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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

bolsonaro

Em meio a tensões entre familiares, Bolsonaro pretende lançar quase toda a família ao Senado em 2026
Foto: Reprodução

Fontes da família Bolsonaro apontam que, mesmo em meio a tensões entre membros do clã, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro e o Partido Liberal (PL) pretendem lançar quase todos os membros da família ao Senado Federal em 2026.

 

O filho mais velho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), completará 8 anos de mandato e concorrerá à reeleição pelo Rio de Janeiro. Enquanto a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, deve concorrer ao cargo pelo Distrito Federal, onde pode apoiar também a eleição do atual governador Ibaneis Rocha, que não poderá concorrer à reeleição por já ter sido reeleito em 2022.

 

A ex-primeira dama chegou a ser incluída em pesquisas do próprio PL, que sondava o seu potencial para ser candidata à Presidência da República. No entanto, mesmo que os resultados tenham sido considerados animadores para o partido, Bolsonaro deve apoiar a candidatura de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a disputa contra Lula em 2026.

 

A candidatura do deputado federal Eduardo Bolsonaro para o Senado de São Paulo também é tida como certa. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou no fim de semana durante um evento da direita em Santa Catarina, que Eduardo será “o candidato mais votado da história do Brasil” caso dispute o cargo, mas que a palavra final seria do pai dele, que, segundo fontes, já teria aprovado a candidatura do filho.

 

De acordo com a Folha de S.Paulo, a situação de Carlos, que hoje é vereador no Rio de Janeiro, ainda não está definida. Segundo parlamentares, Carlos também pode concorrer ao Senado, mas não pelo Rio de Janeiro, onde dividiria votos com o irmão Flávio, mas sim por estados como Santa Catarina e Mato Grosso, que são considerados os mais bolsonaristas do Brasil.

 

Nas eleições de 2022, Bolsonaro venceu Lula com 69,3% em Santa Catarina e com 65% no Mato Grosso. Em junho, o ex-presidente declarou, quando perguntado sobre as eleições de 2026, que gostaria “se pudesse colaborar no futuro com um mandato de senador ou como futuro candidato à Presidência da República”. O ex-presidente, no entanto, foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no final de junho.

 

TENSÕES ENTRE CARLOS E MICHELLE
Uma publicação do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) nas redes sociais gerou uma queixa pública dentro da família do ex-presidente . No sábado, o parlamentar postou, no Instagram, uma foto em que aparece com o ex-presidente e a filha Aurora no colo. 

 

Nos comentários da publicação, chama atenção um comentário de Carlos. O vereador postou um texto no qual reclama da postura do pai. “Legal com o cara fazer isso com a sua filha e com a minha não! De qualquer forma, parabéns sempre, Grande Nikolas”.

 

O vereador é considerado um dos grandes responsáveis pela atuação online do ex-presidente. Em 2023, sua filha, Júlia, nasceu em Washington, nos Estados Unidos, e, segundo aliados do clã Bolsonaro, o ex-presidente teria visitado poucas vezes a neta desde o seu nascimento.

 

Michelle Bolsonaro, que também aparece na imagem, deixou um comentário tido por internautas como uma indireta ao enteado: “que Deus livre a nossa Aurora de toda inveja e maldade”.

 

De acordo com o jornal O Globo, aliados de Bolsonaro afirmam que Carlos atribui a Michelle o distanciamento que o ex-presidente tem adotado em relação à neta. Nos bastidores, tanto o vereador quanto a ex-primeira dama deixam evidente que a relação entre eles é ruim. Há alguns meses, Michelle rasgou elogios a Eduardo Bolsonaro, e fez críticas ao irmão, sinalizando que não vê Carlos em condições de assumir um cargo de liderança no PL.

 

Ao todo, Jair Bolsonaro é avô de cinco crianças, sendo duas filhas de Flávio, dois filhos de Eduardo e uma filha de Carlos.

Bolsonaro é elogiado por políticos e entrega medalha de imbrochável para Milei em congresso da direita em SC
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro (PL) encontrou-se com o presidente argentino Javier Milei no último final de semana durante o CPAC Brasil, congresso voltado ao público conservador de direita e extrema direita, em Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

 

Em vídeo postado por Eduardo Bolsonaro, deputado federal e filho do ex-presidente, Bolsonaro aparece entregando uma medalha com 3 “is” para o presidente argentino. Na explicação, Eduardo afirma que os “is” significam: “imorrível”, devido ao fato de Bolsonaro não ter morrido após receber uma facada, “imbrochável”, devido ao vigor sexual do pai e “incomível”, devido ao fato do ex-presidente ser heterossexual.

 

O presidente argentino reagiu com risadas à “honraria” e depois posou em vídeo com o deputado. A medalha é um costume do presidente, que a entrega para aliados. Nomes como o jogador Neymar, o empresário Pablo Marçal e o primeiro-ministro húngaro Viktor Orban já receberam a medalha das mãos do ex-presidente.

 

FESTIVAL DA DIREITA

Diversos nomes da cúpula bolsonarista estiveram presentes no evento, entre eles, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo, Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal mais votado do Brasil e o governador de Santa Catarina Jorginho Mello (PL).

 

Em seu discurso, Bolsonaro, bem como os demais políticos palestrantes, ignorou o indiciamento no caso das joias. Em sua fala, disse que a Polícia Federal foi à sua casa três vezes, e que responde a vários processos, mas não quis especificá-los.

 

Nikolas Ferreira homenageou o ex-presidente e afirmou que ele era seu candidato para 2026. Tarcísio se referiu a Bolsonaro como “líder” e “melhor presidente”. Jorginho Mello disse que o estado que sedia o evento tem “orgulho de ser o mais conservador do país”

 

De acordo com o UOL, o caso das joias foi mencionado apenas uma vez no palco, pelo deputado estadual por Minas Gerais e pré-candidato a prefeito de Belo Horizonte Bruno Engler (PL). Engler mencionou que não houve corrupção no governo Bolsonaro e que foram inventadas “histórias sem pé nem cabeça”, como a das joias.

 

JORNALISTA HOSTILIZADO

Durante um momento menos formal, enquanto a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro tirava fotos com apoiadores, após participar da sessão de encerramento do primeiro dia do evento, o jornalista do Estadão Pedro Augusto Figueiredo questionou a Michelle a respeito do indiciamento de Bolsonaro no caso das joias.

 

A primeira-dama afirmou que não sabia de nada do caso e afirmou: “Que joias? Você tem que perguntar para quem ficou com a joias”. Em seguida, o repórter foi empurrado por apoiadores de Bolsonaro e foi seguido por um grupo de homens.

 

Um homem que acompanhava o repórter pediu para que os outros se afastassem e em seguida Pedro Augusto conseguiu retornar ao auditório.

Moraes derruba sigilo do caso das joias de Bolsonaro e desvios chegam à 6,8 milhões, segundo a PF
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou, nesta segunda-feira (08), o sigilo do caso da venda de joias recebidas de presente por Jair Bolsonaro, que indiciado pela Polícia Federal após o início das investigações. Segundo dados divulgados pela PF, os desvios do ex-presidente, envolvendo joias e presentes, chega a R$ 6,8 milhões.  

 

O valor foi divulgado pela polícia no relatório enviado ao STF. A primeira conclusão do relatório informava que esse valor era de R$ 25 milhões (US$ 4.550.015,06). No entanto, a PF informou nesta segunda-feira (8), que houve um erro material na conclusão.

 

RELATÓRIO DA PF

 

A Polícia Federal informou ainda que provas da investigação apontam que houve "uma associação criminosa voltada para a prática de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro e/ou por comitivas do governo brasileiro, que estavam atuando em seu nome, em viagens internacionais".

 

Foto: Reprodução / Fantástico / TV Globo 

 

O relatório também revelam o modus operandi dos desvios. A investigação apontou que os valores das vendas de presentes e joias foram convertidos em dinheiro em espécie e foram anexados ao patrimônio pessoal do ex-presidente, sem utilização do sistema bancário formal, “com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”, explicam os investigadores.

 

ANÁLISE DA PGR

 

Conforme a decisão de Moraes, os advogados regularmente constituídos detém acesso integral aos autos do processo, assim como a Procuradoria-Geral da República recebe vista para análise do caso no prazo de 15 dias, conforme prevê o Código de Processo Penal. Os autos ainda não foram disponibilizados no sistema.

 

Segundo informações da Folha de São Paulo, a partir da retirada do sigilo, a PGR terá o prazo de 15 dias para pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia. A análise do processo apura se houve tentativa de entrada ilegal no Brasil de joias doadas pela Arábia Saudita e tentativas ilegais de reavê-las.

 

Na sexta-feira (05), a PF protocolou no STF os documentos do indiciamento do ex-presidente e de mais 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro. Atualmente, o ex-presidente é suspeito dos crimes de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos).

 

Bolsonaro também é alvo de outras investigações, que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.

PF deflagra operação para apurar fraudes contra o sistema de vacinação no Ministério da Saúde que envolve Bolsonaro
Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (4/7), a segunda fase da Operação Venire, que investiga a existência de associação criminosa responsável por crime de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), ambos do Ministério da Saúde. 

 

Uma dessas investigações é acerca da falsificação de certificados de vacinas em torno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que foi indiciado neste caso pelo o Ministério Público Federal

 

Na fase deflagrada nesta quinta, estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão emitidos pelo Supremo Tribunal Federal, a pedido da Procuradoria-Geral da República, contra agentes públicos vinculados ao município de Duque de Caxias (RJ), que seriam responsáveis por viabilizar a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 naqueles sistemas. A ação tem o intuito de identificar novos beneficiários do esquema fraudulento. 

 

De acordo com a Folha de S.Paulo, entre os alvos da nova operação estão Washington Reis, secretário estadual de Transportes e ex-prefeito de Duque de Caxias, e Célia Serrano, secretária de Saúde municipal. 

Filho mais novo de Bolsonaro é exonerado de gabinete no Senado
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O filho mais novo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Jair Renan foi exonerado nesta segunda-feira (1) do cargo comissionado que ocupava no gabinete do senador bolsonarista Jorge Seif (PL-SC).

 

De acordo com o Metrópoles, Seif afirmou que Jair Renan foi exonerado para poder discutir as eleições municipais deste ano, já que deve concorrer à vaga de vereador da cidade de Balneário Camboriú, em Santa Catarina.

 

A legislação eleitoral prevê que servidores públicos, estatutários ou não, precisam se afastar dos cargos três meses antes do primeiro turno do pleito, marcado para 6 de outubro 2024.

 

Jair Renan ocupava o posto de auxiliar parlamentar desde 2023, com salário líquido mensal de R$ 8.400,00. Ele dava expediente no escritório do Senador em Balneário Camboriú, onde pretende concorrer a vereador

PL foi o partido que mais defendeu na Câmara o projeto sobre aborto, mas Bolsonaro não se pronunciou
Foto: Marina Ramos/Câmara dos Deputados

O PL 1904/24, que equipara o aborto realizado após 22 semanas de gestação ao crime de homicídio, foi o principal tema dos discursos feitos por deputados federais durante toda a sessão plenária desta terça-feira (18). O assunto só perdeu força no início da noite, após a entrevista coletiva dada pelo presidente Arthur Lira (PP-AL), quando foi anunciado que o projeto voltará a ser debatido apenas no segundo semestre. 

 

Durante toda a tarde, deputados e deputadas de diversos partidos falaram sobre o projeto em seus discursos na tribuna da Câmara. Ao total, 24 parlamentares se pronunciaram sobre o projeto, e houve praticamente um empate na defesa ou no ataque à proposição: 12 se pronunciaram a favor do PL 1904 e 11 contra, com um deputado falando sobre o assunto e não dizendo se era contra ou a favor. 

 

O partido que mais se posicionou na defesa do projeto foi o PL, sigla que abriga o autor da proposição, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ). Foram ao total oito deputados e deputadas do PL que falaram na tribuna a favor da aprovação do projeto. 

 

Apesar de o PL ter a autoria e os principais defensores do projeto, o maior líder da legenda, o ex-presidente Jair Bolsonaro, não se pronunciou publicamente a respeito da proposição. Bolsonaro não fez qualquer postagem sobre o assunto, embora seus filhos, o senador Flávio (RJ) e o deputado Eduardo (SP) tenham declarado apoio à matéria. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro também não fez postagens em defesa do projeto.

 

Um dos deputados que falaram na sessão desta terça em defesa do projeto foi o autor do pedido de urgência, Eli Borges (PL-TO). Para ele, o melhor seria retirar o feto a partir de 22 semanas com vida e entregá-lo à adoção. “Aí sim eu preservo a vida da mãe e a do bebê. É fato sabido da psicologia que a mãe que permite o aborto tem traumas para o resto da vida”, afirmou. 

 

Do lado dos que falaram contra o projeto, o PT teve a maior quantidade de deputados que se pronunciaram de forma crítica ao PL 1904: cinco parlamentares fizeram duros discursos apresentando seu repúdio à tramitação da matéria. Já do Psol foram três os deputados que criticaram a proposição. 

 

O deputado Tadeu Veneri (PT-PR), por exemplo, disse que a votação da proposta poderia ter a intenção de colocar o presidente Lula na parede, para ver se ele veta ou não. “Nós não só votaremos contrariamente, nós vamos fazer todo o empenho para que projetos como esse tenham, pelo menos, o debate nas comissões, mas ninguém discutiu, não houve audiência pública, nenhuma mulher foi ouvida”, disse. 

 

Já a deputada Erika Hilton (Psol-SP) disse considerar a proposta um escárnio, chamou os deputados que a defendem de “hipócritas”, além de afirmar que o projeto pune mulheres, meninas e pessoas que gestam. “Este projeto é um escárnio, uma barbárie, retrocesso que leiloa o direito das pessoas vulneráveis”, afirmou. 

