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Um dos grandes artistas plásticos baianos, com obras espalhadas em diversas áreas de Salvador pode ter seu trabalho ainda mais reconhecido. A Prefeitura de Salvador, através da Fundação de Gregório de Matos (FGM), abriu os estudos para o processo de tombamento das obras de Juarez Paraíso.
Desde o dia 10 de julho, no regime de tombamento provisório até a conclusão dos estudos necessários e a emissão de parecer pelo Conselho Consultivo do Patrimônio, a FGM informou que se tratam de obras que representam as diferentes fases e técnicas utilizadas pelo artista. Esses trabalhos estão instalados em prédios públicos e privados, além de obras ao ar livre, espalhadas em diferentes bairros de Salvador.
A obra denominada “Gestação”, é uma das mais conhecidas do artista. Ela foi feita em fibra de vidro, e pode ser vista na entrada do Parque de Exposições Agropecuária, em Salvador. “Invertebrado”, outra obra conhecida, foi feita de massa de cimento e barro e vidrotil, e fica no Parque de Pituaçu.
“Gestação”, é uma das mais conhecidas do artista. Foto: Arquivo pessoal
Nascido em Arapiranga, município de Minas de Rio de Contas, Juarez Paraíso iniciou sua carreira artística na década de 1950. Sua arte foi marcada por grande importância tanto na criação de obras murais em espaços públicos e privados, assim como experimentações em diversas técnicas e no desenvolvimento de pesquisas artísticas.
Conforme consta no site da Faculdade de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), ele se destacou como membro da segunda geração modernista da Bahia, tendo realizado sua primeira exposição individual em 1960, na Biblioteca Pública do Estado da Bahia. Participou de inúmeras exposições e teve destacada atuação no ensino superior na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia. Nos anos 1960 foi autor de relevante produção de arte abstrata em desenho e gravura e em obras murais figurativas e abstratas e continua em atividade nos dias de hoje.
PEDIDO ATENDIDO
A abertura do processo de tombamento atende a um pedido de intelectuais, amigos e admiradores que realizaram uma campanha neste intuito. Para tanto, desde abril do ano passado o grupo está recolhendo assinaturas no site www.change.org/p/tombar-as-obras-do-artista-plástico-juarez-paraiso.
O coletivo conta com pessoas como o restaurador José Dirson Argolo, que faz parte do Grupo de Trabalho pelo tombamento, junto com a artista Márcia Magno, ex-diretora da Escola de Belas Artes e esposa de Juarez; os restauradores Waldemar Silvestre e Angelica Borges; a gestora cultural Angela Andrade; e o publicitário João Silva, também responsável pela comunicação e criação da marca do projeto.
A artista soteropolitana Flávia Lima de Queiroz faz a sua estreia com uma exposição das suas obras no prédio sede do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no Centro Administrativo (CAB), em Salvador, até o dia 12 de julho.
“Esta é minha primeira exposição profissional e, com muito carinho, quis mostrar três perspectivas diferentes por meio dos temas: Justiça, Orixás e Natureza”, declara a artista que ao longo da sua carreira fez cursos de desenho, pintura e se formou em Desenho Industrial no Rio de Janeiro. Ela viveu cerca de 15 anos longe de Salvador, mas retornou à sua terra natal em 2023.
A primeira pintura dessa série, como explica Queiroz, foi inspirada na sua irmã que é advogada. “Busquei referências na internet de esculturas, símbolos e artes sobre o tema e, em sua grande maioria, tratava-se de mulheres brancas. Então, decidi que essa pintura teria uma criação especial e a primeira coisa que pensei foi a força da mulher negra e das injustiças que a rodeiam”, explicou Flávia. Em seu processo criativo, as principais referências da artista são: a Escritora e Feminista Decolonial Djamila Ribeiro, o Ministro Sílvio Almeida e a Socióloga e Ativista Marielle Franco.
Conectada com a espiritualidade e a ancestralidade, a religião afro-brasileira de matriz africana inspirou Flávia na criação de algumas obras. Os orixás, divindades ligadas às forças da natureza, foram uma das inspirações. “Aqui é para representar, sobretudo, o Sagrado”, disse a artista.
