Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
/
Tag

Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia

André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (17), o vereador soteropolitano André Fraga (PV), comentou sobre a falta de representação da militância ambientalista no legislativo baiano. “Houve um equívoco na forma como [o partido] se comunica”. “Toda pauta ambiental é o ‘segundo time’. Todo mundo fala muito bem, mas na hora de votar esquece. Eu acho que houve um equívoco do movimento ambientalista, de forma geral, na forma como se comunica”, afirma. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

cinema

Divertida Mente 2 se torna 3º filme mais assistido no Brasil desde 2002
Foto: Pixar

O Brasil tem um novo favorito das animações nos cinemas. O longa 'Divertida Mente 1' se tornou a terceira produção mais assistida em todo o país desde 2002.

 

Detentora da melhor estreia no país, o filme da Pixar, que está em cartaz há três semanas já arrecadou R$ 302,5 milhões e já foi assistido por 15,05 pessoas.

 

Os dados inéditos foram divulgados pela coluna de Lauro Jardim, do jornal 'O Globo', e foram obtidos através da Comscore.

 

De acordo com o levantamento, os números superam 'Barbie', que até então tinha o maior êxito dos cinemas em 2023. O filme só perde para “Vingadores: Ultimato” (R$ 338,8 milhões e 19,7 milhões de espectadores) e “Homem Aranha 3” (R$ 322,1 milhões e 17,7 milhões de espectadores).

 

Na capital baiana há mais de 20 sessões do filme em apenas um dia. Segundo a publicação, só no final de semana, “Divertida Mente 2” rendeu R$ 48,53 milhões em bilheteria e foi visto por 2,18 milhões de espectadores.

Cineastas norte-americanos realizam workshop de documentários em Salvador; inscrições vão até domingo
Foto: Divulgação

Entre os dias 17 e 24 de julho, o American Film Show Case (AFS) realizará um workshop intensivo de produção de documentários voltado para jovens cineastas negros, com idade entre 18 e 28 anos. O evento ocorrerá na Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Ufba), localizada no bairro de Ondina, em Salvador.

 

Com o tema “Raízes fortes, futuros possíveis”, as aulas serão ministradas pelos cineastas norte-americanos Alrick Brown e Ivete Lucas. Haverá tradução simultânea para o português. As inscrições podem ser feitas até domingo, 7 de julho, através do link: Formulário de Inscrição.

 

O projeto é financiado e implementado pelo Consulado dos Estados Unidos no Rio de Janeiro e pela AFS, com apoio do Festival Negritudes, da Globo, da Ufba e do Instituto Mídia Étnica.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Chapada Diamantina sedia Festival Americano de Cinema e Vídeo socioambiental

O município de Iraquara, na Chapada Diamantina, vai sediar, nos dias 06 e 07 de julho, o IV Festival Americano de Cinema e Vídeo Socioambiental de Iraquara – IV FASAI CINE VÍDEO, que exibirá e premiará obras cinematográficas com temática socioambiental produzidas nas Américas.

 

Com performances, oficinas, palestras, seminários, mesas virtuais, literatura e exposições, o intenso programa de atividades suscitará a dinamização de variadas áreas das dimensões cultural, econômica, turística e socioambiental do município e da região. O evento deve contar ainda com a presença de agentes do audiovisual, da música, do teatro e outras artes.

 

A curadoria é formada por Dandara Ferreira, formada em cinema pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado) e mestre em comunicação (UNB). Dirigiu a série “O nome dela é Gal” (HBO) e o filme “Meu Nome e Gal”. Outro curador é Matheus Rocha, fotógrafo, cineasta formado pela EICTV de San Antonio de los Baños. É diretor de fotografia desde
2003, também dirige e edita.

 

O festival será divido em três mostras, a Mostra Competitiva, Mostra do Cinema Nacional e a Mostra Infantil. 

 

A Mostra Competitiva vai ocorrer no Colégio Estadual de Tempo Integral de Iraquara, terá mais de 40 filmes com temática socioambiental, de longa, média e curta-metragem, de ficção ou documentário, selecionados de realizadores das Américas: Brasil, Argentina, Chile, Colômbia e México.

 

A Mostra do Cinema Nacional acontecerá em tela ao ar livre na Praça da Dolina e trará a
cada noite um longa relacionado à Bahia. Os filmes para esta mostra são:

 

  • Meu Nome é Gal, de Dandara Ferreira;
  • Marighella, de Wagner Moura;
  • Medida Provisória, de Lázaro Ramos;
  • Ó PAÍ Ó 2, de Viviane Ferreira.

 

A Mostra Infantil, que acontecerá no Auditório CETII, oferecerá durante todas as manhãs
do festival: 

 

  • Tabuh Capítulo 1: Canarinho, de Sofia Federico;
  • Tabuh Capítulo 2: Monalisa, de Sofia Federico;
  • Tabuh Capítulo 3: Algodão Doce, de Sofia Federico;
  • Tabuh Capítulo 4: Mestiça, de Sofia Federico;
  • Detetives do Prédio Azul 3, de Mauro Lima.


SERVIÇO
4a FASAI - Festival Americano de Cinema e Vídeo Socioambiental de Iraquara
Data: de 03 a 07 de julho de 2024 (quarta a domingo)
Programação gratuita
Site: https://fasai.art.br/
Instagram: @fasaicinevideo

Projeto Cine pra Rua exibe filmes gratuitos para pessoas em vulnerabilidade em Salvador
Foto: Globo Filmes

A capital baiana receberá a partir da próxima segunda-feira (8) o projeto Cine pra Rua, do Cineclube, uma programação quinzenal gratuita de cinema na Sala Walter da Silveira, gerida pela Diretoria de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado, unidade vinculada à SecultBA.

 

A proposta do projeto, contemplado pelo edital SalCine com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal,  é oferecer produções audiovisuais brasileiras, com ênfase em obras baianas, a populações em extrema vulnerabilidade, atendidas por equipes parceiras do projeto. 

 

“A proposta deste cineclube surge a partir da experiência de trabalho, com a população em situação de rua de Salvador e a evidência em relação à insuficiência de ações no âmbito cultural e artístico voltados para este público”, destaca Ana Claudia Bastos, coordenadora do projeto.

 

Ao longo do mês de julho, o projeto irá apresentar alguns longas seguido de bate-papo com diretores e idealizadores do projeto. O primeiro a ser apresentado será o filme "Reggae Resiste?ncia" em 08 de julho, que contará ainda com um bate-papo com os diretores Cecília Amado e Pablo Oliveira, junto à idealizadora da Casa Cultural Reggae Jussara Santana e Sergio Nunes, vocalista e guitarrista
da banda Adão Negro.

 

No dia 22 de julho, será exibido "Jonas e o Circo sem Lona", dirigido por Paula Gomes, com uma discussão posterior envolvendo a equipe da Plano 3 Filmes, responsável pelo documentário. A programação de agosto inclui a exibição de "O Palhaço de Selton Mello" em 05 de agosto, seguida de um bate-papo com integrantes do Circo Picolino. A sessão de 19 de agosto será anunciada em breve. 

 

As sessões acontecerão de julho a novembro, serão gratuitas e abertas ao público, buscando envolver a comunidade e promover uma maior compreensão e valorização da diversidade cultural e social. Além de promoverem o acesso à cultura audiovisual, as sessões buscam integrar a comunidade e fomentar a valorização da diversidade cultural e social.

 

Confira as datas de exibição:

  • 08 de julho: Exibição do filme Reggae Resistência, às 14:30. Após a sessão, haverá um bate-papo com os diretores Cecília Amado e Pablo Oliveira, com a idealizadora da Casa Cultural Reggae Jussara Santana e com Sergio Nunes, vocalista e guitarrista da banda Adão Negro
  • 22 de julho: Exibição do filme Jonas e o Circo sem Lona, dirigido por Paula Gomes, às 14:30. Sessão seguida de bate-papo com participação da equipe da Plano 3 filmes, realizadora do documentário
  • 05 de agosto: Exibição do filme O Palhaço de Selton Mello, às 14:30. Após a sessão, haverá um bate-papo com integrantes do Circo Picolino.
Salvador recebe Mostra de Cinema Colombiano com exibições gratuitas a partir desta quarta
Foto: Mateus Pereira/GOVBA

Mostra de Cinema Colombiano chega a Salvador com uma variedade de produções audiovisuais da Colômbia, exibidos na sala Walter da Silveira, nos Barris, entre esta quarta-feira (03) e sexta-feira (05). 

 

O evento gratuito, fruto da parceria entre o Instituto Cervantes Salvador e a Embaixada da Colômbia no Brasil, contará com 7 longa-metragens e 2 curta-metragens em cartaz.

 

Sendo um dos destaques da programação, “Alis” (2023), com direção de Clara Weiskopf e Nicholas Van Hemelryck, que conta a história de jovens em um abrigo de Bogotá, recebeu prêmios em festivais de Berlim, Guadalajara e Chicago.

 

“Bajo la sombra del Guacarí” (2019), curta do diretor Greg Méndez, selecionado pelo Festival Sundance no ano em que foi lançado, também estará em exibição na Mostra.

 

SAIBA PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

 

QUARTA-FEIRA (03)

 

"Señorita María, la falda de la montaña" (2017) - 15h30 às 17h;
"Bajo la sombra del Guacarí" (2019) - 17h30 às 18h;
"Jericó, el infinito vuelo de los días" (2016) - 18h30 às 20h.

 

QUINTA-FEIRA (04)

 

"Una Madre" (2022) - 15h30 às 17h;
"Arena" (2022) - 17h30 às 18h;
"La ciudad de las fieras" (2022) - 18h30 às 20h.

 

SEXTA-FEIRA (05)

 

"Alis" (2023) - 15h às 16h30;
"El beat: una historia de resistencia contada a través de la música" (2022) - 17h às 18h;
"Cuando las aguas se juntan: una historia de mujeres y paz" (2023) - 18h30 às 20h.

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Rede de cinema de Salvador assina TAC com MP-BA para manutenção de normas e adequações sanitárias; entenda
Foto: Divulgação

Visando atender normas e adequações sanitárias em suas dependências, a rede de cinema Cinépolis firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) na terça-feira (18) da semana passada.

 

A proposta é referente à operação dos serviços dos equipamentos de lazer instalados na capital baiana. O Cinépolis já foi responsável por administrar dois cinemas na cidade: um no Salvador Norte Shopping, no bairro de São Cristóvão, sendo esta a sede da empresa, e outro no Shopping Bela Vista. O segundo, contudo, teve as atividades encerradas em junho de 2023.

 

Apesar da movimentação recente, o processo foi instaurado pelo MP-BA ainda em agosto do ano passado com o objetivo de apurar irregularidades fruto de denúncias de clientes da rede de cinema. Segundo o documento, obtido pelo Bahia Notícias, o Ministério Público aponta que em setembro de 2023 foi identificado que o perfil do Cinépolis cadastrado na plataforma "Reclame Aqui" 14 anos atrás possuía mais de 6 mil reclamações formalizadas, sendo 187 com referência aos cinemas situados em Salvador.

 

Em uma das cláusulas do termo, o Ministério Público afirma que o TAC será "regido pelo princípio da confidencialidade entre as partes, sendo vedada a divulgação e publicação". No entanto, o documento consta em página oficial de consulta pública do próprio MP-BA.

 

Foto: Reprodução / Transparência Ministério Público da Bahia

 

Segundo o documento, assinado pela promotora de Justiça Joseane Suzart Lopes da Silva, as reclamações registradas abarcam problemas "com a qualidade do serviço e com o mau atendimento prestado pela fornecedora". O Parquet também informa que a empresa alegou dificuldades sistêmicas para obter boas notas na plataforma mencionada, mas que após contratação de uma ferramenta foi capaz de alcançar patamar satisfatório em relação às reclamações.

 

Com a celebração do TAC, a rede de cinema se compromete a "renovar periodicamente o alvará de saúde expedido pela Vigilância Sanitária", além de dispor e se atentar a documentos em conformidade com as normas sanitárias vigentes. Entre eles: comprovante de higienização do reservatório de água, com periodicidade semestral; laudo de potabilidade física, química e microbiológica da água, com periodicidade semestral; certificado atualizado de desinsetização e desratificação com cópia do Alvará Sanitário atualizado da Empresa prestadora; atestado de Saúde Ocupacional dos manipuladores de alimentos e comprovante de Execução de Treinamento de Funcionários.

 

Outro ponto abordado pelo Ministério Público na averiguação do cumprimento do Código de Defesa do Consumidor por parte da empresa Cinépolis cita um episódio de incêndio na cobertura de um shopping localizado em São Luís, no Maranhão, no ano passado. Nesse caso, o MP-BA afirma que de acordo com resposta encaminhada pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, a empresa já sanou irregularidades apontadas em uma vistoria realizada no local em julho de 2023. O certificado, chamado de AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), é valido até outubro deste ano.

 

Uma das cláusulas também aponta que a compromissária fica obrigada a não reiterar irregularidades constatadas em vistoria realizada pela Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon), como "ausência de informação de acessibilidade de idosos com mais de 80 anos e publicidade enganosa com informação de combos de alimentos sugerindo promoções, mas que na verdade os produtos não possuíam descontos".

 

"As obrigações previstas no Termo de Manutenção de Conduta, deverão ser cumpridas, pela Compromissária, em caráter permanente e contínuo", diz o MP-BA.

 

Em caso de descumprimento das cláusulas que integram o TAC, será imposta multa de R$ 500 por cada fato ocorrido em desacordo, sem prejuízo da medida judicial de execução.

Governo Federal anuncia investimento de R$ 1,6 bilhão no audiovisual brasileiro
Foto: Marcello Casal Jr / Agência Brasil

Durante evento em comemoração aos 126 anos do Cinema Brasileiro e o Dia Nacional do Cinema, o presidente Lula anunciou, nesta quarta-feira (19), o investimento de R$ 1,6 bilhão no setor audiovisual brasileiro, principalmente a produção de filmes e séries nacionais. 

 

Na ocasião, ele também assinou o decreto que regulamenta a cota de tela em cinema. A Lei, sancionada em janeiro deste ano, determina que salas de cinema devem exibir uma cota comercial de obras cinematográficas brasileiras até 31 de dezembro de 2033. A informação é da Agência Brasil. 

 

A Agência Nacional do Cinema, a Ancine, deve ser responsável pela fiscalização do cumprimento da lei, com a exibição dos filmes de forma proporcional durante o ano. A ideia é promover a valorização do cinema nacional. O presidente ressaltou a importância do investimento em cultura.

 

“Um país que não tem cultura, que não investe nela, na verdade, não se transforma num país. O povo não é povo, é massa de manobra. Porque a cultura politiza e refresca a cabeça das pessoas. Por isso que acreditamos muito na cultura e investimos nela”.

 

Lula também comentou sobre o tema da regulamentação do setor de streaming, que está em discussão no Congresso e prevê taxação de plataformas digitais. Além disso, cobrou a valorização das produções audiovisuais brasileiras.

 

Durante a cerimônia, o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, anunciou o BNDES FSA Audiovisual, linha de crédito que tem como público-alvo empresas de controle nacional.

Kayky Brito volta a atuar seis meses após grave acidente que quase tirou vida do ator
Foto: Instagram

Kayky Brito está de volta aos trabalhos pouco mais de seis meses após um grave acidente que quase tirou a vida do ator de 35 anos. Recuperado de um politrauma corporal, o artista volta a função de ator com um trabalho no cinema.

 

No final de semana, Kayky compartilhou com os seguidores alguns detalhes da produção, que ainda não teve nome divulgado. Nela, o ator viverá o protagonista Douglas.