 

Apesar de ter sido o tema mais debatido no Congresso nos últimos dias, o assunto deve esfriar nas próximas semanas. O presidente da Câmara, Arthur Lira, informou que pretende criar uma comissão com representantes de todos os partidos para debater a proposta no segundo semestre. E como o calendário das eleições municipais promete esvaziar o Congresso até o final do mês de outubro, o projeto só deve voltar a ser discutido a partir de novembro. 
 

Nova joia negociada por Jair Bolsonaro aprofunda investigação de peculato na Polícia Federal
Foto: Reprodução / TV Brasil

O diretor da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, confirmou, nesta terça-feira (11), a descoberta de uma nova joia negociada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos. Segundo o representante da PF, a nova prova deve agravar o caso e ampliar as investigações sobre as transações de artigos de luxo feitas por Bolsonaro e seus aliados.

 

“A nossa diligência localizou que, além dessas joias que já sabíamos que existiam, houve negociação de outra joia que não estava no foco dessa investigação. Não sei se ela já foi vendida ou não foi. Mas houve o encontro de um novo bem vendido ou tentado ser vendido no exterior”, afirmou em coletiva de imprensa. Rodrigues afirma ainda que o caso deve ser concluído em junho, junto com apuração sobre fraudes em cartões de vacinação.

 

A descoberta sobre a nova joia ocorreu durante diligências da PF nos EUA, no âmbito de uma cooperação internacional com o FBI, a polícia federal dos EUA. O acordo é designado por “Mutual Legal Assistance Treaties”.

 

Segundo a Folha de São Paulo, a tendência, segundo investigadores, é que Bolsonaro seja indiciado no caso por peculato, com pena de 2 a 12 anos de prisão e multa.

 

RELEMBRE O CASO 

A investigação no caso das joias teve início em 2021, quando o então ministro Bento Albuquerque (Minas e Energia) tentou desembarcar no Brasil com artigos de luxo na mochila. O jornal Estado de S. Paulo, os bens, não declarados, acabaram apreendidos pela Receita Federal.

 

Em declaração, o ex-ministro alegou que as joias, avaliadas em R$ 5.602.897,30, seriam presentes enviados pelo governo da Arábia Saudita para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

 

Ao longo da investigação, foi descoberto que Bolsonaro e auxiliares retiraram do país, no avião presidencial, pelo menos outros quatro conjuntos de bens recebidos pelo ex-presidente em viagens internacionais e tentaram vender os itens nos Estados Unidos.  

 

A defesa de Bolsonaro afirma que o ex-presidente jamais se apropriou de qualquer bem público e que ele "voluntariamente" pediu ao TCU (Tribunal de Contas da União) em abril de 2024 a entrega de joias recebidas "até final decisão sobre seu tratamento, o que de fato foi feito".

 

O próprio ex-presidente disse querer esclarecer o caso "o mais rápido possível", e que não ordenou a venda de nenhum item.

Adélio Bispo foi único responsável por ataque a Bolsonaro, conclui PF
Foto: reprodução

A Polícia Federal (PF) concluiu, nesta terça-feira (11), que houve apenas um envolvido no ataque ao então candidato à Presidência da República Jair Messias Bolsonaro (PL), em 2018. Segundo as investigações, Adélio Bispo agiu sozinho.

 

Adélio permanece condenado e preso. O relatório final, apresentado em conformidade com as novas solicitações do Ministério Público Federal, aguarda a manifestação judicial.

 

De acordo com a Polícia Federal, foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos. A diligência se estendeu para o advogado de defesa de Adélio, mas sem ligação com a tentativa de assassinato do ex-presidente.

 

Também na manhã de hoje, o advogado de Adélio Bispo se tornou alvo de uma operação da Polícia Federal em Minas Gerais. Os investigadores também conseguiram o bloqueio de valores em dinheiro do suspeito.

 

Advogado ligado ao PCC

Segundo a PF, o advogado tem relação com o crime organizado, especificamente com o PCC, mas não com o caso da tentativa de assassinato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral de 2018. Com isso, a PF pediu o arquivamento desta parte do inquérito.

 

O advogado se tornou alvo da Operação Cafua, deflagrada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco/MG). A ação tem por objetivo apurar os crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa praticados por um grupo criminoso em Minas.

 

Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão durante a Operação Cafua, além de mandados judiciais que determinavam a lacração e suspensão das atividades de 24 estabelecimentos comerciais e a indisponibilidade de bens de 31 pessoas físicas e jurídicas no montante de R$ 260 milhões.

Valmir Assunção pede que sociedade se mobilize para impedir aprovação da "PEC do Neymar"
Foto: Reprodução Redes Sociais

Em discurso na tribuna da Câmara, o deputado Valmir Assunção (PT-BA) acusou a bancada ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro de tentar “privatizar as praias” brasileiras e restringir o acesso da população, por meio da aprovação, no Senado, da PEC 3/2022. O deputado baiano chamou a proposta de “PEC do Neymar”, e disse que a proposição impediria o povo de frequentar livremente o que ele chamou de “espaço mais democrático que existe”. 

 

“Os bolsonaristas estão a favor dessa PEC. Eles a aprovaram aqui para impedir que o povo brasileiro tenha acesso às praias, que é o espaço mais democrático que existe, onde as pessoas pobres, trabalhadoras, vão ter o seu lazer. Os bolsonaristas são contra porque são contra gente, contra o povo. Eles são contra o acesso do povo à praia e por isso são a favor de privatizar as praias com essa PEC, que é a PEC do Neymar”, disse o deputado durante a sessão plenária. 

 

O deputado do PT da Bahia pediu que a sociedade se engaje no tema e faça pressão sobre os senadores, a fim de impedir a aprovação da proposta de emenda constitucional. “A sociedade brasileira, se organizada, se movimentará e conseguirá impedir que o Senado aprove a PEC das praias, essa proposta que busca privatizar as praias brasileiras, que é a PEC de Neymar”, disse Valmir Assunção.

 

A PEC 3/2022, entre outros pontos, revoga trecho da Constituição para permitir a transferência dos chamados terrenos de marinha a ocupantes particulares, Estados e municípios. Os terrenos de marinha são áreas localizadas ao longo da costa marítima, abrangendo uma faixa de 33 metros a partir de uma linha média traçada em 1831. A proposta está na Comissão de Constituição e Justiça do Senado, e é relatada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que deu parecer favorável à sua aprovação.

 

A proposta, que estava parada na CCJ desde o ano passado, repercutiu nas redes sociais com a realização de uma audiência pública no dia 27 de maio. Após a audiência, a atriz Luana Piovani e o jogador Neymar trocaram farpas nas redes sociais por conta do projeto. A atriz se aliou a ambientalistas em uma campanha contra a PEC, e acusou Neymar de ser um dos principais interessados na aprovação da proposta, por ele ter anunciado recentemente uma parceria com uma construtora para construir condomínios à beira-mar.

 

Neymar se associou à DUE Incorporadora em um projeto chamado de “Caribe Brasileiro”. A ideia é construir imóveis de luxo à beira-mar, em uma extensão de 100 km do litoral brasileiro entre o sul de Pernambuco e o norte de Alagoas. Ambientalistas afirmam que a PEC 3/2022 facilitaria o empreendimento do jogador. A expectativa é que o faturamento do projeto seja de R$ 7,5 bilhões.

 

Após a polêmica com Luana Piovani, a quem chamou de “louca” (além de dizer que alguém deveria “enfiar um sapato na boca dela”), Neymar se posicionou nas redes sociais sobre o projeto. O jogador que atua no futebol árabe afirmou que seu nome foi associado ao projeto no Senado em “contexto pejorativo e politizado”.

 

“Nossa parceira DUE, responsável pelos empreendimentos imobiliários na região Nordeste, já se posicionou, demonstrando o cumprimento fiel às questões ambientais e de licenciamento dos seus projetos e, sobretudo, a total desconexão da sua iniciativa privada com a PEC 03/2022, que não refletirá em nada nos imóveis de sua propriedade”, disse Neymar. 

 

Diante da polêmica em torno da proposta, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em entrevista coletiva nesta terça-feira (4), defendeu a posição dos deputados pela aprovação da PEC. Segundo Lira, a proposição não trataria de “privatização das praias”, mas apenas de transferência dos chamados terrenos de marinha onde estão instalados serviços estaduais e municipais sob concessão ou permissão. 

 

“A PEC foi votada por 400 votos de deputados em 2022. Os senadores farão audiência pública para que fiquem convictos. Estão falando que vão ameaçar o meio ambiente, a segurança nacional, é lamentável que se trate isso dessa maneira”, criticou Lira.
 

PF deve concluir, nos próximos dias, inquéritos que investigam Bolsonaro
Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

Nos próximos dias, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) será indiciado pela Polícia Federal (PF) no caso das joias sauditas e da fraude nos cartões de vacinação contra Covid-19. A PF concluiu os inquéritos e os deve enviar à Procuradoria Geral da República (PGR) até a próxima semana.

 

A informação é do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo. De acordo com o colunista, o caso das joias sauditas ainda deve demorar alguns dias para ter o seu inquérito encaminhado à procuradoria, ao passo que o caso dos cartões de vacinas está mais próximo de seu fim.

 

Em relação à investigação quanto ao envolvimento de Bolsonaro nos episódios de 8 de janeiro de 2023, considerado uma tentativa de golpe, sua conclusão deve se dar no mês de junho, mas também sem nenhuma sugestão de notícias boas para o ex-presidente.

 

Analistas políticos indicam que a pressa para o encaminhamento destes inquéritos se dá pela proximidade das eleições municipais deste ano. Segundo eles, o intuito da PF é que estes casos enfraqueçam o poder político de Bolsonaro nos pleitos municipais. Os mesmos analistas afirmam que, mesmo que receba com urgência os inquéritos, a PGR não deve apreciá-los até que as eleições de outubro tenham passado, a fim de evitar acusações de “tentativas de influenciar no pleito”.

Pela primeira vez na pesquisa PoderData, mais eleitores dizem que governo Lula é pior do que o de Jair Bolsonaro
Foto: Reprodução Youtube

Pela primeira vez desde o início de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vê sua gestão ser apontada como pior do que a de seu antecessor entre os eleitores consultados pela pesquisa PoderData. Segundo a pesquisa, divulgada nesta quarta-feira (29) pelo site Poder360, 41% dos brasileiros afirmam que o governo atual é “pior” que o anterior, de Jair Bolsonaro. 

 

A taxa de entrevistados que dizem considerar o governo Lula “melhor” do que o de Bolsonaro caiu de 51% na pesquisa PoderData de janeiro deste ano para 38% nesta atual. A queda foi de 13 pontos percentuais em quatro meses, enquanto a quantidade dos que veem o governo petista como “pior” não se alterou de janeiro para cá.

 

De acordo com o levantamento, entre os eleitores que consideram que o governo Lula está melhor que o de Bolsonaro, as taxas são mais altas entre jovens de 16 a 24 anos (51%) e pessoas que completaram o ensino fundamental (44%). Já entre os que consideram que a gestão petista está pior que a anterior, os percentuais são mais altos entre os adultos de 25 a 44 anos (51%) e pessoas que completaram o ensino médio (49%).

 

Em outro recorte, o PoderData afirma que o governo Lula é desaprovado por 47% e aprovado por 45% dos entrevistados. Desde o início do terceiro mandato do líder petista, esta é a 1ª vez que a avaliação negativa supera numericamente a positiva, embora ainda esteja dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. 

 

Segundo o PoderData, desde a posse de Lula, em janeiro de 2023, o percentual dos que dizem “desaprovar” o governo subiu 8% (de 39% para 47%). Já a aprovação ao governo Lula caiu 7% (de 52% para 45%) e atingiu a menor taxa da série. O instituto já realizou oito pesquisas desde o início do terceiro mandato. 

 

No recorte por região, só no Nordeste a aprovação do governo Lula supera os 50% (a taxa é de 53%). No Sudeste, há empate técnico: 44% aprovam e 46% desaprovam. Os percentuais de avaliação negativa se concentram entre os moradores das regiões Sul (54%), Centro-Oeste (54%) e Norte (52%) e os que ganham mais de 5 salários mínimos (60%).

 

A pesquisa foi realizada pelo PoderData com recursos próprios. Os dados foram coletados de 25 a 27 de maio de 2024, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 211 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
 

Moraes rejeita recurso e mantém inelegibilidade de Bolsonaro e Braga Netto
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

 

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, rejeitou o recurso contra a inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de seu vice, Walter Braga Netto. Com a decisão de Moraes de sexta-feira (24) e publicada neste domingo (26), tanto Bolsonaro quanto Braga Netto continuam inelegíveis. 

 

Eles foram condenados anteriormente por abuso de poder político e econômico em razão das comemorações do Bicentenário da Independência. O ministro avaliou o pedido da defesa deles para que o caso fosse para o STF. No entanto, ele rejeitou o recurso por “questões processuais”. O pedido não atendeu aos requisitos previstos na lei para o tipo de recurso efetuado pela defesa.
 

"A controvérsia foi decidida com base nas peculiaridades do caso concreto, de modo que alterar a conclusão do acórdão recorrido pressupõe revolvimento do conjunto fático-probatório dos autos, providência que se revela incompatível com o Recurso Extraordinário", disse Moraes. 

 

O recurso extraordinário precisa passar por uma análise de admissibilidade no próprio tribunal onde a decisão foi questionada, antes de seguir para a Corte. Moraes observou também que a decisão não violou a Constituição.

