Artigos
Verticalização de empreendimentos maximiza os benefícios urbanos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
atila do congo
Durante a última sessão na Câmara de Vereadores de Salvador antes do recesso semestral, nesta quarta-feira (19), o vereador Átila do Congo, representante do Partido da Mulher Brasileira (PMB), protagonizou uma discussão acalorada com as legisladoras da Casa, após declaração de que “pais de família” estariam sendo “demonizados” sob acusação de violência de gênero.
Átila do Congo, vereador pelo Partido da Mulher Brasileira, declara que homens estão sendo "demonizados" na Câmara Municipal de Salvador e diz "que não há machismo" na Casa pic.twitter.com/iZcv8C7MJE
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 19, 2024
“Os valores são deturpados, pode tudo a mulher e o homem não pode nada. Hoje, se ‘damos um pio’ é agressão, se falar alguma coisa nós somos julgados e sentenciados, sem direito a ampla defesa. E isso está se estendendo para esta Casa”, declarou o edil.
A fala do vereador iniciou com uma declaração de repúdio ao discurso da vereadora Laina Crisóstomo (Psol), que após ter sua fala interrompida anteriormente, declarou que “Ser mulher na política é isso todos os dias”, ao deixar o microfone.
Ao fim de sua fala, Átila completou: “Aqui não há machismo, o que tem que ter aqui é igualdade. E isso é um alerta para que nós homens começamos a abrir os olhos, porque eu estou vendo muita cobrança de direitos, nos demonizando, e enquanto isso estão encarcerando pais de famílias inocentes por motivo torpe”.
A discussão se aprofundou após a réplica da vereadora Marcelle Morais (União), onde manifestou “total repúdio” as falas do colega.
Em seguida, a vereadora Marcele Morais (União Brasil), repudia a declaração de Átila e ressalta: "É uma fala violenta e é uma forma de tentar nos calar" pic.twitter.com/ECpHMR9DQO
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 19, 2024
“Eu quero saber onde é que a mulher tem privilégio, dentro de uma Casa onde ela é minoria. Onde nos espaços de poder, ela é minoria. É muito triste ouvir falas machistas como esta, que pais de família estão sendo julgados e sentenciados, esses tais pais foram estupradores, agressores e violentaram várias mulheres. Falas como essa, é uma fala violenta e é uma forma de tentar nos calar dentro de um espaço de poder onde nós fomos eleitas”, defendeu a legisladora.
A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão da Mulher de Salvador, foi enfática ao declarar que o vereador “precisa menstruar para entender” sobre violência de gênero. “O senhor tem aqui uma mulher diante do senhor, que hoje está aqui porque Deus é Deus. Eu fui criada dentro de um ambiente, onde meu pai colocava na cabeça de minha mãe todos os dias um 38. e ela não foi lá denunciar justamente por conta de homens como o senhor, machistas daquilo que nós passamos. Quando o senhor falar sobre mulher, o senhor tem que menstruar para entender o que nós representamos”, enfatizou a edil.
Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão da Mulher de Salvador, foi enfática ao declarar que o vereador "precisa menstruar para entender" sobre violência de gênero pic.twitter.com/88wzjmj0OO
— Bahia Notícias (@BahiaNoticias) June 19, 2024
Logo após, o presidente da Casa, Carlos Muniz (PSDB) encaminhou que só mulheres iriam compor a mesa durante a sessão. A condução da sessão foi guiada pelas vereadoras Ireuda, Marcelle, Laina Crisóstomo (PSOL), Marta Rodrigues (PT) e Cris Correia (PSDB), sendo estas cinco das oito vereadoras que, ao todo, compõem a bancada feminina na Câmara de Vereadores de Salvador.
O vereador e presidente do Sindicato dos Motoristas por Aplicativo (Simmactter), Átila do Congo (PMB), celebrou a sanção da Lei 9.792/2024, que obriga os passageiros de Salvador a cadastrar fotos e documentos em aplicativos de corrida. A iniciativa promoverá mais segurança na rotina dos motoristas por app da capital baiana.