 

De acordo com a Quem, além de Kayky, integram o elenco da produção José Trassi, Camilla Camargo, Pedro Pauleey, Richard Martins e Nill Marcondes. Ao lado dos colegas, o ator conheceu as locações do longa e fez a primeira leitura do texto.

 

O público poderá ver Kayky antes dessa produção. O artista irá lançar o longa 'Cedo Demais', gravado em 2019 ao lado da atriz e humorista Thati Lopes.

Brasileira vence prêmio de Melhor Direção no Festival de Berlim 2024
Foto: Divulgação

A diretora brasileira Julia Rojas venceu o prêmio de Melhor Direção na mostra Encounters do Festival de Berlim 2024 com o filme "Cidade; Campo". A Encounters é a principal mostra paralela do festival alemão.

 

De acordo com o G1, o filme tem o elenco formado por Bruna Linzmeyer, Marcela Vianna e Mirella Façanha. O audiovisual é uma das produções da Globo Filmes para 2024.

 

Parte das gravações ocorreram em Ponta Porã (MS), cidade que fica na linha de fronteira entre Brasil e Paraguai. Outra parte das filmagens foram feitas em São Paulo. 

 

Um destaque da produção do filme é que a equipe é integrada apenas por mulheres: Sara Silveira e Maria Ionescu (produção); Cris Lyra e Alice Andrade Drummond (direção de fotografia); Juliana Lobo e Daniela Aldrovani (direção de arte); Cristina Amaral (montagem); Rita Zart (música).
 

Com ingressos a R$ 12, primeira Semana do Cinema 2024 acontece em Salvador
Foto: Reprodução / Canva

A partir da próxima quinta-feira (22), a primeira Semana do Cinema de 2024 vai chegar a Salvador, com ingressos custando R$ 12, até o dia 28 de fevereiro. No ano passado, em três edições, a campanha levou mais de 10 milhões de pessoas para os cinemas de várias cidades do Brasil. 

 

A promoção estará disponível para todas as sessões, incluindo na grade de programação  filmes nacionais e internacionais. Além dos ingressos, na iniciativa, idealizada pela FENEEC (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas) em parceria com a Abraplex, os combos com pipoca e refrigerante também serão ofertados por valores especiais. Fazem parte da promoção as redes Arteplex, Cineart, Cinemark, Cinépolis, Cinesystem, GNC Cinemas, Moviecom e UCI Cinemas.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Rede de cinemas divulga ingressos promocionais em celebração de aniversário
Fotos: Reprodução / Canva

A rede de cinemas UCI promoverá neste mês a ação intitulada UCI Day, com o objetivo de comemorar o aniversário da marca. A iniciativa será no dia 13 de novembro e vai trazer ingressos promocionais no valor de R$8 (meia-entrada) e R$16 (inteira). Em Salvador, a rede pode ser encontrada no Shopping da Bahia, Shopping Paralela e Shopping Barra. Os clientes UCI Unique, programa de benefícios da rede, pagarão meia-entrada em todas as sessões.

 

Para celebrar a data, o UCI disponibilizará obras clássicas do cinema na programação, como Jogos Vorazes, Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei e Meninas Malvadas. Novos filmes, como “As Marvels” também estarão dentro da oferta, contando com brindes exclusivos. A promoção ainda incluirá as salas 2D, 3D, IMAX e XPLUS.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias. 

Secretaria de Saúde leva mais de 100 idosos para sessão de cinema no Itaigara
Foto: Jefferson Peixoto / Secom / PMS

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS), através das Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Arenoso, Mata Escura, Calabetão e Rodrigo Argolo (Tancredo Neves) a ida de mais de 100 idosos ao Cine Daten, no Shopping Paseo, no Itaigara. A ação foi realizada na manhã desta terça-feira (29), em parceria com o Circuito SaladeArte e a atividade terapêutica tem o intuito de estimular a interação social dos idosos através dos momentos de reflexão e lazer.

 

O grupo assistiu a comédia “Meu pai é um perigo”, que, através dos personagens Sebastian Maniscalco e o pai Salvo, aborda sobre impasses familiares de uma forma divertida. Moradora do bairro do Arenoso, Jesuína Maria, 63 anos, afirmou que o momento era de sonho realizado. “Eu nunca compareci a uma sala de cinema, estou muito emocionada”, relatou.

 

Também empolgada, Alice de Oliveira, de 67 anos, moradora de Tancredo Neves, contou que teve depressão no passado e destacou como foi importante o acolhimento dos colaboradores da UBS Rodrigo Argolo para a melhoria da própria saúde. 

 

“Eu fazia tratamento em um hospital psiquiátrico, tomava vários medicamentos. Depois que conheci o grupo Viver Melhor, da unidade de saúde, me senti bem melhor, estou curada e não tomo mais medicamentos. Hoje estou muito ansiosa e emocionada de estar aqui no cinema”, disse.

 

A vice-prefeita e titular da SMS, Ana Paula Matos (PDT), destacou a importância da iniciativa para fortalecer os cuidados de socialização com o público da terceira idade.

 

 “Atividades como essas são significativas e fortalecem a promoção da cultura para nosso público da melhor idade. Além de proporcionarmos cuidados integrais na nossa rede, possibilitar diversão e lazer faz com que eles se sintam acolhidos, cooperando com o bem-estar social e aprendizado por meio da interação entre eles e entre as equipes organizadoras da ação”.

Curta baiano "Parquinho" é escolhido para a 22ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis
Foto: Divulgação

Com o intuito de retratar a pandemia sob a perspectiva das crianças, o curta-metragem "Parquinho", produzido pela Todos os Cantos Filmes, uma empresa do grupo Têm Dendê, foi selecionado para participar da 22ª Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis. O evento está programado para ocorrer entre os dias 12 de outubro - celebrando o Dia das Crianças - e 21 do mesmo mês, com exibições presenciais na cidade e filmes disponíveis na plataforma online Itaú Cultural Play.

 

A obra baiana apresenta uma narrativa que aborda como as crianças enfrentaram a pandemia e as mudanças na dinâmica familiar em decorrência do problema de saúde global. Gravado em Salvador, o projeto conta também com a coprodução da Papa Jaca Filmes. Ao todo, 80 filmes de 19 estados brasileiros estarão presentes na Mostra. Todos os curtas-metragens selecionados competirão em três categorias de prêmios: Melhor Filme, escolhido por um Júri Oficial, Melhor Filme, eleito por voto popular, e o Prêmio Especial das Crianças, selecionado por um Júri Infantil.

 

"Parquinho fala da relação em espiralar entre pais e filhos. Aqui entre mãe e filha. O tempo se confunde quando suas histórias das duas meninas, a mãe e a filha, se cruzam, afinal quem nunca imaginou seus pais crianças? Acredito que o processo de produção feito à distância, desde os ensaios de preparação do elenco até as gravações sem que o elenco se encontrasse, e todo os equipamentos de proteção no set, além das gravações remotas, nos colocaram também nesse lugar da importância do encontro, e isso se pode ver no filme", explica Vânia Lima, diretora do curta.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Primeiro trailer de cinebiografia sobre Bob Marley é divulgado
Foto: Reprodução/Youtube

A Paramount Pictures divulgou nesta quinta-feira (6) o primeiro trailer de Bob Marley: One Love, cinebiografia que traz o ator Kingsley Ben-Adir no papel do cantor e compositor jamaicano.

 

O longa descreve o período que antecedeu o famoso show One Love Peace Concert, em 1978, realizado em meio a uma crise política violenta na Jamaica e recebe direção de Reinaldo Marcus Green. 

 

A estreia de Bob Marley: One Love está prevista para 2024.

 

Homem é preso por importunação sexual em cinema na Bahia; suspeito teria acariciado mãe e filha
Conjunto Penal de Vitória da Conquista | Foto: Seap / Divulgação

Um homem de 38 anos foi preso em flagrante por suspeita de acariciar a perna de uma mulher e de sua filha de quatro anos. O caso ocorreu no último domingo (4) em um cinema de Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia.

 

De acordo com a Polícia Civil, o homem responderá por importunação sexual. Conforme as informações, a mulher foi assistiu um filme em um shopping na Avenida Juracy Magalhães com a filha, o companheiro e o outro filho do casal.

 

Ainda segundo divulgado, o suspeito estava sentado na cadeira na frente da vítima, com as mãos para trás. A mulher chamou a segurança do shopping e a Polícia Militar foi acionada.

 

Ele foi conduzido para o Distrito Integrado De Segurança Publica (Disep) de Vitória da Conquista e depois levado para o Conjunto Penal da cidade.

Ancine anuncia apoio de R$ 6 mi para pequenos exibidores; mais de 150 empresas devem ser contempladas
Foto: reprodução / Governo Federal

Foi anunciado nesta quarta-feira (17) o lançamento da Chamada Pública FSA/BRDE Cinema nas Cidades - Apoio aos Pequenos Exibidores 2023. O anúncio foi feito pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), vinculada ao Ministério da Cultura. 

 

A expectativa é de que pelo menos 150 empresas sejam contempladas em todas as regiões do país. R$ 6 milhões do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA) serão destinados para a manutenção destes empreendimentos e preservar o funcionamento das salas de cinema. 

 

De acordo com informações da Ancine, o apoio financeiro não-reembolsável será destinado a empresas que possuem até 10 salas de exibição, e deve ser utilizado no custeio de despesas com aquisição, locação ou arrendamento de projetores digitais pelos exibidores brasileiros de pequeno porte.

 

Em nota, o Governo Federal disse que “neste momento pós-pandemia e de retomada do público às salas de cinema, a garantia dos projetores digitais é essencial à manutenção e ao funcionamento do parque exibidor, assegurando o acesso e o consumo de conteúdo audiovisual por toda a sociedade brasileira, especialmente nos pequenos municípios”.

 

As inscrições devem ser realizadas pelo Sistema FSA/BRDE entre os dias 29 de maio e 30 de junho de 2023. O edital da Chamada Pública está disponível neste link.

 

CRITÉRIOS

Pode participar da Chamada Pública o exibidor brasileiro com registro regular na Ancine que preencha os seguintes requisitos: 

a) ser proprietário, locatário ou arrendatário de, no máximo, 10 (dez) salas de exibição em funcionamento, considerados todos os complexos do grupo exibidor de que participa; 

b) não ser empresa ou complexo exibidor gerido ou financiado pelo Poder Público, ou que tenha algum tipo de subvenção, ajuda ou apoio de ente governamental de qualquer unidade da federação; e 

c) encontrar-se em situação de pendência financeira na aquisição, locação ou arrendamento de equipamentos digitais de projeção para suas respectivas salas, compatíveis com os padrões DCI (Digital Cinema Iniciatives).

Confira quais filmes estão em cartaz no Glauber Rocha e Walter da Silveira este fim de semana 
Foto: Divulgação

Uma das principais atrações deste fim de semana em Salvador é a Mostra Ecofalante de Cinema, que acontece até o dia 23 de abril no Cine Metha – Glauber Rocha, Sala Walter da Silveira e mais 17 espaços culturais e educacionais na cidade. Todos com entrada Gratuita.

 

Questões ligadas à negritude e ao racismo estão presentes em diversos títulos que serão exibidos na mostra. Entre eles está o filme “Diálogos com Ruth de Souza”, da diretora Juliana Vicente (de “Racionais: Das Ruas de SP pro Mundo”) - que será exibido sábado às 19h15 no Cine Metha – Glauber Rocha, e refaz a trajetória pioneira dessa atriz que enfrentou o racismo e abriu portas para outras atrizes negras no teatro, televisão e cinema no Brasil, a partir de materiais de arquivo e de conversas com a diretora.  Após a sessão terá um bate-papo com a produtora do filme Diana Costa.

 

Merece destaque também a exibição de dois títulos assinados por Sarah Maldoror, a primeira mulher negra a dirigir um longa-metragem na África e considerada “a mãe do cinema africano”, que estão na programação de domingo (16). São eles “Sambizanga” (1972), a obra focaliza a figura de Domingos Xavier, operário angolano e ativista anticolonial que foi preso e torturado até à morte, em 1961, pela polícia política portuguesa, e “Uma Sobremesa para Constance”, produção de 1980, que trata do tema da imigração africana e do racismo em território francês, num momento em que este assunto começava a ganhar amplitude e seu enfrentamento tornava-se incontornável.


Exibindo um total de 33 filmes, representando 16 países, o festival promove ainda projeções em 19 espaços culturais e educacionais da cidade. Três debates completam a grade: “O Futuro da Energia” (em 18/04), “Racismo Ambiental” (19/04) e “Direito à Mãe Terra” (20/04).


Dirigida por Chico Guariba e realizada pela OSC Ecofalante, a Mostra Ecofalante de Cinema já alcançou um público de mais de 880 mil pessoas desde sua primeira edição, em 2012. A 12ª edição do festival acontece de 31 de maio a 14 de junho, em São Paulo.   

 

Confira a programação:
 

14/04, sexta-feira

 

Cine Metha – Glauber Rocha

 

17h30 – “Segredos do Putumayo” (83 min) – Aurélio Michiles
19h00 – “Lavra” (101 min) – Lucas Bambozzi

 

Sala Walter da Silveira


9h00 – sessão para estudantes
14h00 – sessão para estudantes
17h30 – “O Bem Virá” (80 min) – Uilma Queiroz
19h30 – “The Gig Is Up: O Mundo É uma Plataforma” (89 min) – Shannon Walsh

15/04, sábado

 

Cine Metha – Glauber Rocha


13h30 – “As Sementes de Vandana Shiva” (88 min) – Camilla Becket e James Becket
15h30 – “O Bem Virá” (80 min) – Uilma Queiroz
17h30 – “Uma História de Ossos” (95 min) – Joseph Curran e Dominic Aubrey de Vere
19h15 – “Diálogos com Ruth de Souza” (107 min) - Juliana Vicente

 

Sala Walter da Silveira


13h30 – – “Lavra” (101 min) – Lucas Bambozzi
15h30 – “Amianto: Crônica de um Desastre Anunciado” (90 min) – Marie-Anne Mengeot e Nina Toussaint
17h30 – “Delikado” (94 min) – Karl Malakunas
19h30 – “Uma Vez Que Você Sabe” (105 min) – Emmanuel Cappellin


16/04, domingo

 

Cine Metha – Glauber Rocha

 

10h00 – "A Viagem do Príncipe" (76 min) – Jean-François Laguionie e Xavier Picard
13h30 – “Geração Z” (101 min) – Liz Smith
15h30 – “The Gig Is Up: O Mundo É uma Plataforma” (89 min) – Shannon Walsh
17h30 – “O Sonho Americano e Outros Contos de Fadas” (87min) – Abigail Disney e Kathleen Hughes
19h00 – “Amor e Luta em Tempos de Capitalismo” (92 min) - Basile Carré-Agostini

 

Sala Walter da Silveira

 

10h00 – Sessão Infantil
15h30 – “Xaraasi Xanne – Vozes Cruzadas” 127 min) - Bouba Touré e Raphaël Grisey
17h30 – “Uma Sobremesa para Constance” (61 min) – Sarah Maldoror
19h00 – “Sambizanga” (102 min) – Sarah Maldoror

 

18/04, terça-feira

 

Cine Metha – Glauber Rocha

 

17h00 – “Xaraasi Xanne – Vozes Cruzadas” 127 min) - Bouba Touré e Raphaël Grisey
19h30 – “Exu e o Universo” (93 min) - Thiago Zanato

 