Em outra temática, ela traz a natureza lúdica em obras repletas de pássaros, plantas, crianças e animais. “A natureza desperta os melhores sentimentos em mim, sou amante e observadora”, diz. “Tudo aquilo que me traz felicidade vai para as telas através dos pincéis e dos sprays”, explicou Flávia. Nesse ponto, a artista usa o surrealismo, um modelo que combina o abstrato, o irreal e o inconsciente.
COMO EXPOR?
No âmbito do TJ-BA, além do edifício-sede no CAB, há áreas disponíveis para exposições nos prédios do Fórum Ruy Barbosa e do Fórum do Imbuí, todos em Salvador. Os interessados em expor podem se inscrever presencialmente procurando a Assessoria de Ação Social na sede do CAB, ou por e-mail enviando mensagem para [email protected] e/ou [email protected].
Até o dia 26 de abril quem passar pelo átrio principal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), no Centro Administrativo (CAB), em Salvador, poderá conferir uma exposição interativa do artista plástico Dimas Gomes. Durante a mostra, ele realiza pinturas ao vivo, permitindo que todos testemunhem o processo criativo.
As obras de arte exibidas são uma fusão entre as características renascentistas e os elementos do século XXI, destacando-se não apenas pela diversidade de cores e tons, mas também pela variedade de estilos artísticos.
Esta é a terceira vez que o artista expõe no TJ-BA. Na primeira, em 2012, Dimas apresentou recriações clássicas como “A Criação de Adão” de Michelangelo e a “Mona Lisa” de Leonardo Da Vinci.
Já na segunda exposição, em novembro 2023, em celebração ao Dia da Consciência Negra, Dimas prestou homenagem à cultura afro-brasileira, ao retratar, por exemplo, personagens icônicas da luta antirracista, como Dandara, Zumbi dos Palmares e Nelson Mandela.
A Assessoria de Ação Social (AAS) do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) abriu o prazo para inscrição de artistas interessados em expor obras de arte no edifício-sede da Corte, situado no Centro Administrativo da Bahia (CAB); no Fórum Ruy Barbosa, localizado no Campo da Pólvora; e no Fórum dos Juizados, no bairro do Imbuí – todos em Salvador.
Conforme edital, as inscrições podem ser feitas até o dia 7 de abril. Os interessados devem apresentar proposta à Assessoria de Ação Social, pessoalmente ou enviando documentação para o endereço eletrônico [email protected]. Por meio digital, a inscrição será confirmada em e-mail encaminhado pela equipe encarregada da seleção das propostas.
De acordo com o normativo, as propostas devem se referir a projeto para exposição individual ou coletiva de artes plásticas e precisam ser acompanhadas de dossiê dos artistas ou dos produtores, composto dos seguintes documentos:
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cópia do documento de Identidade e CPF;
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currículo sucinto, relativo exclusivamente à formação artística ou intelectual do proponente;
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contato do artista e, se for o caso, do representante legal e do produtor – telefone, endereço completo e e-mail;
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material relativo ao evento ou mostra anterior (recortes de jornais, crítica publicada na imprensa, catálogos etc.), se houver;
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fotos coloridas, no mínimo quatro e no máximo dez, das obras representativas do estilo ou da técnica predominante na mostra ou no evento. As fotos devem ser identificadas com o título da obra, data, técnica, materiais utilizados, dimensão e quantidades aproximadas.
Ainda, segundo o edital, caso seja nomeado representante legal, é necessário anexar procuração e cópia do documento de identidade e CPF do procurado. Tratando-se de evento coletivo, deverá ser indicado um titular para a assinatura do termo de compromisso, caso seja contemplado na seleção.
Informações adicionais poderão ser obtidas junto à Assessoria de Ação Social do TJ-BA, pelo telefone (71) 3372-5039 ou pelo endereço eletrônico [email protected].
Multifacetado, o cantor, compositor e ator baiano Pedro Pondé se prepara para estrear como artista plástico, durante o Festival MA_SSA, que acontece online nos dias 23 e 24 de julho, em formato online. Os desenhos de Pondé poderão ser vistos na galeria virtual em realidade aumentada, que é uma das atrações da programação do evento. Ao lado dele, expõem suas obras mais 13 artistas baianos, entre eles Vic Zacconi, Anihaze, Adriano Magalhães (Fino), Malfeitona, Neto Maia, Franco Santo, André Fofano e Pietro Leal, outro que acumula talentos na música e nas artes visuais.
