retirou a primeira postagem e publicou um pedido de desculpas. "Olá, paz e alegria! Foi feita uma postagem indevida por quem administra nossas redes sociais. Apesar de concordarmos com a modéstia no vestir, o texto em questão deixou margem para interpretações que não são as do colégio. Pedimos desculpa. O post foi excluído. #nãoaoestupro #aculpanuncaédavítima", diz o texto.
Apesar da primeira publicação insinuar que a mulher seja culpada pelos abusos sofridos, a legislação brasileira contradiz este discurso, sendo exclusivamente o abusador a responder pelos crimes de assédio sexual ou estupro, independente da roupa ou comportamento da vítima.
O ator estadunidense Terry Crews fez um desabafo sobre a infância no programa "Famosos em Perigo Com Bear Grylls", do National Geographic. Ele comentou sobre a sua relação com o pai e disse que passou a priorizar a boa forma por conta de abusos que sua mãe sofria dentro de casa.
"Ele costumava bater na minha mãe. Então foi uma daquelas coisas em que eu sabia que tinha que ficar mais forte. Eu pensei que teria que lutar com ele um dia. Foi assim que tudo começou", disse Crews, que interpretou Julius na série Tudo Mundo Odeia o Chris.
Durante o relato, ele afirmou que começou a ter este pensamento aos 5 anos. Crews também lembra que os exercícios físicos foram importantes nos momentos em que ele esteve deprimido.
"Eu sempre, sempre pensei, 'Esteja em forma, esteja pronto, esteja preparado, esteja lá'. Mas mesmo assim é difícil, porque certas coisas me atrapalharam e eu tive que superar".
Segundo o Uol, ele também falou sobre a depressão que teve, em março, e mostrou uma foto da época em que enfrentou o problema logo após deixar a NFL, liga de futebol norte-americana, em que jogou profissionalmente antes de fazer sucesso como ator.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, responsável pelo do Oscar, expulsou o diretor de fotografia Adam Kimmel, por acusações de abuso. De acordo com informações da Rolling Stone Brasil, o caso veio a público em novembro de 2020, pela Variety.
Ainda segundo a publicação, Kimmel, que integrava a Academia desde 2007, também foi afastado da American Society of Cinematographers (ASC), renomada instituição formada por diretores de fotografia.
Em 2003, Adam Kimmel manteve relações sexuais com um menor de idade e no ano seguinte confessou a culpa por estupro em terceiro grau. No mesmo ano ele foi condenado a dez dias de serviço comunitário, dez anos de liberdade condicional e dez anos no registro de agressores sexuais.
Em e-mail à Variety, no entanto, ele reconheceu o ato, mas classifica como "sexo consensual com alguém abaixo da idade legal de consentimento".
Após a atriz e ativista Evan Rachel Wood denunciar abusos de Marilyn Manson enquanto mantinham um relacionamento (clique aqui e saiba mais), a Loma Vista Recordings informou que não vai mais trabalhar com o artista.
"Por causa das alegações perturbadoras de hoje feitas por Evan Rachel Wood e outras mulheres nomeando Marilyn Manson como seu abusador, Loma Vista vai parar de promover seu disco mais recente imediatamente. Com esses desenvolvimentos preocupantes, também decidimos não trabalhar com Marilyn Manson em quaisquer projetos futuros", anunciou a gravadora em comunicado nas redes sociais.
Veja o comunicado:
A atriz e ativista Evan Rachel Wood veio a público para denunciar abusos sofridos durante relacionamento com o cantor Marilyn Manson, com quem ela namorou entre 2006 e 2010, tendo chegado a noivar.
“O nome do meu abusador é Brian Warner, também conhecido mundialmente como Marilyn Manson. Ele começou a me assediar quando eu ainda era uma adolescente e abusou terrivelmente de mim por anos. Eu sofri uma lavagem cerebral e fui manipulada à submissão. Eu cansei de viver com medo da retaliação, difamação ou de chantagens. Eu estou aqui para expor esse homem perigoso e denunciar as indústrias que o permitem atuar, antes que ele arruine outras vidas. Eu estou ao lado das muitas vítimas que não vão mais se silenciar”, desabafou a atriz, em publicação no Instagram, nesta segunda-feira (1º).