Sala Walter da Silveira


9h00 – sessão para estudantes
14h00 – sessão para estudantes
16h45 – “Deep Rising – A Última Fronteira” (93 min) – Matthieu Rytz
18h30 – “A Máquina do Petróleo” (82 min) – Emma Davie (seguido do debate “O Futuro da Energia”)
 

19/04, quarta-feira

 

Cine Metha – Glauber Rocha


17h00 – “Geração Z” (101 min) – Liz Smith
19h00 – “Vento na Fronteira” (77 min) – Laura Faerman e Marina Weis

 

Sala Walter da Silveira


9h00 – sessão para estudantes
14h00 – sessão para estudantes
17h00 – “Amazônia, A Nova Minamata?” (76 min) - Jorge Bodanzky
18h30 – “Filhos do Katrina” (79 min) – Edward Buckles Jr. (seguido do debate “Racismo Ambiental”)


20/04, quinta-feira

 

Cine Metha – Glauber Rocha


17h15 – “Delikado” (94 min) – Karl Malakunas
19h00 – “Deep Rising – A Última Fronteira” (93 min) – Matthieu Rytz

 

Sala Walter da Silveira

 

9h00 – sessão para estudantes
14h00 – sessão para estudantes
15h45 – “Nação Lakota Contra os Estados Unidos” (120 min) – Jesse Short Bull e Laura Tomaselli
18h00 – “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” (17 min) – J. Moncau, E. Nikou e Coletivo Munduruku Daje Kapap Eypi
"Autodemarcação Já!" (7 min) - Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi
“A Mãe de Todas as Lutas” (84 min) - Susanna Lira (seguido do debate “O Direito à Terra dos Povos Originários”)

 


21/04, sexta-feira

 

Cine Metha – Glauber Rocha


14h30 – “Adeus, Capitão” (177 min) – Vincent Carelli e Tatiana “Tita” Almeida
17h30 – “Amor e Luta em Tempos de Capitalismo” (92 min) - Basile Carré-Agostini
19h30 – “Ser Feliz no Vão” (12 min) – Lucas H. Rossi dos Santos
“Rolê - Histórias dos Rolezinhos” (82 min) - Vladimir Seixas
 

22/04, sábado

 

Cine Metha – Glauber Rocha


14h00 – “Montanha Dourada” (54 min) – Cassandra Oliveira
15h00 – “Mensageiras da Amazônia: Jovens Munduruku Usam Drone e Celular para Resistir às Invasões” (17 min) – J. Moncau, E. Nikou e Coletivo Munduruku Daje Kapap Eypi
"Autodemarcação Já!” (7 min) – Coletivo Audiovisual Munduruku Daje Kapap Eypi
 “A Mãe de Todas as Lutas” (84 min) – Susanna Lira
17h00 – “Escrevendo Com Fogo” (93 min) – Rintu Thomas e Sushmit Ghosh
19h00 – “Nação Lakota Contra os Estados Unidos” (120 min) – Jesse Short Bull e Laura Tomaselli

 

Sala Walter da Silveira


14h00 – “Ser Feliz no Vão” (12 min) – Lucas H. Rossi dos Santos
“Rolê - Histórias dos Rolezinhos” (82 min) - Vladimir Seixas
16h00 – “Uma História de Ossos” (95 min) – Joseph Curran e Dominic Aubrey de Vere
18h00 – “A Invenção do Outro” (144 min) - Bruno Jorge
 

23/04, domingo

 

Cine Metha – Glauber Rocha

 

10h00 – sessão infantil
13h30 – “Uma Vez Que Você Sabe” (105 min) – Emmanuel Cappellin
15h30 – “Filhos do Katrina” (79 min) – Edward Buckles Jr.
17h30 – “A Máquina do Petróleo” (82 min) – Emma Davie
19h30 – “Amianto: Crônica de um Desastre Anunciado” (90 min) – Marie-Anne Mengeot e Nina Toussaint

 

Sala Walter da Silveira


10h00 – sessão infantil
13h30 – “Vento na Fronteira” (77 min) – Laura Faerman e Marina Weis
15h30 – “O Sonho Americano e Outros Contos de Fadas” (87min) – Abigail Disney e Kathleen Hughes
17h30 – “Exu e o Universo” (93 min) - Thiago Zanato
19h30 – “Diálogos com Ruth de Souza” (107 min) - Juliana Vicente
 

Gilberto Gil revela qual seu filme favorito e defende regulação do streaming no Brasil 
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Cantor e ex-ministro da Cultura, Gilberto Gil participou do painel Tempo Rei, na Rio2C, nesta quarta-feira (12), ao lado de Andrucha Waddington, da Conspiração Filmes. O artista relembrou os registros audiovisuais de sua carreira e defendeu a regulamentação do streaming no Brasil. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 

 

De acordo com a publicação, a regulamentação do streaming defendida por Gilberto Gil, que ocupou o cargo de Ministro da Cultura de 2003 a 2008, é sobre o incentivo à produção independente.

 

“É preciso regulamentação. O tema está preocupando o mundo inteiro e precisa preocupar o Brasil também “, falou Gil.

 

“Entendo que é necessário aprofundar o sistema regulatório, capitalismo com regulação é o que há de moderno”, completou o artista.

 

Gil também comentou sobre sua relação com o audiovisual e falou que tudo que sabe sobre o cinema aprendeu com um grande amigo.

 

“Devo tudo ao Caetano Veloso, que além de um grande compositor, é um cinéfilo”, lembrou.

 

Por fim, Gil contou qual é o seu filme preferido: Se Meu Apartamento Falasse (1960), de Billy Wilder.

 

Política cultural

 

Tanto Andrucha quanto Gil celebraram a volta do Ministério da Cultura, atualmente, comandado por Margareth Menezes. A pasta, durante o governo Bolsonaro (2019-2022), tinha sido colocada com status de secretaria.

 

“É um renascimento institucional da cultura, porque ela sempre esteve aí, é resiliente e diversa”, aponta

Wagner Moura será Paulo Freire em cinebiografia “Angicos”
Foto: Divulgação

O educador considerado o Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire, será representado por Wagner Moura em uma cinebiografia intitulada como “Angicos”. As informações são da Folha de S. Paulo. 

 

De acordo com a publicação, o longa já teve o roteiro finalizado pelo diretor Felipe Hirsch e o filme se baseará no experimento pedagógico que Freire fez em 1963, na cidade-título, no Rio Grande do Norte, onde ele alfabetizou cerca de 300 pessoas em 40 horas.

 

O longa tem consultoria da família do pedagogo e o apoio do Instituto Paulo Freire. O roteiro foi feito em parceria com Hirsch, Juuar e Itamar Vieira Junior. A produção é assinada por Adriana Tavares com co-produção de Cenya e Reagent Media. Não há data de lançamento do filme.

Sandy será par romântico de Fábio Porchat em longa de comédia
Foto: Reprodução/Instagram

A Warner Bros. Pictures anunciou nesta quinta-feira (6), o início das filmagens de Evidências do Amor, uma história sobre os encontros e desencontros de um casal que tem como trilha sonora uma das músicas mais tradicionais do cenário musical brasileiro: “Evidências”, de Chitãozinho & Xororó.

 

Estrelado por Fábio Porchat e Sandy, o filme, que começou a ser filmado no início de abril, é dirigido pelo também autor do enredo, o cineasta Pedro Antônio Paes [Tô Ryca! (2016), Um Tio Quase Perfeito (2017) e Altas Expectativas (2017)], que promete entregar aos espectadores uma comédia romântica autêntica, hilária e conectada à realidade de milhares de brasileiros.

 

"Às vezes, Saturno se alinha com Mercúrio, colocando na nossa frente um projeto inspirado na música mais incrível do Brasil. E, dentro dessa oportunidade, você tem a chance de ser o par romântico da filha de um dos principais intérpretes da canção, sendo ela simplesmente a Sandy. Então, esse projeto é uma união de forças que tem tudo para dar certo, é a cara do cinema, para todos conferirem nas telonas”, declarou Fábio Porchat

 

“Quando recebi o convite para o filme, explicando a sinopse, adorei de cara! Tava morrendo de saudade de atuar e me empolguei com a possibilidade, mesmo sabendo que teria uma agenda intensa para administrar, com meus shows, lançamento de DVD e tudo que envolve meus projetos na música”, afirmou Sandy. 

 

Evidências do Amor narra a história de um casal, Marco Antônio e Laura, que se apaixonam após cantarem juntos a música “Evidências” em um karaokê. Porém, a dupla passa por uma reviravolta, o relacionamento chega ao fim e tudo piora quando, seis meses após o término, Marco Antônio percebe que sempre volta às duras discussões do passado toda vez que ouve a famigerada música que os uniu. Desesperado, ele parte em uma grande aventura para se livrar dessa maldição que a canção traz para sua vida.

 

Produzido e distribuído pela Warner Bros. Pictures, em associação com a Framboesa Filmes, o longa estreia em 2024 nos cinemas de todo o país e estará disponível posteriormente na HBO Max. 

 

Siga a coluna Holofote do Bahia Notícias no Google News e veja os conteúdos de maneira ainda mais rápida e ágil pelo celular ou pelo computador!

Cineclube Nanook volta em formato híbrido com exibição de curtas do Festival Porto Femme
Foto: Divulgação

O Cineclube Nanook lança nesta quinta-feira (6), às 17h, na sala 7A da Faculdade de Comunicação da UFBA, com transmissão do debate pelo Youtube, a primeira sessão do novo ciclo, com o tema “Corpos traçados pela luz: (r)existências e corporificações do ser”. 

 

O Cineclube Nanook, que vinha sendo realizado remotamente todo último sábado de cada mês, passa a ocorrer em formato híbrido na primeira quinta-feira de cada mês. Em ciclos temáticos, o evento tem como objetivo oferecer um espaço de aprendizado e experiências acerca do universo do cinema documentário. 

 

Para debater o tema e os curtas, a convidada é uma das fundadoras e co-diretora do Porto Femme, Rita Capucho. Licenciada em Estudos Artísticos pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Capucho desempenha funções como produtora, curadora e formadora em várias organizações culturais, sendo também programadora das Femme Sessions e do Shortcutz Aveiro. 

 

A sessão será mediada pela professora Grace Stolze, doutoranda em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA, com pesquisa sobre estratégias narrativas autobiográficas no documentário animado.

 

Porto Femme é um festival internacional de cinema realizado anualmente no Porto, em Portugal, dedicado à promoção de mulheres cineastas, e pretende ser um espaço de partilha de histórias e diferentes perspectivas, apoiando a presença de mulheres artistas cis, trans e não-binárias na indústria cinematográfica e nas artes visuais. 

 

Este ano realiza a sua 6ª edição, que ocorre de 18 a 23 de abril, com exibições e debates. Os curtas indicados pela curadoria do Porto Femme são da edição 2022 do festival, que teve como tema “Corpos – Manifestos”, dialogando com o tema do atual ciclo do Cineclube Nanook.

 

A proposta deste ciclo é exibir e debater documentários que abordem a complexa trama entre o mundo e o corpo, um escopo que privilegie em primeiro plano a dimensão do corpo e as formas de ser e existir no mundo. O corpo é resultado da integração entre as dimensões sociais, culturais e biológicas.

 

Assim, os debates serão feitos com a interface cinema e corpo em vários contextos, buscando refletir sobre como os filmes estão abordando o corpo nas suas mais diversas representações.

 

Resultante do trabalho de curadoria realizado por Bruno Leite, Everaldo Asevedo, Grace Stolze, Isadora Araújo e Raquel Salama, a primeira sessão é uma parceria com o Porto Femme – Festival Internacional de Cinema, que disponibilizou quatro curtas para exibição: Bonita (Mariana França, 2022); Eternal Feminine (Andrea Ruiz, 2021); Vitiligo (Soraya Milla, 2019) e Sex Relish - a solo orgasmo (Ananda Safo, 2021).

Saladearte Cinema da UFBA reabre com filme gratuito e exposição com acervo de Marcelo Sá
Foto: Divulgação/UFBA

A Saladearte Cinema da UFBA, que fica localizada no Vale do Canela, reabrirá suas portas nesta quarta-feira (29), às 18h, após três anos de fechamento devido à pandemia causada pelo coronavírus.

 

Duas sessões do filme “Lupicínio, Confissões de um Sofredor”, de Alfredo Manevy, serão exibidas gratuitamente às 19h e 21h. Além disso, a sala será reaberta com a exposição do acervo de arte de Marcelo Sá.

 

“Estamos muito felizes em reabrir a Saladearte Cinema da UFBA após tanto tempo fechada. Será uma grande honra poder celebrar a reabertura no dia do aniversário da cidade, oferecendo um presente para todos os soteropolitanos que amam cinema e arte”, informou a equipe da Saladearte.

 

A partir de quinta-feira (30), a sala estará aberta a partir das 8h e voltará com a programação diária de cinema e os projetos especiais realizados em parceria: Cinematógrafo, Cine África, Cine Cineasta, Ópera na Tela, Cine Mulher, Curso de Crítica de Cinema e muitos outros.

 

De acordo com a equipe do Circuito Saladearte, a reabertura só foi possível devido ao engajamento do público na campanha de arrecadação lançada pelo Circuito em julho de 2021. “Com o sucesso da campanha, conseguimos reabrir a Saladearte CineMAM, a Saladearte Cine Daten Paseo e a Saladearte Cinema do Museu. Com a reabertura da Saladearte Cinema da UFBA, entregamos a todos, especialmente aos que nos apoiaram, todas as salas reabertas e em funcionamento”. 

Cineasta baiano é convidado para integrar júri no Festival de Cinema de Gramado
Foto: Divulgação

O diretor e roteirista baiano Ariel de Souza Ferreira irá integrar os júris que irão escolher os vencedores do Kikitos de Ouro, do Festival de Cinema de Gramado. Ele fará parte do Júri de Curtas-Metragens Brasileiros.

 

“Foi como receber aquele abraço apertado naqueles dias de chuva. A gente fica quentinho por fora e por dentro. Eu não poderia descrever a felicidade que foi descobrir que ia fazer parte de um momento tão mágico e político como esse, sobretudo porque quando a gente exerce o ofício, seja para os guiões, esquetes, curtas ou longas, a gente acaba saindo transformado, mexido, ou até mesmo traumatizado, no bom sentido, é claro, do processo”, revela Ariel, que é co-fundador da produtora baiana Saturnema Filmes participa do evento.

 

O Festival de Cinema de Gramado é considerado uma das principais premiações do cinema nacional. Essa é a 50ª edição e será realizada no dia 20 de agosto. Além de Ariel, também participarão o ator Nando Cunha, a atriz Hermila Guedes, o montador e diretor Germano de Oliveira e diretor Paulo Tavares.

 

Ariel De Souza Ferreira é diretor e roteirista baiano, graduado em Produção em Tecnologia Audiovisual pelo Centro Universitário Jorge Amado, sócio-fundador da Saturnema Filmes, membro da APAN (Associação dxs Profissionais do Audiovisual Negro), integra a rede de talentos no Projeto Paradiso e faz parte do coletivo de cinema Gran Maître Filmes.

 

Dirigiu 9 curtas-metragens e foi diretor da série A CHAVE (2021), da Têm Dendê Produções. Seus filmes foram selecionados para festivais nacionais e internacionais, passando por Los Angeles, Nova York, Romênia e Índia, e sendo exibidos em plataformas de streaming como a “Originou” e a “Wolo TV”.

 

Foi finalista do Prêmio ABRA de Roteiro 2022 na categoria Prêmio Abraço – Excelência em Roteiro, realizado pela Associação Brasileira de Autores Roteiristas, um das premiações mais importantes do audiovisual nacional.