“Pouco antes da pandemia, eu, minha esposa e meu filho fomos morar com minha sogra por conta de um problema de saúde que ela estava enfrentando, e eu não levei o violão para não incomodar. Mas a necessidade de o artista se expressar é constante, e eu acho que quando a gente não consegue se expressar de um jeito, acaba se expressando de outro. Então eu comecei a desenhar no celular e postar nas redes, e as pessoas foram gostando”, conta o artista. “Depois senti necessidade de passar para as tintas. Então, como meu apartamento é pertinho da casa da minha sogra, comprei umas tintas, papel, pincel, umas telas, levei para lá e comecei a experimentar. Eu nunca tinha pintado nem desenhado antes, mas com esse isolamento, essa pandemia, o estado mental precisou de uma força, de uma válvula de escape. Para mim, é um tipo de meditação, consigo parar de pensar, vou pra outro plano, pra outro lugar, é uma forma de fugir do isolamento”, acrescenta.
O artista plástico paulista Vik Muniz, que vive e trabalha entre Nova Iorque e Rio de Janeiro, abre a exposição “Imaginária”, nesta sexta-feira (5), às 19h, no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), em Salvador.
Com entrada gratuita, a mostra segue em cartaz até 31 de agosto, com obras que revisitam a arte sacra, criadas a partir de milhares de recortes de catálogos de exposições. “A nossa relação com os acontecimentos que nos cercam é produto de uma evolução contínua através da arte, da ciência e da religião. Neste processo, a arte sempre tratou de negociar uma visão do mundo que miscigenasse a lógica física da ciência com o dogmatismo espiritual da religião a fim de aproximar estas duas noções absolutas à experiência humana. O artista dá espírito à matéria inane e forma física à essência sobrenatural da fé. A arte mistura elementos fundamentais, ambos da crença e da experiência, para promover um consenso sobre a realidade, que, embora desuniforme, tem sido à base de todo o desenvolvimento da nossa espécie desde os primórdios da civilização”, avalia Vik Muniz.
Ao se fixar na imagem dos santos, os trabalhos de Vik mostram exemplos de pessoas que colocaram a sua fé acima da própria vida, e que sempre exerceram um enorme fascínio nas mentes artísticas. “Grande parte do que admiramos na história da arte está objetivamente relacionada à arte sacra e, subjetivamente, ao ato de acreditar. Eu, como artista contemporâneo, sempre ansiei compartilhar os temas que tanto colaboraram para o desenvolvimento da cultura das imagens. Porém, a minha relação com a imagem sacra sempre foi cerceada, de forma ambivalente, por normas contextuais contrárias à prática ou à ilustração de formas religiosas”, explica o artista. “É neste contexto único e não ortodoxo que eu encontrei a devida liberdade de trabalhar com estes temas tão próximos da minha vida pessoal e tão distantes da arte atual. Eu que sempre trabalhei com o ato de acreditar, finalmente ilustro aqui, através da confusa lente do olhar contemporâneo, imagens dos que ousaram acreditar mais do que todos. A arte se assemelha mais à vida na forma em que a sua apoteose é a fé nela investida. Os santos, exemplos de fé e transcendência, continuam a nos ensinar a acreditar e a viver como verdadeiros seres humanos”, conclui.
SERVIÇO
O QUÊ: Vik Muniz - “Imaginária”
QUANDO: Abertura nesta sexta-feira (5), às 19h. Visitação até 31 de agosto
ONDE: Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA) – Av. Contorno – Salvador (BA)
VALOR: Entrada gratuita
A Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura, vinculada ao Ministério da Cultura, aprovou a captação de R$ 282.436,98, por meio de doações e patrocínio, para a elaboração de um livro sobre o desenhista, gravador, fotógrafo, pintor e ilustrador baiano Sérgio Rabinovitz. Proposto pela empresa P55 Edicao LTDA – EPP, o projeto que prevê a realização do “livro sobre a obra de Sérgio Rabinovitz que destaque a sua trajetória através da arte, acompanhada de texto biográfico, texto crítico inédito e trechos críticos que perpassam pelas diversas fases de sua criação artística, em uma edição em português e inglês”.