 

De acordo com o ministro, não houve “cerceamento do direito de defesa dos dois integrantes da chapa”. A defesa ainda pode recorrer ao STF para prosseguir com o caso. 

Paraná Pesquisas: Lula aparece à frente de Bolsonaro, Michele e Tarcísio para eleições 2026
Foto: Reprodução

O instituto Paraná Pesquisas, divulgou nesta sexta (24), um novo levantamento que aponta as intenções de votos para presidente da república nas eleições de 2026. No cenário espontâneo, o  presidente Lula (PT) aparece com uma pequena vantagem sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Lula (PT), 19,9%, Jair Bolsonaro (PL) 16,1%, não sabe ou não respondeu 52,2%, ninguém/branco/nulo 7,9%.

 

No cenário comparativo, o presidente Lula (PT), aparece na dianteira, seguido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

Lula (PT), 19,9%, Jair Bolsonaro (PL) 16,1%, não sabe ou não respondeu 52,2%, ninguém/branco/nulo 7,9%.

 

No cenário estimulado, Jair Bolsonaro aparece à frente do atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. 

 

Jair Bolsonaro (PL), 38,8%, Lula (PT), 36%, não sabe ou não opinou 5,4%, nenhum/branco/nulo 6,9%.

 

 

Sabendo que o ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível e não poderá concorrer nas próximas eleições, o Instituto inseriu o nome da ex-primeira dama. No cenário estimulado, Michelle Bolsonaro fica atrás do atual presidente Lula.

 

Lula (PT), 36,6%, Michelle Bolsonaro (PL) 33%, não soube ou não opinou 5,9%, nenhum/branco/nulo 9,1%.

 

No cenário comparativo, o presidente Lula aparece mais uma vez à frente da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro.

 

Lula (PT) 36,6%, Michelle Bolsonaro (PL) 33%, não soube ou não respondeu 5,9%, nenhum/branco/nulo 9,1%.

 

Quando o nome de Michelle é retirado e o do atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas é inserido, mais uma vez o presidente Lula aparece à frente, com uma margem ampla no cenário estimulado.

 

Lula (PT), 36,9%, Tarcísio de Freitas (Republicanos), 25,6%, não soube ou não opinou 6,9%, nenhum/branco/nulo 13,8%.

 

No cenário comparativo, o presidente Lula também aparece na dianteira, seguido do atual governador de São Paulo. 

 

Lula (PT), 36,9%, Tarcísio de Freitas (Republicanos), 25,6%, não soube ou não respondeu 6,9%, nenhum/branco ou nulo 13,8%.

 

A pesquisa foi realizada em todo o território nacional, entre os dias 27 de abril e 01 de maio de 2024, em 160 municípios brasileiros, com uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais e um índice de confiança de 95%.

Bolsonaro recorre ao TSE para buscar reversão de inelegibilidade
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

A defesa de Jair Bolsonaro (PL) recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para buscar a reversão da inelegibilidade do ex-presidente e de seu candidato a vice em 2022, Walter Souza Braga Netto. Os advogados do ex-presidente querem que o TSE encaminhe o pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF).

 

O pedido feito pela defesa de Bolsonaro, chamado de Recurso Extraordinário, precisa ser apresentado ao TSE, que deverá verificar se há requisitos para a sua tramitação, para assim remetê-lo ao Supremo. No início deste mês, todos os ministros do TSE rejeitaram um primeiro recurso apresentado pela defesa dos dois políticos para reverter a condenação e mantiveram a inelegibilidade dos políticos.

 

Neste novo recurso, a defesa solicita que o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, encaminhe o pedido ao STF para que todos os ministros do tribunal decidam juntos. Os advogados defendem que não houve usurpação ilegal, para fins eleitorais e afirmou: “Não se pode admitir que (candidatos) sejam silenciados em suas campanhas”.

 

Bolsonaro e Braga Netto foram declarados inelegíveis em junho do ano passado após serem condenados por abuso de poder político e econômico nas comemorações do bicentenário da Independência em 2022, na capital federal e no Rio de Janeiro. Por conta disso, os dois estão impedidos de disputar eleições até 2030. 


À época, a maioria dos ministros do TSE concordou que Bolsonaro e Braga Netto transformaram os desfiles de 7 de setembro em palanque político na busca pela reeleição, custeados com dinheiro público e transmissão ao vivo da televisão estatal, às vésperas do primeiro turno da eleição.

Bolsonaro processa Guilherme Boulos por associar seu nome à morte de Marielle Franco
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) processou o deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL-SP). O ex-presidente cobra uma indenização de R$ 50 mil por danos morais. Segundo a defesa do ex-presidente, Boulos o acusou de participar dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

 

De acordo com reportagem da CNN Brasil, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) agendou para o dia 19 de julho uma audiência de conciliação entre Bolsonaro e o deputado. A ação movida por Bolsonaro lista diversas publicações da rede social X, antigo Twitter, nas quais o deputado do PSOL teria apontado Bolsonaro como responsável pelo crime, ocorrido em 2018.

 

A decisão de Bolsonaro de processar o adversário político, com quem disputou as eleições presidenciais de 2018, se dá após os irmãos Chiquinho e Domingos Brazão serem apontados pela Polícia Federal como os mandantes dos assassinatos. Ambos foram presos no mês de março por suspeita de participação no caso. Recentemente, outra disputa entre os dois políticos foi parar na justiça. Bolsonaro foi obrigado a excluir uma postagem que fez nas redes sociais com informações falsas sobre o deputado federal.

Bolsonaro recebe alta após 13 dias internado

Bolsonaro recebe alta após 13 dias internado
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu alta do hospital na manhã desta sexta-feira (17). Em postagem nas redes sociais, o político agradeceu aos médicos e afirmou que em uma semana poderá voltar às suas atividades corriqueiras. Bolsonaro estava internado desde o dia 4 de maio, com um quadro de erisipela, doença inflamatória que atinge a pele.

 

Esta foi a segunda internação mais longa do ex-presidente desde a facada que recebeu durante a campanha eleitoral de 2018. O político foi internado, primeiramente, em Manaus, no dia 4 deste mês, após participar de um evento do PL Mulher, liderado por sua esposa, Michelle Bolsonaro. No dia 6 foi transferido para São Paulo, a fim de receber atendimento de Antônio Luiz de Macedo, médico que o acompanha desde a facada de 2018.

 

Desde 2019, o ex-presidente foi internado 11 vezes, sendo 9 destas relacionadas à facada. A última delas aconteceu em fevereiro, quando ele precisou ser internado por algumas horas para a realização de exames. À época, foi constatado pelos médicos que o ex-presidente não precisaria passar por uma nova cirurgia no abdômen.

Há dez dias no hospital, Bolsonaro tem a sua segunda internação mais longa desde a facada
Foto: Reprodução

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) completou dez dias de internação com um quadro de erisipela na perna esquerda e obstrução intestinal. Internado desde o dia 5, a sua última internação de mais de dez dias foi em janeiro de 2019, quatro meses após a facada que recebeu durante a campanha presidencial de 2018.

 

De acordo com o portal UOL, a internação de janeiro de 2019 durou 18 dias e foi feita para a remoção de uma bolsa de colostomia e a reconstrução do trânsito intestinal. O boletim médico desta quarta-feira (15) informa que o ex-presidente “apresenta ótima evolução clínica, mas que não há previsão de alta”. Além disso, essa foi a primeira vez, desde a sua internação, que foi divulgada uma regressão na infecção.

 

Desde 2019, Bolsonaro passou por 11 internações, sendo 9 delas relacionadas à facada. A última delas havia sido em fevereiro, quando ele ficou internado por algumas horas para a realização de exames. À época, foi constatado pelos médicos que ele não precisaria passar por uma nova cirurgia no abdômen. De acordo com o seu assessor Fabio Wajngarten, todos os compromissos do ex-presidente para o mês de maio foram cancelados.

 

No dia 3 deste mês, Bolsonaro participou de um evento do PL em Manaus, e desde o voo para a capital amazonense já apresentava desconforto. No dia seguinte, procurou um hospital, que o liberou após exames. Após mais desconforto, precisou retornar à unidade no dia 5, quando foi internado. No dia 6 foi transferido para São Paulo, onde permanece internado, no Hospital Albert Einstein.

Flávio Dino determina suspensão de análise em queixa de Bolsonaro contra Janones no STF
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, neste domingo (12), a suspensão de análise em queixa-crime oferecida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) contra o deputado federal André Janones (Avante-MG) pelos crimes de injúria e calúnia. 

 

Com a medida, o julgamento do caso fica suspenso até que o Dino devolva o processo. O processo pode ficar com o ministro em até 90 dias e não há data para a retomada. A queixa-crime foi apresentada pelo o ex-presidente no ano passado, quando o parlamentar o responsabilizou por mortes na pandemia de Covid-19 e o chamou de “assassino”, “miliciano”, "ladrãozinho de jóias", entre outros termos. 

 

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu o recebimento da queixa. A defesa de Janones reforçou as críticas, mas apontou que elas estão protegidas pela imunidade parlamentar. A relatora do caso é a ministra Cármen Lúcia. 

 

Ela votou para receber a queixa de Bolsonaro só com relação ao crime de injúria, rejeitando a acusação de calúnia. 

Genial/Quaest: 55% dizem que Lula não merece reeleição; Michelle e Tarcísio despontam como opção a Bolsonaro
Foto: José Cruz/Agência Brasil

A maioria da população brasileira afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não merece ser reeleito para um quarto mandato em 2026, e os nomes do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, e da ex-primeira-dama Michelle surgem como principais alternativas entre os eleitores de Jair Bolsonaro (PL). Esses foram alguns dos resultados da nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta segunda-feira (13).

 

A pesquisa questionou se os eleitores brasileiros consideram que Lula merece ser reeleito em 2026, e 55% disseram não querer mais um mandato do petista. Outros 42% responderam que o presidente atual merece uma nova chance, e 3% não sabem ou não responderam.

 

Ao perguntarem aos entrevistados “quem seria melhor para enfrentar Lula em 2026 se Bolsonaro não puder concorrer?”, a ex-primeira dama Michelle Bolsonaro saiu na frente com opção do eleitorado. Michell foi lembrada por 28% dos brasileiros, contra 24% que ciaram o governador Tarcísio de Freitas. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, a pesquisa Genial/Quaest considera que os dois estão tecnicamente empatados.

 

Outros três governadores foram citados como alternativas a Jair Bolsonaro em 2026. A pesquisa revelou que o governador do Paraná, Ratinho Júnior (PSD), é a escolha de 10% dos eleitores. Para 7% dos entrevistados, a melhor opção no lugar de Bolsonaro seria o governador mineiro Romeu Zema (Novo). 

 

Para 5% dos que responderam ao questionário, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), é a melhor opção para 2026. Outros 26% não souberam ou não quiseram responder o questionamento.

 

No recorte sobre a reeleição do presidente Lula, a maior rejeição ao petista vem dos homens: 59% disseram ser contra um novo mandato, número que cai para 52% no eleitorado feminino. Entre as mulheres , 45% são favoráveis à reeleição de Lula, e no eleitorado masculino os que apostam em Lula são 38%. 

 

Na análise das respostas por região do país, apenas no Nordeste a maioria disse achar que Lula merece mais uma chance de se eleger presidente. Um total de 60% dos entrevistados do Nordeste dizem ser a favor do quarto mandato do petista, enquanto 38% disseram que ele não merece se reeleger.

 

Nas outras regiões, o resultado foi o seguinte: Sudeste – não merece (63%), merece (33%), não sabe/não respondeu (4%); Sul – não merece (59%), merece (39%), não sabe/não respondeu (2%); Centro-Oeste/Norte – não merece (58%), merece (37%), não sabe/não respondeu (4%).

 

A faixa de renda que mais rejeita o presidente Lula é a que ganha mais de cinco salários mínimos. Nesta faixa, 66% dos entrevistados acham que o presidente não merece ser reeleito, e 29% avaliam que ele merece. Já entre os que ganham até dois salários mínimos, 54% dizem que Lula merece um novo mandato, contra 43% que afirmam que não.

 

No recorte por faixa etária, houve empate na pesquisa apenas entre os idosos. Quem tem entre 16 e 59 anos de idade disse não acreditar que o presidente Lula deve obter um quarto mandato. Os números foi faixa etária foram os seguintes: 16 a 34 anos de idade – não merece (57%), merece (39%); 35 a 59 anos de idade – não merece (57%), merece (40%); 60 anos ou mais – não merece (48%), merece (48%). 

 

Um outro dado revelado pelo levantamento mostra o presidente Lula com números melhores do que os de Jair Bolsonaro caso fossem novamente adversários em 2026. Se o cenário de 2026 fosse Lula contra Bolsonaro, 47% dizem que votariam no petista, contra 39% que escolheriam o ex-presidente. 

 

A pesquisa Genial/Quaest foi feita de 2 a 6 de maio por meio de 2.045 entrevistas presenciais. O nível de confiança é 95% e a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.

Ex-presidente Jair Bolsonaro será transferido para Brasília após ser internado com quadro de infecção no Amazonas
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com um quadro de erisipela, um tipo de infecção, neste sábado (4). O político estava em Manaus (Amazonas) para comparecer a um evento liderado por sua mulher, Michelle Bolsonaro.

 

Bolsonaro relatou ao hospital Santa Júlia que sentia dores e desconforto desde a sua chegada na capital amazonense, na sexta-feira (3). Sem conseguir dormir, o ex-presidente foi ao hospital, onde foi diagnosticado com erisipela, infecção cutânea bacteriana que causa febre e dor. Após cumprir os seus compromissos do sábado (4), o político retornou à instituição para ser internado.