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Itaparica ganha agência de fomento ao cinema

Itaparica ganha agência de fomento ao cinema
Foto: Luis Pereira

A Prefeitura de Itaparica anunciou a criação da Itaparica Film Commission. O lançamento acontece na terça-feira (12), às 10 horas, no Cinema do Museu de Arte Moderna, o Cine Mam, localizado na Avenida Lafayete Coutinho, bairro do Comércio, em Salvador.

 

O objetivo é tornar a ilha como um polo de cinema. O município vai criar uma agência de fomento ao cinema em parceria com o CINE ARTs. Além disso, durante seis meses a população da cidade receberá capacitação voltada para a produção audiovisual.
 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Cidade de Cachoeira recebe Festival Internacional de Cinema
Foto: Divulgação

A cidade de Cachoeira, Recôncavo baiano, receberá o Festival Internacional de Cinema Finisterra Film Art & Tourism Brasil Afrobarroco, que acontece entre os dias 19 e 24 de abril, com filmes de produções de São Félix, Itaparica, Cairu, Cruz das Almas, Santo Antônio de Jesus, Muritiba, Valença e Saubara. 

 

O Finisterra visa inserir os municípios baianos no roteiro internacional para produções cinematográficas e audiovisuais, fortalecendo a cultura, economia e turismo no estado. O evento é realizado pela Fundação Hansen Bahia (FHB), em parceria com a Santa Casa de Misericórdia e conta com patrocínio e apoio do Governo do Estado.

 

O festival vai reunir profissionais especializados no cinema e no turismo de países como Grécia, Estados Unidos e Portugal. Durante o festival, os filmes exibidos passarão por um júri internacional que vai premiar por categorias. 

 

Além disso, serão feitos "tours" com intuito de dar visibilidade aos vários lugares turísticos da região e uma apresentação de diversos grupos e manifestações culturais ao longo do trajeto. No último dia do Festival, ainda será realizado o Cortejo Afrobarroco.

 

A Coordenação Executiva do Festival Finisterra Film Art & Tourism Brasil Afrobarroco é composta pelo cineasta português e diretor da Arrábida Film Comission - Carlos Sargedas; pelo provedor da Santa Casa de Cachoeira e cineclubista - Lu Cachoeira; pelo Consultor Turístico/Cultural - Davi Rodrigues, pela Diretora da Fundação Hansen Bahia (FHB) - a jornalista Vanessa Dantas; o Coordenador Executivo da FHB - museólogo Jomar Lima; a Assessora de Comunicação – Liz Senna e o cineclubista - Juca Fonseca.

 

Os filmes selecionados para a mostra podem ser conferidos no site Arraial CineFast (acesse aqui).

 

Siga o @bnhall_ no Instagram e fique de olho nas principais notícias.

Gloria Pires estreia como roteirista de cinema em comédia sobre consumismo e gerações
Foto: Helena Barreto/Divulgação

Com uma longeva carreira como atriz de TV e cinema, Gloria Pires vai encarar pela primeira vez o desafio de assinar o roteiro de um filme de comédia. 

 

De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a artista é autora do texto de “Desapega!”, longa-metragem dirigido por Hsu Chien, taiwanês radicado no Brasil.

 

Ainda segundo a publicação, além de roteirista, Gloria também será protagonista do filme, que aborda temas como consumismo e conflitos geracionais. O elenco inclui nomes como Maisa, Marcos Pasquim, Malu Valle, Wagner Santisteban, Carol Bresolin e Polly Marinho. As gravações já começaram no Rio de Janeiro.

 

 

'Venom 2' quebra recorde de bilheteria durante a pandemia
Foto: Divulgação

O filme “Venom: Tempo de Carnificina” chegou nos cinemas norte-americanos na última sexta-feira (1), e já atingiu a bilheteria de US $ 90 milhões nos Estados Unidos. Tendo a melhor abertura norte-americana durante a pandemia.


Com direção de Andy Serkis, de “Mogli: Entre Dois Mundos”, inspirada nos quadrinhos do Homem-Aranha, a trama acompanha a evolução do relacionamento entre Eddie Brock e Venom. Durante esse processo, um rival ameaçador surge: o violento e desequilibrado Carnificina.


Segundo o Popline, o primeiro filme da franquia, lançado em 2018 foi uma das produções de maior bilheteria dos últimos anos, com o acúmulo de US $ 856,1 milhões.


 No Brasil, a estreia está marcada para 7 de outubro.

 

 

Pego de surpresa, sócio do Glauber Rocha lista expectativas para a reabertura
Foto: Nara Gentil/ Correio*

No dia 16 de setembro foi anunciado pelo Banco Itaú o encerramento da parceria da instituição financeira com o Cine Glauber Rocha, pegando de surpresa todos os apaixonados pela cultura e arte cinematográfica de Salvador. O espaço tem mais de 100 anos e leva o nome de um dos principais cineastas da Bahia. Parte da encruzilhada cultural do centro de Salvador, que abriga a Praça Castro Alves, o Teatro Gregório de Matos e o Espaço Cultural da Barroquinha ao seu redor, o cinema tem hoje como sócios administrativos os empresários Adhemar Oliveira e Cláudio Marques. Ao Bahia Notícias, Cláudio conta sobre o impacto que a notícia do fechamento do espaço causou e as expectativas para a nova reabertura (confira a entrevista completa na coluna Cultura). 

Três produções baianas se destacam no 12º Cinefantasy
'Açucena' é um dos vencedores | Foto: Divulgação

Três produções da Bahia se destacaram na 12ª edição do 12º Cinefantasy - Festival Internacional de Cinema Fantástico, cuja cerimônia de encerramento se deu neste fim de semana.

 

O filme “Açucena”, de Isaac Donato, levou o prêmio de Melhor Documentário; “Assombramitos”, de Elizangêla Dasilva venceu na categoria de “Melhor Curta Fantasteen”; e “Kaapora, O Chamado das Matas”, de Olinda Muniz Wanderley-Yawa, conquistou uma Menção Honrosa.

 

O grande vencedor da noite, no entanto, foi o longa-metragem “Carro Rei”, de Renata Pinheiro, com cinco premiações. A obra ganhou como Melhor Filme, Direção, Júri Popular e Ator para Matheus Nachtergaele. O longa também foi o indicado brasileiro para disputar o Prêmio Fantlatam - Alianza Latinoamericana de Festivales de Cine Fantástico -, considerado o Oscar do Cinema Fantástico.

Bruno cita lucratividade e critica Itaú por fechar Cine Glauber: 'Tem que rever essa posição'
Foto: Reprodução / Facebook

Assim como o ex-prefeito ACM Neto, que classificou como “lamentável” a decisão do Itaú de desativar as quatro salas do Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha em Salvador e cobrou “compromisso social” do banco (saiba mais), seu sucessor, Bruno Reis, também fez duras críticas à instituição financeira. Ao informar o fechamento, o banco alegou baixa ocupação das salas e falou em "reorganizar" sua estratégia, priorizando a exibição online.

 

"Nós protestamos, foi uma decisão infeliz e nós pedimos ao banco que possa rever a posição. Sabemos os resultados que os bancos tiveram com a pandemia, a lucratividade, não é nenhum esforço dar esse apoio ao Cine Glauber Rocha”, disse Bruno, nesta sexta-feira (17), durante coletiva virtual para detalhar o projeto Meu Ponto Iluminado.

 

“A prefeitura fez um esforço grande, são mais de 40 iniciativas para revitalizar o Centro Histórico. [...] Será que o banco Itaú não pode fazer o mínimo esforço para contribuir com a cidade? Se quiser manter uma boa relação com a prefeitura, o banco tem que rever essa posição", declarou.

 

Questionado sobre um “plano B” por parte da prefeitura, ele explicou que o equipamento não era operado pelo Município, mas se dispôs a ajudar na construção de uma solução. “Sei da importância, é o único cinema de rua da nossa cidade, a importância para o setor cultural que foi o mais impactado pela pandemia. O que eu puder colaborar estou aberto ao diálogo, volto a insistir: faço um apelo ao Itaú para rever a posição", acrescentou Bruno.

 

Após o anúncio do Itaú, o cineasta Claudio Marques, responsável pela gestão do Cine Glauber, garantiu que buscará alternativas para dar sobrevida ao equipamento cultural. “Pelo meu lado, e do meu sócio Adhemar Oliveira, nós continuamos a acreditar nas salas de exibição e no Centro Histórico de Salvador. O Cine Glauber vai renascer depois dessa pandemia, desse momento terrível, ainda com mais força. Espero realmente poder contar com o apoio de toda a nossa sociedade. Precisamos de novos parceiros e vamos atrás. Temos pouco tempo para poder viabilizar uma nova equação, mas nós estamos confiantes que esse não será o ponto final dessa bela história”, declarou, em nota (clique aqui).

Neto cobra 'compromisso social' do Itaú após fechamento do Cine Glauber: 'Lamentável'
Foto: Gilberto Jr. / Divulgação

Após o anúncio do fechamento das quatro salas do Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha, em Salvador (saiba mais detalhes), o ex-prefeito ACM Neto (DEM) criticou a atitude do banco e cobrou “compromisso social e cultural” da instituição.

 

“Lamentável a decisão do Itaú de fechar o Glauber Rocha, único cinema de rua de Salvador. Para além dos interesses econômicos, os bancos precisam ter compromisso social e cultural, que o Itaú decide deixar de lado. Infelizmente, o banco está virando as costas para a cultura da cidade”, declarou o político.

 

Assim como o gestor do espaço, Claudio Marques, Neto disse acreditar na atração de outros apoiadores para que o espaço cultural possa ser reativado. “Nossa expectativa é que outras instituições, financeiras ou não, possam se sensibilizar e dar apoio para manter o funcionamento do Glauber, que é um importante equipamento cultural de Salvador e cujo prédio funciona como cinema desde 1919”, concluiu.

 

Ainda no começo da pandemia, o então prefeito da capital baiana já tinha elevado o tom contra bancos privados. À época, ACM Neto cobrou uma ação mais efetiva do Congresso Nacional para cobrar o posicionamento social de instituições bancárias em meio à iminente crise que o país vivenciaria (lembre aqui).

Dados da Ancine apontam que produções audiovisuais caíram 16% no Brasil em 2020
Foto: Divulgação

De acordo com dados da Agência Nacional do Cinema (Ancine), divulgados pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de São Paulo, a produção audiovisual no Brasil registrou uma queda de 16% no ano de 2020, em comparação à média anual de projetos realizados entre 2015 e 2019.

 

No ano passado, o país produziu 2,9 mil obras. Do total, 1500 foram séries e filmes, sendo que apenas 311 deles contaram com apoio de recursos públicos, o que representa uma queda de 9% na média anual do período.

 

Os dados divulgados pela coluna foram apresentados pela Ancine em reunião do Conselho Superior de Cinema, realizada neste mês. Outros encontros mensais estão marcados para ocorrer até o fim deste ano.

Itaú anuncia fechamento do Cine Glauber; gestor fala em buscar apoio para 'renascer'
Foto: Reprodução / Facebook

O banco Itaú, que há mais de uma década mantinha o Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha, anunciou que irá desativar as quatro salas da unidade localizada na capital baiana, a partir desta quinta-feira (16).

 

“Caros espectadores e cinéfilos de Salvador, o Espaço Itaú de Cinema comunica o fechamento de suas salas a partir de quinta-feira, 16 de setembro. Foram quase 13 anos de atividade, oferecendo uma programação que sempre incluiu títulos de várias partes do mundo, além de mostras, festivais, pré-estreias e projetos, como o Clube do Professor”, informou a instituição, que estendeu a medida também às unidades de Curitiba e Porto Alegre.

 


Clique na imagem para ampliar

 

O banco justificou que as unidades operadas na Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul “vinham operando com taxa de ocupação inferior a 20% desde 2019” e atribuiu as mudanças à reorganização de “sua estratégia de difusão de audiovisual no país”, que prevê "redução da operação física" e investimento no formato online. 

 

“Agradecemos a presença de todos que puderam estar conosco e vivenciar a experiência de assistir filmes da nossa programação em nossas confortáveis salas. Estamos em tempos de adaptação a novos formatos de exibição e o Espaço Itaú de Cinema vai ampliar, para todo o país, o acesso gratuito a filmes e Mostras, através da plataforma Itaú Cultural Play, onde todos poderão acompanhar um pouco do nosso trabalho”, diz comunicado do Espaço Itaú de Cinemas.

 

 

Também por meio de nota, o gestor do Cine Glauber, Cláudio Marques, agradeceu os anos de apoio, lembrou que o prédio funciona como cinema desde 1919 e prometeu buscar alternativas para que o equipamento cultural possa ter sobrevida. 

 

“Pelo meu lado, e do meu sócio Adhemar Oliveira, nós continuamos a acreditar nas salas de exibição e no Centro Histórico de Salvador. O Cine Glauber vai renascer depois dessa pandemia, desse momento terrível, ainda com mais força. Espero realmente poder contar com o apoio de toda a nossa sociedade. Precisamos de novos parceiros e vamos atrás. Temos pouco tempo para poder viabilizar uma nova equação, mas nós estamos confiantes que esse não será o ponto final dessa bela história”, declarou.

Amazon anuncia filme idealizado e estrelado pela cantora italiana Laura Pausini
Foto: Tommy Napolitano / Divulgação

O Amazon Studios anunciou, nesta terça-feira (20), o início das filmagens de um novo filme original idealizado e estrelado pela cantora e compositora italiana Laura Pausini. Ainda sem título definido, o projeto é escrito por Monica Rametta, Gherardo Gossi e Ivan Cotroneo, que também assina a direção. A produção é da Endemol Shine Itália. 

 

O filme, que tem previsão de lançamento para o próximo ano, em mais de 240 países, marca a estreia da estrela pop italiana em um longa-metragem. "Já fazia algum tempo que recebia ofertas de projetos para o cinema, mas não conseguia encontrar nada especial o suficiente para dedicar meu tempo e energia", contou Pausini. 

 

"Não sentia urgência em contar a minha história e procurava um roteiro inovador. Em fevereiro de 2020, conheci o Amazon Studios e durante uma de nossas reuniões percebi que havia uma história que nunca havia contado que era importante para mim e que agora queria compartilhar. Estou feliz que eles imediatamente apoiaram minha ideia artística com entusiasmo. Tentaremos contar essa história da maneira que eu achar mais sincera, como sempre fiz com a música, desta vez com toda minha paixão pelo cinema. Pouco antes da vitória no Globo de Ouro, comecei a trabalhar com um autor e diretor italiano que respeito muito, e nossa colaboração gerou essa loucura que estou me preparando para enfrentar com muita dedicação e que tenho certeza que vai surpreender até mesmo quem pensa que me conhece bem!", acrescenta a artista.

'Velozes e  Furiosos 9' supera 'Invocação do Mal 3' em bilheteria no Brasil
Foto: Reprodução

Segundo a "Comscore", o filme "Velozes e Furiosos 9" superou “Invocação do Mal 3”, em recorde de bilheteria no Brasil. O longa levou 679 mil espectadores ao cinema e arrecadou R$ 12,5 milhões nas bilheterias do país.

 

"Invocação do Mal 3", tinha a melhor estreia nos cinemas do Brasil desde a reabertura das salas após a flexibilização das medidas da pandemia de covid-19. O filme de terror arrecadou cerca de 8 milhões de reais em seu primeiro fim de semana.

 

Segundo a "Variety", o novo “Velozes e Furiosos” superou a previsão dos especialistas em sua estreia nos Estados Unidos, pois o longa arrecadou cerca de US$ 70 milhões em seus primeiros três dias de exibição, se tornando a melhor estréia nos cinemas estadunidenses desde o começo da pandemia. Em todo o mundo, o longa já faturou mais de US$ 400 milhões só em bilheterias.