De acordo com a proposta, a foto apresentada pelo usuário será comparada com a foto do seu documento de identificação para inclusão e efetivação do cadastro nas plataformas de aplicativo. Além disso, em caso de ilícito criminal, a operadora de serviços por aplicativo deve disponibilizar os documentos pessoais do usuário aos órgãos competentes, mediante Boletim de Ocorrência.
Átila destaca que a nova lei permite paridade no cadastro, ou seja, o mesmo rigor exigido no cadastro dos trabalhadores atuantes nas plataformas será cobrado aos usuários. “A categoria tem motivos para festejar com essa iniciativa. Quantos roubos ou mortes poderiam ter sido evitadas, se os cadastros dos passageiros fossem avaliados pelas plataformas de forma mais criteriosa. Os motoristas precisam de alguma segurança em meio à uma rotina de tamanha exposição. Agradeço muito a sensibilidade do nosso prefeito, Bruno Reis, em sancionar este PL”.
O edil acrescenta ainda que os motoristas devem estar atentos e denunciar as plataformas que não estejam cumprindo a nova determinação. “É fundamental que todos os profissionais estejam vigilantes e cobrem o cumprimento da Lei. Caso identifique um usuário que não esteja com foto e documentação nos conformes, reportar prontamente a irregularidade para a Prefeitura notificar também o aplicativo”.
O texto do Projeto de Lei (PL) foi aprovado na Câmara de Vereadores em dezembro de 2023 e publicado no Diário Oficial do Município (DOM), em março deste ano. A nova Lei em exercício tem como órgão fiscalizador, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob).
Eleito com a bandeira de defesa dos motoristas por aplicativo, o vereador Átila do Congo (PMB) diz que não representa mais a categoria. Em entrevista para o programa Bahia Notícias no Ar, da rádio Salvador FM, o edil revelou estar magoado com os profissionais.
“Eu fui traído pela maioria dos motoristas por aplicativo. Eu desafio qualquer um que se diz representante de associação, ou qualquer pessoa que se diga representante de motoristas por aplicativo que tenha feito mais do que eu pela categoria”, disparou o vereador.
“Chego na eleição como legítimo representante, tenho 4733 votos, fiquei na primeira suplência. Periperi e o Subúrbio, me garantiram os votos necessários para me tornar vereador. Dentro do nosso mandato foram mais de 2 mil motoristas atendidos, foram 12 projetos de lei. Uma minoria chegou junto comigo e por eles eu continuo trabalhando, porém eu não posso confiar em quem já me traiu uma vez”, acrescentou.
CONTAS
Vereador de primeiro mandato, Átila do Congo foi eleito pelo Patriota em 2020. Neste ano ele vai disputar as eleições pelo Partido da Mulher Brasileira (PMB). Apesar de se tratar de um partido pequeno, Átila acredita que a legenda não terá dificuldades em manter a cadeira na Câmara Municipal de Salvador.
“O PMB é um partido que dá oportunidade a uma liderança comunitária que não tem mandato, que não tem poder econômico, de se eleger vereador. O PMB só conta comigo como vereador de mandato e não tem ninguém acima dos 3.500 votos, o que torna um partido ‘japonês’, onde todos estão iguais”, analisou.
“Saiu uma decisão do TSE que partidos menores poderão eleger com 80% do quociente eleitoral. Com base nas últimas eleições, vamos somar em torno de 24 mil votos, podemos garantir uma cadeira com 10%, ou seja, com 2.400 votos se elege um vereador no PMB”, projetou.
O vereador de Salvador Téo Senna (PSDB), integrante da Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ), foi contra mais um projeto sugerido por Átila do Congo (Patriota). A decisão foi divulgada, nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial do Legislativo (DOL).
O PL em questão é o de nº 119/2023, que prevê a proibição de radares de velocidade em áreas de risco e de violência.
O tucano justificou a rejeição afirmando que o projeto apresentado não vai contribuir em nada com a Segurança Pública. “Retirar radares de velocidade de localidades consideradas de risco, ao passo que será uma flagrante renúncia de receita para o Erário Municipal.”
