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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

ancine

Governo Federal anuncia investimento de R$ 1,6 bilhão no audiovisual brasileiro
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Durante evento em comemoração aos 126 anos do Cinema Brasileiro e o Dia Nacional do Cinema, o presidente Lula anunciou, nesta quarta-feira (19), o investimento de R$ 1,6 bilhão no setor audiovisual brasileiro, principalmente a produção de filmes e séries nacionais. 

 

Na ocasião, ele também assinou o decreto que regulamenta a cota de tela em cinema. A Lei, sancionada em janeiro deste ano, determina que salas de cinema devem exibir uma cota comercial de obras cinematográficas brasileiras até 31 de dezembro de 2033. A informação é da Agência Brasil. 

 

A Agência Nacional do Cinema, a Ancine, deve ser responsável pela fiscalização do cumprimento da lei, com a exibição dos filmes de forma proporcional durante o ano. A ideia é promover a valorização do cinema nacional. O presidente ressaltou a importância do investimento em cultura.

 

“Um país que não tem cultura, que não investe nela, na verdade, não se transforma num país. O povo não é povo, é massa de manobra. Porque a cultura politiza e refresca a cabeça das pessoas. Por isso que acreditamos muito na cultura e investimos nela”.

 

Lula também comentou sobre o tema da regulamentação do setor de streaming, que está em discussão no Congresso e prevê taxação de plataformas digitais. Além disso, cobrou a valorização das produções audiovisuais brasileiras.

 

Durante a cerimônia, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou o BNDES FSA Audiovisual, linha de crédito que tem como público-alvo empresas de controle nacional.

Ancine anuncia apoio de R$ 6 mi para pequenos exibidores; mais de 150 empresas devem ser contempladas
Foto: reprodução / Governo Federal

Foi anunciado nesta quarta-feira (17) o lançamento da Chamada Pública FSA/BRDE Cinema nas Cidades - Apoio aos Pequenos Exibidores 2023. O anúncio foi feito pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), vinculada ao Ministério da Cultura. 

 

A expectativa é de que pelo menos 150 empresas sejam contempladas em todas as regiões do país. R$ 6 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) serão destinados para a manutenção destes empreendimentos e preservar o funcionamento das salas de cinema. 

 

De acordo com informações da Ancine, o apoio financeiro não-reembolsável será destinado a empresas que possuem até 10 salas de exibição, e deve ser utilizado no custeio de despesas com aquisição, locação ou arrendamento de projetores digitais pelos exibidores brasileiros de pequeno porte.

 

Em nota, o Governo Federal disse que “neste momento pós-pandemia e de retomada do público às salas de cinema, a garantia dos projetores digitais é essencial à manutenção e ao funcionamento do parque exibidor, assegurando o acesso e o consumo de conteúdo audiovisual por toda a sociedade brasileira, especialmente nos pequenos municípios”.

 

As inscrições devem ser realizadas pelo Sistema FSA/BRDE entre os dias 29 de maio e 30 de junho de 2023. O edital da Chamada Pública está disponível neste link.

 

CRITÉRIOS

Pode participar da Chamada Pública o exibidor brasileiro com registro regular na Ancine que preencha os seguintes requisitos: 

a) ser proprietário, locatário ou arrendatário de, no máximo, 10 (dez) salas de exibição em funcionamento, considerados todos os complexos do grupo exibidor de que participa; 

b) não ser empresa ou complexo exibidor gerido ou financiado pelo Poder Público, ou que tenha algum tipo de subvenção, ajuda ou apoio de ente governamental de qualquer unidade da federação; e 

c) encontrar-se em situação de pendência financeira na aquisição, locação ou arrendamento de equipamentos digitais de projeção para suas respectivas salas, compatíveis com os padrões DCI (Digital Cinema Iniciatives).

Após vetar apoio, Ancine volta atrás e aprova projeto de filme sobre FHC
Foto: Fundação FHC

Após vetar apoio previamente aprovado em 2018 (saiba mais aqui, aqui e aqui), a Agência Nacional do Cinema (Ancine) voltou atrás mais uma vez e liberou a captação de recurso via lei de incentivo para o projeto de filme sobre a vida e trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a diretoria da Ancine decidiu, por unanimidade, acatar recurso interposto pela produtora Giros Filmes, responsável pelo projeto. 

 

A justificativa apresentada anteriormente pelo governo Bolsonaro para vetar o projeto era que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”.

 

Ainda segundo a publicação, a deliberação se deu em reunião do colegiado realizada nesta quinta-feira (28), após a diretoria avaliar que a obra se trata de um documentário biográfico e que não há irregularidades no projeto do filme "Presidente Improvável".

Dados da Ancine apontam que produções audiovisuais caíram 16% no Brasil em 2020
Foto: Divulgação

De acordo com dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgados pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, a produção audiovisual no Brasil registrou uma queda de 16% no ano de 2020, em comparação à média anual de projetos realizados entre 2015 e 2019.

 

No ano passado, o país produziu 2,9 mil obras. Do total, 1500 foram séries e filmes, sendo que apenas 311 deles contaram com apoio de recursos públicos, o que representa uma queda de 9% na média anual do período.

 

Os dados divulgados pela coluna foram apresentados pela Ancine em reunião do Conselho Superior de Cinema, realizada neste mês. Outros encontros mensais estão marcados para ocorrer até o fim deste ano.

Ancine mantém veto a apoio de filme sobre ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

Em uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira (5), a diretoria colegiada da Agência Nacional do Cinema (Ancine) decidiu manter o veto ao apoio do filme “Presidente Improvável”, sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

 

A decisão se dá após o setor pedir uma revisão do veto anunciado em meados de julho (relembre aqui e aqui). A justificativa do órgão para não conceder apoio ao projeto da produtora Giro Filmes é que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”. Os argumentos apresentados pela Ancine, no entanto, são vistos internamente como uma tentativa de agradar o presidente Jair Bolsonaro (saiba mais).

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a reunião desta quinta contou com a participação do diretor-presidente substituto Mauro Souza e dos diretores Vinicius Clay e Thiago Mafra. Segundo a publicação, Clay e Mafra votaram pela aprovação do projeto, enquanto Souza manteve o veto. Quem também havia votado pelo veto, antes de ser exonerado (clique aqui), foi Tutuca. Com o empate, coube ao presidente a decisão final, que foi pela manutenção do veto.

 

Segundo a coluna, a produtora do projeto pretende entrar com um mandado de segurança contra a decisão, considerada “uma violação da liberdade de expressão, como há muitos anos não se via no Brasil”.