Em 2019 a artista já tinha publicado um vídeo no qual declarou ter vivido um relacionamento abusivo, mas ainda não tinha divulgado o nome de quem teria cometido o assédio. Aos prantos, ela disse que estava tentando superar o ocorrido e se sentir segura.v"Estou tentando colocar tudo isso pra trás, mas não sei se eu algum dia poderei fazer isso. Eu não estou bem porque não me lembro como é não sentir medo", disse, à época.
O duo de rappers Hot e Oreia chegou ao fim. O término da parceria entre os cantores mineiros se deu após a ex-namorada de Hot, Vic Carvalho, fazer um longo relato nos sotories do Instagram em que denunciou o relacionamento abusivo que vivia com o artista.
Segundo afirmou Vic, a postura de Hot não condizia com as músicas que cantava e com a postura que se apresentava para o público. "O que eu estou apontando é a incoerência do discurso com a vida real. É muito fácil seu grito de palco ser 'respeita a mulher, não chama ela de doida' enquanto fuçava meu celular quando eu dormia, achava cosas do passado e tinha acessos de raiva", escreveu.
Dentre as acusações que ela fez estão a de que foi vítima de agressão psicológica, verbal e até física. Na publicação, ela comentou sobre um episódio em que teve a cabeça empurrada contra a porta e situações em que foi mantida trancada dentro de casa por Hot.
Hot admitiu que cometeu as violências contra a ex-companheira, que está grávida dele. Em uma postagem nas redes sociais, ele comunicou o fim do projeto com Oreia e disse que não faz mais sentido dar continuidade a sua carreira musical. "Minha vida profissional não faz sentido mais. Hot e Oreia acabou por aqui", disparou.
"Fui abusivo, sim. Tivemos, sim, uma relação abusiva. Uma relação que foi construída assim de ambas as partes. E, isso, de várias formas saiu do controle", rebateu o rapper.
O parceiro Oreia criticou a conduta de Hot e classificou como algo "inadimissível". "Está errado e pronto. Tem que assumir os erros e as consequências. Isso é inadmissível. Espero que o relato da Vic possa abrir os olhos de muitas pessoas que possam estar vivendo em uma situação parecida" disse.
As contas da dupla Hot e Oreia nas redes sociais foram apagadas e os perfis pessoais dos dois integrantes tiveram todas as publicações deletadas.
O ator americano Orlando Brown acusou o também ator Will Smith de violência sexual na infância. Segundo informações do portal F5, da Folha de S. Paulo, em um vídeo e visivelmente alterado o artista que integrou a série “As Visões da Raven" (2003-2007) também afirmou que ele era filho de Michael Jackson e que o cantor planejou o abuso.
"Você me estuprou quando eu era criança e ainda tenta sair livre disso! Como assim? Eu estou sentado bem aqui, toda vez que eu te vejo eu quero cortar o seu pescoço!", ameaçou o ator, que foi duramente criticado por fãs de Smith nas redes sociais. Os internautas acreditam que ele fez uso exagerado de drogas.
O passado recente de Orlando Brown tem além do envolvimento com drogas, acusações de violência doméstica. Em 2018, entre os meses de janeiro e setembro, o ator foi acusado pela namorado de tê-la agredido. Além disso, ele foi preso por posse de crack e invasão do restaurante do amigo Danny Boy, que não havia autorizado a entrada.
Confira o vídeo:
Orlando Brown, Meltdown#OrlandoBrown pic.twitter.com/l2BOgT43Vx
— Saturnyne TV (@SaturnyneT) April 16, 2020
O cineasta espanhol Pedro Almodóvar revelou, em entrevista a edição italiana da revista "Vanity Fair", que foi vítima de diversas tentativas de abuso no colégio de padres em que estudou quando era criança. "No colégio ocorriam muitos abusos, sobretudo com os meninos menores. Eu tinha dez anos e passava ali as 24h do dia. No quarto, de noite, contávamos nossas experiências", disse o diretor.
"Lembro de pelo menos 20 meninos que viviam no colégio e tinham sido abusados. Tentaram também comigo, mas sempre consegui escapar. Havia um padre no pátio que sempre me dava a mão para que a beijasse. Nunca o fiz. Fugia. Tínhamos muito medo", contou.
Almodóvar falou sobre essas situações na entrevista para promover seu último filme, "Dor e Glória", que irá concorrer no Festival de Cinema de Cannes.