 

 

'Invocação do Mal 3' se torna a melhor estreia nos cinemas desde o início da pandemia
Foto: Reprodução do Filme

O filme "Invocação do Mal 3 - A Ordem do Demônio", que estreou no dia 3 de junho, se torna a produção de melhor estreia nos cinemas nacionais desde o início da pandemia. Assistido por mais de 458 mil pessoas entre os dias 3 e 6 de junho, segundo os dados da ComScore a renda média foi de R$ 8,4 milhões.

 

Antes da estreia do filme, o lançamento que estava no topo da lista era “Cruella”, que foi lançado dia 28 de maio,  e arrecadou R$ 1,6 milhão nos primeiros três dias.

 

“Invocação do Mal 3” é baseado em fatos reais, e acompanha um processo jurídico em que o acusado alegou possessão demoníaca para justificar um assassinato.

 

 

Itália lança plataforma digital de cinema e cultura
Foto: Divulgação

A partir deste mês de junho, a Itália passa a contar com uma plataforma digital de cinema e cultura. A ITsArt permite o acesso a filmes, museus e espetáculos que acontecem em todo o país.

 

Promovida pelo Ministério da Cultura, a plataforma oferece um catálogo com mais de 700 conteúdos, alguns gratuitos e outros pagos. É possível assistir desde filmes clássicos de mestres como Luchino Visconti, Federico Fellini e Vittorio De Sica até shows ao vivo no La Scala de Milão, no Teatro San Carlos em Nápoles ou na Ópera de Roma.

 

Outra seção permitirá a visita dos monumentos e museus mais famosos da Itália, incluindo o Museu Egípcio de Turim, as ruínas de Pompeia e o Coliseu de Roma.

 

Segundo o G1, os conteúdos estarão disponíveis em italiano e inglês e, por enquanto, poderão ser acessados na Itália e no Reino Unido. Posteriormente, a plataforma estará acessível a partir de outros países.

Grupo Warner e Discovery confirmam união para criar novo streaming
Foto: Divulgação

A  AT & T Telecomunicações anunciou a união da WarnerMedia com a Discovery para criar uma nova plataforma de streaming que irá competir diretamente com a Netflix e a Disney.

 

Segundo o The Verge, o negócio foi de quase um trilhão de reais (US$ 150 bilhões) e o acordo de fusão ainda não foi finalizado, mas já existem alguns detalhes. A AT&T deterá 71% da nova empresa, ainda sem nome. O Discovery ficará com 29% da companhia. Mas, apesar de ser minoritário, vai fornecer o CEO da nova empresa, David Zaslav, que atualmente exerce essa função no Discovery.

 

Imagem: AT&T

 

O negócio trará muitos nomes conhecidos da TV e do cinema em uma mesma plataforma. A WarnerMedia é dona da HBO, CNN, Cartoon Network, TBS, TNT e do estúdio de cinema Warner Bros, que é responsável por grandes franquias como Harry Potter e Batman. A Discovery opera várias redes de TV a cabo, incluindo HGTV, Animal Planet, Food Network e TLC. Ambas as empresas também têm suas próprias plataformas de streaming: HBO Max e Discovery Plus.

Home office e parceria: Mães artistas driblam pandemia com amor e ideias criativas
Foto: Reprodução / Instagram

A desigualdade entre gêneros, já cristalizada na sociedade brasileira, ficou mais acentuada na pandemia do novo coronavírus, impactando sobretudo as mães no mercado de trabalho. De acordo com um levantamento do Sebrae, no período de isolamento a sobrecarga nos afazeres domésticos implicou na redução de 33% do tempo dedicado aos negócios pelas mulheres com filhos, contra o impacto de 24% dos pais.

 

Segundo o estudo, no terceiro trimestre de 2020, a proporção de mulheres à frente de empreendimentos caiu um ponto percentual em comparação a 2019, chegando a 33,6% dos cerca de 25,6 milhões de empresários no país. Em números absolutos, o total fica abaixo do registrado em 2017, com 1,3 milhão de mulheres a menos à frente dos negócios.

 

Um dos setores mais afetados financeiramente pela pandemia, a Cultura não ficou imune, já que também abriga mães que tiveram que se reinventar para trabalhar, manter a criatividade, prover a subsistência e ainda se dedicar aos cuidados dos filhos. 

 

Neste Dia das Mães - o segundo em período de pandemia -, o Bahia Notícias conversou com algumas artistas, que relataram suas rotinas e contaram estratégias para superar os desafios inéditos, além dos habituais. 

 

No intuito de abarcar a pluralidade, o BN procurou representantes de diversas construções familiares.  Abrindo espaço em suas agendas atribuladas, seis delas aceitaram: Hilda Lopes Pontes, Claudia Leitte, Cecília Amado, Illy, Emanuelle Araújo e Márcia Short. Ao final, elas gravaram vídeos nos quais revelam o presente que gostariam de ganhar este ano. 

 


HILDA LOPES PONTES


Hilda, a filha Penélope e o Companheiro Klaus Hastenreiter nas gravações do curta-metragem 'Mamãe' | Foto: Reprodução / Facebook


É exatamente sobre a árdua experiência da maternidade durante o período de crise sanitária que trata o novo trabalho da roteirista e diretora de cinema baiana Hilda Lopes Pontes. “O curta-metragem eu escrevi durante a pandemia se chama ‘Mamãe’, e eu dirigi junto com meu companheiro Klaus agora em fevereiro. É sobre esse cotidiano de uma mãe que se vê trabalhando em casa sozinha com a filha, porque ela precisa ficar isolada do marido que trabalha fora. E eu tentei um pouco externalizar esse sentimento de sobrecarga, desse sentimento de imperfeição que todas as mães sentem de que elas não estão dando o suficiente, mas ao mesmo tempo se sentem esgotadas”, explica a mãe de Penélope, de cinco anos.

 

O filme tem lançamento previsto ainda para este mês e traz consigo as reflexões e vivências da própria artista sobre o momento. Para ela, ser mãe durante a epidemia e trabalhar em home office tem sido muito desafiador, ainda que tenha o companheiro como grande parceiro. “A gente trabalha junto na mesma coisa, mas em vários momentos eu precisava sentar, escrever, e minha filha só queria ficar comigo. Aí senta no colo pra escrever página de roteiro, 90 páginas de roteiro que precisavam ser escritas durante pouquíssimo tempo. E aí a gente fica nesse sentimento de que a nossa filha está precisando de afeto, de atenção, porque ela está sem escola, sem conviver com pessoas da idade dela, ao mesmo tempo que a gente precisa trabalhar”, conta a diretora, relatando momentos de estresse e medo, em contraste com a busca por equilíbrio. 

 

Lembrando da batalha para coordenar o dia a dia e dividir as tarefas, ela diz que muitas vezes se sentiu sobrecarregada, mas percebeu também a oportunidade para estabelecer uma conexão ainda maior com a filha. “A gente se conhece muito mais, a gente criou coisas novas, o nosso momento da conversa, eu comecei a ler mais pra ela. Ao mesmo tempo que é difícil, eu consigo ver como um momento de muita troca com minha filha, e hoje eu conheço ela de uma maneira muito especial e criei um elo muito poderoso”, avalia Hilda, que comemorou ainda o momento em que Penélope atuou em seu novo projeto. “A gente gravou um filme e nossa filha atua nele, foi um momento em que a gente conseguiu colocar ela pra trabalhar junto com a gente e foi muito incrível, muito feliz. A gente conseguiu unir as duas coisas”, conta a diretora, para quem o filme foi um momento de “expurgar” as dores e repensar a batalha diária de ser mãe, que já era complicada e com a pandemia é ainda mais.

 

CLAUDIA LEITTE


Claudia, o marido Márcio Pedreira, e os filhos Davi, Rafael e Bela | Foto: Reprodução / Instagram


Para a cantora Claudia Leitte, a pandemia chegou em um momento de reforço da sua maternidade. Quando foi decretado o fechamento das fronteiras para conter o avanço do novo coronavírus, a baiana estava nos EUA e recém-parida da pequena Bela, sua terceira filha, fruto do relacionamento com o empresário Márcio Pedreira. Além da bebê de um ano e meio, ela é mãe de Davi, de 11 anos, e Rafael, de oito anos.

 

Ao longo desse tempo, o desafio foi manter as atribuições da carreira artística, em meio às restrições e ao cancelamento do Carnaval - como integrar o corpo de técnicos do The Voice Brasil + (voltado para o público mais velho) e lançar músicas, a exemplo de “Agradece”, parceria com Natiruts - e conciliar tudo com as atividades dentro de casa com a família. 

 

"Eu sempre fiz questão de estar super próxima dos meus filhos, mesmo na correria do dia a dia, então eu estava bem acostumada em ser mãe coruja enquanto trabalhava. Na pandemia, isso só se potencializou porque passamos mais tempos juntos. Eu me virei em 10 - cozinhando, cuidando de Bela, fazendo lição de casa com meus filhos, reuniões, tudo ao mesmo tempo! Mas aqui em casa todos ajudam, cada um com uma tarefa, então foi massa ver a gente se reunindo para resolver todas as demandas que tivemos", admite.


CECÍLIA AMADO


Cecília e o filho Felipe | Foto: Arquivo Pessoal


Neta de Jorge Amado e Zélia Gattai, a cineasta Cecília Amado concilia suas várias facetas há muito tempo, mas também tem sentido o impacto do isolamento. “Ser artista, viver de arte, ser mulher, ser mãe é a minha vida há 15 anos desde que meu filho nasceu. Eu levei ele na barriga pro set de filmagem, até praticamente seis, sete meses. Eu estava trabalhando no set e ele estava na barriga”, lembra ela, revelando que atualmente tem se dedicado às etapas do trabalho audiovisual que podem ser feitas em casa e não envolvem aglomerações, a exemplo de produção, edição e criação.

 

“O que aconteceu na pandemia é que toda essa parte que acontecia dentro da produtora, tudo que não era a filmagem, continuou podendo acontecer de forma home office. Então, tenho vivido essa experiência. Estou longe dos sets desde que a pandemia começou, sou uma pessoa muito preocupada em evitar os contágios, então eu recusei alguns trabalhos que seriam no set de filmagem, justamente para preservar minha família, apesar de que é complicado a gente viver distante do set tanto tempo”, conta a cineasta, que concluiu sua última gravação exatamente no dia 16 de março de 2020, um dia antes do governo anunciar oficialmente que o país estava em pandemia. 

 

“Na véspera de sabermos que estávamos em pandemia oficialmente eu concluí a filmagem então, de lá pra cá, eu tenho trabalhado na pós-produção dessa série. Tive alguns projetos adiados, como eu falei, por conta da filmagem, mas ao mesmo tempo que eu estou finalizando um, também tem essa parte de criação de novos projetos, de escrita de roteiro, essa parte de produção, planejamento, captação de recursos. Isso tudo, é como se eu tivesse transferido a minha parte da produtora, que é a Tenda dos Milagres, pra dentro de casa e para o convívio com meu filho”, detalha Amado.

 

Assim como outras artistas com agendas e rotinas atribuladas pela atividade laboral, a cineasta também tem aproveitado a oportunidade de estar mais dentro de casa para estreitar ainda mais os laços com o filho Felipe, de 15 anos. “Sem romantizar, porque home office é uma coisa que deveria ser provisória, mas ao mesmo tempo é muito bom estar com ele por perto”, pondera Cecília. “Então a gente pode estar mais juntinho, se ver, fazer uma parte de colaboração mesmo, eu mais atenta ao seu desenvolvimento na escola, e ele também atento aos trabalhos”, acrescenta.

 


Cecília com o filho Felipe no set do filme "Capitães da Areia" | Foto: Arquivo Pessoal

 

Típico do trabalho home office, o momento de parar tem sido um dos desafios para a diretora de cinema. “Eu sou muito caxias, muito trabalhadora, então às vezes o home office ocupa um espaço da casa muito difícil, porque a gente não quer desligar antes de acabar o trabalho e o filho está querendo um colo, um carinho, uma atenção, uma troca, e você está no computador trabalhando, está nas tantas e tantas videoconferências, porque a gente passa a morar praticamente dentro do computador”, revela a artista, que na busca desse equilíbrio encontra em Felipe um grande parceiro. 

 

“Hoje, graças a Deus, tenho um filho de 15 anos super bem resolvido, com muita autonomia, muito carinhoso, e ele me ajuda no trabalho, principalmente em trabalhos para a infância e adolescência. É um tema que eu invisto bastante, então eu mostro como estão ficando os projetos pra ele, peço opinião, peço dicas, ele faz pesquisas para os meus projetos, então é uma troca muito bonita”, diz Cecília, que torce para o retorno aos sets de filmagem, reconhece a importância de separar o espaço de casa e o do trabalho, mas enquanto a normalidade não se restabelece aproveita o convívio diário entre mãe e filho. 

 

ILLY


Illy com o filho Martim em maio de 2020 | Foto: Reprodução / Instagram


Para a cantora Illy, mãe de Martim, nascido pouco antes da pandemia, em dezembro de 2019, o isolamento não é fácil, mas tem sido superado por uma rede de apoio e jogo de cintura para se adaptar à nova realidade.  

 

“A pandemia parou nossas carreiras, com relação a show, mas o mundo digital serviu como uma saída pra gente, e os lançamentos digitais também, como uma forma de acalanto pro nosso público”, avalia a artista, que no início do período de restrições lançou o disco  "Te Adorando Pelo Avesso", com repertório de Elis Regina. “Foi um álbum muito significativo pra mim, muito importante de ter lançado neste momento, porque leva a uma reflexão diante de tudo que a gente está vivendo”, avalia a artista, que transformou o próprio quarto em home studio e tem “se virado” durante o período de isolamento social.

 

“E continuei fazendo as coisas, recebendo convites para singles, participando de gravações e tudo isso com um filho que tem só 1 ano e 4 meses agora. Foi uma doideira, eu pedi ajuda pra minha mãe algumas vezes, e foi meu marido que divide todas as tarefas comigo e que me ajuda com meu filho em casa, eu e ele cuidando de nosso Martim”, lembra a cantora, que se diz privilegiada por ter suporte da família. “Moro no mesmo prédio que meu pai, minha mãe também mora muito próximo a mim, são pessoas que estão totalmente isoladas, e eu pude recorrer a eles nos momentos de aperto, nos momentos mais difíceis, mas na maioria das vezes eu tive que dar conta mesmo sozinha, eu e meu marido. E assim a gente foi levando a nossa vida com uma criança e todos os trabalhos que a gente tinha pra fazer em casa”, revela.

 

Resiliente, ela diz que o importante é “arranjar um jeito de viver de arte”, mesmo diante das dificuldades. Para isso, ela lançou mão de algumas soluções criativas. “Foi tudo muito desafiador, porque me vi dentro do guarda-roupa gravando voz pra amigos e até para meu próprio disco, para meus próprios lançamentos. Então, foram coisas bem diferentes que eu vivi nessa quarentena”, lembra Illy.


EMANUELLE ARAÚJO


Emanuelle Araújo e a filha Bruna | Foto: Reprodução / Instagram
 

Mãe de Bruna, a atriz Emanuelle Araújo vê como o maior desafio na pandemia administrar a distância e o desejo de estarem juntas. “Minha filha não mora mais comigo, ela já tem 27 anos, mas temos uma vida bastante entrelaçada ainda. O que foi mais difícil foi a questão de não nos vermos, porque a gente está nesse momento de muita preocupação de encontrar”, conta a artista, revelando que o Dia das Mães de 2020 foi solitário, mas este ano a data será celebrada ao lado da filha, em um almoço, após ambas fazerem testes de Covid-19. 