Pastor e colunista social Tutuca é exonerado de cargo na Ancine
Foto: Érico Cazarre/Ancine

O pastor e colunista social Edilásio Barra, conhecido como Tutuca, foi exonerado do cargo de Secretário de Políticas de Financiamento Adjunto da Secretaria de Políticas de Financiamento da Agência Nacional do Cinema (Ancine). A portaria que oficializa a exoneração foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (5). 

 


(Clique na imagem para ampliar)

 

Tutuca entrou na Ancine em 2019 para atuar na Superintendência de Desenvolvimento Econômico, que é responsável pelo Fundo Setorial do Audiovisual. Meses depois da nomeação ele passou a assumir a função de diretor-substituto.

 

O pastor chegou a ser indicado para assumir o cargo de diretor da agência, mas a tramitação empacou porque o Senado não chegou sequer a marcar sua sabatina. Ao perceber a má vontade dos senadores, o presidente Jair Bolsonaro solicitou a retirada da indicação em abril deste ano (relembre).

 

Esta não é a única mudança recente na área da Cultura do governo federal. Nesta segunda-feira (2), Gustavo Menna Barreto da Silveira, chefe de gabinete da Secretaria Especial da Cultura, pasta comandada por Mario Frias, deixou o cargo que ocupava desde agosto de 2020 (saiba mais). Ele é amigo de infância do secretário.

Justiça acata pedido da Ancine e suspende prazo de 120 dias para análise de projetos
Foto: Divulgação

Após acatar um pedido da Agência Nacional do Cinema (Ancine), que recorreu a uma decisão da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, o desembargador Reis Friede, do TRF-2, suspendeu o prazo máximo de 120 dias para a análise de 229 projetos pendentes.

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a determinação do prazo se deu no âmbito de uma ação aberta pelo MPF contra a Ancine, o então presidente, Alex Braga, e o os diretores Vinicius Clay e Edilásio Barra, além do procurador da agência, Fabrício Tanure. Todos eles foram acusados de improbidade administrativa por causa da paralisação na liberação de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (saiba mais).

 

Ainda segundo a publicação, no recurso, a agência alegou que "inexistiria qualquer paralisação na análise dos projetos" que justificasse a intervenção do Judiciário nas questões administrativas e informou que teria se comprometido a fazer as análises pendentes em 165 dias.


Para o desembargador Friede, a definição do prazo deve ser tomada pela própria Ancine, levando em conta a capacidade interna da agência, e não sob provocação da Justiça. Ele considerou ainda que o órgão não teve “postura omissiva ou inerte” e que, ao contrário, "tem adotado postura ativa, implementando um conjunto de medidas administrativas a fim de otimizar a aplicação de recursos públicos".

 

"No caso em exame, não há qualquer evidência de paralisação do setor audiovisual, nem de que a demora na análise dos projetos seja injustificada ou decorrente de eventual desídia do Administrador", diz a sentença.

 

Segundo a coluna, a decisão sobre o tempo de análise dos projetos será julgada pelo colegiado do tribunal, mas as análises seguirão em curso dentro da Ancine.

Associação de cineastas pede que Ancine reveja decisão de vetar filme sobre FHC
Foto: Divulgação

Após a Agência Nacional do Cinema (Ancine) indeferir o projeto de um filme sobre a vida e a trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (relembre), a Associação Paulista de Cineastas (Apaci) se manifestou contra a medida.

 

Segundo informações divulgadas na coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a entidade enviou uma nota endereçada à agência e à Secretaria Especial da Cultura, na qual afirmou ser “contra toda e qualquer censura” e pediu que a decisão fosse revista.

 

“A Ancine é uma conquista do cinema brasileiro e não tem o poder de vetar qualquer projeto por seu conteúdo e nem muito menos fazer juízo de valor em relação ao tema, personagem ou ainda em função da conjuntura que o país atravessa”, diz a nota.

 

O veto da Ancine ao filme é vista internamente como uma tentativa de dois diretores da instituição de agradar ao governo Bolsonaro (saiba mais).

Veto da Ancine a filme sobre FHC é visto como tentativa de agradar Bolsonaro por cargo
Foto: Divulgação

O indeferimento da Agência Nacional do Cinema (Ancine) ao apoio a um projeto de filme sobre o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (saiba mais) pode ter uma motivação que ultrapassa questões técnicas. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a iniciativa é vista internamente como uma tentativa de dois diretores da instituição de agradar ao governo Bolsonaro, já que ambos disputam a última vaga na composição da diretoria colegiada da Ancine.

 

Ainda segundo a publicação, a decisão por não liberar o projeto foi assinada pelos diretores-substitutos Edilásio Barra, o Tutuca, e Mauro Gonçalves de Souza, sob justificativa de que há “notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”.?

Após aprovar em 2018, Ancine volta atrás e indefere projeto de filme sobre FHC
Foto: Divulgação / PSDB

Após ter aprovado a proposta em 2018, a diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine) voltou atrás e indeferiu um projeto de filme sobre a vida e trajetória do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a justificativa do órgão para vetar o projeto da produtora Giro Filmes é que ele “dá margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da República homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”.

 

Em entrevista à coluna, Cris Olivieri, advogada consultora para arte e cultura, afirmou que “a decisão é flagrante censura da Ancine ao tema, em tentativa de impedir o registro de nossa história”. A Ancine, por sua vez, disse que a decisão foi tomada por dois diretores e que ela será avaliada na próxima reunião da diretoria colegiada, “podendo ser ratificada ou retificada”.

Após indicação para diretoria da Ancine, Bolsonaro quer desregular setor audiovisual
Foto: Divulgação

Preparando o terreno para desregular o mercado audiovisual no Brasil, segundo informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, o presidente Jair Bolsonaro enviou ao Senado na semana passada a indicação de Tiago Mafra dos Santos para ocupar uma das vagas na diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

 

De acordo com a publicação, uma das medidas a serem implementadas é o fim das cotas de conteúdo e de canais brasileiros na TV, responsáveis pela expansão do setor nos últimos anos. Hoje a cota de tela mínima para programação nacional é de 3h30 semanais. 

 

Servidor de carreira, Mafra ocupava o cargo de Secretário de Políticas Regulatórias em substituição de Luana Maíra Rufino Alves da Silva, que também tinha uma cadeira na diretoria do órgão e renunciou aos dois postos esse ano.

 

Além de Tiago, o presidente indicou Alex Braga Muniz e Vinicius Clay Araújo Gomes para compor a diretoria da Ancine. Todos aguardam a sabatina no Senado para que a nomeação seja ratificada. O posto de diretor-presidente é ocupado atualmente por Mauro Gonçalves de Souza, mas em outubro deve ser passado para Alex.