Nascido em Salvador em 1955, Rabinovitz deu os primeiros passos na xilogravura no início dos anos 1970, como autodidata. Em seguida, a técnica foi aprimorada por vivências no atelier de Calasans Neto e Mário Cravo Júnior, considerados por ele seus mentores e maiores incentivadores. Em 1972 Sérgio Rabinovitz venceu um concurso do Instituto Internacional da Educação e Fullbright Comission e ganha uma bolsa de estudos em arte nos Estados Unidos. Ali, cursou gravura em metal e desenho na Wesleyam University, em Connecticut (1975/1976), e artes plásticas na Cooper Union Art School, em Nova York (1976/1978), onde estudou com Hans Haacke, Marcicano, Krishna Reddy.
O artista baiano realizou sua primeira exposição individual na Galeria Associação Cultural Brasil-Estados Unidos de Salvador (1975). Em 1991, recebeu a Comenda da Ordem de Mérito, Grau de Cavalheiro do Estado da Bahia.
Com o objetivo de levar a arte além dos limites tradicionais dos museus e galerias, os artistas plásticos baianos Elano Passos, Ronald Lago e Alexandre Feliciano inauguram um ateliê coletivo, nesta quarta-feira (7), às 20h, na Vila EcoSquare, situada no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O espaço ficará aberto à visitação gratuita de segunda a sábado, das 13h às 21h.
“Dividir um ateliê com esses artistas significa gerar um espaço de criatividade pulsante na cidade. A troca de experiências, de técnicas e de histórias são catalisadores para nossas mentes que buscam o tempo todo novos desafios”, conta Elano. “A ideia é que seja um lugar ativo, que sempre tenha algum de nós criando, promovendo oficinas, workshops... queremos que as pessoas se sintam próximas e participem do nosso processo criativo”, completa.
Dezesseis painéis do artista plástico Carybé, dispostos em diversos locais de Salvador, podem ser tombados como patrimônio cultural do município. O Presidente da Fundação Gregório de Mattos (FGM), Fernando Guerreiro, notificou os responsáveis legais e proprietários dos imóveis onde estão as obras, através do Diário Oficial do Município publicado nesta quinta-feira (7). Com a medida, a partir de agora os painéis entram em regime de tombamento provisório, até que haja o arquivamento do processo, caso haja um parecer desfavorável, ou a publicação da homologação do Decreto de Tombamento, se o parecer for favorável. As obras em questão são: os painéis “Tupinambá”, situado no Edifício Tupinambá, em Brotas; “As Mulheres e os Pássaros”, no Centro Empresarial Iguatemi, na Av. Tancredo Neves; “Catharina Paraguaçu”, no Edifício Catharina Paraguaçu, na Graça; “Índios Guerreiros”, integrado ao Edifício Campo Grande, na Av. Sete de Setembro; “Orixás”, no Museu Afro-Brasileiro, no Pelourinho; “Fundação da Cidade do Salvador”, no Foyer do Teatro Castro Alves; “Panorama de Salvador”, no Centro Educacional Carneiro Ribeiro, no Pero Vaz; “As Três Raças”, na fachada da Fundação Casa de Jorge Amado, no Pelourinho; “A Colonização do Brasil”, na fachada do Edifício Desembargador Bráulio Xavier, situado na Rua Chile; “Os Pescadores”, integrado ao Edifício Barão de Itapuã, em Itapuã; “Quetzalcoatl”, no Edifício Cidade de Ilhéus, na Avenida Estados Unidos; “Progresso” e “Fundação de Salvador”, integrados ao Edifício Cidade de Salvador, no Comércio; “Espécies Marinhas”, no Edifício Labrás, na mesma região; “A Colonização do Brasil”, integrado à Agência CPA 10 ANBIMA, na Rua Chile e “Bahia”, no Edifício Guilhermina, situado no Largo do Campo Grande. O pintor, gravador, desenhista, ilustrador, mosaicista, ceramista, entalhador e muralista Hector Julio Páride Bernabó, mais conhecido como Carybé, nasceu em 1911 em Lanús, na Argentina, mas foi naturalizado brasileiro. Ele, que morreu em 1997, em Salvador, vivia no Brasil deste 1949, figurando entre os maiores artistas plásticos do país.