 

“Acho que para os filhos que moram fora de casa ficou essa sensação de sempre ter uma preocupação para encontrar. Ficou mais difícil pra encontrar e a gente ter que lidar com isso de uma nova forma, como tem sido tudo nessa realidade difícil”, avalia a atriz, que na pandemia chegou a se isolar em uma casa no campo.

 

MÁRCIA SHORT


Márcia Short e os filhos Daniel e Valentina, em 2018 | Foto: Arquivo Pessoal


“Mãe duas criaturas de dois extremos totalmente diferentes”, a cantora Márcia Short diz que conciliar a maternidade e o ofício de artista durante a pandemia tem sido desafiador, sobretudo diante das especificidades de cada um dos rebentos, que agora na quarentena ficam ainda mais juntos no seio familiar. 

 

“Eu sou mãe de um homem de 34 anos que é deficiente intelectual, tem autismo, e tem sido bem complicado conduzi-lo, porque, se em pessoas ditas normais a ansiedade tem imperado, imagine para o autista que tem dificuldade de compreensão de tantas coisas que acontecem à sua volta”, conta Márcia sobre o convívio com Daniel, revelando que os dois vivem momentos de altos e baixos intensificados pela quarentena. “Há dias de muita interação, há dias de interação nenhuma. Dias de depressão, dias de muita tristeza, porque ele quer sair e por conta do distanciamento e das medidas preventivas da Covid a gente não pode fazer do jeito que deveria. O máximo que eu consigo é botar ele no carro, dar uma volta, caminhar um pouco numa praia, quando elas estão liberadas”, relata a artista, destacando a importância de dar o exemplo na condução de seus atos durante a crise sanitária.

 

No outro extremo, Marcia divide sua atenção ainda com a filha Valentina, de 12 anos, em idade escolar. “É uma pré-adolescente com muita saudade do convívio com os colegas, muita saudade da escola, muito tempo no computador e no celular, e isso acaba gerando conflitos entre a gente. Mas com amor e paciência eu estou conduzindo da melhor maneira possível, pedindo a Deus que essa vacina chegue logo pra gente poder retomar a nossa vida”, detalha. 

 

Como muitas mulheres brasileiras, além dos filhos, a cantora dá conta ainda dos cuidados da mãe. “De quebra tenho uma mãe octogenária, que é uma criança grande, uma criança com autonomia, e que a gente também tem que contornar e conduzir pra mantê-la segura dentro de casa”, conta Márcia Short. “Ela já tomou a primeira dose e agora a expectativa é que ela tome a segunda dose e assim possa se libertar, como ela mesma diz (risos)”, completa.

 

Após aprender inglês em livros 'do lixo', baiano que estudou nos EUA dá aulas grátis de atuação
Foto: Reprodução / Facebook

Oportunidade. Esta palavra transformou o sonho do diretor e ator feirense Tiago Rocha em fato concreto e inclusão. Filho de pedreiro e empregada doméstica, ele buscou apoio em 2015 e, após grande mobilização na internet, conseguiu sensibilizar um benfeitor americano que custeou um curso de Direção, na New York Film Academy (Academia de Cinema de Nova Iorque), nos Estados Unidos (saiba mais). Hoje, aos 30 anos e mais maduro, ele multiplica no Brasil os conhecimentos adquiridos em uma segunda experiência na instituição, desta vez com apoio de políticas culturais. 

 

Já experimentado e com um currículo mais robusto, em 2019 Tiago se inscreveu e foi aprovado no programa Pró Cultura, da prefeitura de Feira de Santana, e no edital de Mobilidade Artística, da Secretaria Estadual de Cultura da Bahia. “O fato de já ter feito dois longas que já saíram nos cinemas, já ter ganhado alguns prêmios internacionais em cinema, ter atuado em filmes internacionais e ter dirigido também curtas-metragens, isso tudo melhorou meu portfólio para que fosse aprovado. Porque da primeira vez eu me inscrevi no Mobilidade Artística, só que eu não passei”, avalia o cineasta, que atualmente também é professor de inglês e atua como apresentador e diretor de audiovisual na Afro.TV. 

 


Desta vez, com os apoios das chamadas públicas, o baiano pôde participar de um curso de Atuação em Nova Iorque. “Eu não tinha condição de pagar. Eu venho de uma família simples, sou um homem negro, periférico, então realmente não faz parte do nosso entorno familiar ter essa possibilidade”, conta o cineasta sobre a formação, que custou cerca de R$ 17 mil, sem contar com os custos de alimentação, hospedagem e transporte no país estrangeiro, de dezembro de 2019 a fevereiro de 2020.

 

“Foi incrível o curso, é uma escola de muito renome, com professores que já trabalham na indústria cinematográfica, professores indicados ao Oscar, ao Emmy, que trabalham diretamente com Hollywood… Fora equipamentos que a gente tem acesso, os estúdios. Foi realmente muito rica a experiência”, lembra o artista feirense, que de volta ao Brasil, como contrapartida, atualmente ministra uma oficina virtual e gratuita voltada para atores interessados em aprender técnicas para atuar em TV e cinema. A atividade estava programada para acontecer presencialmente, já no ano passado, mas a pandemia acabou atrasando o cronograma do projeto.

 

 


Tiago Rocha durante aulas, em Nova Iorque, no ano de 2015 | Foto: Reprodução / Facebook

 

“Ia ser um curso para alunos de escolas públicas do estado, um curso presencial, a gente ia gravar produção de cenas de um curta-metragem. Mas isso tudo teve que sair porque as escolas estão fechadas. Na semana que eu ia começar a contrapartida o governo declarou o 'lockdown'. No sábado começava a oficina presencial, já estava com os alunos inscritos, aí na sexta-feira anunciou que ia virar quarentena”, lembra o diretor, que diz ter passado 2020 aguardando o momento propício para dar continuidade ao projeto da forma como foi pensado, mas teve seus planos frustrados em parte. “Não melhorou, e eu resolvi fazer o curso de maneira virtual. Não é o melhor cenário para dar dicas de atuação, mas está sendo bem legal, os alunos estão bem engajados. A gente segue para a segunda semana de curso agora”, conta Tiago Rocha.

 

Também nessa linha de adaptação para o virtual, o curso de quatro semanas diminuiu pela metade a carga horário, que passou de 4h para 2h por encontro. “Cada semana a gente vai abordar um tema relacionado à atuação. A primeira semana foi aula de improvisação, a segunda estudo de cena, a próxima vai ser aula de audição e, logo em seguida, uma disciplina que a gente chama de acting for film, que é técnica de atuação em set de filmagem”, detalha o artista, revelando que no terceiro dia do curso ele receberá um convidado especial, o ator baiano Wesley Guimarães, que integra o elenco da série “Cidades Invisíveis”. “Ele nem sabe, é uma surpresa, mas na aula de audição ele vai entrar na sala e os alunos vão poder fazer perguntas como sobre como ele conseguiu entrar em duas séries da Netflix, e ele vai dar dicas para os atores de como fazer testes”, revela.

 

Diferente do que era previsto, ao final da atividade formativa os alunos não poderão produzir um filme, diante da impossibilidade de realizar gravações deste tipo durante a pandemia. Por outro lado, foram pensadas alternativas. “A gente vai ter um portfólio sim, que vai servir de material para eles. Tem umas cenas que eles vão gravar em casa com as orientações que a gente vai dar, e vão ter uma espécie de teaser do que foi feito no curso, em formato de vídeo”, explica o professor, que destaca a importância de dividir com a comunidade o que aprendeu. “Eu sempre fui uma pessoa muito apoiadora dos sonhos. Eu comecei a fazer filmes independentes antes de ter a experiência de estudar fora, e eu sempre era um caça-talentos, quando via alguém que tinha potencial eu ia lá atrás, chamava, dava oportunidade”, lembra Rocha, segundo o qual tem como uma de suas missões compartilhar os conhecimentos e “fazer aquela ponte pra que outros consigam construir seus sonhos”.

 

Lembrando os caminhos tortuosos pelos quais teve que percorrer para ter seu lugar, ele defende que o apoio do poder público é fundamental para democratizar a educação e a cultura. “Pra mim, homem preto, periférico, que teve muita dificuldade na vida, de escola pública, ter acesso a esse tipo de educação de altíssima qualidade é realmente muito enriquecedor”, diz o cineasta, morador do bairro de Santo Antônio dos Prazeres, um dos mais violentos de Feira de Santana. “Pra você ter uma ideia, na primeira vez que fui fazer o curso eu estava estudando com a filha de um dos diretores da Globo. Quando eu contei pra ela que eu era da favela e o quanto eu tive que lutar para chegar ali, ela até chorou. Eu aprendi inglês estudando sozinho, com livros que as pessoas jogavam no lixo. Eu ia no lixo e pegava muitos livros, porque eu tinha o sonho de estudar nos Estados Unidos e minha família não tinha condição de pagar, então não se esperava muito que Tiago conseguisse realizar esse sonho”, recorda o baiano que ultrapassou barreiras, contrariando as estatísticas e o determinismo geográfico e social.

 

Ele salienta ainda que é grato pela oportunidade e mais ainda por saber que se destacou durante sua passagem pela Academia de Cinema de Nova Iorque. “Não foi só um dinheiro que o governo investiu em mim, mas também teve retorno. Eu fui convidado pela escola, que me deu uma bolsa para eu retornar e fazer outro curso, os professores escreveram cartas para o diretor falando do meu desempenho, e o próprio diretor da escola - eu estava aplicando para fazer mestrado nos Estados Unidos -, se ofereceu para escrever minha carta de recomendação”, revela Tiago Rocha, que agora, com os planos abortados pela pandemia, aguarda um melhor cenário para retomar o sonho de dar continuidade aos estudos fora do país e construir uma carreira internacional.

'É uma viagem através da imaginação', diz Alceu sobre projeto realizado na pandemia
Foto: Leo Aversa / Divulgação

Em meados de março, Alceu Valença lançou o “Sem Pensar no Amanhã”, primeiro disco de um projeto de álbuns gravados durante a pandemia (saiba mais). Além deste, dois outros já foram registrados em estúdio, enquanto um terceiro aguarda o cantor e compositor pernambucano de 74 anos ser totalmente imunizado contra a Covid-19. “Tem esse disco ‘Sem Pensar no Amanhã’, depois tem um segundo chamado ‘Era Verão’, tem um terceiro que eu não coloquei o nome, e o quarto disco vai ser gravado agora depois que eu tomar a segunda dose da vacina”, conta o músico. 

 

O projeto em questão nasceu do ócio criativo, durante o período de isolamento social, quando ele ficou impossibilitado de cumprir sua extensa agenda, que só no primeiro semestre de 2020 previa 45 shows no Brasil e 16 na Europa. “A motivação foi estar em casa, eu que viajo tanto. Logo após o carnaval do outro ano teve a pandemia e eu comecei a tocar violão em casa, coisa que eu não costumo fazer, porque eu vivo na rua”, relata o cantor, que, por meio de sua “viagem sonora”, diz ter superado a forte saudade de circular pelo mundo. “Cantando eu estou viajando também, é uma viagem através da imaginação. É uma viagem do presente, do passado e até do futuro. Eu vou me transportando para determinados momentos”, filosofa.

 


Alceu celebra segunda dose da vacina contra a Covid-19, nesta sexta-feira (clique aqui e saiba mais) | Foto: Reprodução / Instagram

 

Confinado em sua residência, no Rio de Janeiro, e sem poder visitar suas outras bases, em Olinda (PE) e Portugal, Alceu abraçou o violão. Entre dedilhados e passeios por seu vasto repertório ele atraiu a atenção da esposa, Yanê Montenegro, que assina a produção executiva do álbum de estreia. “Eu estava tocando por deleite e ela disse que o disco estava lindo, que estava tocando bem e que era bom a gente fazer um disco”, lembra.

 

Naquele momento não havia um projeto concreto, mas a partir do estímulo Alceu abraçou a música e a poesia, aproveitou para apurar a técnica, e, entre novembro do ano passado e janeiro de 2021, gravou cerca de 30 canções munido apenas de sua voz e um violão. O registro foi realizado no estúdio da Deck, com produção de Rafael Ramos, e incluiu novas roupagens de grandes sucessos, reinvenções de tesouros escondidos de seu repertório, além de músicas inéditas, dentre elas “Sem Pensar no Amanhã”. 

 

A escolha das faixas deste primeiro álbum também se deu de forma muito natural, conduzida por uma narrativa visual característica do trabalho de Alceu Valença. “Todo esse disco tem uma coisa cinematográfica. Uma música entra na outra, como se fora um roteiro de um filme. Uma coisa vai entrando na outra”, conta o pernambucano. “A ‘La Belle de Jour’, a moça da praia de Boa Viagem, é a mesma moça que era uma bailarina e aparece na música ‘Mensageiro dos Anjos’. Essa daí fala do cabelo lilás e aí depois vem 'Táxi Lunar’ que fala de sol lilás. Depois eu pego o ‘Táxi Lunar’ e vêm lembranças na minha cabeça de quando eu estava na Universidade de Harvard, em Boston, nos Estados Unidos, fazendo um curso, quando vi a subida do homem à lua. Então, o que acontece? Do táxi eu subo para a lua e pego um trem na ‘Estação da Luz’, lá em São Paulo, e vou num passeio imaginário, percorrendo sobretudo o litoral brasileiro”, explica o artista, que assume papel de condutor e passageiro de uma viagem musical e poética através das 11 faixas do primeiro disco do projeto de gravações na pandemia.

 

Ouça o disco "Sem Pensar no Amanhã":

 

A saudosa Bahia também aparece no roteiro, que ultrapassa os limites do tempo. “Esse trem dá uma passada em Salvador e ali na Praia do Forte… É uma viagem do passado e do presente. Eu me vejo ali na Praça do Campo Grande e me lembro da pensão de Dona Germana, que foi onde eu me hospedei pela primeira vez aí, quando eu era estudante de Direito”, recorda Alceu, que retorna a Pernambuco pela Fortaleza de Santa Cruz de Itamaracá, mais conhecida como Forte Orange, com a “Ciranda da Rosa Vermelha”. “Eu danço ciranda lá no forte e aí é verão e vou para Olinda, em pleno carnaval. E aí eu estou na Pitombeira dos Quatro Cantos, que é um bloco situado atrás de minha casa. Lá e eu canto ‘Sem Pensar no Amanhã’, em que me refiro à doce bailarina de vestido azul, das primeiras músicas que falei”, narra Alceu Valença, que prossegue a viagem, encerrada com o fim da folia: “Olinda fica bem tranquila, silenciosa, só o barulho do sino da igreja. Aí, no terraço da minha casa, começa a aparecer beija-flor, sabiá, os rouxinóis. Ao terminar isso aqui eu me despeço da minha cidade e botei o pé no mundo cantando ‘Marim dos Caetés’”.