 

Em suas redes sociais, o ex-presidente informou aos seus seguidores que estava sendo internado “sem previsão de alta”. De acordo com o hospital Santa Julia, Bolsonaro precisou ser internado para passar por “antibioticoterapia venosa e hidratação”.

 

De acordo com reportagem do Portal UOL, esta não é a primeira vez que o político apresenta um quadro desta infecção. Em novembro de 2022, quando ainda era presidente, Bolsonaro cancelou vários compromissos pelo mesmo motivo. O então vice-presidente, Hamilton Mourão, justificou a ausência do chefe de Estado. Segundo ele, a doença impedia Bolsonaro até mesmo de vestir calças.

 

Por se tratar de uma infecção bacteriana, dependendo da gravidade do quadro, os sinais de melhora da erisipela costumam aparecer cerca de 48 horas após o início da medicação. De acordo com o filho de Jair, o Deputado Federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-presidente “passa bem, reage bem aos antibióticos e deve ser transferido para Brasília ainda nesta segunda-feira”.

Moraes não vê evidências de que Bolsonaro buscou asilo político na Embaixada da Hungria e arquiva ação
Foto: Divulgação / NYT

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, concluiu que não há evidências que comprovem que Jair Bolsonaro (PL) buscou asilo na Embaixada da Hungria, em Brasília, em fevereiro deste ano. Como revelou o The New York Times, o ex-presidente passou dois dias na missão diplomática em Brasília logo após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e ter o passaporte apreendido. A ida levantou suspeitas de que o ex-mandatário poderia ter buscado asilo político no local.

 

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Porém, de acordo com o Jornal Folha de São Paulo, para Moraes a intenção de evasão do país não ficou comprovada. "Não há elementos concretos que indiquem —efetivamente— que o investigado pretendia a obtenção de asilo diplomático para evadir-se do país e, consequentemente, prejudicar a investigação criminal em andamento", decidiu o magistrado.

 

O ministro afirma que, embora os locais das missões diplomáticas tenham proteção especial, "eles não são considerados extensão de território estrangeiro" e que, por isso, Bolsonaro não cometeu "qualquer violação a medida cautelar de 'proibição de se ausentar do país'".

 

"Efetivamente, a situação fática permanece inalterada, não havendo necessidade de alteração nas medidas cautelares já determinadas", concluiu o ministro, que decidiu por manter Bolsonaro proibido de se ausentar do país e de manter contato com investigados pela trama golpista contra o processo eleitoral de 2022.

 

Moraes, então, determinou o arquivamento da petição apresentada ao Supremo e que pedia a abertura de uma investigação contra Bolsonaro por causa de sua estadia na embaixada.

 

A decisão é celebrada pela defesa do ex-presidente, que nega que ele tenha descumprido qualquer restrição imposta pelo STF e afirma que o ex-mandatário "sempre manteve postura colaborativa" em relação às investigações.

 

"Não havia motivo para que se cogitasse a hipótese de busca por asilo político, uma vez que quatro dias antes da visita à embaixada húngara foram determinadas diversas ordens de prisão preventiva e cautelares, evidenciando, portanto, que a ausência de elementos mínimos para supor a iminência de uma imponderável ordem de prisão preventiva", afirmam os advogados Paulo Cunha Bueno, Fabio Wajngarten e Daniel Tesser, que representam o ex-presidente, em nota.

 

Em sua manifestação sobre o caso, a PGR (Procuradoria-Geral da República) afirmou que a estadia de Bolsonaro na embaixada não configura violação às medidas cautelares impostas pelo Supremo. "A perspectiva aventada na busca de refúgio esbarra na evidente falta de pressupostos do instituto do asilo diplomático, dadas as características do evento", disse o órgão.

Supremo mantém decisão do TSE que multou Bolsonaro
Foto: Marcos Corrêa / PR

 

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu manter a decisão individual do ministro Flávio Dino que negou recurso de Jair Bolsonaro para anular a decisão que condenou o ex-presidente ao pagamento de R$ 70 mil por impulsionamento ilegal durante a campanha eleitoral de 2022.

 

O impulsionamento ilegal ocorre quando um candidato paga anúncios em sites para fazer propaganda negativa contra seu adversário. Os advogados da campanha de Bolsonaro recorreram ao Supremo para tentar anular decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que reconheceu a ilegalidade cometida contra a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

A decisão foi tomada pelo colegiado durante sessão virtual finalizada na madrugada de sexta-feira (19). De acordo com a Agência Brasil, votaram pela manutenção da multa os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Cristiano Zanin não julgou o caso. Ele estava impedido por ter atuado como advogado da campanha de Lula nas eleições.

 

Em março deste ano, ao analisar o caso, Dino rejeitou o recurso por razões processuais. Para o ministro, a jurisprudência do Supremo impede a reavaliação das provas julgadas pelo TSE.

 

"Houve reconhecimento de que estes não só efetivaram o impulsionamento de conteúdo negativo na internet, como também não identificaram de forma inequívoca, clara e legível o número de inscrição no CNPJ [Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica] ou o número de inscrição no CPF [Cadastro Nacional de Pessoa Física] da pessoa responsável, além de que não colocaram a expressão “Propaganda Eleitoral”, desrespeitando as regras", escreveu.

Lula gastou quase três vezes mais que Bolsonaro em viagens internacionais com cartão corporativo em 2023
Foto: Ricardo Stuckert / PR

O cartão corporativo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pagou mais de R$ 8,5 milhões em despesas com viagens internacionais do chefe do executivo em 2023. As cifras incluem gastos de janeiro a dezembro, no primeiro ano do mandato do petista. Comparado ao primeiro ano de governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), houve aumento de quase três vezes (182,56%) em despesas com viagens internacionais no cartão corporativo, em valores corrigidos pela inflação.

 

Os valores foram obtidos pelo Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, em pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) enviado à Casa Civil. De acordo com o Planalto, as idas do titular do Planalto ao exterior servem para recuperar a imagem do Brasil e seriam um “investimento”. Contudo, enquanto os gastos de Lula se referem a 21 países visitados, as despesas de Bolsonaro contemplam viagens a apenas 10 nações.

 

O governo Lula tem apostado na diplomacia para restabelecer vínculos com aliados estratégicos e revigorar a imagem do Brasil no exterior. O número de idas do petista a outras nações superou a quantidade registrada em todo o primeiro ano do governo de Bolsonaro.

 

As despesas pagas pela Presidência da República, por meio do cartão de pagamentos do governo federal, inclui serviços de apoio de solo, provisão de bordo (fornecimento de alimentação aos passageiros e à tripulação) e telefonia. A soma não inclui despesas de responsabilidade do Ministério das Relações Exteriores, como as referentes à hospedagem.

Datafolha: 55% do eleitorado brasileiro acredita que Bolsonaro tentou dar golpe para se manter na presidência e 39% discorda
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

 

A pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, nesta sexta-feira (29), aponta que 55% do eleitorado brasileiro acredita que o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), tentou dar um golpe para continuar na presidência após a derrota nas urnas em 2022. O levantamento afirma ainda que 39% não acreditam nesta afirmação e outros 7% não souberam responder.

 

O Datafolha ouviu 2.002 pessoas de 16 anos ou mais em 147 cidades brasileiras nos dias 19 e 20 de março. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou menos.

 

Imagem: Reprodução / G1

 

Ainda segundo a pesquisa, 73% dos eleitores de Bolsonaro no segundo turno das eleições não acreditam na tentativa do golpe, assim como 75% dos que se declararam bolsonaristas. No entanto, 19% dos brasileiros nesses dois grupos acreditam nessa tentativa, aponta o Datafolha.

 

Entre os eleitores de Lula no segundo turno, 87% acreditam que Bolsonaro tentou dar um golpe para continuar na presidência. 86% dos eleitores declarados petistas também concordaram com a afirmação. 19% e 11% destes grupos, respectivamente, não acreditam na tentativa de golpe.

 

Dos declarados neutros ao Datafolha, 48% acreditam na tentativa de golpe e 39%, que não.

Ministro Alexandre de Moraes nega devolução de passaporte a Bolsonaro
Foto: Carlos Moura / STF

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, negou, nesta quinta-feira (28), a devolução do passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), conforme da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se manifestou contrária à restituição do documento. O passaporte foi apreendido em fevereiro, durante operação da Polícia Federal.

 

Segundo o G1, a defesa do ex-presidente solicitou a devolução do passaporte na última semana. Os advogados argumentaram que Moraes autorizasse o retorno do documento para que Bolsonaro viajasse a Israel, entre os dias 12 e 18 de maio. A viagem seria a convite do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, para visitar o país.

 

A apreensão da documentação internacional de Bolsonaro ocorre em meio a operação da Polícia Federa, que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder. À época, Moraes também proibiu o ex-presidente de manter contato com outros investigados.

 

Na última decisão, o ministro do Supremo defendeu que as medidas adotadas em fevereiro permanecem “necessárias e adequadas”, já que a investigação ainda está em andamento.

Paraná Pesquisas: Bolsonaro aparece na frente de Lula em disputa pela Presidência
Fotos: Rovena Rosa / EBC - Divulgação

Mesmo inelegível, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece à frente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em uma eventual disputa eleitoral pela Presidência da República, segundo levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas a pedido do partido Progressistas (PP), divulgado nesta quinta-feira (28).


De acordo com a pesquisa, no cenário estimulado, Bolsonaro teria 37,1% das intenções de voto contra 35,3% de Lula. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, eles estão tecnicamente empatados. 


Na sequência aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 7,5%; a ministra Simone Tebet (MDB), com 6,1%; e o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), com 1,8%. Entre os entrevistados, 8,0% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum e 4,2% não souberam ou não quiseram responder. 


Em um eventual segundo turno, Bolsonaro continua numericamente à frente, mas por uma diferença mínima de 41,7% contra 41,6% de Lula. Entre os entrevistados nesse cenário, 11,4% disseram que votariam em branco, nulo ou nenhum e 5,3% não souberam ou não quiseram responder.  O levantamento ouviu 2.024 eleitores em 162 municípios de 26 estados e do Distrito Federal.  

 

Vale lembrar que o ex-presidente foi declarado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na ações que apuraram abuso de poder político.

Bolsonaro permaneceu dois dias na embaixada da Hungria em busca de asilo político, revela NYT
Foto: Divulgação / NYT

Quatro dias depois da Polícia Federal (PF) confiscar o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e prender dois de seus ex-assessores sob acusações de que haviam planejado um golpe de Estado, Bolsonaro estava na entrada da Embaixada da Hungria no Brasil, esperando para entrar, de acordo com imagens da câmera de segurança da embaixada, obtidas pelo The New York Times. Confira:

 

 

O Times analisou imagens de três dias de quatro câmeras na Embaixada da Hungria, mostrando que Bolsonaro chegou na noite de segunda-feira, 12 de fevereiro, e partiu na tarde de quarta-feira, 14 de fevereiro. O ex-presidente pareceu ficar na embaixada durante os dois dias seguintes, mostrou a filmagem, acompanhado por dois seguranças e servido pelo embaixador húngaro e por membros da equipe. Bolsonaro, alvo de diversas investigações criminais , não pode ser preso em uma embaixada estrangeira que o acolhe, porque está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais.

 

A estadia na embaixada sugere que o ex-presidente estava a tentar alavancar a sua amizade com um colega líder de extrema direita , o primeiro-ministro Viktor Orban da Hungria, numa tentativa de escapar ao sistema de justiça brasileiro enquanto enfrenta investigações criminais no seu país.

 

O Times verificou as imagens comparando-as com imagens da embaixada, incluindo imagens de satélite que mostravam o carro em que Bolsonaro chegou estacionado na garagem em 13 de fevereiro.

 

Um funcionário da embaixada húngara, que teve a identidade preservada, confirmou o plano de receber Bolsonaro. O advogado de Bolsonaro não quis comentar. A Embaixada da Hungria também não respondeu aos questionamentos do Times.

 

BOLSONARO E ORBAN

Ainda de acordo com a reportagem do Times, Bolsonaro e Orban mantêm um relacionamento próximo há anos, encontrando pontos em comum como dois dos líderes de extrema direita em nações democráticas. Bolsonaro chamou Orbán de seu “ irmão ” durante uma visita à Hungria em 2022.

 

Mais tarde naquele ano, o ministro das Relações Exteriores da Hungria perguntou a um funcionário do governo Bolsonaro se a Hungria poderia fazer alguma coisa para ajudar a reeleger Bolsonaro, de acordo com o governo brasileiro. resumo de seus comentários. Em dezembro, Bolsonaro e Orbán se reuniram em Buenos Aires na posse do novo presidente de direita da Argentina, Javier Milei . Lá, Orbán chamou Bolsonaro de “ herói ”.

Veja divulga áudios em que Cid critica PF e Alexandre Moraes, diz que suas falas foram distorcidas e que Bolsonaro ficou rico
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A revista Veja antecipou na noite desta quinta-feira (21) a sua reportagem de capa, e o tema é bombástico: a publicação obteve com exclusividade uma série de áudios em que o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do governo Jair Bolsonaro, durante conversa com uma amiga que não foi identificada, faz diversas revelações e críticas à Polícia Federal, ao Ministério Público e também ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. 

 

Cid, em um extenso desabafo, disse que as suas declarações no acordo de delação premiada teriam sido distorcidas, assim como informações foram tiradas de contexto e outras omitidas pela Polícia Federal. O tenente-coronel, que voltou a depor na Polícia Federal na última segunda-feira, 11, faz diversas críticas à conduta dos agentes da PF, assim como à investigação sobre a tentativa de um golpe de estado pelo governo Bolsonaro. 