O diretor ainda criticou a gestão da Igreja. "Os rumores de abusos ultrapassaram os muros do colégio e como os casos eram tão concretos e muitos, a direção dos salesianos teve que intervir", lembrou. "E daí, o que fizeram? Enviaram os responsáveis pelos abusos a um internato para adolescentes. Sem punição", denunciou o diretor, que abordou o tema em filmes como "Má Educação" (2004).
Almodóvar destacou a responsabilidade do Vaticano. "Não sei se o papa está fazendo uma revolução ou se não está fazendo nada. O que sei é que não está fazendo o suficiente, não só contra os abusos, mas sobre a sexualidade dos padres", opinou o espanhol. "Tenho certeza que se aceitasse o fim do celibato, 90% dos abusos desapareceriam", disse Almodóvar, depois de assegurar que "homens e mulheres têm desejos que não podem evitar".
No final da entrevista, o cineasta reprovou o papel que a Igreja dá às mulheres. "Em um momento histórico no qual o feminismo levanta a cabeça, a Igreja segue considerando as freiras como seres inferiores, sem qualquer direito".
Condenado por drogar e estuprar uma mulher, o comediante Bill Cosby pode perder sua estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Moradores e comerciantes da região se organizaram para escrever uma petição, que será entregue à Câmara de Comércio de Los Angeles. A entidade é responsável pela manutenção do local.
Segundo informações da ABC7, a iniciativa partiu do presidente da Comissão de Políticas Urbanas da cidade, Earl Ofari Hutchinson. "Os horrendos crimes de abuso cometidos por Cosby não podem ser qualificados como contribuição à nossa comunidade", argumentou o homem.
A primeira vez que Cosby foi condenado pelo abuso sexual contra a funcionária da Universidade de Temple, Andrea Constand, foi em 2004. Nessa terça-feira (25), um novo julgamento o condenou a prisão de três a 10 anos pelo crime. Além disso, mais de 50 mulheres acusam o comediante de abuso (veja aqui).
Jennifer Lopez compartilhou como sofreu assédio no início da sua carreira. A cantora aproveitando o movimento “Time’s Up”, que luta contra os abusos nos bastidores de gravações, contou para a revista Harper’s Bazaar, que um diretor de cinema pediu para que ela mostrasse os seios. ““Não fui abusada da maneira como algumas mulheres foram. Mas um diretor já me disse para tirar a camisa e mostrar meus peitos? Já. Eu mostrei? Não. Quando falei mais alto com ele, fiquei aterrorizada. Eu lembro do meu coração batendo acelerado no meu peito e eu pensando ‘o que eu fiz? Esse homem está me contratando’. Foi um dos meus primeiros filmes. Mas, na minha cabeça, eu sabia que aquele comportamento não estava certo”, revela. JLo ainda elogiou o momento no qual as mulheres estão vivendo, por todas as lutas que as mulheres estão enfrentando sem se calar. “Estou super feliz sobre o tempo em que estamos vivendo agora – especialmente para a minha filha”, afirmou Lopez.
A atriz espanhola Penélope Cruz declarou apoio a uma greve geral organizada por mulheres em seu país, em 8 de março, Dia Internacional da Mulher. Em entrevista coletiva para divulgar seu novo filme, “Loving Pablo”, a atriz afirmou que “há motivos de sobra” para o movimento e que está “totalmente de acordo”. Ela disse ainda que artistas em Hollywood e as demais pessoas em torno do movimento #MeToo acenderam uma chama que “deve dar luz a todas aquelas mulheres de outras profissões e com outras vidas, que não têm um microfone perto”. Ao jornal espanhol La Vanguardia, Penélope destacou ainda o papel dos artistas que estão no foco midiático, na luta pelos direitos das mulheres. “Creio, sinto e espero que o que está acontecendo será o início de uma revolução mundial. Não é coisa do cinema, mas de todas as mulheres, a quem nós, por nossa profissão, podemos servir de alto-falante”, disse a atriz, acrescentando que “já não podemos falar de igualdade sem falar de assédio e de violência doméstica”.