Bolsonaro desiste de indicar pastor Tutuca para diretoria da Ancine
Foto: Reprodução / Redes Sociais

O presidente Jair Bolsonaro desistiu de indicar o fundador da Igreja Continental do Amor de Jesus no Rio de Janeiro,  pastor Edilásio Barra, conhecido como Tutuca, para ocupar um cargo na diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine). 

 

“Solicita ao Senado Federal, a retirada de tramitação da Mensagem nº 59, de 20 de fevereiro de 2020, referente à indicação do Senhor EDILÁSIO SANTANA BARRA JÚNIOR, para exercer o cargo de Diretor da Agência Nacional do Cinema - ANCINE, na vaga decorrente da renúncia de Mariana Ribas da Silva”, diz despacho do chefe do Executivo, publicado no Diário Oficial da União, nesta sexta-feira (30) (clique aqui).

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, em fevereiro do ano passado a indicação de Tutuca foi enviada ao Senado, onde ele deveria ter sido sabatinado e aprovado. O pedido para retirar a tramitação de indicação se deu porque o processo estava paralisado. Para compensar, segundo a publicação, o pastor, que também atua como colunista social, deve ser realocado para outra função na Ancine. 

 

Em outro despacho endereçado ao Senado, Bolsonaro indica Alex Braga como diretor-presidente da Ancine, cargo que ele exerce atualmente de forma provisória. O nome é defendido pelo secretário Especial da Cultura Mario Frias. 

 

Com quatro vagas, a diretoria da Ancine está desfalcada desde fevereiro de 2019. Desde fevereiro do ano passado o órgão conta com nomes provisórios.

Justiça marca audiência para regularizar 782 projetos da Ancine paralisados
Foto: Divulgação

A Justiça marcou, para 19 de abril, uma audiência para regularizar uma série de projetos da Agência Nacional do Cinema (Ancine) que estão paralisados há anos. 

 

De acordo com informações da coluna de Ancelmo Gois, no O Globo, o juiz Vigdor Teitel, da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, aceitou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) do Rio, para que sejam "apresentadas propostas para definição de prazos e cronogramas para o regular funcionamento da produção cultural audiovisual do país" (saiba mais).

 

Ainda segundo a publicação, trata-se do julgamento de uma ação movida pelo MPF desde dezembro de 2020, na qual o órgão cobra a regularização de 782 projetos dos anos de 2016, 2017 e 2018, que foram lançados com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), mas estão sem receber a verba.

 

A ação acusa os diretores Alex Braga Muniz, Vinícius Clay Araújo Gomes e Edilásio Santana Barra Júnior, além do procurador-chefe da Ancine, Fabrício Duarte Tanure, de paralisarem, de forma deliberada, o andamento de projetos audiovisuais. O grupo é acusado ainda de omitir dados que comprovam a paralisia dos processos. 

 

Uma das solicitações do MPF é que sejam concluídas as análises de todos os procedimentos paralisados, sob pena de multa. Além disso, segundo a coluna, o órgão pediu liminar para condenar os citados à perda do cargo público, mas essa solicitação não foi aceita.

Governo Bolsonaro inicia transferência da sede da Ancine do Rio de Janeiro para Brasília
Foto: Divulgação

Proposta defendida pelo presidente Jair Bolsonaro há mais de um ano, o governo federal iniciou a transferência da sede da Agência Nacional do Cinema (Ancine) do Rio de Janeiro para Brasília.

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, no final da semana passada a agência desocupou um andar inteiro de um imóvel localizado no centro da capital fluminense. A previsão é que ainda em abril deste ano a Ancine passe a funcionar em um andar do prédio da Anatel, em Brasília.

 

Ainda segundo a publicação, a estimativa do governo é economizar R$ 1,5 milhão por ano. Por outro lado, em 2019 a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, pontuou que a mudança poderia “sair caro”. Isto porque, entre outras coisas, os servidores deslocados terão direito a receber até três salários de indenização para arcar com as despesas da mudança (saiba mais). 

 

A transferência da Ancine para Brasília também envolve outra controvérsia, já que anteriormente Bolsonaro ordenou mudanças no órgão para que sua gestão possa aplicar um "filtro ideológico" e tenha maior gerência sobre as obras apoiadas pela agência (clique aqui).

Ancine aprova 393 projetos em 2020, enquanto 3.779 outros aguardam auditoria
Foto: Divulgação

Apesar de apresentar números melhores que 2019, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) ainda precisa correr muito para compensar o atraso.

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, em reunião com a diretoria, nesta sexta-feira (26), a Superintendência de Prestações de Contas da Ancine informou os números de projetos beneficiados pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) que foram auditados no ano passado. 

 

O total apresentado foi de 393, mas o órgão ainda precisa analisar outros 3.779 projetos, que esperam suas contas serem aprovadas. Segundo a coluna, apesar da imensa discrepância entre as propostas auditadas e o passivo, em 2019, a coisa foi ainda pior: apenas 23 projetos aprovados, enquanto 4.143 ficaram na fila de espera.

Ancine analisa possíveis conflitos de interesse de produtoras que receberam recursos
Foto: Divulgação

Após realizar um levantamento interno, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) apontou possíveis conflitos de interesse entre produtoras e o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), entre os anos de 2018 e 2020. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, neste “pente fino” ficou comprovado que nove entre as dez empresas que mais receberam recursos do FSA tiveram ou ainda mantêm relação profissional com membros do comitê gestor do FSA ou ex-dirigentes e profissionais que atuam junto à Ancine.

 

Ainda segundo a coluna, as dez produtoras que mais captaram concentram 11% dos recursos do fundo, equivalente a cerca de R$ 165 milhões. Se consideradas as 20 primeiras do ranking a porcentagem sobe para 18% (R$ 258 milhões). Para o levantamento a Ancine listou 977 produtoras que obtiveram recursos nesses três anos.

 

Depois do estudo, ainda nesta semana a diretoria da agência pretende votar um plano de integridade voltado para produtores e servidores, com o objetivo de evitar irregularidades e condutas questionáveis. De acordo com a publicação, a ideia é elaborar um manual para deixar claros os critérios para gerenciamento de riscos na aprovação e acompanhamento de projetos que buscam investimento público.

Ancine autoriza captação de R$ 6,9 milhões para filme sobre Hortência e Magic Paula
Filme vai mostrar conquistas como o Pan de Havana | Foto: Reprodução / Instagram

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) autorizou a produtora Café Royal a captar R$ 6,9 milhões para rodar um filme ficcional sobre as vidas das ex-jogadoras da seleção brasileira de basquete Hortência e Magic Paula.