 

Assim termina a história atemporal do “Sem Pensar no Amanhã”, congregando canções de ontem e hoje, com vistas para o futuro. Neste sentido, Alceu tem celebrado o sucesso alavancado pelas novas tecnologias. “A internet deu um impulsionamento inacreditável dentro da minha carreira de visibilidade”, pontuou o artista, que viu viralizar uma versão de “Anunciação” - um de seus grandes sucessos - entoada pela torcida do Cerro Portenho, clube de futebol do Paraguai. Este hit, assim como “La Belle de Jour”, também embalam a história dos nordestinos Juliette Freire e Gilberto Nogueira, dois dos participantes favoritos do Big Brother Brasil 21. “Minha mulher falou sobre isso, mas eu vejo pouco televisão. No dia que eu vi o Big Brother não passou”, conta o artista, que nas horas vagas prefere tocar violão e ler a ver TV, mas agradece o carinho do público com sua obra. “Eu tenho uma satisfação. Que ótimo, uma maravilha. Eu fico alegre, a mesma coisa que eu sinto ao ver minha música tocando no Cerro Portenho e nos países Bascos”, celebra Alceu, cujas músicas ultrapassam números de visualizações de nomes como Paul McCartney e Bob Dylan no Spotify. 

 

 

"Anunciação" embala história de Gil e Juliette no BBB 21:

 


 

TU VENS, EU JÁ ESCUTO OS TEUS SINAIS

Sempre atual, “Anunciação”, que foi convertida em grito de torcida no Paraguai e no passado embalou processos históricos no Brasil, acabou virando também hino pela vacinação contra a Covid-19. “Ela foi uma das músicas das Diretas Já, foi sucesso em 1986, tinha muita gente que dizia que era a chegada de um amor, outros que diziam que era a chegada de uma criança e outros que eram tempos melhores. Eu espero que ela anuncie tempos melhores, agora anunciando a vacina”, pontua Alceu, classificando a vacinação como “uma coisa fundamental”. O músico destaca ainda o potencial de disseminação do vírus e conta que mesmo com muita cautela, acabou contraindo a Covid-19, em dezembro do ano passado (relembre). “Sempre me resguardei, me cuidei. Nunca peguei na mão de ninguém depois da pandemia - a não ser da minha mulher (risos) -, nunca comi um sanduíche fora, e lhe digo mais uma: testei positivo em determinado momento”, lembra o artista.

 

Como pessoa pública, o cantor pernambucano destaca a importância de se portar como influência positiva. “Eu, que sou uma pessoa conhecida, tenho que dar exemplo. Então, quando eu desço e vou lá na farmácia ou vou encontrar meu filho, não entro na casa dele e vou a pé. E eu vou com máscara, óculos de plástico, coloco o cabelo pra cima e um boné. Isso pra dar o bom exemplo também. Não posso estar brincando, porque o mau exemplo é horrível”, declara o cantor, que pretende seguir os cuidados mesmo depois da segunda dose da vacina. “Acho que a ciência está correndo atrás para salvar o mundo, existe uma guerra comercial dos laboratórios, mas eu, de minha parte, não estou nem aí. Eu tomarei. A vacina pode vir de Oxford, dos Estados Unidos, da China ou da Conchichina. Se passou pela Anvisa, tudo perfeito. Eu mesmo tomei a Coronavac e não tive nenhuma reação, a não ser falar mandarim (risos)”, brinca o pernambucano, em referência ao imunizante chinês.


“Eu faço tudo ao contrário do que eles [negacionistas] pedem ou do que eles dizem. Eu não sou negacionista, eu acredito na ciência", diz Alceu | Foto: Leo Aversa / Divulgação


Com os pés no chão, ele conta que rechaça veementemente os discursos que vão contra os protocolos estabelecidos por especialistas para o combate à pandemia, a exemplo do isolamento social, a aplicação da vacina e o uso de máscaras. “Eu faço tudo ao contrário do que eles [negacionistas] pedem ou do que eles dizem. Eu não sou negacionista, eu acredito na ciência. Essa merda pegou no mundo todo, na Índia, na China, nos Estados Unidos, em Portugal, Argentina… Tudo quanto é canto pegou, então como é que eu vou negar uma história dessas?”, questiona Alceu Valença. “Quantas pessoas morreram porque não acreditavam nisso? Então, não sou negacionista, pra mim a Terra é redonda, pra mim o vírus tem que ser tratado com vacina, da mesma maneira que o vírus da gripe foi tratado com vacina”, reitera o cantor, revelando que a Covid-19 ceifou a vida de várias pessoas próximas, inclusive um primo de 38 anos. 

 

Sem apoiar-se em milagres ou em otimismo exagerado, Alceu defende ainda que a empatia é o caminho mais viável para o pós-pandemia. “Não venho agora com teoria ‘ah, isso aqui é uma coisa para a comunidade ficar melhor’. Não, a comunidade pode até ficar melhor, depois, em função da empatia, de você entender o outro. Mas não é essa a questão. As pessoas que não se cuidam estão fazendo um mal à sociedade. E é preciso ter empatia”, avalia o cantor, que, mesmo diante de uma realidade desoladora, acredita que é preciso seguir. “Todo dia eu recebo uma notícia, mas a gente tem que ir em frente, com alto astral, pensar no hoje e ‘Sem Pensar no Amanhã’, mas pensando um pouquinho”, conclui.

Cineastas baianos têm filme selecionado em festival internacional de cinema
Foto: Reprodução / UESB

Nos dias 11 e 15 de abril, o filme documental “Coleção Preciosa”, realizado pelo Programa Janela Indiscreta, Museu Pedagógico e o curso de Cinema e Audiovisual da Uesb, será apresentado durante a 26ª edição do “É Tudo Verdade – Festival Internacional de Documentários”, o maior do gênero na América Latina. O Festival acontece entre os dias 8 a 18 de abril, de forma online e gratuita, com exibição de 69 filmes de 23 países, além de masterclasses e debates.

 

Produzido pela diretora Rayssa Coelho e pelo professor Filipe Gama, o curta “Coleção Preciosa” é o único nordestino e interiorano selecionado na categoria. O filme será exibido no dia 11 de abril, às 13 horas, na plataforma Looke. No dia 15 de abril, às 11 horas, pela plataforma Sesc 24 de maio, a produção do filme participará de um debate com outros curtas-metragistas brasileiros da competição, mediado por membros da comissão de seleção dos filmes.

 

Além de integrar a programação, o filme concorre ao prêmio de Melhor Documentário da Competição Brasileira: Curtas-Metragens, concedido pelo júri oficial do Festival. Paralelamente, a produção concorre ao Prêmio Canal Brasil de Curtas; ao Prêmio Mistika, em Melhor Documentário da Competição Brasileira de Curta-Metragens; e aos Prêmios EDT (Associação de Profissionais de Edição Audiovisual), em Melhor Montagem. Os filmes vencedores nas competições brasileiras e internacionais de longas/médias-metragens e de curtas-metragens estarão, automaticamente, classificados para apreciação à disputa pelo Oscar 2022.

 

“Coleção Preciosa” traz a trajetória de Ferdinand Willi Flick (in memoriam), técnico de refrigeração conquistense que, durante 52 anos, colecionou itens de cinema que constituíram um acervo composto de raros recortes de películas de projeção (chamadas por ele de filmogramas), cartazes, pôsteres, folhetos antigos dos cinemas de Vitória da Conquista, recortes de jornais, revistas e outros tantos materiais que contam parte da história do cinema mundial e nacional e também das salas de cinema de Vitória da Conquista. Atualmente, o acervo está sob guarda do Museu Pedagógico – Casa Padre Palmeira, no Centro de Documentação Albertina Vasconcelos, localizado no campus da Uesb.

Em parceria com festival espanhol, Instituto Cervantes faz exibição gratuita de filmes 
Foto: Divulgação

Em parceria com o Festival de Cinema de Alcalá de Henares (Alcine), que completou 50 anos em 2020 e é um dos festivais mais antigos da Espanha, o Instituto Cervantes faz exibição online de oito filmes ao longo do mês de abril.

 

A programação do Ciclo de Cinema “Do curta ao longa-metragem (e vice-versa)” , que iniciou nesta terça-feira (6), é totalmente gratuita e destaca o trabalho de quatro cineastas espanhóis: Álex Montoya, Belén Macías, Juanjo Jiménez e Álvaro Giménez Sarmiento. Para comemorar o aniversário do Alcine, o evento propõe o diálogo entre duas obras - um curta e um longa-metragem - de cada diretor.

 

Todos os filmes estarão disponíveis no canal Vimeo do Instituto Cervantes durante 48 horas, a partir das 15h de cada data.

 

Confira a programação:


Filme: Lucas (Espanha, 2012)   
Exibição: De 06 a 08/04/2021 às 15h  
Direção: Álex Montoya  
Curta-metragem (28 min) - Ficção   
   

Filme: Assembleia (Espanha, 2019)   
Exibição: De 09 a 11/04/2021 às 15h   
Direção: Álex Montoya   
Longa-metragem - 76 min - Ficção  

   

Filme: Mau pressentimento (Espanha, 2001)   
Exibição: De 13 a 15/04/2021 às 15h   
Direção: Belén Macías  
Curta-metragem - 20 min - Ficção   

   

Filme: Marselha (Espanha, 2014)  
Exibição: De 16 a 18/04/2021 às 15h   
Direção: Belén Macías   
Longa-metragem - 95 min - Ficção   

   

Filme: Joelho (Espanha, 2009)   
Exibição: De 20 a 22/04/2021 às 15h   
Direção: Juanjo Jiménez  
Curta-metragem - 16 min - Ficção  

   

Filme: Precisamos uns dos outros (Espanha, 2001)  
Exibição: De 23 a 25/04/2021 às 15h  
Direção: Juanjo Jiménez   
Longa-metragem - 97 min - Ficção  

   

Filme: Aperte (Espanha, 2013)  
Exibição: De 27 a 29/04/2021 às 15h  
Direção: Álvaro Giménez Sarmiento  
Curta-metragem - 14 min - Ficção   

   

Filme: Antonio Muñoz Molina, a profissão de escritor (Espanha, 2014)  
Exibição: De 30/04 a 02/05/2021 às 15h  
Direção: Álvaro Giménez Sarmiento  
Longa-metragem - 60 min - Documentário  

Acervo de Walter da Silveira, fundador do cineclubismo na Bahia, estará na internet
Foto: Acervo Walter da Silveira / ABI

Entusiasta da sétima arte, Walter da Silveira foi muitas coisas: crítico, advogado, professor, cineclubista e agitador cultural. Durante sua vida, o baiano criou um rico acervo pessoal, com imagens, registros audiovisuais e trocou muitas cartas com amigos de sua época. Uma parte desse apanhado de materiais, alguns deles raros, agora vai estar disponível virtualmente em um memorial elaborado por um grupo de profissionais em parceria com a Associação Bahiana de Imprensa (ABI).

 

Foram catalogadas, digitalizadas e restauradas 355 imagens, entre fotos de filmes e do arquivo pessoal, além de 98 correspondências, que serão expostas em um site desenvolvido pela equipe. O trabalho é só um recorte prévio de um extenso repertório de materiais que Walter guardou e que estão, desde 2015, sob a guarda da ABI após doação de sua família. 

 

"A proposta da Associação Bahiana de Imprensa é que o resto do acervo seja incluído gradativamente. O que agora se lança são as bases fundamentais para o acesso a todo o acervo", comenta Adilson Mendes, pesquisador responsável pela iniciativa. Os documentos disponibilizados têm forte significado para a história do cinema baiano e nacional, dada a relevância destas obras para os modos de fazer e fruir o audiovisual no país. 

 

"Walter viveu o auge mundial da cinefilia. E ele soube transpor para o contexto baiano um fenômeno moderno da cultura que ainda era mal visto pelas elites. A fundação do Clube de Cinema da Bahia tem peso semelhante à fundação da Cinemateca Brasileira ou a criação da Cinemateca do MAM, no Rio. Juntas, essas três instituições revolucionaram a cultura cinematográfica do país e construíram as bases para o moderno cinema brasileiro", destaca Adilson, que é historiador e doutor em Cinema.

 


Chegada da delegação baiana ao Festival de Brasília de 1965 | Foto: Acervo Walter da Silveira / ABI

 

Dentre as correspondências que constam no acervo estão as trocadas com Glauber Rocha, Alex Viany e Paulo Emílio Sales Gomes, entre 1950 e 1966. Elas ajudam a compreender a formação do cinema moderno brasileiro e servem de parâmetro para observar o legado deixado, que influencia, segundo Mendes, "a Jornada da Bahia, no projeto da filmografia baiana, nas escolas de cinema espalhadas pelo estado, no resistente movimento cineclubista baiano". 

 

A ideia de reunir a obra de Walter partiu da professora de Cinema Cyntia Nogueira, atora do livro "Walter da Silveira e o Cinema Brasileiro". Além dela e de Adilson Mendes, assinam a iniciativa a museóloga Renata Ramos, que atua na área de conservação e restauração documental e é responsável pelo Museu de Imprensa da ABI, e a arquivista Gabriela Queiroz, que atuou como chefe de Documentação e Pesquisa da Cinemateca Brasileira. 

 

Segundo Renata, apesar de contarmos com acervos que salvaguardam obras de Glauber Rocha, uma cinemateca ou outros espaços de memória voltados à produção cinematográfica e audovisual, como o Museu Roque Araújo, um museu ou memorial que pudesse reunir todos os acervos é essencial. "Imagine você, reunir Walter, Glauber e outros cineastas baiano em um museu. Seria perfeito para a história do cinema baiano e brasileiro", considera.

 

Para ela, a acessibilidade do acervo de Walter da Silveira, por exemplo, vai possibilitar que pesquisadores e estudantes, tanto da área de cinema quanto de história, entendam o percurso da sétima arte até os dias atuais.

 


Walter com o diretor de "O Pagador de Promessas", Anselmo Duarte, no Festival Internacional de Cannes, em 1962 | Foto: Acervo Walter da Silveira / ABI

 

Cyntia Nogueira destaca que Walter da Silveira foi o responsável pela formação de gerações de críticos cinematográficos e realizadores baianos entre os anos de 1950 e 1970. Com a disponibilização, o grupo espera "estimular novas pesquisas sobre sua ação e pensamento, de forma a reconhecer o seu legado intelectual para a formação de um campo artístico para o cinema" em terras baianas e brasileiras.  

 

"Acreditamos que o acesso irrestrito ao Acervo Walter da Silveira vai contribuir para o reconhecimento definitivo do crítico como um dos principais articuladores de um pensamento cinematográfico entre nós", finaliza Nogueira.

 

Realizado através de financiamento pela Lei Aldir Blanc, o site será lançado no próximo dia 10 de abril, no canal da ABI no YouTube.

Festival FLUXO-FIXO estreia com proposta de pensar os caminhos do cinema
Foto: Reprodução / Instagram

Entre os dias 31 de março e 04 de abril de 2021 acontece a primeira edição do Festival FLUXO-FIXO de cinema. Compõem a programação filmes baianos e de outros estados, somando ao todo 25 obras. A exibição dos filmes acontece de forma online e gratuita através do site do evento (clique aqui).  

 

O festival surgiu das ideias e conversas do pesquisador Fabio Rodrigues Filho e da produtora Thamires Vieira, ambos egressos da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). O objetivo principal do evento é a tentativa de pensar, em rede e coletivamente, como continuar a produzir cinema e construir um espaço de co-irrigação e troca de experiências de continuidades. 

 

“Podemos entender caminhos como exemplos, exemplos de continuidades. Portanto, nessa primeira edição não se trata de responder a questão central (como continuar), mas de oferecer uma perspectiva de exemplos, uma interligação de caminhos, um mapa provisório para continuarmos criando e gestando a realidade com o cinema”, afirmam os coordenadores do FLUXO-FIXO. 

 

"Como continuar?" É a pergunta guia desta primeira edição do festival. Para pensar as formas de dar continuidade ao fazer cinema, a programação do FLUXO-FIXO oferece uma série de exemplos organizados em três linhas curatoriais: A-fluências, In-fluências e Con-fluencias. A programação do festival propõe, assim, um mapa entrecruzando as três linhas, apresentando os filmes em sessões de estudo de circulação, mostras especiais e programas sobre processos de criação de jovens realizadores.