Ryan Seacrest, apresentador do programa “American Idol” foi acusado de assédio sexual por uma ex-estilista. Nesta segunda-feira (26), Suzie Hardy contou à revista “Variety” que Seacrest começou a cometer os abusos em 207, quando ela passou a trabalhar como estilista particular do apresentador no canal “E! News”. Segundo ela, os episódios de assédio perduraram por seis anos. Ryan Seacrest, no entanto, já havia negado as acusações em novembro do ano passado e o canal “E!”, que chegou a anunciar uma investigação interna para apurar o caso, afirmou não ter encontrado evidências suficientes para fundamentar as alegações de Suzie Hardy. O advogado do apresentador, Andrew Baum, informou ainda que a estilista pediu dinheiro para ficar calada. “Eles [a Variety] foram informados que a acusadora ameaçou fazer essas acusações falsas contra ele a não ser que ele pagasse US$ 15 milhões”, afirmou o advogado, classificando como “irritante” a decisão da revista publicar as acusações contra seu cliente. “Naquela época, a requerente ameaçou emitir um comunicado de imprensa comprovadamente falso a não ser que fosse paga. Ao invés disso, meu cliente proativamente e publicamente negou suas acusações e concordou em cooperar completamente com a investigação do E! sobre a questão”, acrescentou a defesa.
O ator Brendan Fraser se soma aos vários artistas que têm denunciado casos de assédio sexual na indústria cinematográfica norte-americana. Em entrevista à revista GQ, o artista, conhecido por seu trabalho em filmes como “A Múmia” e “George, O Rei da Floresta”, revelou ter sido vítima do então presidente da Hollywood Foreign Press Association, Philip Berk, durante um evento em 2003. "A mão esquerda se aproximou de mim, apalpou a minha nádega e um dos seus dedos começou a tocar meu períneo. E ele começou a movê-lo. Me senti doente, como uma criança. Senti que tinha algo na minha garganta. Pensei que queria chorar", contou Fraser, sobre o incidente com o executivo que era responsável pela premiação do Globo de Ouro. Na entrevista o ator contou ainda que conseguiu se desvencilhar de Philip Berk e saiu correndo da sala, mas que não teve coragem de contar ao policial, com quem cruzou o caminho. Brendan Fraser disse também que após o ocorrido, só conseguiu falar sobre o incidente com sua esposa, Afton. "Senti que alguém tinha jogado uma tinta de invisibilidade em mim". O acusado de assédio, no entanto, disse que deu apenas um beliscão na bunda do artista, em tom de brincadeira, e que "a versão de Fraser do ocorrido é completamente fabricada". Na época, os representantes do artista pediram que a Hollywood Foreign Press Association enviasse um pedido formal de desculpas. Apesar de admitir ter escrito a carta, Philip Berk rebate as acusações de Brendan Fraser. "Se fiz algo que deixou o sr. Fraser chateado, peço desculpas, não tive a intenção", afirmou.
O irmão mais velho de Kevin Spacey, Randy Fowler, fez fortes declarações sobre o ator em uma entrevista ao “The Sun”, na última quarta-feira (24). Segundo ele, o artista “é pior” do que seu “pai nazista”, Thomas Fowler, que lhe abusou sexualmente na juventude. “Durante toda a minha vida eu protegi o Kevin do meu pai e não adiantou de nada, ele ficou pior do que o meu pai", disse Randy, que há décadas não fala com o irmão famoso. As revelações se dão no momento em que ele lança sua biografia, "A moment in time", na qual descreve os mais de 50 casos de abusos cometidos pelo pai na sua adolescência. Na publicação ele diz ainda que teve vontade de matar o pai e que a relação entre Kevin Spacey e a mãe era “doentia”, já que estes “pareciam mais amantes”. Segundo Randy Fowler, seu irmão é pior do que o pai, que ele chama de “a criatura”, por ter inclinações nazistas, "é pior porque ele [Kevin] tem dinheiro e poder, e com isso ele tem influência”. “O Kevin perdeu o trono que ocupava, ele tirava vantagem das pessoas usando sua riqueza e seu poder”, explicou. “Soube que Kevin deu entrada em uma clínica de dependência sexual. Bem, me desculpe, mas você está no prédio errado. É muito mais grave do que isso", disse. “Os abusos que sofri aconteciam duas ou três vezes por semana e eu achei que tinha protegido o Kevin disso, mas desde o surgimento dessas alegações contra ele eu passei a suspeitar que ele também tenha sido abusado. Como ele não fala comigo, eu provavelmente jamais saberei”, contou Fowler.