 

.“Eles (os policiais) queriam que eu falasse coisa que eu não sei, que não aconteceu. Você pode falar o que quiser. Eles não aceitavam e discutiam. E discutiam que a minha versão não era a verdadeira, que não podia ter sido assim, que eu estava mentindo”, afirmou Mauro Cid.

 

Segundo o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsnaro, a Polícia Federal, ao tomar o seu depoimento, já estaria com uma “narrativa” pronta, e teria tentado encaixar a versão de Cid a fatos pré-determinados. 

 

“Eles estão com a narrativa pronta. Eles não queriam saber a verdade, eles queriam só que eu confirmasse a narrativa deles. Entendeu? É isso que eles queriam. E todas as vezes eles falavam: ‘Ó, mas a sua colaboração. Ó, a sua colaboração está muito boa’. Ele (o delegado) até falou: ‘Vacina, por exemplo, você vai ser indiciado por nove negócios de vacina, nove tentativas de falsificação de vacina. Vai ser indiciado por associação criminosa e mais um termo lá’. Ele falou assim: ‘Só essa brincadeira são trinta anos para você’.”

 

Sobre Alexandre de Moraes, o tenente-coronel Mauro Cid faz duras críticas ao ministro do STF. Moraes é o responsável pelas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado no final do governo Bolsonaro, assim como sobre a venda de joias e registros de vacina falsificados. 

 

“O Alexandre de Moraes é a lei. Ele prende, ele solta, quando ele quiser, como ele quiser. Com Ministério Público, sem Ministério Público, com acusação, sem acusação”, disse.

 

Mauro Cid também faz uma revelação que não consta em nenhum de seus depoimentos à Polícia Federal: a de que o ministro Alexandre de Moraes teria mantido um suposto encontro com o ex-presidente Bolsonaro. 

 

“Eu falei daquele encontro do Alexandre de Moraes com o presidente, eles ficaram desconcertados, desconcertados. Eu falei: ‘Quer que eu fale?’.”

 

Em outro trecho, o tenente-coronel volta a criticar o ministro do STF: “O Alexandre de Moraes já tem a sentença dele pronta, acho que essa é que é a grande verdade. Ele já tem a sentença dele pronta. Só tá esperando passar um tempo. O momento que ele achar conveniente, denuncia todo mundo, o PGR acata, aceita e ele prende todo mundo”. 

 

Os áudios obtidos pela revista Veja também mostram um Mauro Cid ressentido com ex-companheiros de governo, pelos prejuízos que sofreu com os processos a que responde. Em dado momento, o tenente-coronel faz críticas também ao ex-presidente Jair Bolsonaro. 

 

“Quem mais se f... fui eu. Quem mais perdeu coisa fui eu. O único que teve pai, filha, esposa envolvido, o único que perdeu a carreira, o único que perdeu a vida financeira fui eu. Ninguém perdeu carreira, ninguém perdeu vida financeira como eu perdi. Todo mundo já era quatro estrelas, já tinha atingido o topo, né? O presidente teve Pix de milhões, ficou milionário, né?", disse.

 

Há ainda nos áudios uma tentativa de Mauro Cid de justificar os motivos que o levaram a colaborar com a Polícia Federal e fechar um acordo de delação premiada. 

 

“Se eu não colaborar, vou pegar trinta, quarenta anos. Porque eu estou em vacina, eu estou em joia… Vai entrar todo mundo em tudo. Vai somar as penas lá, vai dar mais de 100 anos para todo mundo. Entendeu?. A cama está toda armada. E vou dizer: 'os bagrinhos estão pegando dezessete anos'. Teoricamente, os mais altos vão pegar quantos?”, questionou Mauro Cid. 

 

“Ouvindo a conversa, a impressão que se tem é que há dois Cids diferentes na mesma pessoa — o colaborador, cujas informações têm sido fundamentais para desnudar a tentativa de golpe, e o injustiçado, cujas palavras estão sendo modificadas por policiais enviesados. Um deles, evidentemente, não diz a verdade”, diz a revista Veja em sua reportagem de capa. 
 

Bolsonaro é indiciado pela PF por falsificação de certificado vacinal
Foto: Agência Brasil

A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelos crimes de associação criminosa e inserção de dados falsos em sistema público no caso que apura a adulteração e falsificação de certificados de vacinas de Covid-19. Segundo publicação do G1, o tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também estão na lista dos indiciados. 

 

Ainda de acordo com a publicação, Cid foi indiciado pela PF também pelo uso indevido de documentos falsos. Até o momento, tanto o ex-presidente quanto seus aliados não se pronunciaram sobre o assunto. 

 

Esse indiciamento significa que o processo vai para as mãos do Ministério Público, que decide se apresenta denúncia à Justiça ou arquiva a apuração. O tenente-coronel Mauro Cid e o deputado federal Gutemberg Reis (MDB-RJ) também constam da lista de indiciados.

 

Somente através das redes sociais, o advogado de Bolsonaro, Fabio Wajngarten, se pronunciou e reclamou de um possível vazamento de informaç?os do caso.  

 

“É lamentável quando a autoridade usa a imprensa para comunicar ato formal que logicamente deveria ter revestimento técnico e procedimental ao invés de midiático e parcial”, declarou Wajngarten.

 

 

Segundo o inquérito, foram forjados dados de vacinação de pelo menos sete pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro; a filha de Bolsonaro, hoje com 13 anos (à época, com 12); Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; a esposa e as três filhas de Mauro Cid.

 

O crime de associação criminosa prevê pena de 1 a 3 anos; já o de inserção de dados falsos em sistema de informações, de 2 a 12 anos. 

“Naturalmente será o nome da direita”, diz Capitão Alden sobre Michelle Bolsonaro concorrer à presidência
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal Capitão Alden, falou durante a sua entrevista ao Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda (18), sobre a polarização entre direita e esquerda no Brasil e das possibilidades para as próximas eleições presidenciais, já que o ex-presidente Bolsonaro está inelegível. Segundo ele, o nome da ex-primeira Dama, Michelle Bolsonaro, seria o mais natural neste momento, já que ela vem ganhando notoriedade nos últimos meses em eventos políticos ao lado do marido. 

 

“O comentário geral hoje em torno do nome dela é que ela será sim, candidata ao Senado, ao menos esse é o planejamento que está sendo feito, mas eu acredito, analisando o cenário que nós temos hoje, a polarização política e essas questões jurídicas que pesam em torno do ex-presidente, podendo vir a ser preso ou não, uma série de outras questões que eu não vejo num curto espaço de tempo resolução, penso que o nome dela de fato passe a despontar como uma opção, não somente para o Senado, mas para a presidência da república. Eu penso hoje em quem seria o eventual substituto de Bolsonaro, na impossibilidade deste concorrer à presidência, há diversos nomes, como Ronaldo Caiado, Tarcísio Freitas, Zema e outros, mas nenhum destes tem a mobilização, a força e a voluntariedade para fazer uma campanha do que Michele, ela naturalmente será o nome da direita, ela tem ganhado notoriedade, espaço na mídia, acredito que seja um nome capaz de mobilizar”, disse o Capitão Alden. 

 

Confira:

 

PL que altera idade máxima para o ingresso na PM e Bombeiros deve ser pautado neste semestre, afirma Capitão Alden
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal Capitão Alden (PL), é o relator do Projeto de Lei 1469/20, que estabelece idade máxima para o ingresso na Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar, de 35 anos para os quadros de oficiais e praças e de 40 anos para oficiais médicos, de saúde e de outras especializações. Durante a sua participação no Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda (18), o parlamentar falou sobre os trâmites e expectativa para aprovação do projeto. 

 

“Ainda como deputado estadual, em 2018, fizemos uma indicação ao governador, que ele fizesse aqui no Estado um aumento dessa questão da idade e na própria comissão ele foi invalidado, os deputados entenderam que mesmo sendo indicação, que não deveria prosperar e deram vários argumentos chulos e não conseguimos avançar nisso aqui na Bahia”, explicou. 

 

Segundo o deputado, o projeto foi relatado na Comissão de Segurança Pública e foi aprovado por unanimidade pela Comissão de Segurança. “Hoje se encontra na Comissão de Constituição e Justiça que será relatado pelo deputado federal Tenente Aihara, de Minas Gerais. Já tivemos contato com ele, que é favorável a essa mudança legislativa, já tem um parecer favorável no relatório, estamos aguardando o presidente da Comissão de Constituição e Justiça para pautar na CCJ para ser votado”, disse. 

 

A expectativa agora é que o PL seja pautado ainda neste semestre, se aprovado, segue para o Senado, onde CCJ e Comissão de Segurança será avaliado pelos senadores, passando pelas duas casas, volta para o plenário, onde será votado e poderá valer para o todo Brasil.

 

Confira:

 

“Não existe isso”, diz Capitão Alden sobre possível ruptura interna e rusgas com João Roma no PL Bahia
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

Ainda durante a sua participação no Projeto Prisma, do Bahia Notícias, na tarde desta segunda (18), o deputado federal Capitão Alden (PL), comentou sobre os pedidos de troca no comando do partido na Bahia e de uma possível rusga com João Roma, que comanda a sigla atualmente.

 

“Trazendo para a realidade estadual, do PL Bahia, não existe, eu não posso afirmar categoricamente mesmo havendo posicionamentos, eventualmente antagônicos, diferentes, não há qualquer tipo de no sentido de que Alden quer assumir o partido, por ser raiz e eventualmente não vê na representação partidária o reflexo daquilo que eu entendo ser o mais correto, não existe isso.”, disse Alden.

 

O deputado ainda falou sobre a sua relação com o atual presidente do PL na Bahia, João Roma. Segundo ele, existe muito respeito entre os dois. “Toda semana tenho agenda com João Roma, a gente discute como está caminhando o partido na Bahia, planejamos a vinda de Bolsonaro, orquestramos toda a composição partidária e cada um com suas posições, cada um com suas necessidades e realidades. De vez em quando saem matérias dizendo que há ruptura, que há uma disputa interna pelo comando do partido, pelo contrário, eu sempre me comportei como uma pessoa que sabe o que quer o que não quer e de uma maneira muito clara e evidente eu tenho sempre a questão do respeito, à pessoa, ao cargo, acho que o trabalho naturalmente faz com que a pessoas se destaquem”, concluiu. 

 

Confira:

 

“Em Feira, sou o único que pode levar para o segundo turno”, afirma Capitão Alden sobre pré-candidatura a prefeito
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

O deputado federal Capitão Alden (PL), foi o convidado do Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda (18). Dentre os assuntos discutidos, ele reafirmou a sua pré-candidatura à prefeitura de Feira de Santana, com o apoio de João Roma, presidente da sigla na Bahia e falou sobre o desejo de ser o candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na cidade.

 

Segundo ele, foi um entendimento do partido para que em 2024 o número de candidatos fosse ampliado, para que a base eleitoral e a militância  também fossem fortalecidas. “O PL sentiu necessidade da gente cada vez mais se envolver com o processo político e não só depender do voto conservador, mas também entrar nas nossas atuações municipais. Bahia, nós temos 417 municípios, apenas dois deram mais votos a Bolsonaro do que a Lula. Na eleição anterior foram seis municípios, então a gente caiu muito, o PL entendeu que o cenário da Bahia precisava avançar muito no sentido da gente ocupar espaço”, disse.

 

Sobre a escolha por Feira de Santana, o deputado ressaltou a importância econômica da cidade e as votações que obteve nas últimas eleições, além da força do ex-presidente na Princesa do Sertão. Alden afirmou que ele seria o único candidato com condições de levar as eleições para o segundo turno.  “Dos 39 deputados federais, fui o 5º mais votado em Feira de Santana, o mais votado do PL, então essa foi a primeira definição, ela é uma cidade importante, uma cidade que o PT está de olho e outros partidos. [...] Muitos perguntam qual a minha realidade com Feira, se eu moro em Feira, desde deputado estadual eu tenho a presença em Feira, não foi atoa que tive 9 mil votos naquela cidade, então ninguém tem voto se não está presente, se não tem uma base consolidada, então há essa relação com Feira de Santana que a gente precisava lançar uma bandeira de ocupar espaço. Bolsonaro teve lá 180 mil votos, numa cidade com quase 700 mil habitantes, mesmo que eu entre na campanha para perder, eu saio ganhando, imagine, se Bolsonaro coloca a mão no meu ombro e diz que eu sou o candidato em Feira de Santana e a gente faz toda a mídia, todo o marketing, obviamente grande parte dos 180 mil votos tenderão a acompanhar essa indicação do presidente. Hoje, seguramente em Feira, eu sou o único candidato que pode concretamente levar para o segundo turno, comparando essas votações e o cenário na cidade”, afirmou. 

 

Confira:

 

Lula abre reunião ministerial com comentário sobre tentativa de golpe e diz que Bolsonaro foi um "covardão"
Foto: Reprodução Youtube

Ao abrir a sua primeira reunião ministerial no ano de 2024, para tentar achar soluções que revertam o quadro de queda da avaliação positiva do governo nas pesquisas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva falou sobre os depoimentos prestados à Polícia Federal que mostram a confecção de um plano para um golpe de estado no Brasil. Na semana passada, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, tirou o sigilo dos depoimentos de diversas autoridades que ocuparam cargos no governo Jair Bolsonaro. 

 

Sem citar o ex-presidente nominalmente, Lula disse que o seu antecessor era um “covardão”, que não aceitou a derrota nas urnas e liderou uma articulação para reverter o resultado eleitoral.   

 

“Ele [Bolsonaro] é um covardão. Ele ficou quase um mês chorando aqui no Palácio da Alvorada e depois foi para os Estados Unidos. Como não deu certo, então eles, agora, estão dizendo que nós estamos ferindo a democracia, que não houve nada de concreto, mas sabemos que houve a tentativa de um golpe nesse país. Quem tinha dúvida, agora a gente tem certeza de que poderíamos voltar aos tempos tenebrosos”, disse Lula.