A decisão vem após uma briga protagonizada pelos dois edis no último mês, durante uma reunião da CCJ e de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF), na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
LEIA TAMBÉM
- Téo Senna se pronuncia após discussão com Átila: “25 anos como vereador para passar por uma dessa”
- Após briga em reunião na Câmara de Salvador, Téo Senna pede cassação do mandato de Átila do Congo
O bate-boca entre os edis, que quase rendeu uma cassação de mandato, teria começado após Téo rejeitar vários projetos de Átila, que não gostou e partiu para cima iniciando a discussão. Na briga, Átila chamou Téo de mentiroso e disse que ele estava ali "apenas fazendo hora extra" e o tucano retrucou o chamando de "moleque sem vergonha”.
O vereador Átila do Congo, atualmente filiado ao Patriota, anunciou no início da tarde desta sexta-feira (29), que pode disputar o seu segundo mandato para vereador de Salvador nas eleições de 2024 em outro grupo político.
Em conversa com o Bahia Notícia no Ar, do Salvador FM, o edil declarou que tudo indica que ele irá migrar para o partido Mais Brasil, antigo Partido da Mulher Brasileira (PMB).
“É um partido que a gente vai presidir, é um projeto político, onde só vai ter eu como vereador de mandato para que a gente possa dar chance e a possibilidade aos suplentes, as pessoas que tiveram 3.000 votos, 2.000 votos, quem nunca disputou eleição tem a chance de ser vereador”, antecipou.
Ainda sobre a corrida eleitoral do ano que vem, Átila confirmou o apoio a Bruno Reis (União) e reafirmou que “só não vou estar ao lado dele, se ele não quiser e se ele não for correto aí”.
“Eu vou caminhar com o prefeito Bruno Reis. Até então eu espero sempre que o prefeito tenha coerência, né, que venha a cumprir os acordos, porque eu não peço nada para mim, eu peço e faço acordos em torno das minhas bases, das comunidades que eu represento e das pessoas que eu represento”, declarou.
O vereador Átila do Congo (Patriota) foi apenas advertido pela Câmara Municipal de Salvador (CMS), na tarde desta quarta-feira (13), após uma briga em reunião na Casa com Téo Senna (PSDB). A informação foi confirmada pela assessoria do edil ao Bahia Notícias.
O bate-boca entre os edis, em reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF) da Casa, teria começado após Téo rejeitar vários projetos de Átila, que não gostou e partiu para cima iniciando a discussão.
Na briga, Átila chamou Téo de mentiroso e disse que ele estava ali "apenas fazendo hora extra" e o tucano retrucou o chamando de "moleque sem vergonha”.
De acordo com a fonte do BN, o vereador do Patriota ainda alfinetou Senna dizendo que se ele “não fosse um velho, eu te quebraria na porrada”.
A fonte ainda relatou que a assistência militar da Casa foi acionada e a sessão foi encerrada pelo presidente da CCJ, Paulo Magalhães Júnior (União), que logo após foi retomada.
Reunião para tratar denúncia de Téo Senna contra Átila do Congo é adiada após ausência de vereadores
A reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Salvador foi adiada por falta de quórum na tarde desta terça-feira (29). Em contato com o Bahia Notícias, o presidente da comissão, Alexandre Aleluia (PL), confirmou que o encontro iria tratar da denúncia do vereador Téo Senna (PSDB) contra Átila do Congo (Patriota) por quebra de decoro parlamentar. Aleluia afirmou que ainda será marcada uma nova reunião.
Dos sete membros da comissão, apenas três deles estiveram presentes na reunião desta terça, sendo eles o presidente do conselho, Alexandre Aleluia e os edis Maurício Trindade (PP) e Alberto Braga (Republicanos).
Os vereadores que faltaram a reunião foram Edvaldo Brito (PSD), Luiz Carlos Suíca (PT), Sabá (PP) e Sidninho (Podemos). Ainda não se sabe a motivação para a ausência.
O CASO
Os vereadores Átila do Congo e Téo Senna se envolveram em uma briga, durante uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF), na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
Segundo fontes do Bahia Notícias, o bate-boca entre os edis teria começado após Téo rejeitar vários projetos de Átila, que não gostou e partiu para cima iniciando a discussão.
Após a briga, Téo Senna enviou ao corregedor e presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Salvador, Alexandre Aleluia, uma representação contra o vereador Átila do Congo por quebra de decoro parlamentar, com subsequente aplicação da pena de perda do mandato.
