Ela apontou na decisão que "existem indícios suficientes de autoria, visto que as provas coligadas nos autos indicam, com certa dose de segurança, que o adolescente contra o qual se dirige o pleito de internação provisória, investiu contra a vida de Hyara".
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caso hyara flor
Completa um ano neste sábado (6) a morte de Hyara Flor Santos Alves. A adolescente, de 14 anos, foi vítima de um disparo de arma no dia 6 de julho do ano passado em Guaratinga, na Costa do Descobrimento. O marido da vítima – também adolescente, de 16 anos – foi logo apontado como autor dos disparos. Os dois eram casados conforme uma tradição da comunidade cigana em que faziam parte.
O jovem foi indiciado pelo ato infracional análogo ao crime de feminicídio. Ele ainda não foi localizado mesmo após expedição de um mandado de busca e apreensão, informou a TV Santa Cruz. Um mês após o ocorrido, um laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) concluiu que o disparo foi desferido de forma acidental pelo cunhado da adolescente, um garoto de nove anos.
A posição foi contestada pela família de Hyara Flor, que chegou a contratar um perito, que apresentou outro lado contrariando o do DPT. Eles afirmam que a morte da adolescente se deu por vingança, uma vez que um tio da jovem mantinha um relacionamento extraconjugal com a sogra da adolescente.
Em março deste ano, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu para que fosse analisados laudos de perícias complementares, e uma decisão judicial acatou a solicitação. O processo segue em segredo de Justiça por se tratar de um caso que envolve menor infrator e vítima menor/incapaz.
A criança de nove anos apontada como autora do disparo que causou a morte de Hyara Flor Santos Alves não precisará ser apreendida. Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (11), o delegado Paulo Henrique de Oliveira, da 23ª Coorpin/Eunápolis, lembrou que a legislação não prevê internações para menores de 12 anos. No entanto, o garoto deve ficar aos cuidados do Ministério Público do Estado (MP-BA) que deve tomar as medidas legais.
O adolescente marido de Hyara Flor, de 14 anos, que foi apreendido pode ser liberado a qualquer momento. Pelo inquérito, a polícia descartou que o disparo tinha sido desferido por ele. Conforme o delegado Paulo Henrique de Oliveira, o casal também não tinha histórico de violência. O jovem segue no estado do Espírito Santo.
O resultado do inquérito que apura o caso foi divulgado nesta sexta. A conclusão foi de que o fato ocorreu durante uma brincadeira entre Hyara Flor e o garoto, cunhado dela. Dois foram indiciados. A sogra de Hyara Flor, por homicídio culposo e porte ilegal de arma de fogo, já que a arma usada no caso pertencia a ela. Já o tio da jovem foi indiciado por disparo de arma de fogo, porque atirou contra a residência do casal de adolescentes no dia do ocorrido.
Hyara Flor foi a óbito no 6 de julho em Guaratinga, na Costa do Descobrimento. A jovem chegou a ser levada para um hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos. Após o disparo, a família do marido dela fugiu ao temer represálias. O adolescente foi apreendido no dia 26 de julho na cidade de Vila Velha, no Espírito Santo. (Atualizado às 12h33)
O pai de Hyara Flor Santos Alves, Iago Alves, afirmou que a família do suspeito de matar a adolescente teria oferecido a irmã do marido da cigana para ser morta, a fim de “quitar” o assassinato de Hyara. A declaração do pai da vítima foi realizada em entrevista ao Domingo Espetacular, da TV Record, exibida no último domingo (30).
"Eles que me ofereceram se poderia matar a filha deles. Eu disse: 'eu não sou bandido, bandido são eles'", afirmou Iago, à Record. Segundo o pai da vítima, a proposta teria sido feita para evitar uma "matança" dos parentes.
O pai do suspeito de ter cometido o assassinato, Junior Amorim, revelou estar sofrendo ameaças de morte desde a morte de Hyara, e contou que estava com medo: "Ele [Iago] disse que só falava comigo se eu entregasse meu filho e ele arrancasse o pescoço", relatou.
Veja a entrevista:
Na última quarta-feira (26), foi apreendido pela Polícia Federal o menor suspeito de ter matado a cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, na cidade de Guarantinga, região de Porto Seguro, no dia 6 de julho deste ano.
O seu marido, que tinha a mesma idade, era o principal suspeito. Hyara foi atingida por um disparo de tiro de arma de fogo, chegou a ser encaminhada a um hospital, mas não resistiu.
A apreensão aconteceu no estado do Espírito Santo, na manhã desta quarta-feira (26), e o acusado será levado à cidade de VIla Velha.
Ele foi localizado após uma ação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Federal. A busca e apreensão do menor de 14 anos foi determinada pela juíza Silvana Fleury Curado, da 1ª Vara Criminal de Guaratinga.
Ela apontou na decisão que "existem indícios suficientes de autoria, visto que as provas coligadas nos autos indicam, com certa dose de segurança, que o adolescente contra o qual se dirige o pleito de internação provisória, investiu contra a vida de Hyara".