 

Na sua fala, Lula disse que só não houve golpe no Brasil porque algumas pessoas que estavam no comando das Forças Armadas não quiseram e não aceitaram as ideias do ex-presidente. Em outra crítica ao seu antecessor, o presidente Lula disse que Bolsonaro jamais teria se preocupado em governar o país.

 

“O governo anterior nunca se preocupou em governar esse país. Ele nunca se preocupou com a economia. Ele se preocupava em estimular o ódio entre as pessoas e continua fazendo isso do mesmo jeito. A gente agora tem mais clareza do que aconteceu no 8 de janeiro. Temos clareza ao ter depoimento de gente que estava dentro do governo dele”, acrescentou Lula.

 

A reunião ministerial foi convocada pelo presidente Lula para tentar estancar a queda da sua popularidade pessoal e a aprovação do governo, conforme demonstrado por pesquisas divulgadas nos últimos dias. A expectativa é que a reunião demore toda esta segunda-feira (18). Todos os integrantes do primeiro escalão do governo participam da reunião no Palácio do Planalto.

 

“Nosso primeiro ano foi um ano de recuperação. Todo mundo sabe que recuperar uma coisa estragada é mais difícil do que começar uma coisa nova. Todo mundo sabe a quantidade de obra que estava parada, as bolsas de pesquisas atrasadas”, disse o presidente em sua fala de abertura.

 

Segundo Lula, o trabalho maior neste início do seu terceiro mandato foi o de recuperação em relação a problemas deixados pelo presidente anterior. 

 

“Todo mundo sabe o que foi feito para recuperar o salário mínimo, e todo mundo sabe que ainda falta muito para gente fazer, em todas as áreas. Tudo aquilo que nós nos comprometemos a fazer durante a disputa eleitoral”, afirmou.
 

Apoiadores avaliam depoimento de ex-comandante como “bomba” e complicação para defesa de Bolsonaro
Foto: Reprodução Isac Nóbrega/PR

Aliados e auxiliares do ex-presidente Jair Bolsonaro avaliaram que o depoimento do ex-comandante do Exército Freire Gomes, foi o “relato mais grave” até agora, a respeito do inquérito do golpe do 8 de janeiro. Segundo publicação do O GLOBO, apoiadores do ex-presidente classificaram que o relato de Freire seria tão grave quanto os depoimentos da delação do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid. 

 

As declarações de Freire tratam de encontros de Bolsonaro e o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira. De acordo com a publicação, o trecho que mais preocupa é a confirmação do ex-comandante, de que o próprio ex-presidente teria apresentado a minuta golpista e discutido seu teor em, ao menos, duas reuniões. 

 

Conselheiros de Bolsonaro da área jurídica, indicaram que será difícil ter uma explicação dele que convença os investigadores de que os encontros tinham caráter democrático. Atualmente, a defesa de Bolsonaro tenta  reforçar que ele não chegou a assinar nenhum documento. 

 

No entanto, a avaliação da PF e do Supremo Tribunal Federal (STF) é que atentar contra o estado democrático já configura o crime.

Pastor Isidório afirma que seu eleitorado “se tornou bolsonarista” e comenta voto em Lula e Jerônimo em 2022
Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

O deputado federal Pastor Sargento Isidório (Avante) acredita que, mesmo tendo sido reeleito à Câmara dos Deputados nas eleições de 2022, terminou perdendo muitos votos por ter declarado apoio às candidaturas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do governador Jerônimo Rodrigues (PT), em 2022, por boa parte de seu eleitorado ter se tornado bolsonarista.

 

Durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (11), o parlamentar pontuou que por ter uma postura mais aguerrida, ser militar e cristão, era natural que seu eleitorado compactuasse com essa filosofia. Porém, após o apoio dele a candidaturas petistas, muitos encaram como uma contradição.

 

“Os meus eleitores, todos ficaram praticamente bolsonaristas. Me aconselharam a não apoiar Lula e Jerônimo, que eram bandidos, demônios. A eleição foi assim. O povo nem queria saber o que se fazia, só de que lado estava. Quem era lulista ia pra lá e bolsonarista para cá”, declarou o parlamentar, citando que acabou criando inimizades por conta da quantidade de fake news que surgiram na época, inclusive, com o próprio nome dele.

 

O deputado federal, ainda durante entrevista, afirmou que poderia ter conseguido cerca de 500 mil votos durante o último pleito, em 2022, bem distante dos 77.164 votos conseguido por ele. “Chegamos num momento que era democracia ou ditadura. Eu não poderia brincar para me eleger bem. A pesquisa me dava 450 mil a 500 mil votos. Todo mundo tinha a pesquisa faltando um mês de eleições. Mas eu tive que anunciar, porque eu nãpo sei ficar em cima do muro. Quando eu disse que sou pastor evangélico e que iria voltar no Lula e em Jerônimo, minha rede social desabou. Eu tinha, 75 mil seguidores e fui para 30 mil, apanhando”, disse o Pastor Isidório. Confira:

 

VÍDEO: Público manda Lula "tomar no c*" e aplaude Tarcísio na gravação de DVD de Zé Neto e Cristiano em São Paulo

O público presente no Brahma Valley, em Valinhos (SP), para a gravação do DVD da dupla sertaneja Zé Neto e Cristiano, na noite deste sábado (9), ovacionou o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que marca presença no evento.

 

Além de prestigiar a presença do ex-ministro (Infraestrutura) de Jair Bolsonaro, os fãs de Zé Neto e Cristiano protestaram contra o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sob gritos de "ei, Lula, vai tomar no c*".

 

VÍDEO: Bolsonaro encerra o dia em pizzaria de Salvador após cumprir agenda política
Foto: Leitor BN

O primeiro dia de visita de Jair Bolsonaro a Salvador parece não ter sido tão cansativo. Após cumprir agenda política durante toda a tarde na capital, o ex-presidente foi visto na pizzaria Montanari, na Boca do Rio, acompanhado de diversas lideranças.

 

 

Estavam na mesma mesa que Bolsonaro, o deputado estadual e presidente da sigla na Bahia, João Roma (PL) e o deputado estadual Leandro de Jesus (PL). Vários apoiadores e entusiastas lotaram o local para cumprimentar e fazer fotos com o ex-presidente.

 

Neste sábado (9), o ex-presidente participará de ato do PL Mulher, junto com a esposa, Michele Bolsonaro, no Centro de Convenções de Salvador, às 10 horas. No evento são aguardadas as presenças de nomes que se filiarão ao PL para a disputa eleitoral em outubro, a exemplo do Soldado Prisco, do ex-prefeito João Henrique e do ex-vereador Cézar Leite, que devem disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador. Haverá também a filiação do vereador Gabriel Bandarra, o Tenóbio, que milita em Lauro de Freitas.

Bolsonaro diz que cortes de recursos na UFBA o lembram a Venezuela e alfineta universitários: “reclamem pra lá”
Foto: Maurício Leiro/ Bahia Notícias

Em visita à Salvador, nesta sexta (08), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), teceu críticas sobre uma reclamação que havia recebido ao chegar na cidade. Segundo ele, um veículo de comunicação o questionou sobre o corte de parte dos recursos da UFBA e que faltaria dinheiro até para a compra de papel higiênico. Ele disse que o episódio o lembrou da Venezuela, comparando o Brasil ao país. 

 

“O universitário, 90% vota daquele outro lado, reclamem pra lá, pow. Está faltando recurso? Então eu complementei: muitas prefeituras no passado deixaram de pagar, pagaram parcialmente o 13º, no meu governo alguma prefeitura atrasou o 13º? Eu desconheço. Pagamos os precatórios inclusive, alongamos as dívidas para honrar outros compromissos, o PT votou lá no senado para alongar os precatórios também, o que é uma dívida enorme e parece que está pintando aí um escândalo de algumas dezenas de milhões de reais dos precatórios. O Brasil voltou, o Brasil do amor está aí, este amor que custa caro, este amor bandido”, disse Bolsonaro.

Vinda de Bolsonaro a Salvador deve marcar filiação do Soldado Prisco, João Henrique e Cézar Leite ao PL
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

A chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta sexta-feira (8), para participar de um ato ao lado de pré-candidatos do PL para as eleições municipais e do PL Mulher, ao lado da ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, deve marcar a filiação de uma série de nomes à sigla.

 

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Durante o encontro será feita a filiação ao PL de nomes como o Soldado Prisco, do ex-prefeito da capital baiana, João Henrique, e do ex-vereador Cézar Leite, que devem disputar uma cadeira na Câmara Municipal de Salvador. Haverá também a filiação do vereador Gabriel Bandarra, o Tenóbio, que milita em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).

 

Os pré-candidatos a prefeito como o engenheiro Francisco França, de Itabuna, e o tenente-coronel França, de Teixeira de Freitas, ambas cidades do Sul baiano, também estão presentes, além de filiados e apoiadores de todo o estado

 

O Bolsonaro desembarcou no aeroporto da capital baiana, por volta das 11h10, sendo recebido por apoiadores e entusiastas aos gritos de “volta Bolsonaro” e de “mito”. Entre a multidão de apoiadores e simpatizantes, que esperavam o político no aeroporto, estavam o presidente estadual do PL, João Roma e o deputado estadual do partido, Leandro de Jesus. O público que foi ver o ex-presidente ocupa os dois andares da área de desembarque do aeroporto. 


Os apoiadores de Bolsonaro ainda realizaram uma motociata nesta sexta-feira. Na cidade, o ex-presidente está a Igreja Batista Caminho das Árvores, na Pituba, sendo recepcionado pelo bispo Átila Brandão e também terá encontro com pré-candidatos da sigla.

Cresce em enquete pública apoio ao projeto do senador Mourão que prevê anistia a condenados do 8 de janeiro
Foto: Pedro França/Agência Senado

“Estamos virando”! Foi desta forma que o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) respondeu a questionamento feito pelo Bahia Notícias sobre a enquete no site do Senado a respeito do projeto que pretende anistiar acusados e condenados pelos atos do dia 8 de janeiro de 2023. A enquete já ultrapassou mais de um milhão de votos, e apesar do otimismo do senador Mourão, os que rejeitam a proposição ainda são mais numerosos do que os apoiadores.

 

Até o fechamento desta matéria, um total de 528 mil pessoas disseram ser contra o PL 5064/2023, que anistia os condenados pelo vandalismo nas sedes dos três poderes. Outras 519 mil pessoas votaram a favor de que o projeto seja aprovado pelo Congresso Nacional. Essa distância entre o "sim" e o "não" já foi maior, e vem caindo progressivamente nos últimos dias.

 

Ao Bahia Notícias, o senador Mourão disse acreditar que a mobilização popular em torno do projeto pode levar a uma aceleração da sua tramitação. O projeto está atualmente na Comissão de Defesa da Democracia, sob relatoria do senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, e ainda não há previsão de entrega do parecer. 

 

De acordo com a proposta, “fica concedida anistia, nos termos do art. 48, VIII, da Constituição Federal, a todos que, em razão das manifestações ocorridas em Brasília, na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro de 2023, tenham sido ou venham a ser acusados ou condenados pelos crimes definidos nos arts. 359-L e 359-M do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal”.

 

O texto do ex-vice-presidente da República fala em uma “incapacidade de os órgãos de persecução penal individualizarem e provarem as condutas específicas desses crimes”. Diante deste argumento, o senador defende que “a única solução que se apresenta é a concessão de uma anistia”.

 

Apesar da movimentação nas redes sociais com pedidos de políticos e influenciadores de direita para apoio ao projeto na enquete pública da página do Senado, nesta semana a proposição foi duramente criticada pelo Instituto dos Advogados Brasileiros (IAB). Em uma sessão da instituição nesta quarta-feira (6), conduzida pelo 1º vice-presidente da entidade, Carlos Eduardo Machado, o plenário aprovou pareceres que consideram que a aprovação da proposta representaria a impunidade de criminosos.

 

O relator do parecer apresentado pela Comissão de Criminologia do Instituto, Rafael Borges, destacou que não é conveniente ao Congresso aprovar o projeto. O relator cita  intenções autoritárias reveladas cotidianamente nas investigações da Polícia Federal sobre os acontecimentos do dia 8 de janeiro.

 

“Anistiar golpistas a um tempo em que sequer existe clareza sobre a capilaridade da trama, o nível de envolvimento de agentes de segurança pública e das Forças Armadas, as fontes de financiamento da tentativa de golpe e até mesmo eventuais conexões internacionais, é evidentemente prematuro, inconveniente e alérgico à boa técnica jurídica”, defendeu o advogado.

 

A mesma opinião contrária ao projeto foi apresentada pela relatora do parecer da Comissão de Direito Constitucional do IAB, Leila Bittencourt. Em seu texto, ela lembrou que o autor do projeto, hoje senador Hamilton Mourão, era vice-presidente do ex-chefe do Poder Executivo, cuja relação com os crimes do 8 de janeiro é alvo de investigação.

 

“Para um membro do governo derrotado, que integrava o grupo que praticou os atos golpistas, é suspeito para avaliar o conjunto probatório elencado nos autos daqueles processos”, afirmou.

 

João Carlos Castellar, relator do parecer da Comissão de Direito Penal do Instituto, rebate argumento apresentado pelo senador Mourão na justificativa do projeto de anistia. Para o advogado, a invasão às sedes dos três Poderes não foi um simples protesto.