No documento, Senna pede a representação seja encaminhada ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, nos termos do Art. 45, inciso II do Regimento Interno da Câmara Municipal, em virtude da violação do decoro parlamentar, em afronta ao Art. 55, inciso II da Constituição Federal, bem como ao Art. 30, inciso I da Lei Orgânica do Município de Salvador (relembre aqui).
O vereador Átila do Congo (Patriota) falou, na tarde desta terça-feira (22), durante sessão plenária na Câmara Municipal de Salvador (CMS), que a associação do seu mandato ao tiroteio ocorrido na noite deste domingo (20), no bairro Alto de Coutos, seria uma tentativa de “sujar sua imagem”.
O edil confirmou que realizou um evento no bairro, mas refutou qualquer possibilidade do mesmo estar relacionado ao tiroteio, que deixou seis pessoas baleadas e culminou na morte de um casal. No incidente, uma criança de dois anos também teria sido atingida pelos disparos.
De acordo com o vereador, o episódio estaria relacionado a uma pessoa envolvida com o crime que, segundo ele, tinha no currículo uma chacina no bairro de Tubarão. “Antes teve um policial baleado na Valéria, outra pessoa também baleada na Paralela. Então, a culpa da violência pública foi minha? Duas horas após o evento? Eu não estou aqui para dizer que a culpa da violência é só do Estado, a segurança pública é um problema muito maior. Eu não vou culpar só o governador e o secretário de segurança pública, eu não vou ser hipócrita a esse ponto”, frisou.
Átila do Congo também disse que mesmo com forças contrárias, inclusive da imprensa que estaria dando visibilidade ao fato, continuará trabalhando com “coragem, com a minha luta porque a minha história não é marcada por isso, eu não cheguei aqui para ser covarde”.
O vereador Téo Senna (PSDB) se pronunciou, na tarde desta quinta-feira (17), em conversa com o Bahia Notícias, após a discussão envolvendo o outro edil Átila do Congo (Patriotas), durante uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF), na última segunda (14), na Câmara Municipal de Salvador (CMS).
LEIA TAMBÉM:
“Eu não passei 25 anos como vereador para passar por uma situação dessa. Mas eu estou evitando fazer comentários”, desabafou.
Para Téo, toda a situação é muito triste e complicada e preferiu não dar muitos detalhes sobre o ocorrido.
“Estou esperando a corregedoria, uma posição da Câmara Municipal. Deixe passar essa semana, depois do posicionamento da corregedoria, aí vamos esclarecer, eu não quero criar mais problemas”, ressaltou.
O tucano também negou que Átila tenha ido falar com ele ou que Téo Senna se pronuncia após discussão com Átila: “25 anos como vereador para passar por uma dessa”
tenha ido se desculpar.
ENTENDA
Os vereadores Átila e Téo Senna se envolveram em uma briga, durante uma reunião da CCJ e da CFOF, na última segunda, na CMS.
Segundo fontes do Bahia Notícias, o bate-boca entre os edis teria começado após Téo rejeitar vários projetos de Átila, que não gostou e partiu para cima iniciando a discussão.
Na briga, Átila chamou Téo de mentiroso e disse que ele estava ali "apenas fazendo hora extra" e o tucano retrucou o chamando de "moleque sem vergonha”.
De acordo com a fonte do BN, o patriota ainda alfinetou Senna dizendo que se ele “não fosse um velho, eu te quebraria na porrada”.
A fonte ainda relatou que a assistência militar da Casa foi acionada e a sessão foi encerrada pelo presidente da CCJ, Paulo Magalhães Júnior ( União), que logo após foi retomada.
O vereador Téo Senna (PSDB) enviou ao corregedor e presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal de Salvador, Alexandre Aleluia (PL), na tarde desta quarta-feira (16), uma representação contra o vereador Átila do Congo (Patriota) por quebra de decoro parlamentar, com subsequente aplicação da pena de perda do mandato.
No documento, Senna pede a representação seja encaminhada ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa, nos termos do Art. 45, inciso II do Regimento Interno da Câmara Municipal, em virtude da violação do decoro parlamentar, em afronta ao Art. 55, inciso II da Constituição Federal, bem como ao Art. 30, inciso I da Lei Orgânica do Município de Salvador.