 

De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, na Época, o longa-metragem será centrado no período de 1989 e 1996, mostrando imagens originais de conquistas importantes como os Jogos Panamericanos de Havana, o Mundial da Austrália e a medalha olímpica de Atlanta.

 

Segundo a publicação, o filme deve mostrar ainda passagens da vida pessoal das atletas, a exemplo do casamento de Hortência e as mudanças de país.

 

A previsão é que o longa seja lançado em 2022, devido às interrupções no trabalho, por causa da pandemia.

Governo Bolsonaro cogita fundir Agência Nacional do Cinema e Anatel
Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Em resposta a um requerimento de informações protocolado pela bancada do Psol, em novembro de 2020, o governo Bolsonaro assumiu que cogita fundir a Agência Nacional do Cinema (Ancine) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

 

De acordo com informações levantadas pela coluna na Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, em um documento de dezembro de 2020 o Ministério das Comunicações admite que o tema não faz parte das atribuições do grupo de trabalho que revê o marco legal dos serviços de TV por assinatura instaurado em portaria, mas reconhece que “seria possível, entretanto, que o grupo abordasse o tema de maneira preliminar em seus estudos, trazendo, por exemplo, subsídios, diagnósticos ou requisitos iniciais necessários a uma possível concretização desta recomendação”.

 

No relatório a MC diz ainda que “nesse sentido, caso o grupo de trabalho decida abordar o tema, a participação da Ancine e da Secretaria Especial da Cultura como órgãos convidados será fundamental”. 

Ancine rejeita contas de produtora recordista de bilheteria
Foto: Reprodução / YouTube

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) reprovou, no último dia de 2020, as contas do filme "Coisa de Mulher", a primeira produção da SBT Filmes, em parceria com a Warner e a Diler & Associados. A produção foi dirigida por Eliana Fonseca há 16 anos. 

 

Segundo o site Farofafá, da Carta Capital, a Ancine exige que a produtora Diler & Associados devolva integralmente o valor disponibilizado para a produção a partir de 2004, com multa de 50% do valor do débito atualizado.

 

De acordo com a publicação, a empresa tem 30 dias para recolher o valor ou terá o nome inscrito no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) e não poderá mais concorrer a financiamentos públicos.

 

A produtora Diler & Associados é uma das maiores produtoras brasileiras e foi responsável por levar mais de 30 milhões de pessoas às salas de cinema com a realização de 36 longas-metragens. A empresa está em ati idade desde os anos 1980 e tem cinco produções que foram recordistas de público em um único ano: "Didi, o Cupido Trapalhão", "Maria, Mãe do filho de Deus", "Xuxa Abracadabra", "Dom" e "Um Show de Verão".

Justiça reintegra servidor que estava afastado da Ancine
Foto: Reprodução / Carta Capital

O desembargador Sergio Schwaitzer, do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), decidiu pela reintegração do servidor Magno Maranhão à Agência Nacional do Cinema (Ancine). Ele havia sido afastado do cargo por decisão da 8ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

 

Segundo o jornalista Lauro Jardim, de O Globo, Maranhão era assessor do ex-presidente da Ancine, Christian de Castro, e havia se tornado réu no mesmo processo em que ele, Sérgio Sá Leitão e outros respondem por improbidade administrativa. 

 

Os envolvidos são acusados pelo Ministério Público Federal (MPF) de plantarem informações falsas, inclusive uma denúncia caluniosa no MPF, contra outros diretores da agência para que Christian de Castro fosse nomeado presidente da agência.

 

De acordo com a publicação, apesar de poder voltar a trabalhar na Ancine, Maranhão continua a responder pelo processo de improbidade.

Justiça nega pedido do MPF para que projetos do FSA sejam analisados em 90 dias
Foto: Reprodução / Carta Capital

A Justiça Federal negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) fosse obrigada a concluir os processos administrativos de editais de 2016, 2017 e 2018 em até 90 dias. 

 

Segundo o jornalista Lauro Jardim, colunista em O Globo, uma ação movida contra a Ancine pelo procurador Sérgio Suiama aponta que 782 projetos lançados com recursos do do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) estão parados.

 

Contudo, a decisão judicial do juiz Vigdor Teitel, da 11º Vara Federal do Rio de Janeiro, considerou a explicação da agência de que há um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) sendo elaborado e que outros trâmites ainda devem serem cumpridos.

 

O MPF também pediu que o presidente da Ancine, os diretores e o procurador do órgão sejam condenador por improbidade administrativa. Diante da solicitação, o juiz Teitel requisitou ao procurador que forneça mais informações no prazo de 15 dias.

Ministério Público Federal processa diretores da Ancine por improbidade administrativa
Foto: Divulgação

O Ministério Público Federal (MPF) processou os diretores e o procurador-chefe da Agência Nacional do Cinema (Ancine) por improbidade administrativa. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a ação foi ajuizada pelo procurador Sergio Gardenghi Suiama, na quinta-feira (17), na 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro.

 

Segundo a coluna, o MPF ingressou com uma ação civil pública na qual afirma que houve omissão da agência no andamento e na conclusão de processos administrativos de projetos financiados com recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA), referentes aos editais de 2016, 2017 e 2018.

 

"Os demandados conscientemente ordenaram a seus subordinados que não dessem andamento a processos de projetos audiovisuais, omitiram dados que comprovam a paralisia do serviço e, ainda, recusam-se a comprometer-se com prazos ou medidas efetivas para solucionar o passivo de 782 projetos pendentes de análise", diz o texto, citando ainda que entre janeiro e setembro deste ano apenas 24 projetos foram concluídos.

 

Na ação, o MPF pede a concessão de tutela de urgência para obrigar a Ancine a concluir os processos administrativos em até 90 dias, sob pena de multa diária de R$ 10 mil. Em julho, o Ministério Público Federal já havia aberto um inquérito para investigar a paralisação das atividades na agência (relembre). 

Deputados federais pedem nulidade de deliberação da Ancine
Foto: Reprodução / Carta Capital

A Câmara dos Deputados apresentou na última quinta-feira (10) um Projeto de Decreto Legislativo, elaborado pela Deputada Áurea Carolina (PSOL) e outros parlamentares, que susta os efeitos de uma deliberação da Agência Nacional do Cinema (Ancine). 

 

Publicada no último dia 8 de dezembro, a medida da Ancine adiava por tempo indeterminado a adoção da cota de tela para 2021, além  de cancelar os saldos de chamadas públicas, extinguir o regulamento geral do Programa de Desenvolvimento do Audiovisual (Prodav) e definir um orçamento para o setor menor do que a arrecadação do mesmo.