Em seu livro, o irmão mais novo de Kevin Spacey disse ainda que o artista roubou sua identidade e que age de maneira cruel com os fãs. "Ele é um mentiroso. Como sua adolescência não teve grandes acontecimentos, ele inventou que coisas que aconteceram comigo aconteceram com ele. Então ele está tentando dizer ao mundo que era uma criança problemática salva pelo teatro quando, de fato, foi apenas um menino da mamãe", revelou Randy, que diz acreditar que a redenção do ator só aconteceria após um pedido público de desculpas. "Se meu irmão quiser redimir sua carreira, ele teria que se restituir comigo e pedir perdão ao público por todas as coisas que ele fez", disse. "Só assim o público poderá ver que ele é genuíno em seu remorso e aceitá-lo novamente. Ele poderia me ajudar a promover este livro e ajudar outras vítimas de abuso sexual. Ele só precisa pegar o telefone e me ligar", acrescentou.
O cantor britânico Seal é investigado pela polícia dos Estados Unidos, após ter sido acusado de agressão sexual por uma ex-vizinha, a atriz Tracey Birdsall. Em entrevista ao TMZ ela conta que em 2016 estava na cozinha do artista para que ele devolvesse um objeto emprestado, quando subitamente Seal tentou beijá-la a força. Segundo Tracey, o músico avançou em sua direção, agarrou seus seios e disse que ela estaria pedindo o assédio pelo fato de estar vestindo um short e regata. Ainda segundo a publicação, ela decidiu tornar público o caso depois de ver as declarações do músico a respeito de Oprah Winfrey, a quem ele acusa de conivência com os abusos cometidos por Harvey Weinstein em Hollywood. A assessoria de Seal diz que o artista “nega veementemente” as acusações de Tracey Birdsall.
A atriz francesa Catherine Deneuve, que recentemente foi uma das signatárias de um manifesto que defendia o direito dos homens “de importunar” as mulheres (clique aqui e saiba mais), pediu desculpas às vítimas de assédio sexual. "Eu saúdo fraternalmente todas as vítimas de atos odiosos que possam ter se sentido agredidas por esse artigo no 'Le Monde', é a elas, somente, que apresento as minhas desculpas", diz texto publicado no jornal francês “Libération”. A retratação vem após as duras críticas de grupos feministas, que rebateram o conteúdo do manifesto, afirmando que “não existe o direito de importunar” (clique aqui).
Um artigo assinado por celebridades francesas, dentre elas a atriz Catherine Deneuve, faz críticas ao feminismo e defende o direito dos homens “de importunar” as mulheres. “O estupro é um crime. Mas a paquera insistente ou desajeitada não é delito, nem é o galanteio uma agressão machista”, diz trecho da carta publicada no jornal francês “Le Monde”, com o objetivo de contrapor os protestos impulsionados, pelos escândalos sexuais que envolvem produtor Harvey Weinstein, em Hollywood. Para as signatárias, as recentes manifestações cobra abusadores, como o movimento “Time’s Up”, são “campanha de delações” ou “caça às bruxas”. O artigo, que conta com assinaturas de atrizes, intelectuais e jornalistas francesas, diz ainda que os homens devem ser "livres para abordar mulheres" e que, embora estupro seja crime, "seduzir alguém, ainda que de forma insistente", não é. Ainda que reconheça a legitimidade da tomada de consciência sobre o abuso sexual no ambiente de trabalho, o artigo condena o “puritanismo” e convoca as mulheres para se unir contra os "inimigos da liberdade sexual", como extremistas religiosos e reacionários. O grupo afirmou ainda que muitos homens “foram penalizados na profissão ou obrigados a se demitir quando seu único erro foi tocar um joelho, tentar um beijo, falar de coisas íntimas no trabalho ou enviar mensagens de conotação sexual a uma mulher que não sentia atração recíproca”.
Após dois ex-funcionários do Museu Afro Brasil acusarem o diretor do espaço de assédio moral e sexual (clique aqui e saiba mais sobre o caso), mais um homem foi à público contando também ter sido vítima do baiano Emanoel Araújo. Raphael Arruda, de 32 anos, conta ter trabalhado no museu por dois anos, tendo contato direto com o diretor, e que no início as pessoas lhe alertaram sobre os abusos corriqueiros cometidos por ele. “Até então era só um cara com um humor bruto e péssimo trato com as pessoas. Alguns funcionários me alertaram sobre ele mas por um tempo não tive problemas. Até que um dia uma mão na cintura aqui, uma palavra mais obscena ali e era daí para baixo”, escreveu o ex-funcionário, relatando alguns episódios marcantes de abuso. “Ele me viu passando no corredor estreito e veio para cima de mim, falou algumas coisas e lambeu a minha orelha”, lembrou. Ele contou ainda que durante uma exposição Emanoel pediu que um amigo tirasse uma foto de Raphael sem seu consentimento e disse que a usaria para se masturbar depois. No relato ele diz ainda que o chefe chegou a afirmar que preferia usar o dinheiro que gastaria para trocar seu carro para ter o corpo do funcionário. Além de todos estes casos, Raphael lembrou um dos mais graves: “E claro já me tocou nos genitais”.