A medida ocorre após a briga que aconteceu na última reunião conjunta das Comissões de Constituição, Justiça e Redação Final (CCJ) e de Finanças, Orçamento e Fiscalização (CFOF) da Casa, realizada na tarde de segunda (14), na qual Congo adotou uma postura incompatível com os princípios que regem o ambiente legislativo, com pronunciamentos desrespeitosos direcionados a Senna, como "sem palavra" e "sem vergonha", sendo necessário a intervenção de outro vereador para evitar agressão física de Congo contra Senna.
Para completar, Átila do Congo fez ameaças ao afirmar que Senna estava fazendo “hora extra na Câmara”, sendo necessário a intervenção da Assistência Militar da Câmara para conter o representado, vez que ele ignorou tanto os apelos do presidente da comissão conjunta quanto dos seus colegas.
Em mãos, Senna possui provas legais da cena do fato, como depoimentos de testemunhas, perícias, diligências e outros instrumentos aceitos por lei, incluindo matérias jornalísticas posteriores, com entrevistas do representado gravadas em vídeos, nas quais ele menciona que “se ele [Senna] fosse mais novo, sentava a mão nele”.
O documento destaca também que as reuniões das comissões são eventos de natureza pública e amplamente divulgadas, tornando as atitudes do vereador representado passíveis de repercussão junto à população. Repercussão esta que não apenas acarretou constrangimento ao vereador Téo Senna, como também afetou outros parlamentares e a sociedade como um todo.
“As agressões verbais e ofensas proferidas pelo representado em relação ao representante foram amplamente difundidas por diversos meios de comunicação na cidade de Salvador, evidenciando a quebra do decoro parlamentar pelo representado e provam que o mesmo manchou a imagem da instituição parlamentar ao profanar ofensas de caráter preconceituoso contra o representante, ultrapassando, assim, os limites da liberdade de expressão e da imunidade parlamentar”, diz a representação.
No documento, Senna afirma que tal conduta não apenas desconsiderou a civilidade e o respeito inerentes a tal ambiente, como também transgrediu as disposições do Estatuto do Idoso, cujo Art. 10º resguarda o direito ao respeito e a inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral, incluindo a salvaguarda da sua imagem e identidade.
O diretório do PP em Salvador segue sendo alvo de debate interno no partido. A indefinição ainda ocorre por conta do nome que vai ocupar o posto, já que algumas promessas e ajustes têm sido colocadas na mesa. O acordo teria sido traçado durante a migração do partido para a base de apoio à candidatura de ACM Neto (União) ao governo. Na arrumação em Salvador, o PP acabou recebendo alguns vereadores.
Informações obtidas pelo Bahia Notícias indicam que a presidência teria sido prometida ao vereador Átila do Congo (Patriota) e o acordo também teria a participação do prefeito de Salvador Bruno Reis (União), tendo como o deputado federal Cláudio Cajado (PP) como fiador.
O ajuste culminou na chegada de Sandro Bahiense e Roberta Caires ao PP, ambos advindos do Patriota, partido de Do Congo. Átila assumiu o mandato definitivamente em 2021, após o falecimento do terceiro vereador eleito pelo partido, Daniel Rios (relembre aqui).
Recentemente, o Bahia Notícias divulgou um possível acordo que teria sido ajustado para que diferentes grupos do PP ocupassem os diretórios de Salvador e estadual, acomodando interesses (veja mais). A arrumação deixaria Cacá como presidente em Salvador, onde já ocupa a Secretaria de Governo na gestão de Reis e, atualmente, a disputa ficaria entre Ronaldo Carletto e o deputado federal Mário Jr.
Ao BN, Cacá indicou que o tema nunca foi tratado. "Nunca conversamos sobre essa questão do PP de Salvador não. O PP é um partido do diálogo com todas as suas esferas. E essa questão de Salvador vai ser discutida com os vereadores", disse.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Margareth Menezes
"Cultura não é supérfluo".
Disse a ministra da Cultura, Margareth Menezes após o ministro Fernando Haddad anunciar um corte histórico de R$ 25 bilhões em despesas do Governo.