 

Conforme noticiou o Farofafá, da Carta Capital, assinam o pedido os deputados Paulo Teixeira (PT), David Miranda (PSOL), Benedita da Silva (PT), Jandira Feghali (PCdoB), Lídice da Mata (PSB), Túlio Gadêlha (PDT),  Erika Kokay (PT), Alexandre Padilha (PT), Airton Faleiro (PT), entr outros.

Bolsonaro desiste de indicar produtora evangélica para diretoria da Ancine
Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro desistiu de indicar a diretora do Festival Internacional de Cinema Cristão, Verônica Brendler, para a diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine).

 

Conforme publicou a coluna de Monica Bergamo na Folha nesta sexta-feira (4), o líder do Executivo enviou uma mensagem ao Senado pedindo a retirada da tramitação da indicação da produtora. O comunicado foi publicado no Diário Oficial da União de hoje.

 

Verônica chegou a agradecer a indicação de Bolsonaro para o cargo em fevereiro deste ano. Ela fez uma publicação nas redes sociais em que dizia que ia "lutar com todas as forças pelos valores da família brasileira".

 

“Desde 2012 atuo diretamente no audiovisual brasileiro e se Deus quiser posso somar muito para o fomento nacional e expansão internacional”, continuou a ex-indicada na publicação.?

Manifestantes fazem protesto contra inércia da Agência Nacional de Cinema
Foto: Reprodução / A Crítica

Um grupo de manifestantes realizou, na tarde desta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro, um protesto contra a paralisação da Agência Nacional de Cinema (Ancine). De acordo com o Farofafá, da revista Carta Capital, a movimentação foi organizada pelo coletivo FilmaRio.

 

O protesto aconteceu em frente ao Edifício Gustavo Capanema, pontapé inicial do modernismo arquitetônico, na Avenida Graça Aranha. Com uso de técnicas avançadas de video mapping e motion design, os edifícios receberam projeções de informações e palavras de ordem para suscitar o debate sobre a situação e exigir o desbloqueio do Fundo Setorial do Audiovisual e a manutenção da Lei da TV Paga.

 

Segundo a publicação, os manifestantes usarão roupas pretas e cuidarão para que seja respeitada a distância recomendada entre as pessoas. O Filma Rio foi criado em 2019 e reúne artistas da indústria do audiovisual carioca.

Servidores da Ancine fazem carta de repúdio a revisão de Lei da TV Paga
Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

A Associação dos Servidores Públicos da Ancine (Aspac) redigiu uma carta em que demonstra uma preocupação pelo que chamam de "risco de regressão em conquistas que levaram décadas para serem consolidadas". Os funcionários da agência estão insatisfeitos com os rumos da política audiovisual no país.

 

De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha, o setor tem medo que a cota de exibição de produções brasileiras nos canais pagos de televisão, garantida por lei, seja ameaçada e que a Agência Nacional do Cinema (Ancine) não não seja ouvida no processo.

 

Em vigor desde 2011, a Lei da TV Paga, incentivou a produção de filmes e séries nacionais. Segundo ela, todos os canais devem veicular um mínimo de 3h30 de conteúdo brasileiro semanalmente em horário nobre, sendo metade de produtoras independentes.

Ministério Público Federal solicita a Ancine informações sobre o Fundo do Audiovisual
Foto: Reprodução / Carta Capital

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou um ofício à Agência Nacional do Cinema (Ancine) questionando o ógrão sobre a não deliberação de quaisquer projetos pelo Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) entre agosto do ano passado e maio deste ano. 

 

Conforme publicou o blog do Lauro Jardim, em O Globo, o documento foi enviado pelo procurador Sérgio Suiama, que também requisitou informações sobre o motivo da paralisação da elaboração de alíquotas entre julho de 2019 e maio de 2020 e de quantos projetos aguardam o relatório de adimplência.

 

Por fim, Suiama ainda solicitou a estimativa dos valores de remuneração do agente financeiro prevista para o ano de 2020, bem como o total de restos a pagar de anos anteriores ainda não transferido para o fundo do audiovisual.

Ancine assina convênio com Banco do Brasil para uso de plataforma de prestação de contas
Foto: Divulgação

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) firmou, um convênio com o Banco do Brasil, nesta quinta-feira (8), para que possa utilizar uma plataforma da instituição pública para o acompanhamento e prestação de contas de projetos audiovisuais.

 

De acordo com informações levantadas pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a ferramenta possibilitará que os proponentes registrem seus gastos, além de permitir que sejam associados a documentos que comprovam os pagamentos feitos. 

 

Todo esse trâmite poderá ainda ser acompanhado pela Ancine, que espera aumentar a produtividade, e garantir mais “confiabilidade e integridade” das informações, “melhorando o controle e a gestão” dos recursos públicos.

Ancine deve analisar proposta para revogar portarias vigentes nesta terça
Foto: Divulgação

A Agência Nacional do Cinema (Ancine), órgão oficial do governo federal constituído como agência reguladora voltada para fomentar e fiscalizar a indústria cinematográfica e videofonográfica nacional deve analisar uma proposta para revogar portarias vigentes, nesta terça-feira (29).

 

De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, na revista Época, a medida atende um pedido do governo Bolsonaro, que propõe o “revogaço” sob justificativa de “reduzir a burocracia”. Ainda segundo a publicação, em junho a Ancine extinguiu 30 instruções normativas e dez resoluções.

Ancine: Controladoria investiga repasse ilegal de valor obtido com Condecine
Foto: Reprodução / Terra

Uma apuração administrativa está sendo tocada pela Controladoria-Geral da União (CGU) no repasse de recursos do Fundo Setorial do Audiovisual obtidos com o Condecine. De acordo com o blog de Lauro Jardim em O Globo, o órgão informou a situação para a juíza Adriana Cruz, da 5ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

 

Conforme noticiou a publicação, a investigaçaõ apura possíveis irregularidades no repasse de valores obtidos com o imposto, que arrecada tributos pela arrecadação de conteúdo audiovisual.

 

A informação foi enviada pela CGU após um pedido da magistrada. É ela quem julga o processo que envolve o ex-presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Christian de Castro, e outros servidores da agência, além do ex-ministro da Cultura Sérgio Sá Leitão.

 

Os citados são réus no processo em que o Ministério Público Federal (MPF) alega que o grupo passou informações falsas à imprensa e apresentaram uma denúncia caluniosa ao MPF sobre dois diretores da Ancine, entre eles, Alex Braga, atual presidente interino da agência.