O Palacete das Artes recebe a exposição ‘Trasparenze’, do artista italiano Marco Orlandi, desta terça-feira (12) até 14 de janeiro de 2018. Pela primeira vez no Brasil, a mostra, que conta com 20 quadros, nasce dos conceitos de física quântica, cujos princípios evidenciam que as coisas estão ligadas entre si, na forma de energia que as constitui. A partir desta ideia, a exposição tem como proposta mostrar a forma pela qual os corpos e objetos estão interligados, interagindo, penetrando e dissolvendo uns nos outros. “Quando a nossa relação com o nosso corpo é comprimida, não é autêntica. Dessa forma é determinado pelos medos e pensamentos negativos. Hoje, as nossas culturas têm sufocado as nossas almas. As religiões têm nos impedido de sermos naturais, simples. Temos que ser como a sociedade quer, nos impedindo de tocar a nossa essência, de sermos simplesmente únicos”, declara o artista plástico, que até os 18 anos não sabia sequer que tinha talento para a arte. Orlandi, que nasceu em Subiaco, na província de Roma, na Itália, começou a desenhar após sofrer um acidente quando mergulhava. Pelo fato de ter ficado surdo, passou a se comunicar através da escrita, desenvolvendo a partir daí o desenho. Mesmo depois de se recuperar, o artista não parou mais de trabalhar na sua arte. A exposição fica aberta de terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h.
SERVIÇO
O QUÊ: Exposição “Trasparenze”, de Marco Orlandi
QUANDO: Abertura no dia 12 de dezembro, às 14h | Visitação até 14 de janeiro de 2018. De terça a sexta, das 13h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h
ONDE: Palacete das Artes – Rua da Graça – Salvador (BA)
VALOR: Grátis
Com mais de 40 anos de carreira consolidada no Brasil, o artista plástico baiano Bel Borba tem trabalhado intensamente fora do país. De passagem pela Europa, desde novembro de 2016, ele esteve na Alemanha, onde faz itinerância com a exposição “Os Filhos do Brasil”; na Espanha, com a mostra em bronze “Regênesis”; e hoje integra um grupo de artistas multiétnico que se prepara para uma residência em Veneza, na Itália. Em entrevista ao Bahia Notícias, Bel Borba detalhou os trabalhos que tem desenvolvido no exterior e falou sobre as diferenças culturais do público e do mercado na Europa e no Brasil, destacando a importância da arte como atrativo do turismo. “Eu acho que na administração pública não se coloca ainda na ponta do lápis o que o investimento em arte pode gerar”, comentou o baiano. “Eu não estou dizendo que os administradores sejam obtusos, mas eu não vi ainda nenhum administrador público que dissesse: vamos investir em arte, para que seja um atrativo de peso para engordar o nosso repertório para oferecer ao turista. Eu conheço russos, gente do mundo inteiro que vão à Bahia por causa de Jorge Amado”, acrescentou Bel Borba, ressaltando a necessidade não apenas de comprar as obras, mas também de fazer a manutenção. Ele comentou também sobre o abandono do espaço dedicado a Mario Cravo Jr. no Parque Metropolitano de Pituaçu e destacou a relevância do artista, a quem considera o maior e mais importante da Bahia. “Às vezes a gente sente a impressão de que os caras não sabem o valor dos artistas que nós temos aí na Bahia”, disse Bel Borba, ressaltando ainda que “toda homenagem que se fizer a Mario hoje é pouca, porque ele merece muito mais”. Confira a entrevista completa na coluna Cultura.
O Palacete das Artes recebe, a partir da próxima terça-feira (16), às 19h, a exposição “Amaromar”, da artista visual Ana Castro. A mostra aborda questões ambientais, sobretudo a poluição dos oceanos. Durante a exposição, que segue em cartaz até 16 de julho, o público poderá conferir 21 pinturas abstratas, em acrílica sobre tela, de grandes formatos; e uma instalação de esculturas de grande porte. Todas as obras são executadas em alumínio e plástico, materiais comumente descartados nos lixões ou no mar. Para a artista, "o sentimento e a energia aplicados em cada tela continuam sendo um processo intuitivo e visceral. Sempre foi a minha marca, a minha caligrafia. A pintura não tem limite, ou melhor, o limite é a própria tela". E acrescenta. "Com essa mostra pretendo chamar atenção para o estado calamitoso que se encontra a natureza. Um momento de reflexão, comprometimento e responsabilidade para com o meio ambiente", afirma Ana Castro, sobre esta que é sua sétima exposição individual.