Arruda afirmou ainda que “Emanoel faz um espetáculo com o assédio” e que nada relatado por ele é segredo. “Sua conduta é conhecida, assim como dos notórios assediadores que ganharam manchetes nos últimos meses”, destacou, lembrando que os abusos envolviam também assédio moral, “certos ataques de raiva e uma estupidez com funcionários”. Após sair do museu, ele disse não ter problemas trabalhistas, já que a instituição cumpriu as obrigações previstas em lei. “Não estava mais motivado ali e após meu desligamento não tive mais que pensar nisso. Após ver os relatos de outros funcionários e de perceber que a mesma estrutura que o protege e relativiza abuso segue vigente, resolvi compartilhar o meu relato que espero que ajude outras pessoas a denunciar esse tipo de coisa”, desabafou o ex-funcionário, que diz ter “carinho muito grande” pelo Museu Afro Brasil, as pessoas que trabalham no local e “até mesmo pelo Sr. Emanoel”, mas diz esperar que o diretor acusado de assédio “responda diretamente a população, a justiça e as pessoas que feriu”. À Folha de S. Paulo, Emanoel Araújo afirmou que só se manifestaria por meio de seu a advogado, Belisário dos Santos Júnior, que diz que "o curador recebe com indignação a publicação de novas declarações sem qualquer respaldo em prova ou em denúncia aos fatos relatados". A defesa diz ainda que Raphael Arruda era "mau funcionário a ponto de ter sido demitido em razão de descumprir obrigações".
Depois de ter participado do programa Roda Viva, no dia 18 de dezembro, o artista plástico Emanoel Araújo, criador e diretor do Museu Afro Brasil, seguiu nos holofotes, mas desta vez por escândalos e não pelo reconhecimento de seu papel artístico e cultural. Nas redes sociais, antigos funcionários do museu fizeram relatos e o acusam de assédio sexual e moral. “Pelo que observei, parecia que ele dividia as pessoas que trabalhavam lá em categorias: Homens não-negros e mais velhos, com esses era um trato ok. Homens não-negros e jovens o assédio era moral. Tinha um assessor que andava com ele que coitado… Era xingo o dia inteiro, o cara implodia, entrava no banheiro vermelho bufando, lavava o rosto e voltava pra ser mais xingado, dava pena, e era normal. Homens negros mais velhos não sei, lá não tinha. Mulheres, total desprezo. Por fim, homens negros e jovens eram o alvo. O assédio era moral e sexual. Encoxada e mão boba toda hora. Presenciei inúmeras situações em que o rapaz baiano da montagem levava um xingo e uma dedada no rabo na frente das pessoas que nada faziam – eu, inclusive – e, ele achava que ‘fazia parte’”, lembra Newman Costa, contando em seguida um incidente no qual teria sofrido assédio sexual.
“Um dia – ainda durante o meu primeiro mês na montagem – ao final do expediente, fui ao banheiro que era aos funcionários e dei de cara com Emanoel Araujo de saída. Ele me vê e para na porta. Ok, ‘segue o jogo’, pensei. ‘É só ignorar e passar’. Mas, dessa vez foi diferente: ele se colocou na minha frente, obstruindo a passagem. Desviei e ele deu um passo pro mesmo lado. Fui desviar de novo e a mesma coisa. Até que, ele me segura pela cintura, me põe contra parede, encosta a barriga dele na minha e vem chegando com o rosto perto do meu. Pois é, chegou minha vez. No instinto eu o empurrei e xinguei. Não sei ao certo o que disse, mas guardei o ‘cê ta louco’ e o ‘vai tomar no cu’. Em resposta, ele começou a me xingar e berrar muito mais alto pedindo por socorro. Invertendo a situação”, lembrou o ex-funcionário, contando ainda que as pessoas já sabiam do comportamento de Emanoel. “Ou seja, mesmo sem terem presenciado a agressão, eles sabiam perfeitamente o que estava acontecendo ali. Certamente, estavam habituados a gerenciar uma crise aquela”, relatou Newman Costa, que por muito tempo manteve a história no “esquecimento”. “Hoje, passados mais de dez anos, passei a entender o buraco social que omissões como a minha causam quando, em novembro deste ano, li o relato em que um assistente de produção de Kevin Spacey o denunciava por assédio sexual. Entendi que não falar sobre isto é um direito que tenho, sem dúvida. Mas, mais do que isso, passei a entender que se falasse, eu cumpriria um dever social, um ato de cidadania porque, esse caso, nem é de mim que se trata”, avaliou.