Salário de presidente da Ancine terá desconto caso descumpra ordem judicial
Foto: Reprodução / Agência Senado

A Justiça Federal do Rio de Janeiro determinou que o presidente da Agência Nacional do Cinema (Ancine), Alex Braga, tenha R$ 500 descontados por dia do seu salário caso descumpra uma decisão judicial expedida pela 10ª Vara Federal.

 

O titular da agência foi processado pela Mantra Produções Audiovisuais por ter desrespeitado o prazo legal de 45 dias para analisar e contratar um projeto que está esperando recursos do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). 

 

Segundo o blog de Lauro Jardim em O Globo, o juiz Alberto Nogueira deu 30 dias para que a Ancine regularize a pendência. 

 

Se o prazo se encerre e o projeto não seja analisado, o valor começará a ser descontado do salário de Braga.

MPF abre inquérito para investigar paralisação de atividades da Ancine
Foto: Reprodução

O Ministério Público Federal (MPF) abriu um inquérito para investigar a paralisação das atividades na Agência Nacional de Cinema (Ancine). De acordo com a coluna Frofafá, da Carta Capital, o procurador da República Sérgio Gardenghi Suiama começará a ouvir as testemunhas do caso na próxima quarta-feira (5), através de videoconferência.

 

Dentre as situações apontadas como sintomas da paralisação das atividades pela coluna estão o trancamento dos Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) e acusações de perseguição interna de servidores. Em maio deste ano, uma investigação aberta pelo Tribunal de Contas da União (TCU) também teve a Ancine como alvo.

 

Há poucos dias, a agência enviou circular a produtores audiovisuais para exigir que expliquem de que forma a pandemia de Covid-19 afetou suas atividades para, só depois disso (em um prazo de 30 dias), voltar a analisar a liberação de recursos. 

 

Além disso, a agência acumula dezenas de compromissos firmados em editais dos últimos dois anos e desde a última reunião do Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audivisual (CGFSA), há um mês, a Ancine não libera recursos para estimular as atividades produtivas. Nesta sexta-feira (31), a agência divulgou a data de uma nova reunião do CGFSA para a segunda semana de agosto. Produtores temem que os dirigentes do órgão estejam planejando um grande calote em todos os editais já aprovados de 2018.

Ancine estuda liberar que filmes financiados pelo governo façam estreia por streaming
Foto: Reprodução

A Agência Nacional de Cinema (Ancine) poderá liberar a estreia por streaming de filmes financiados pelo governo. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a agência foi autorizada pelo Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) a permitir os lançamentos online das produções que acabaram sendo adiadas por causa da pandemia. 

 

Ainda segundo a coluna, a medida era uma demanda de setores como as distribuidoras, que previam um grande prejuízo ao comercializar os filmes muito tempo depois da realização das obras.

Comitê gestor do FSA aprova crédito de R$ 8,5 mi para pequenos exibidores
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Com o objetivo de atenuar o impacto da crise da pandemia do novo coronavírus no setor, o Comitê Gestor do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) aprovou uma linha de crédito de R$ 8,5 milhões para pequenos complexos exibidores.


A medida foi tomada após uma reunião virtual, nesta quarta-feira (24), convocada pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. O encontro contou ainda com a participação do novo secretário especial da Cultura, Mario Frias.


Durante a negociação foi aprovado o Plano Especial de Apoio ao Pequeno Exibidor (Peap) prevê empréstimos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para custear gastos como pagamento de fornecedores e salários dos complexos de cinema com até 30 salas.


Pela estimativa da Agência Nacional do Cinema (Ancine), a linha de crédito poderá beneficiar 700 salas, de 325 complexos e 185 empresas diferentes. Não foi informado, entretanto, quando o valor será liberado.


A reunião definiu ainda linhas de crédito emergencial de R$ 400 milhões, sendo R$ 250 milhões para operações diretas, por meio do BNDES, e R$ 150 milhões para operações indiretas, pelo BRDE.

Servidores da Ancine criticam silêncio do órgão após morte de ex-diretor
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Alinhada ao governo, que silenciou diante da perda de grandes nome da cultura nacional, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) também não se manifestou oficialmente após a morte do ex-diretor Leopoldo Nunes, ocorrida na última terça-feira (26).

 

Segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a ausência de uma nota de pesar para o cineasta causou mal estar e incômodo entre os servidores da Ancine.

Em resposta ao TCU, Ancine vai publicar dados sobre Fundo Setorial do Audiovisual
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Após o Tribunal de Contas da União (TCU) fazer questionamentos sobre sua execução orçamentária e financeira e a gestão do Fundo Setorial do Audiovisual, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) informou que vai disponibilizar tais informações em seu site oficial.


De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, com a medida implementada poderão ser acessadas informações como a disponibilidade financeira do fundo, que é a principal fonte do setor audiovisual; seus limites operacionais; a relação dos projetos em fase de contratação, com os valores correspondentes; e a ordem de classificação de cada um.

TCU notifica Ancine por não liberação de recursos dos fundos do Audiovisual e Cultura
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A Secretaria Especial da Cultura e a Agência Nacional do Cinema (Ancine) foram notificadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a prestar esclarecimentos por não ter liberado os recursos do Fundo Setorial do Audiovisual e do Fundo Nacional da Cultura em 2019 e 2020.

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o TCU encaminhou um ofício aos órgãos do governo federal no dia 8 de maio, com o objetivo de apurar "possíveis irregularidades" ligadas à “paralisação em 2019 e 2020, da política de fomento direto à cultura" , por meio dos fundos. As autoridades têm 15 dias para responder aos questionamentos do TCU.

 

À coluna, a secretaria comandada por Regina Duarte informou que recebeu a notificação e "está tomando todas as providências". A Ancine, por sua vez, disse que teve conhecimento da demanda por meio da pasta, mas que ainda não foi notificada. "A Ancine é a secretaria-executiva do FSA e nesta qualidade vai prestar as informações devidas ao tribunal", diz em nota.

Diante da pandemia, Ancine discutirá metodologia de prestação de contas com TCU 
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Com o setor cultural fortemente afetado pelo isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus, a execução de projetos ficou comprometida. Diante deste cenário, segundo informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a Agência Nacional do Cinema (Ancine) fará uma reunião virtual, nesta sexta-feira (24), com o Tribunal de Contas da União (TCU), para discutir uma nova metodologia de análise da prestação de conta dos projetos.

Justiça autoriza empresas de telefonia a suspender pagamento de R$ 742,9 mi à Ancine
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A Justiça autorizou as empresas de telefonia celular a suspender o pagamento de R$ 742,9 milhões à Agência Nacional do Cinema (Ancine), sob justificativa da crise causada pela pandemia do coronavírus. 