 

“O que restou apurado foi a realização de uma sucessão de fatos intencionalmente praticados por integrantes da cúpula do governo Bolsonaro e por seus seguidores, com a finalidade de, por meios violentos, abolir o Estado Democrático de Direito e depor, através de golpe de Estado, o governo legitimamente eleito”, apontou Castellar.

 

Apesar de ainda não ter apresentado o seu parecer, o senador Humberto Costa já fez duras críticas públicas ao projeto do senador Mourão. Em pronunciamento no Plenário no final do mês de fevereiro, Humberto Costa disse ser “vergonhoso” que esse tipo de proposição seja apresentada, e disse ainda que ao defender a anistia, o ex-presidente Jair Bolsonaro advoga em causa própria. 

 

“Ver propostas pedindo que sejam anistiados aqueles que destruíram as sedes dos Poderes da República e que queriam prender e até executar alguns dos seus membros parece algo inacreditável. Tenho a absoluta certeza de que essa nova agressão à democracia e ao estado de direito não vai prosperar aqui dentro. Estamos, enfim, absolutamente confiantes no vigor das nossas instituições, na sua solidez e na sua capacidade de não se dobrar a chantagens. Ameaça de bandido não vai amedrontar as forças da lei, que terá de ser respeitada”, disse o senador petista. 
 

Influenciadora de direita e Jovem Pan são condenados a pagar R$ 30 mil por ofensas a Janja em 2022
Foto: Reprodução Facebook

Em julgamento realizado nesta quinta-feira (7), os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiram aplicar uma multa de R$ 30 mil para a comentarista e influenciadora de direita Pietra Bertolazzi. Em uma fala na Rádio Jovem Pan, durante a campanha eleitoral de 2022, Pietra teria veiculado informações inverídicas e ofensas à então esposa do candidato Lula, Janja, hoje primeira-dama.

 

“Enquanto você tem ali a Janja abraçando o Pablo Vittar e fumando maconha, fazendo sei lá o quê, você tem uma mulher impecável representando a direita, os valores, a bondade, a beleza: Michelle Bolsonaro”, disse a comentarista da Jovem Pan na época das eleições. 

 

A representação contra Pietra Bertolazzi e a Jovem Pan foi ajuizada pela coligação Brasil da Esperança, do candidato Lula. O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, ao ler o seu voto, disse que Pietra praticava “dia e noite” discurso de ódio em uma “campanha negativa descarada”.

 

“Ao ofender a mulher do então candidato Lula, hoje primeira-dama, a ofensa realizada partia das ideias de uma pauta de costumes e discurso de ódio exatamente para colocar a preferência sobre o candidato Jair Bolsonaro”, disse o ministro.

 

A ação contra Pietra e a Jovem Pan foi relatada pelo ministro Kassio Nunes Marques, que acatou os argumentos da chapa encabeçada por Lula e Geraldo Alckmin. O ministro afirmou que os comentários sobre a atual primeira-dama, embora de caráter pessoal e endereçadas a alguém que não era candidata, estão inseridas no contexto eleitoral.

 

Kassio Nunes disse ainda que, sob a perspectiva de tornar o ambiente eleitoral mais receptivo à participação das pessoas, rádios e emissoras de televisão, concessionárias do serviço público, “não podem ser agentes de violência e de discriminação de qualquer espécie”.

 

“É possível extrair das falas proferidas pela comentarista Pietra Bertolazzi, no programa na rádio Panamericana S/A [Jovem Pan], afirmações de teor injurioso em relação à esposa do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, que, como se sabe, não foi candidata naquele pleito”, afirmou.

 

O único voto contrário à condenação foi dado pela ministra Isabel Galotti, que rejeitou os argumentos da Coligação Brasil Esperança. 

 

“Apesar do caráter altamente injurioso das falas dirigidas à pessoa da esposa do candidato, não houve a propagação de um fato demonstradamente falso, como o cometimento de crime, em associação com o candidato e, tampouco, se demonstra nessas palavras risco à higidez do pleito”, disse a ministra.

 

A decisão do TSE movimentou as redes sociais nesta tarde de quinta-feira. Na rede X (antigo Twitter), o assunto está na lista dos trending topcis entre os 20 temas mais comentados do dia. 

 

Pietra Bertolazzi tem mais de 153 mil seguidores na rede X, e durante o governo Bolsonaro, foi assídua defensora das ações do presidente. Desde o final do mandato do então presidente Jair Bolsonaro, entretanto, ela reduziu seu ritmo de postagens. 

 

Nos últimos dias de 2022, a influenciadora de direita, em debate na Jovem Pan, disse que Jair Bolsonaro foi o “melhor presidente do Brasil”. Em comentário sobre a última live gravada por Bolsonaro, em 30 de dezembro, antes de sua partida para os Estados Unidos, Pietra Bertolazzi disse que ele tentou estimular os militares a tomar alguma atitude em relação à posse do presidente Lula.

 

“Eu acho que ele realmente foi até o fim. Ele nesse tempo todo de silêncio, não tenho como afirmar isso, não tenho dados diretos com pessoas próximas dele, mas eu acredito sim que todo esse tempo em silêncio ele tentou fazer articulações com generais, com as forças armadas, para que ele pudesse tomar alguma atitude, e chegou em um ponto que ele disse, ou eu vou morrer, ou eu vou ser preso, ou eu aceito e a minha parte foi feita. Eu reitero: Jair Bolsonaro foi o melhor presidente que já tivemos no Brasil”, afirmou Pietra. 
 

VÍDEO: Zé Ramalho usa cores da bandeira do Brasil ao cantar ‘Admirável Gado Novo’ e viraliza na web
Foto: Instagram

O cantor Zé Ramalho se tornou assunto comentado nas redes sociais após uma apresentação na qual foi apontado pelos internautas de fazer uma referência aos eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro. 

 

Na ocasião, o veterano escolheu utilizar as cores da bandeira do Brasil ao cantar o sucesso 'Admirável Gado Novo', como a iluminação do palco. Na web, o momento foi lido como uma crítica ao ex-presidente e ao apelido que os eleitores do militar receberam, 'gado'. 

 

 

De acordo com o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o momento também foi lido como uma crítica ao bolsonarismo pelo "sequestro" das cores da bandeira. 

 

A produção do cantor não quis se pronunciar sobre o assunto.

VÍDEO: Bolsonaro é visto em conversa com sósia de Lula que viralizou em ato da paulista
Foto: Reprodução Redes Sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi visto em uma vídeo chamada com Dr Célio, bolsonarista que viralizou nas redes sociais por conta de sua semelhança com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Célio, que estava no ato da Avenida Paulista no último dia 25, impressionou e chamou a atenção de seguidores nas redes sociais pela aparência similar à de Lula. 

 

Durante a vídeo chamada, em tom humorado, Bolsonaro, reforçou a semelhança parecida entre seu seguidor e o atual presidente do Brasil. 

 

“Eu te vi nas imagens na [avenida] Paulista. É, a gente leva para o humor também, né? E eu fiquei feliz de te ver ali, se manifestando democraticamente, de forma respeitosa… e a sua fisionomia, me desculpe, rodou o Brasil todo”, disse Bolsonaro na videochamada. 

 

Sósia de Lula em ato de Jair Bolsonaro na Avenida Paulista

Foto: Reprodução/ Aliados Brasil

 

O sósia de Lula, morador de Jaboticabal, interior de São Paulo, respondeu também em tom de brincadeira que “há 40 anos eu trago esse cabra [Lula] comigo”.

 

Na conversa, Bolsonaro disse ao apoiador que estava em São Paulo, mas estava indo para Passo Fundo e depois para uma feira de agronegócio, no Rio Grande do Sul. Parabenizou a presença do Dr. Célio no ato do dia 25 de fevereiro e agradeceu pelo apoio. Ele estava acompanhado do deputado federal Tenente Coronel Zucco (PL-RS).

 

General investigado revela que se reuniu com Bolsonaro por ordem de ex-comandante do Exército
Foto: Divulgação / Exército

O general Estevam Theophilo Gaspar de Oliveira disse, em depoimento à Polícia Federal, que participou da reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em dezembro de 2022, a mando do comandante do Exército, Freire Gomes. 

 

A declaração de Gaspar chega após a PF ter indicado que, no encontro, foi discutida a possibilidade de um golpe de Estado. Segundo publicação do O Globo, o general é um dos investigados pela trama golpista arquitetada para a realização do golpe. Ele foi interrogado na última sexta-feira, no Ceará.  Segundo apuração da PF, o general se encontrou com Bolsonaro no dia 9 de dezembro de 2022, no Palácio da Alvorada. Na ocasião, ele teria concordado com a adesão ao golpe de Estado. 

 

A informação sobre a reunião foi revelada pelo ex-ajudante de ordens da Presidência, o tenente-coronel Mauro Cid durante sua delação premiada. A denúncia foi confirmada por Oliveira, que disse ter ido ao encontro de Bolsonaro por ordem de Freire Gomes. 

 

O relatório policial indicou ainda que, segundo diálogos encontrados no celular de Cid, o general teria concordado com o golpe de Estado, desde que o presidente assinasse a medida que abrisse caminho para uma intervenção militar.

 

Oliveira era comandante de Operações Terrestres (Coter). Os policiais informaram que cabia ao general o "emprego do Comando de Operações Especiais (COpESP)", os chamados 'kids pretos". O  é treinado em operações de contra-inteligência e guerrilha e seria acionado para prender autoridades durante a tentativa de golpe, conforme diz a PF.

 

"Nesse sentido, além de ser o responsável operacional pelo emprego da tropa caso a medida de intervenção se concretizasse, os elementos indiciários já reunidos apontam que caberiam às Forças Especiais do Exército (os chamados kids pretos) a missão de efetuar a prisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes assim que o decreto presidencial fosse assinado", diz a PF.

Semana tem Lula em encontros no Caribe, estreia de Flávio Dino no STF e divulgação do resultado do PIB de 2023
Foto: Reprodução Youtube

A semana em Brasília começa ainda sob o impacto do ato realizado neste domingo (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, onde uma multidão compareceu para apoiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. O governo Lula não se manifestou sobre a manifestação, e a repercussão do evento deve acontecer principalmente em discursos de parlamentares nos plenários da Câmara dos Deputados e no Senado.

 

O presidente Lula terá uma semana com nova viagem ao exterior, desta vez para encontros de cúpula na Guiana e em São Vicente e Granadinas. Estão previstas conversas bilaterais com presidentes como Nicolás Maduro, da Venezuela, e Irfaan Ali, da Guiana. 

 

No Congresso, a pauta em votação prevê poucos temas polêmicos, e no Senado será apresentado o plano de trabalho da CPI da Braskem. No Supremo Tribunal Federal os julgamentos da semana se darão com a composição completa, já que o ministro Flávio Dino fará a sua estreia no Plenário da Corte.

 

Confira abaixo um resumo da semana nos três poderes em Brasília. 

 

PODER EXECUTIVO

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva inicia a semana nesta segunda-feira (26) realizando reuniões com diversos ministros. Passarão pelo Palácio do Planalto nesta segunda a ministra da Gestão e da Inovação, Esther Dweck, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira. 

 

Já na quarta (28), o presidente Lula desembarcará em Georgetown, capital da Guiana, onde participará do encerramento da 46ª Cúpula de Chefes de Governo da Comunidade do Caribe (Caricom). Criada em 1973 e composta por 15 países, a Caricom é um dos organismos de integração regional mais antigos em funcionamento no mundo.

 

Está previsto um discurso de Lula no evento. O presidente brasileiro deve falar sobre temas comuns com os países caribenhos. Além do encontro da Caricom, Lula deverá se reunir com o anfitrião, o presidente da Guiana, Irfaan Ali. 

 

Da Guiana, na quinta (29), Lula segue para São Vicente e Granadinas, onde participará, no dia seguinte, 1º de março, da abertura da 8ª cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que será realizada em Kingstown, a capital. 

 

Apesar de ser um dos países fundadores da Celac, o Brasil deixou a comunidade, composta por 33 países, na gestão Jair Bolsonaro. A reintegração ao bloco foi uma das primeiras medidas de política externa do presidente Lula no início de 2023, ao assumir o terceiro mandato. 

 

Durante sua estada no país caribenho, Lula deverá ter reuniões bilaterais com outros chefes de governo, como a primeira-ministra de Barbados, Mia Mottley. O presidente brasileiro também terá uma reunião bilateral com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

 

Também nesta semana, em São Paulo, na próxima quarta (28), será iniciada a reunião prévia do grupo de trabalho chamado “Trilha de Finanças”, que reúne ministros das Finanças e presidentes dos Bancos Centrais dos países-membros do G20. A “Trilha de Finanças” trata de assuntos macroeconômicos estratégicos e é coordenada pela economista e diplomata Tatiana Rosito, secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda.

 

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, iria participar da abertura do encontro, mas como teve um quadro de infecção por covid diagnosticado neste domingo (25), pode ter que cancelar sua participação presencial. Caso não possa comparecer, Haddad fará uma participação virtual no evento.

 

O Brasil será representado no encontro pelo presidente do Banco Central. No Pavilhão da Bienal, no parque Ibirapuera, os debates se darão em torno de políticas públicas no combate às desigualdades. 

 

Estava previsto no encontro um discurso de abertura do ministro Fernando Haddad, em linha com as prioridades do Brasil na presidência do G20, citando experiências nacionais e acordos de cooperação internacional. Caso o ministro não compareça, há a possibilidade desse discurso ser feito por meio virtual. 

 

Ainda na quarta, o presidente do BC, Campos Neto, vai presidir sessão sobre crescimento econômico, emprego e inflação. Dos Estados Unidos deve comparecer ao encontro a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e da Alemanha o ministro Christian Lindner.