Outro ex-funcionário também contou sua história com Emanuel. “Talvez minha experiência de 5 anos no Museu Afro Brasil tenha sido uma das coisas que mais tenha me embasado com instrumentos para que eu combatesse o racismo movendo-se em meio a ações de pessoas brancas e negras”, contextualizou Felinto dos Santos, afirmando que lá também aprendeu a barrar os “muitos assédios e abusos” cometidos por Emanoel Araújo e “outras pessoas que gravitam, carniceiramente, em torno de seu campo de influência”. “Na instituição assisti incrédulo (só por um tempo, depois passei a acreditar) às contradições de seu diretor, que por 15 anos se escuda na missão do museu para encobrir sua falta de caráter, suas inclinações ao abuso psicológico e ao assédio moral e sexual que pouco ou nunca foram publicidados por conta de questões que o ativismo negro ainda não sabe manejar: como agir quando o abusador é negrx? Como criar um debate que não incorra no prejuízo dos diversos projetos desenhados pela negritude, que em algumas instâncias se ancoram em certos consensos, como a ideia de que negrxs não perpetram o racismo. Pois bem, entre nós, e em muitas iniciativas por nós valorizadas há contradições”, acrescenta o ex-funcionário, contando que na instituição os empregados eram obrigados a “acatar o trabalho irregular, ilegal, não levar para a justiça a exposição em situações de CLARO assédio moral, psicológico ou sexual”. “Sobre tudo isso joga-se uma cortina de fumaça dentro da qual torna-se contra producente qualquer investida contra as irregularidades da instituição, como resumo do quadro, temos a situação em que pleitear o respeito aos direitos trabalhistas dentro da instituição soam, contraditoriamente, como um ato avesso a negritude valorizada pelo projeto”, pondera Felinto, afirmando que o diretor do museu se investe do poder conferido por sua posição de prestígio e do respaldo coletivo que recebe através da instituição em seu proveito pessoal. “É atrás dessa cortina que o mesmo encobre as encoxadas, as passadas de mão, os dizeres invasivos, as ameaças de demissão sem causa justificável, as vexações contra as equipes de profissionais que trabalham na instituição. Aconteceu inúmeras vezes comigo, presenciei inúmeras vezes com outrxs. Muitas foram as situações em que seus abusos foram protegidos por sua idade, ‘não ligue, não o incomode, ele é um idoso... é o jeito dele’ ou por sua relevância como figura pública ‘ele é uma figura importante, não ofusque a imagem dele, isso seria um dano para todxs nós negrxs’”, conta, criticando ainda a participação de Emanoel no Roda Viva. “Nas entrelinhas e com o avanço dos entendimentos que hoje temos sobre questões de gênero e raça o que o mesmo [Emanoel Araújo] reclama a si e ao museu é o poder de abusar de trabalhadorxs em prol de uma missão”, diz o ex-funcionário sobre a participação do diretor do museu no programa de TV.
A BBC anunciou nesta segunda-feira (18) que prepara um documentário sobre os escândalos sexuais protagonizados Harvey Weinstein. De acordo com informações do The Hollywood Reporter, o longa-metragem narra a ascensão e a “queda em desgraça” do produtor de Hollywood e conta com entrevistas de dezenas de atrizes que o acusaram de ter cometido assédio. A produção do filme ficará por conta da Lightbox, a mesma de “Procurando Sugar Man” (2012) e “Homem Equilibrista” (2008). Com estreia prevista para 2018, o filme deverá ser chamado de “Weinstein” e vai explorar a dinâmica em Hollywood, que permitiu que comportamentos desta natureza acontecessem por décadas, até que viessem à tona, através de denúncias. “Ao contar a história da trajetória de Weinstein, este filme vai realmente chegar ao cerne das grandes questões que surgem do escândalo”, diz a Lightbox em comunicado. “Como Weinstein conseguiu se safar com tal comportamento por tanto tempo, o que a história dele revela sobre como homens com poder operam em Hollywood e até além. Este será um momento marcante para determinar como as mulheres são tratadas em seu lugar de trabalho?”, acrescenta.