Hyara e o menor suspeito eram ciganos e casados. O casamento entre adolescentes é parte cultura dos povos ciganos, mas é inválido perante a lei. Após o crime, o suspeito e sua família fugiram para o Espirito Santo. Enquanto foragidos, o pai do acusado, Junior Alves, apareceu em um vídeo com uma arma em um bar.
O advogado de defesa do adolescente acusado pela morte de Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, vai tentar revogar a apreensão do jovem ou solicitar o cumprimento da pena no Espírito Santo. Segundo o Radar News, parceiro do Bahia Notícias, o advogado Homero Mafra disse que caso não consiga revogar a apreensão do jovem, cumprir a pena no Espírito Santo seria mais seguro para a família do cliente.
O defensor declarou que a lei de execução penal prevê que pessoas presas ou apreendidas devem ficar próximas à família. O adolescente foi apreendido em Vila Velha, interior capixaba, na última quarta-feira (26). O jovem é apontado como autor do disparo que causou a morte de Hyara Flor. O fato ocorreu em Guaratinga, na Costa do Descobrimento, no dia 6 de julho.
A família do jovem apreendido disse que o tiro foi acidental após outro irmão do adolescente apertar o gatilho. Já a família de Hyara Flor afirma que o disparo foi proposital, em uma espécie de vingança perpetrada pelo pai do adolescente, que não admitia um relacionamento extraconjungal entre a esposa dele e o tio de Hyara Flor.
Ambas as família são de uma comunidade cigana. Em maio, Hyara Flor e o adolescente apreendido, os dois com 14 anos cada, se casaram em uma cerimônia cigana.
Foi apreendido pela Polícia Federal o menor suspeito de ter matado a cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, na cidade de Guarantinga, região de Porto Seguro, no dia 6 de julho deste ano.
O seu marido, que tinha a mesma idade, era o principal suspeito. Hyara foi atingida por um disparo de tiro de arma de fogo, chegou a ser encaminhada a um hospital, mas não resistiu.
A apreensão aconteceu no estado do Espírito Santo, na manhã desta quarta-feira (26), e o acusado será levado à cidade de VIla Velha.
Ele foi localizado após uma ação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Federal. A busca e apreensão do menor de 14 anos foi determinada pela juíza Silvana Fleury Curado, da 1ª Vara Criminal de Guaratinga.
Hyara e o menor suspeito eram ciganos e casados. O casamento entre adolescentes é parte cultura dos povos ciganos, mas é inválido perante a lei. Após o crime, o suspeito e sua família fugiram para o Espirito Santo. Enquanto foragidos, o pai do acusado, Junior Alves, apareceu em um vídeo com uma arma em um bar.
Mais um fio foi desenrolado no caso da morte da adolescente cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos. É que dias antes do ocorrido vazaram fotos íntimas da sogra da jovem e do tio dela, que tinham uma relação extraconjugal. A informação foi confirmada ao Bahia Notícias nesta terça-feira (25) pela advogada Janaína Panhossi conforme, segundo ela, relato dos familiares da vítima.
Os pais de Hyara sustentam que a adolescente foi morta como vingança arquitetada pelo pai do adolescente, identificado como Júnior Alves, que não aceitava a relação extraconjugal da esposa com um tio da jovem. Até esta terça-feira (25), o adolescente, os pais e irmãos seguem sem paradeiro conhecido. Não há informações sobre como ocorreu o vazamento das fotos íntimas.
O crime que vitimou Hyara Flor ocorreu no dia 6 de julho em Guarantinga, na Costa do Descobrimento, região de Porto Seguro. Ela foi atingida por um disparo, chegou a ser levada para um hospital, mas não resistiu.
Os jovens, ambos de 14 anos, são de uma comunidade cigana e se casaram em maio passado, conforme as tradições do grupo.
A Polícia Civil da Bahia aguarda a apresentação do acusado pela morte da adolescente Hyara Flor Santos Alves, morta em Guaratinga, na Costa do Descobrimento. A declaração foi feita nesta quarta-feira (19) pela delegada geral-adjunta da corporação, Elaine Nogueira.
A vítima, Hyara Flor, morreu após ser atingida por um disparo no dia 6 de julho. O tiro é atribuído ao adolescente, também de 14 anos, com quem era casado, segundo a tradição cigana. “A gente aguarda até que ele se apresente. Tomara que a família tome essa decisão e apresente o adolescente. Esta seria a medida mais acertada”, disse a delegada-adjunta, em coletiva de imprensa.
Foto: Reprodução / Redes Sociais
Um mandado de busca e apreensão contra o menor já foi expedido. Logo após o ocorrido, o jovem fugiu na companhia do pai e de outro familiar. Ainda não há prisões decretadas contra os dois adultos. O paradeiro deles ainda é desconhecido, apesar de informações apontarem que os três teriam ido para o estado do Espírito Santo.
Nesta terça-feira (18) circulou um vídeo em que o pai do adolescente, identificado como Júnior Alves, aparece com uma arma bebendo em um bar. O homem teria o costume de ostentar situações semelhantes.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.