 

De acordo com informações da coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, o Sinditelebrasil, sindicato que representam as empresas, conseguiu no TRF-1 o direito de não pagar o Condecine, imposto que incide sobre obras cinematográficas usadas para fins comerciais. O tributo deveria ter sido sanado no dia 31 de março.

 

Na sentença, desembargadora Ângela Alves afirmou que embora a Ancine preste serviços de grande relevância, no momento, eles "não podem se sobrepor ao atendimento de necessidades básicas postas em risco por uma conjuntura de crise, tal como a manutenção de empregos". Ela destacou que não analisou a legalidade da cobrança, mas somente a necessidade do pagamento ser feito já.

 

A decisão deve gerar um impacto ainda maior no setor artístico, visto que o Condecine é responsável por cerca de 80% do orçamento do Fundo Setorial do Audiovisual. A briga para o não pagamento do imposto é antiga, em 2016 as empresas chegaram a conseguir liminar na Justiça, alegando que os celular não é um meio de consumo de audiovisual.

Ancine quer estudar impacto econômico de meias-entradas nos cinemas do Brasil
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A Agência Nacional do Cinema (Ancine) encomendou um estudo para calcular o impacto econômico das meias-entradas nos cinemas do Brasil. Segundo informações levantadas pela coluna de Lauro Jardim, no jornal O Globo, a análise tem como objetivo descobrir se há um equilíbrio entre os preços cobrados, as faixas de renda e a atual legislação.


Ainda segundo a publicação, a diretoria da agência acredita que existem distorções nos preços praticados e que isto atrapalha o consumo e prejudica a democratização do acesso ao cinema no país.

Ancine planeja criar órgão de prestação de contas comandado por militar
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A diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine) planeja criar uma superintendência voltada para o controle e prestação de contas. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo ideia será levada para votação em reunião nesta terça-feira (18).


Segundo a publicação, a iniciativa atende recomendações do Tribunal de Contas da União e se dá em consonância às negociações para eliminar o passivo de projetos audiovisuais sem prestação de contas.


Ainda de acordo com a coluna, o novo órgão deve ser comandado por Eduardo Andrade Cavalcanti de Albuquerque, capitão de Mar e Guerra da Marinha indicado para cargo comissionado na agência no começo do mês. 

Cotada para dirigir Ancine, diretora de festival cristão diz que vai lutar por valores da família
Foto: Reprodução / Instagram

Diretora do Festival Internacional de Cinema Cristão, a cineasta e gestora cultural Veronica Brendler comemorou o fato de ser cotada para assumir um cargo na diretoria da Agência Nacional do Cinema (Ancine).


“É gratificante ser indicada pelo Presidente Bolsonaro! Nosso nome foi aprovado em todo o processo, faltando apenas o Senado”, escreveu ela, em sua conta no Instagram. “Desde 2012 atuo diretamente no audiovisual brasileiro e se Deus quiser posso somar muito para o fomento Nacional e expansão Internacional. Assim como meu tatataravô alemão Johann August Brendler, foi tenente no Exército Brasileiro e lutou pelo Brasil na Guerra de Monte Caseros, vou lutar com todas as forças pelos valores da família brasileira”, acrescentou.

Governo não abandonou ideia de transferir a Ancine para Brasília
Foto: Divulgação

Discutida desde meados de 2019 (clique aqui e saiba mais), a transferência da Agência Nacional do Cinema para Brasília segue como desejo do governo. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o assunto deve ser retomado quando forem definidos os nomes para compor a diretoria do órgão.

Após apontar 'censura' da Ancine, filme 'Marighella' confirma data de estreia no Brasil
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Com produção e direção assinadas pelo baiano Wagner Moura, o longa-metragem “Marighella” finalmente teve a data de estreia oficial no Brasil confirmada: dia 14 de maio. “’A única luta que se perde é aquela que se abandona’”, diz mensagem publicada nesta quinta-feira (16), nas redes sociais da produção, ao anunciar a data de lançamento.


Recentemente Wagner Moura acusou o governo de Jair Bolsonaro de praticar a censura, após a Agência Nacional do Cinema (Ancine) negar apoio para o lançamento do longa no país (clique aqui e saiba mais). “É uma censura diferente, mas é censura, que usa instrumentos burocráticos para dificultar produções das quais o governo discorda. Não há uma ordem transparente por parte do governo para que isso aconteça, no entanto já vimos Bolsonaro publicamente dizer que a cultura precisa de um filtro. E esse filtro seria feito pela Ancine”, declarou o artista.

 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

“A única luta que se perde é aquela que se abandona”. #MarighellaOFilme estreia oficialmente 14 de maio nos cinemas.

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Wagner Moura aponta 'censura' e diz que 'Marighella' não estreou por 'questão política'
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Com o cancelamento da estreia nacional do longa-metragem “Marighella” (clique aqui e saiba mais), o baiano Wagner Moura, que assina roteiro e direção da obra, acusou o governo federal de promover censura e afirmou que o lançamento não ocorreu por “questão política”. 


“Como grande empresa, a [produtora] O2 não pode chegar e dizer que a Ancine censurou o filme. Mas eu posso. Sustento o que já disse. É uma censura diferente, mas é censura, que usa instrumentos burocráticos para dificultar produções das quais o governo discorda. Não há uma ordem transparente por parte do governo para que isso aconteça, no entanto já vimos Bolsonaro publicamente dizer que a cultura precisa de um filtro. E esse filtro seria feito pela Ancine”, afirmou o artista, em entrevista ao colunista Eduardo Sakamoto, no Uol. “Não tenho a menor dúvida de que Marighella não estreou ainda por uma questão política”, destacou Wagner Moura, acrescentando que o órgão vinculado à Secretaria Especial de Cultura “negou pedidos da produção que possibilitariam o lançamento”.


Para o ator, a decisão da Ancine não foi tecnicamente ilegal, mas não havia razão para isso. “Ou seja, essa negativa tem a ver com o contexto em que estamos vivendo”, avaliou o artista, afirmando que “a forma que o governo escolheu para censurar a cultura no Brasil foi aparelhar instituições”, já que o cinema e o teatro nacional ainda são dependentes de recursos públicos. “Quando a Ancine é aparelhada pelo bolsonarismo, qualquer pedido com relação a um filme como o Marighella será negado”, declarou.