Após as denúncias de assédio sexual que pesam sobre Kevin Spacey, a Sony Pictures decidiu retirar um filme protagonizado pelo ator da grade do festival anual do American Film Institute (AFI), em Los Angeles. A exibição, que aconteceria no dia 16 de novembro, marcaria a estreia mundial do longa-metragem "All the money in the world" ("Todo dinheiro do mundo"). "Dadas as atuais acusações envolvendo um dos atores, e por respeito aos impactados por elas, seria inapropriado celebrar com uma cerimônia de gala num momento como esse. Por isso, o filme será retirado", disse uma subsidiária da Sony, a TriStar Pictures, em um comunicado oficial. Em nota, a produtora informou que o filme, no qual trabalharam cerca de 800 pessoas, terá sua estreia comercial mantida em 22 de dezembro.
Após explodir o escândalo envolvendo abuso sexual contra Anthony Rapp (clique aqui), Kevin Spacey é alvo de novas denúncias de assédio. De acordo com informações da Folha de S. Paulo, oito profissionais que trabalharam na produção de “House of Cards” relataram à CNN que o protagonista transformou os bastidores da série em um ambiente tóxico, por conta de tais práticas. Os funcionários tiveram suas identidades preservadas, mas dentre as supostas vítimas está um assistente de produção que acusa Spacey de atacá-lo durante um deslocamento de carro para um set de gravação e também dentro de um trailer.
Antes de lançar o “Divide”, em março deste ano, Ed Sheeran passou todo o ano de 2016 em hiato. Agora, o cantor explicou ao público o motivo da pausa na carreira. "Eu não tive nenhum tempo para amadurecer com relação à fama. Eu acho que você precisa disso, quando entra na indústria, precisa se ajustar e eu não me ajustei porque estava constantemente trabalhando, em turnê. E todas as armadilhas sobre as quais as pessoas leem... Eu acabei escorregando em todas elas. Principalmente com o abuso de substâncias. Nunca tinha tocado em nada. Eu comecei a entrar nisso e tirei um ano de folga por isso", contou o artista em entrevista ao programa de TV "Jonathan Ross Show".
Sheeran contou que para se manter longe das drogas contou com o apoio da namorada, Cherry Seaborn, com quem vive hoje. Além, claro, de manter o foco na produção do último álbum. “Divide” é o terceiro disco de estúdio do cantor. "Eu não posso trabalhar sob influência. Não posso escrever músicas sob influência. Não posso me apresentar sob influência, então quanto mais eu trabalhei menos isso aconteceu. Eu trabalhei a vida inteira para chegar onde estou. Você não pode perder tudo isso por algo que faz em seu tempo livre. Eu realmente não me dei conta de que isso estava acontecendo. Apenas começou a acontecer gradualmente e alguém me puxou para o canto e falou ‘calma…’. É muito divertido no começo, tudo começa com uma festa, e depois você está fazendo por conta própria", desabafou.
Atualmente, o músico divulga o novo álbum com shows pelo mundo. Mas a turnê precisou ser interrompida porque ele fraturou os dois braços em um acidente de bicicleta.
Desde que Kesha deu início às acusações de abuso sexual e psicológico por parte de Gottwald e, mais recentemente nas últimas semanas, quando perdeu a causa, na Suprema Corte de Nova Iorque, a Sony tem sido alvo de protestos de fãs e artistas que apoiam a causa da cantora pop. "Kesha não tem nada além de seu contrato, mas eles não podem lidar com as 'Adeles do mundo' chamando a empresa de não apoiadora nas ruas", disse ao site uma fonte ligada ao mundo empresarial. "O fato é que isso de ainda não ter cuidado da situação de Luke é confuso, especialmente para pessoas da empresa", acrescentou.
I didn’t rape Kesha and I have never had sex with her. Kesha and I were friends for many years and she was like my little sister.
— Dr. Luke Doctor Luke (@TheDoctorLuke) 22 fevereiro 2016
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.