SERVIÇO
O QUÊ: Exposição "Amaromar" de Ana Castro
QUANDO: Abertura no dia 16 de maio, às 19h. Visitação de 17 de maio a 16 de julho, de terça a sexta, das 13h às 19h; sábados, domingos e feriados das 14h às 18h
ONDE: Palacete das Artes – Graça - Salvador
VALOR: Entrada gratuita
Serão lançadas 15 camisetas, uma com cada desenho, que levarão os nomes das obras, como “A Jangada Voltou Só”, “Perfil de Mulher Nua”, “Peixe” e “Sereia”. As camisetas serão colocadas à venda nas lojas físicas de Salvador, São Paulo e Rio de Janeiro. No entanto, também estarão disponíveis no site da grife.
Segundo o neto, por pouco Caymmi não abandona a carreira de cantor e compositor para se dedicar à pintura. O baiano foi convencido do contrário pela esposa Stella Maris, mas chegou a tomar aulas com Portinari e Di Cavalcanti.
O caso aconteceu no Museu Bozen-Bolzano, que publicou, em sua página no Facebook, fotos da obra e de como a sala ficou após a limpeza dos faxineiros. Por sorte, o material da obra foi separado para reciclagem, facilitando a remontagem da peça, que foi garantida pela administração do museu.
A equipe do museu relatou também que essa não foi a primeira vez que algo do tipo aconteceu e que os faxineiros já foram alertados sobre o trabalho deles nas áreas de exposição.
Durante a exposição, o público poderá contemplar telas com cores vibrantes e muita sensualidade, características da arte de Hale. O artista, que também é poeta explica que a exposição retrata a paixão quente da dança e paisagens expansivas com céus dramáticos, onde o tema central é o movimento. Roger Hale já expôs em galerias do Brasil, Estados Unidos, Bélgica e Holanda.
Serviço:
O que: Exposição “Dança Comigo”, do artista Roger Hale
Quando: abertura 20 de outubro, às 19h
Visitação até 22/11: terça a sexta, das 13h às 19h | sábado, domingo e feriado, das 14h às 19h
Onde: Palacete das Artes
Serviço
Abertura: Sábado, 18 de julho, às 17h
Período de visitação: 19 de julho a 15 de agosto, de terça a sábado, das 9h às 18h | domingo das 8h às 12h
Serviço
O QUÊ: Exposição Carne Corpo Cidade, de Erickson Britto
QUANDO: 30 de outubro a 15 de novembro. Segunda a sexta (9h às 19h), Sábados (9h às 14h)
ONDE: Galeria de Arte Nino Nogueira (Rua da Paciência, 295, Rio Vermelho)
QUANTO: Grátis
![](https://www.bahianoticias.com.br/ckfinder/userfiles/images/Coletiva de abertura da Bienal - 095A1046-230514-Alfredo Mascarenhas.jpg)
Foto: Alfredo Mascarenhas | Divulgação
QUANDO: Entrada Gratuita
Serviço
O QUÊ: Inauguração escultura Jorge Amado e Zélia Gattai
QUANDO: Quarta-feira, dia 19 de dezembro, às 17h
ONDE: Praça de Santana no Rio Vermelho
Na conversa, Botero não se esquivou da pergunta sobre a polêmica decisão de deixar de patrocinar o tradicional prêmio a jovens artistas, que levava seu nome na Colômbia. “Sei que essa foi uma decisão polêmica, mas o júri havia dado o prêmio máximo a um vídeo, que era talvez o primeiro que aquele artista havia feito na vida. Não gostei das obras, nada me interessou, então achei que já não valeria mais a pena patrocinar esse tipo de coisa”, explicou.
Latino, colombiano, o artista considera que a arte não deve ser identificada por regiões, já que é algo universal. “Gostaria de estar nos leilões com os artistas do resto do mundo, já que tenho obras espalhadas por todo o planeta. Arte é universal, não deve estar identificada por regiões. Ser classificado como latino é ocupar uma categoria inferior, e não me considero inferior a ninguém”, disse ao opinar sobre como lida com o sucesso comercial.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.