 

No calendário da economia, nesta terça (27), o IBGE divulga o IPCA-15 de fevereiro, indicador que representa uma prévia da inflação. Em janeiro, o índice registrou alta de 0,31%. Para 12 meses, até janeiro, a alta nos preços está em 4,47%.

 

Já na próxima quarta (28), a Fundação Getúlio Vargas divulga o IGP-M de fevereiro; em janeiro, o índice registrou desaceleração em relação a dezembro. 

 

Na sexta (1º), o IBGE divulga os números do PIB brasileiro no quarto trimestre de 2023. Também será revelada a taxa do PIB no ano passado, crescimento que no terceiro trimestre estava em torno de 3,2%.

 

PODER LEGISLATIVO

Na Câmara dos Deputados, segue o impasse na definição dos comandos das comissões da Câmara dos Deputados. Nesta semana não deve avançar a solução para a divisão das comissões entre os partidos. Já há quem afirme que, devido à disputa partidária em torno das principais comissões, como a de Constituição e Justiça, os presidentes dos colegiados da Câmara só serão definidos após a Semana Santa. 

 

A pauta de votações para a semana na Câmara ainda não está definida. No Plenário, devem ter repercussão, nos discursos dos deputados, o ato do ex-presidente Jair Bolsonaro na Avenida Paulista, neste domingo (25), e o pedido de impeachment do presidente Lula, apresentado na semana passada com 140 assinaturas.

 

No Senado a semana também deve ter poucas polêmicas. O plenário do Senado adiou a análise da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos militares, que retira da ativa os militares que se candidatarem para cargo público. Os senadores pediram mais discussões sobre o tema e audiências públicas devem ser realizadas.

 

Um dos destaques da semana será o início efetivo dos trabalhos da CPI da Braskem. Nesta terça (27), às 10h, a CPI deve discutir o plano de trabalho, que será apresentado pelo relator, senador Rogério Carvalho (PT-SE). 

 

A CPI da Braskem deve se debruçar, entre outros pontos, sobre o rompimento da mina 18 da Braskem, em Maceió em dezembro. Segundo a Defesa Civil da capital alagoana, toda a área afetada estava desocupada e o rompimento não levou a tremores de terra ou ao comprometimento de minas próximas.

 

No Plenário, os senadores devem começar a discutir uma PEC que dá isenção do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para carros que tenham mais de 20 anos de fabricação. Também devem começar a discutir a PEC que coloca o direito à segurança alimentar como fundamental.

 

Nas comissões, os senadores começam a semana com a apresentação, já nesta segunda (26), do relatório da comissão de juristas sobre a reforma do Código Civil. O relatório ainda precisará ser analisado pelos senadores para só depois ser apresentado um projeto. 

 

Já na terça-feira (27), a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo quer discutir a criação de cinturões verdes em uma audiência pública para a qual foi convidada a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A ministra, entretanto, ainda não confirmou sua presença.

 

PODER JUDICIÁRIO

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai retomar, na próxima quarta (28), o julgamento das ações que discutem a divisão das chamadas “sobras eleitorais”. Os ministros do STF vão decidir se são válidos os critérios criados pelo Congresso Nacional para o acesso às vagas de deputados federais, estaduais, distritais e vereadores que sobraram na divisão dos espaços entre os partidos nas Casas Legislativas.

 

Até o momento, já foram apresentados cinco votos. Três ministros consideram que as regras que restringiram a participação das legendas nesta divisão são inconstitucionais, mas divergem quanto ao momento de aplicação da decisão. Dois ministros votaram por validar as normas aprovadas pelo Congresso.

 

A depender da definição de quando a decisão será aplicada, os efeitos serão aplicados nos resultados eleitorais de 2022, afetando a divisão de espaços na Câmara dos Deputados, assembleias legislativas dos estados e Câmara Distrital. Pelos cálculos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pelo menos sete deputados federais podem perder os cargos.

 

Também nesta semana está prevista, no STF, a conclusão do julgamento sobre a necessidade de justificar a demissão de empregados públicos, com a fixação de uma espécie de guia a ser aplicado nas instâncias inferiores da Justiça.

 

Além disso, os ministros do Supremo devem se debruçar sobre a pauta ambiental e sobre recursos que tratam da chamada “revisão da vida toda” no INSS. Constam também na previsão de julgamentos ações que tratam do poder de investigação do Ministério Público.

 

As sessões desta semana serão as primeiras com a participação do novo ministro do STF, Flávio Dino, que tomou posse na semana passada. Antes do plenário, Dino vai estrear, na terça (27), na Primeira Turma da Corte.

 

Na terça (27), o plenário do TSE começa a discutir as resoluções para as eleições de 2024. Está agendada para 12 de março uma reunião com todos os presidentes dos tribunais regionais eleitorais (TREs).

VÍDEO: Apoiadores de Bolsonaro lotam Avenida Paulista
Foto: Reprodução / Redes Sociais

Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) já começaram a se concentrar na Avenida Paulista, centro de São Paulo, para o ato em defesa do político que acontecerá neste domingo (25).

 

Imagens divulgadas por alguns apoiadores mostram a avenida lotada de pessoas vestidas com a camisa da seleção brasileira, além de diversas bandeiras do Brasil e até de Israel.

Veja vídeos:

Bolsonaro quer Michelle candidata no Paraná caso Moro seja cassado, mas prazos podem atrapalhar planos; entenda
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

Nota da coluna Radar, publicada na revista Veja que chegou às bancas nesta sexta-feira (23), afirma que o ex-presidente Jair Bolsonaro já teria batido o martelo: a sua esposa, Michelle Bolsonaro, concorrerá a um mandato pelo Senado no estado do Paraná. 

 

“Se depender de Bolsonaro, Michelle será candidata única do bolsonarismo ao Senado pelo Paraná, caso Sérgio Moro seja retirado do mandato”, afirma a nota da coluna. 

 

A antecipação da intenção eleitoral da família Bolsonaro está sendo estimulada pela aceleração do calendário do julgamento da ação contra o senador Sérgio Moro, no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Nesta quinta (22), saiu a confirmação da indicação do novo membro do tribunal pelo presidente Lula, que tomará posse no TRE-PR no dia 8 de março. 

 

Como a partir desta data o tribunal estará com a sua composição completa, o presidente do TRE, desembargador Sigurd Roberto Bengtsson, agendou para os dias 1º, 3 e 8 de abril o julgamento do processo que envolve Sérgio Moro. Ao final do julgamento, Moro pode ter o seu mandato cassado, e teria que recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para não deixar sua cadeira de senador. 

 

Para que os planos do ex-presidente Bolsonaro deem certo, no caso da perda de mandato de Moro, ele terá que solucionar dois obstáculos. O primeiro, garantir que a ex-primeira-dama tenha domicílio eleitoral no Paraná a fim de disputar uma eleição extraordinária ao Senado. De acordo com o calendário eleitoral estabelecido pela Justiça Eleitoral, a data-limite para que os futuros candidatos ao pleito de outubro estejam com o domicílio eleitoral estabelecido na circunscrição onde pretendem concorrer é o dia 6 de abril. Como o julgamento de Sérgio Moro se encerrará no dia 8 de abril, Michelle Bolsonaro teria que mudar seu domicílio para o Paraná antes de saber o resultado do processo. 

 

O outro obstáculo diz respeito à intenção do ex-deputado Paulo Eduardo Martins de ser o candidato do PL caso Moro seja cassado. Paulo Martins foi o segundo colocado para o Senado nas eleições de 2022, e já deu declarações públicas de que tem um acordo com o presidente do seu partido, Valdemar Costa Neto, para ser o nome do PL na eventual disputa. 

 

A favor de uma candidatura da ex-primeira-dama, no entanto, pesa números de uma pesquisa divulgada no final do ano passado pelo Instituto Paraná Pesquisas. De acordo com o levantamento, em uma eventual disputa pela cadeira de Sérgio Moro, Michelle Bolsonaro estaria em primeiro lugar, com 35,7%, à frente do ex-senador Alvaro Dias (derrotado em 2022), com 24,4%.

 

Neste cenário, Michelle também ganharia de Gleisi Hoffmann, eventual candidata do PT e que registrou 16,2% na pesquisa. Outros nomes colocados neste cenário seriam a esposa de Moro, Rosângela (União), com 7,4%; o ex-deputado Ricardo Barros (PP), com 4,9%; e Sérgio Sousa (MDB), com 1,5%. 

 

Já no cenário com Paulo Martins e sem Michelle, o ex-senador Alvaro Dias (Podemos) se sairia vitorioso, com 29,8%. Rosangela Moro viria em segundo lugar, com 17,9%, e Gleisi em terceiro, com 16,1%. O ex-deputado Paulo Martins aparece apenas na quarta colocação, com 11,3%, à frente de Ricardo Barros (7%) e Sérgio Sousa (1%). 
 

Bolsonaro fica em silêncio na PF em depoimento sobre trama golpista
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficou em silêncio durante o depoimento à Polícia Federal sobre os planos discutidos no fim de 2022 para um golpe de Estado contra a eleição de Lula (PT) à Presidência da República. A estratégia de se manter calado já havia sido antecipada pela defesa de Bolsonaro. Os advogados alegam que não tiveram acesso a todos os documentos obtidos pela investigação —como os depoimentos prestados pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid no âmbito da delação premiada.

 

De acordo com informações do Jornal Folha de São Paulo, Bolsonaro chegou à sede da PF em Brasília por volta das 14h20. O depoimento estava previsto para começar às 14h30. Com a decisão de Bolsonaro de se manter em silêncio, o depoimento foi encerrado pouco depois. Ex-ministros, ex-assessores, militares e aliados também foram intimados a prestar esclarecimentos à PF no mesmo horário. No total, serão 23 pessoas. Só em Brasília, 13.

 

A defesa do ex-presidente pediu três vezes ao STF (Supremo Tribunal Federal) para adiar a data da oitiva de Bolsonaro. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, negou os três pedidos.  A PF investiga as tratativas por um golpe de Estado desde que encontrou na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em janeiro de 2023, uma minuta de decreto para Bolsonaro instaurar estado de defesa na sede do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

 

O objetivo seria reverter o resultado da eleição, segundo os investigadores. Com a delação de Mauro Cid e as provas obtidas em outras operações, a PF chegou à conclusão de que Bolsonaro teve acesso a versões da minuta golpista (não exatamente a mesma que estava com Torres).

 

INVESTIGAÇÕES

De acordo com as investigações, Bolsonaro chegou a pedir modificações no texto e apresentar a proposta aos chefes militares, para sondar um possível apoio das Forças Armadas à empreitada. A primeira versão do texto teria sido apresentada ao ex-presidente pelo seu assessor de assuntos internacionais, Filipe Martins, e o padre José Eduardo de Oliveira e Silva numa reunião no Palácio da Alvorada em 19 de novembro de 2022.

 

Segundo a PF, o jurista Amauri Feres Saad também teria participado das discussões sobre a minuta golpista que foi apresentada a Bolsonaro, participando de reuniões posteriores. O texto destacava uma série de supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo —os chamados "considerandos", que, na visão dos investigados, daria base jurídica para o golpe de Estado.

 

Na sequência, a minuta previa a prisão dos ministros do STF Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Em relatório da investigação, a PF diz que Filipe Martins e Amauri Saad fizeram ajustes na minuta do decreto e apresentaram a nova versão do texto ao ex-presidente Bolsonaro em 7 de dezembro de 2022.

 

"Após os ajustes, Jair Bolsonaro teria convocado os Comandantes das Forças Militares no Palácio da Alvorada para apresentar o documento e pressionar as Forças Armadas", diz trecho do relatório.

 

O tenente-coronel Mauro Cid disse, na delação, que o comandante da Marinha à época, almirante Almir Garnier, teria concordado com o golpe de Estado, "colocando suas tropas à disposição do presidente", segundo a PF.

 

Dois dias depois da reunião, Cid enviou um áudio para o comandante do Exército, general Freire Gomes, afirmando que Bolsonaro teria feito novas alterações no texto e que gostaria de conversar com o chefe do Comando de Operações Terrestres do Exército, general Estevam Theophilo.

 

"É hoje o que que ele fez hoje de manhã? Ele enxugou o decreto né? Aqueles considerandos que o senhor viu e enxugou o decreto, fez um decreto muito mais, é, resumido, né? E o que ele comentou de falar com o General Theophilo? Na verdade, ele quer conversar", disse Cid.

PF intima Bolsonaro a depor em investigação sobre trama golpista
Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil

A Polícia Federal intimou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a prestar depoimento na próxima quinta-feira (22). O ex-presidente é alvo de investigação da PF que investiga uma trama golpista para mantê-lo no poder, após a eleição do ex- presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

 

No último dia 8 investigadores deflagraram a operação Tempus Veritatis, para investigar o caso. Na ocasião, policiais prenderam ex-assessores do ex-presidente e cumpriram mandados de busca e apreensão contra ex-ministros. Ainda nesta operação, Bolsonaro foi obrigado a entregar seu passaporte.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, escreveu em decisão autorizando a realização da operação, afirmando que “está comprovada a materialidade” dos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e de tentativa de golpe de Estado. 

 

O ministro disse também que Bolsonaro teve acesso e pediu modificações em uma minuta do golpe que lhe teria sido apresentada pelo ex-assessor Filipe Martins, preso na operação do dia 8. 

 

“Os elementos informativos colhidos revelaram que Jair Bolsonaro recebeu uma minuta de decreto apresentado por Filipe Martins [então seu assessor] e Amauri Feres Saad para executar um golpe de Estado, detalhando supostas interferências do Poder Judiciário no Poder Executivo", afirmou. 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

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Luciano Simões

Luciano Simões
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"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

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Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

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O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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