Previsto para ser lançado no Brasil, no dia 20 de novembro de 2019, Dia da Consciência Negra, “Marighella” ficou sem data de estreia prevista, após a Ancine negar os pedidos da produtora O2 para antecipar um reembolso do Fundo Setorial do Audiovisual e o redimensionamento de orçamento, para viabilizar a distribuição da obra. Apesar de terem surgido rumores de que a O2 tivesse irregular, Wagner Mouro negou. “Há boatos de que a O2 estaria impedida de lançar Marighella porque deu um calote relativo a recursos de outro filme. Primeiro, não estou aqui para defender a O2, mas a produtora não deu calote em ninguém. Não existe nenhuma dívida financeira com relação à Ancine. O que aconteceu é que um documentário, ‘O Sentido da Vida’, ainda não ficou pronto. Qual a praxe? As produtoras pedem à agência uma prorrogação para entrega do documentário. Como a instituição está acéfala, com um vácuo interno, não houve resposta. Com isso, a empresa entrou com um mandado de segurança”, explicou o ator.  “Mas o atraso na conclusão do documentário ‘O Sentido da Vida’ ocorreu apenas em novembro de 2019, enquanto a negativa do pedido relativo ao Marighella veio em agosto. Ou seja, uma coisa não tem a ver com a outra”, acrescentou.

Diretor de filme sobre Bolsonaro critica censura ao Porta dos Fundos: 'Uma vergonha'
Foto: Divulgação

O cineasta Josias Teófilo, que dirigiu um documentário sobre Olavo de Carvalho e atualmente roda um filme sobre o presidente Jair Bolsonaro (clique aqui e saiba mais), criticou a censura do especial de Natal do Porta dos Fundos, pela Justiça do Rio de Janeiro.


À coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, ele classificou o incidente como “uma vergonha”. “Estamos vivendo em uma época terrível, em que toda semana tentam censurar uma obra de arte no Brasil", acrescentou o diretor de cinema bolsonarista.

 

Após a determinação do desembargador Benedicto Abicair, da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, para proibir o especial, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, decidiu em caráter liminar, nesta, quinta-feira (9), autorizar a Netflix a exibir o "Especial de Natal Porta dos Fundos: A Primeira Tentação de Cristo" (clique aqui e saiba mais). 

Ancine 'rejeita enfaticamente' prêmio internacional que chama governo de fascista
Foto: Divulgação

A Agência Nacional do Cinema (Ancine) rechaçou uma homenagem da Online Film Critics Society, por questões políticas. De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a associação internacional de críticos de cinema concedeu à agência um prêmio especial por “apoiar a arte contra os ataques de um governo fascista”.


Contrariada com a crítica ao governo federal, a qual está vinculada, a Ancine emitiu uma nota afirmando que “rejeita enfaticamente a premiação e lamenta a atitude que desrespeita o povo e a democracia brasileira”. A agência afirmou ainda que não foi procurada pela organização do Online Film Critics.

Cancelado pela Ancine, 'A Vida Invisível' será exibido gratuitamente na Cinelândia
Foto: Divulgação

Após ter uma sessão cancelada pela Agência Nacional do Cinema (Ancine) (clique aqui), o longa-metragem “A Vida Invisível”, dirigido por Karim Aïnouz e selecionado para representar o Brasil na disputa do Oscar (clique aqui), será exibido gratuitamente, nesta quinta-feira (12). 


De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, o público poderá conferir uma sessão aberta do filme às 19h, na Cinelândia, no Rio de Janeiro. A exibição, organizada por servidores da Ancine descontentes com o veto, será seguida de um bate-papo com produtor, Rodrigo Teixeira, e Gregorio Duvivier, que integra o elenco. 


Na terça-feira (11), o ator havia adiantado que os funcionários se movimentavam para realizar a sessão e levantou uma versão sobre a motivação do veto. “Motivo alegado: a nova diretoria me odeia e acha que Rodrigo Teixeira [produtor do filme] é ‘comunista’”, disse, em suas redes sociais (clique aqui). 


Mencionado, Teixeira comentou o incidente. Para ele, “quem representa a cultura no governo brasileiro enlouqueceu completamente”. “Sou completamente contra qualquer tipo de censura. Acho um absurdo”, avaliou.


Funcionários da Ancine também formalizaram um documento  (clique aqui) para solicitar explicações sobre o cancelamento da exibição do filme e a retirada de cartazes da sede do órgão (clique aqui).

Funcionários da Ancine questionam ações da agência em documento
Foto: Divulgação / Bruno Machado

Os funcionários da Agência Nacional de Cinema (Ancine) formalizaram um pedido de esclarecimento por parte da agência em relação a retirada de cartazes de filmes nacionais da parede da sede do órgão no Rio. A solicitação aconteceu através de um ofício da Associação dos Servidores Públicos da Ancine (Aspac).

 

Eles também questionam, no mesmo documento, o canelamento da exibição do filme brasileiro indicado ao Oscar, 'A Vida Invisível', do diretor Karim Aïnouz, que seria realizada nesta quinta-feira (12), durante um evento de capacitação de servidores. 

 

A alegação de um dos funcionários para o cancelamento da sessão seria a de que o projetor estava quebrado. O texto da Aspac nega a justificativa, "considerando que temos conhecimento de que todos os equipamentos do auditório estão em perfeitas condições de funcionamento". Procurada pela reportagem, a Ancine disse que "não vai se pronunciar sobre o assunto neste momento".?

 

Conforme noticiou a Folha, no ofício enviado para a agência, a Aspac diz que entre os princípios de gestão da Ancine está a "estrita observância aos princípios da atuação administrativa, dentre eles, os da impessoalidade, isonomia e interesse público".

Duvivier diz que Ancine censurou filme por diretora odiá-lo e achar produtor 'comunista'
Gregório Duvivier interpreta Antenor no filme | Foto: Divulgação

Parte do elenco de “A Vida Invisível”, o ator Gregório Duvivier disse ter confirmado a acusação de funcionários da Agência Nacional do Cinema (Ancine), de que a Secretaria de Gestão Interna do órgão proibiu a exibição do filme em evento para os servidores (clique aqui).


“Acabo de confirmar: exibição gratuita d’A Vida Invisível foi cancelada pela Ancine”, declarou o artista, por meio de suas redes sociais. “Motivo alegado: a nova diretoria me odeia e acha que Rodrigo Teixeira [produtor do filme] é ‘comunista’”, acrescentou. Duvivier disse ainda que funcionários descontentes com a censura planejam projetar o filme na rua.


Com direção de Karim Aïnouz, “A Vida Invisível” foi selecionado para representar o Brasil na disputa pelo Oscar de Melhor Longa-metragem Internacional (clique aqui). O elenco do longa conta com Fernanda Montenegro, que foi xingada por Roberto Alvim, hoje secretário especial da Cultura e então diretor da Funarte (clique aqui). 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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