 

Os filmes ficam disponíveis durante cinco dias após sua data de estreia e tem curadoria assinada por Maria Dolores Rodriguez, Leandro Santos, Thamires Vieira e Fabio Rodrigues. Também compuseram a comissão de curadoria, em regime de colaboração, as pesquisadoras Ana Luísa Coimbra e Izabel de Fátima Melo.

Mostra 'Poca Zói' exibe produções de filmes regionais independentes
Foto: Reprodução / Uesb

O Programa de Cinema e Audiovisual da Uesb (Procine) e o Programa Janela Indiscreta Cine-Vídeo realizam, entre os dias 15 e 30 de março, a Mostra Poca Zói 2021. O evento busca estimular e promover a reflexão e a difusão do audiovisual independente produzido na Bahia, em especial da região Sudoeste.

 

Neste ano, a mostra que tem origem no Festival de Cinema do Sudoeste Baiano, é realizada em formato virtual. Criado em 2018, o evento contou com duas edições presenciais que ocorreram no Centro de Cultura Camillo de Jesus Lima, em Vitória da Conquista. Em razão da pandemia de Covid-19, a edição do ano de 2020 não pode ser realizada.

 

Para esse ano, por conta das regras de distanciamento social, foram selecionados 25 curtas metragens que poderão ser assistidos pela plataforma do evento. A proposta contempla a exibição de curtas produzidos entre 2019 e 2021, em especial as obras feitas durante o período de pandemia.

Documentário sobre dominatrix pioneira vence principal categoria do Panorama
Foto: Divulgação

O documentário “Vil, Má - Divinely Evil”, de Gustavo Vinagre foi o longa-metragem vencedor da Competitiva Nacional do XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema, que anunciou os filmes premiados na noite desta quarta-feira (03), em cerimônia transmitida ao vivo. 

 

O filme apresenta Wilma Azevedo, que, aos 74 anos, narra seu passado de dominatrix e escritora de contos eróticos. O júri justificou a escolha pelo “domínio de uma narrativa dupla em planos fixos hipnotizantes que revelam histórias de prazer e dor. Uma viagem entre fantasia, lembranças e criação literária. A força de uma personagem que também é criadora”. 

 

Na Competitiva Baiana, o melhor longa foi “Dorivando Saravá, o Preto Que Virou Mar”, documentário de Henrique Dantas sobre Dorival Caymmi. “Por fugir do tradicional objeto documental, ainda que em mesmo formato, transformando a biografia em percepção e influência, e por reproduzir esteticamente o principal elemento de uma obra”, explicou o júri. 

 

Uma novidade desta edição, a primeira online, o Júri Popular elegeu a produção baiana “Filho de Boi”, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero, como melhor longa nacional, e “Portugal Pequeno”, de Victor Quintanilha, como melhor curta. Na Competitiva Baiana, o público escolheu o longa “Bembé do Mercado - 130 Anos”, de Danillo Barata e Thaís Brito, e o curta “Fica Bem”, de Klaus Hastenreiter. 

 

O Júri Jovem, formado por participantes da oficina de Escrita Crítica oferecida pelo festival, premiou “Neojibá - Música que Transforma”, de Sérgio Machado e George Walker Torres, como melhor longa da Competitiva Baiana. O curta vencedor foi “Tudo que é Apertado Rasga”, de Fabio Rodrigues Filho. 

 

Os escolhidos pelos júris Oficial e Jovem nas competitivas Baiana e Nacional receberão prêmios em serviços da Mistika, Naymar CiaRio, Griot, Bucareste Ateliê de Cinema, Nuno Penna, Marcelo Benedicts e Napoleão Cunha.  Os filmes premiados serão disponibilizados novamente no site do Panorama no próximo sábado (6). O acesso será aberto à 0h e será mantido por 24 horas. 

 

Uma realização da produtora Coisa de Cinema, o XVI Panorama Internacional Coisa de Cinema ocorreu de 24 de fevereiro a 3 de março, com a exibição gratuita de 77 filmes.


Confira todos os vencedores:

 

Júri Oficial 

Competitiva Nacional 
Melhor Longa: Vil, Má - Divinely Evil, de Gustavo Vinagre (prêmio em serviços da Mistika e de Naymar CiaRio)
Prêmio Especial do Júri: Voltei!, de Ary Rosa e Glenda Nicácio
Menção Honrosa: A Flecha e a Farda, de Miguel Antunes Ramos
Melhor curta: Inabitável, de Matheus Farias e Enock Carvalho (prêmio em serviços da Mistika e de Naymar CiaRio)
Prêmio Especial do Júri: Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha
Menção Honrosa: Inspirações, de Ariany de Souza

 

Competitiva Baiana 
Melhor Longa Baiano: Dorivando Saravá, o Preto Que Virou Mar, de Henrique Dantas (prêmio em serviços da Griot e de Nuno Penna)
Prêmio Especial do Júri: Rosa Tirana, de Rogério Sagui
Menção Honrosa: Memórias Afro-Atlânticas, de Gabriela Barreto
Melhor Curta: Tudo Que É Apertado Rasga, de Fabio Rodrigues Filho (prêmio em serviços da Griot, Marcelo Benedicts e Napoleão Cunha)
Prêmio Especial do Júri: À Beira Do Planeta Mainha Soprou A Gente, Bruna Barros e Bruna Castro
Menção Honrosa: Modo Noturno, de Calebe Lopes 

 

Competitiva Internacional
Melhor Longa: Mamá, Mamá, Mamá, de Sol Berruezo Pichon-Rivière (Argentina)
Prêmio Especial do Júri: A Metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Melhor Curta: O Silêncio do Rio, de Francesca Canepa (Peru)
Prêmio Especial do Júri: Os Meninos Lobo, de Otávio Almeida (Cuba)

 

Júri Indie Lisboa 

Competitiva Nacional
Melhor Longa: O Amor Dentro da Câmera, de Jamille Fortunato e Lara Beck Belov 
Melhor Curta: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho

 

Júri Jovem

Competitiva Nacional 
Melhor Longa: Eu, Empresa, de Leon Sampaio e Marcus Curvelo 
Melhor Curta: Opy’i Regua, de Júlia Gimenes e Sérgio Guidoux  (prêmio: bolsa de estudos no Bucareste Ateliê de Cinema)
Menção Honrosa Curta: Noite de Seresta, de Sávio Fernandes e Muniz Filho

 

Competitiva Baiana 
Melhor Longa: Neojibá - Música que Transforma, de Sérgio Machado e George Walker Torres
Melhor Curta: Tudo que é Apertado Rasga, de Fabio Rodrigues Filho (prêmio: bolsa de estudos no Bucareste Ateliê de Cinema)

 

Júri Popular

Competitiva Nacional 
Melhor Longa: Filho de Boi, de Haroldo Borges e Ernesto Molinero
Melhor Curta: Portugal Pequeno, de Victor Quintanilha

 

Competitiva Baiana 
Melhor Longa: Bembé do Mercado - 130 anos, de Danillo Barata e Thaís Brito
Melhor Curta: Fica bem, de Klaus Hastenreiter. 

 

Competitiva Internacional
Melhor Longa: A metamorfose dos Pássaros, de Catarina Vasconcelos (Portugal)
Melhor Curta: Daughter, de Daria Kashcheeva (República Tcheca)

Amazon contrata Donald Glover como curador de obras para o Prime Video 
Foto: Reprodução / Walt Disney Pictures

A Amazon contratou o ator e multiartista Donald Glover como o curador de produções audiovisuais do seu streaming, o Prime Video. Donald, que também atende pelo nome de Childish Gambino no universo da música, irá supervisionar novos conteúdos, incluindo um reboot de "Sr. e Sra. Smith" com Phoebe-Waller Bridge, a musa de "Fleabag". 

 

Segundo o Uol Splash, o novo contratado da plataforma também vai ser o responsável por um canal especial que "dará destaque aos trabalhos dele e conteúdos selecionados".

 

A curadoria manual de Glover vai susbtituir parcialmente o processo de escolha, que atualmente é automatizado, feito por algoritmos. A novidade pode solucionar um problema comum aos usuários de diferentes streamings: o de passar bastante tempo escolhendo o que assistir.

 

A decisão, no entanto, divide opiniões. Para o crítico cinematográfico Bruno Carmelo, do Papo de Cinema, iniciativas como essa de Donald Glover e Amazon têm alcance limitado. "Não podemos esperar que isso resolva problemas de algoritmo, pois trata-se de uma seleção dentro do guarda-chuva de uma empresa, para a empresa. É um funcionário que assinou um contrato prestando serviço".

 

Já outra especialista ouvida pela reportagem, a crítica Sarah Lyra, acredita que é um primeiro passo importante. "É válido se associar a figuras populares e promover um conteúdo curado, mas tais iniciativas fariam mais sentido executadas com pessoas com bagagem histórica e teórica do cinema", acredita.

'The Crown', 'Nomadland', 'Borat 2' e 'Soul'são destaques do 78º Globo de Ouro
Gillian Anderson premiada por 'The Crown' | Foto: Reprodução

Em meio a acusações de fraude e corrupção (clique aqui), o Globo de Ouro anunciou os vencedores de sua 78ª edição, neste domingo (28), em uma cerimônia virtual apresentada por Tina Fey e Amy Poehler.

 

Este ano, “The Crown” foi a grande vencedora entre as séries, sendo contemplada em quatro das seis categorias em que concorria:  Melhor Série - Drama, Melhor Ator, Melhor Atriz e Melhor Atriz Coadjuvante.

 

Já entre no cinema, se destacaram “Nomadland”, “Borat: fita de cinema seguinte" e “Soul”, com dois prêmios cada. Na ocasião, a atriz Jane Fonda e o roteirista Norman Lear receberam prêmios pelo conjunto da obra.

 

 

Veja a lista completa dos premiados:

Cinema
Melhor Filme - Drama

“Nomadland”


Melhor filme - Musical ou comédia
“Borat: fita de cinema seguinte”


Melhor diretor
Andra Day ("Estados Unidos Vs Billie Holiday")


Melhor ator de filme - Drama
Chadwick Boseman (“A voz suprema do blues”)


Melhor atriz em filme - Musical ou comédia
Rosamund Pike (“Eu me importo”)


Melhor ator em filme - Musical ou comédia
Sacha Baron Cohen (“Borat: fita de cinema seguinte”)


Melhor ator coadjuvante
Daniel Kaluuya (“Judas e o messias negro”)


Melhor atriz coadjuvante
Jodie Foster (“The Mauritanian”)


Melhor roteiro
“Os 7 de Chicago"


Melhor filme em língua estrangeira
"Minari - Em Busca da Felicidade" - EUA


Melhor animação
“Soul”


Melhor trilha sonora
“Soul” – Trent Reznor, Atticus Ross, Jon Batiste


Melhor canção original
“Io Si (Seen)” de “Rosa e Momo” – Diane Warren, Laura Pausini, Niccolò Agliardi


TV
Melhor série - Drama

“The Crown”


Melhor série - Musical ou comédia
"Schitt's Creek"


Melhor série limitada ou filme para TV
“O gambito da rainha”


Melhor atriz em série - Drama
Emma Corrin (“The Crown”)


Melhor ator em série - Drama
Josh O’Connor (“The Crown”)


Melhor atriz em série - Musical ou comédia
Catherine O’Hara (“Schitt’s Creek”)


Melhor ator em série - Musical ou comédia
Jason Sudeikis (“Ted Lasso”)


Melhor atriz em série limitada ou filme para TV
Anya Taylor-Joy (“O Gambito da Rainha”)


Melhor ator em série limitada ou filme para TV
Mark Ruffalo (“I Know This Much Is True”)


Melhor atriz coadjuvante em série
Gillian Anderson - "The crown"


Melhor ator coadjuvante em série
John Boyega (“Small Axe”)

'Medida Provisória' remonta futuro distópico com êxodo obrigatório de negros e resistência
Taís Araújo é a grande heroína do longa | Foto: Divulgação

Inspirado no espetáculo teatral “Namíbia, Não!”, do baiano Aldri Anunciação, cujo texto rendeu o Prêmio Braskem de Teatro (2011) e virou livro vencedor do Prêmio Jabuti, em 2013 (relembre), o filme “Medida Provisória” acaba de ser selecionado para o Festival SXSW, nos Estados Unidos (saiba mais).

 

“Pra mim foi muito gratificante, é um sinal de que valeu a pena. O projeto começou em 2012, então, quando recebi essa notícia é como se a gente tivesse dado o passo correto lá atrás. Parece uma coroação de um momento pensado, planejado lá no início. A gente tem sempre essa falsa imagem de que a arte acontece meio sem planejamento, mas essa notícia confirma que vale a pena a gente planejar, a gente traçar estratégias e um processo, inclusive, de transmutação de linguagens”, declara o dramaturgo, sobre mais um reconhecimento internacional do longa-metragem, agraciado anteriormente com o prêmio de Melhor Roteiro em Memphis, nos Estados Unidos (clique aqui).

 

Assim como a peça, que circulou todo o Brasil e chegou a ganhar uma versão em língua inglesa estrelada em Londres (clique aqui), o filme conta com o mesmo mote, partindo da situação hipotética de um futuro no qual o governo brasileiro decreta que todos os cidadãos de “melanina acentuada” sejam deportados para um país da África. 

 

Outro ponto em comum é a direção de Lázaro Ramos. Junto com o autor da obra original, o artista baiano assina ainda o roteiro, que posteriormente contou com a colaboração de outros dois nomes de peso: Elísio Lopes Júnior e Lusa Silvestre. “Chega um momento, em 2014, que a gente começa a se sentir só e acha que precisava de mãos técnicas também, afinal de contas, tratava-se de dois roteiristas escrevendo seu primeiro roteiro”, lembra Aldri, que decidiu unir o trabalho de “dois marinheiros de primeira viagem” ao de outros dois roteiristas “experimentados” em “Medida Provisória”.

 


Aldri, na esquerda, ao lado do diretor Lázaro Ramos e Flávio Bauraqui, após encenar o espetáculo "Namíbia, Não!" | Foto: Divugação

 

Depois de já ter passado do teatro para a literatura, a ideia de novamente “transmutar” as linguagens artísticas, levando a história para o cinema, surgiu dentro do projeto “Melanina Acentuada”, quando “Namíbia” ainda estava no palco. “Foi numa temporada que a gente fez no Teatro Eva Herz que a gente aventou fazer uma consulta pública com os espectadores sobre a possibilidade de um filme”, lembra Aldri. Foi também nesta interação entre o público e o autor que a obra cinematográfica tomou seus primeiros contornos. 

 

Se no teatro havia em cena apenas os primos André e Antônio - que, confinados em um apartamento por medo da absurda Medida Provisória, discutiam a situação do negro no país e questionavam as definições de identidade -, na telona foram incorporadas outras figuras mencionadas durante a peça, incluindo a que viria a ser a personagem principal. “Nesse encontro de 2012 que surge a protagonista do filme, a Capitu, que é a namorada de um dos dois primos. Nessa consulta pública, ela era a figura mais falada, todos queriam saber onde ela estava e o que teria acontecido com ela. E aí na sala de roteiro ela acaba virando a protagonista, digamos assim, dessa história”, conta Aldri, sobre a personagem interpretada por Taís Araújo no filme. 

 

“Os primos estão ali presos no apartamento e ela [Capitu] foi esse grande mote para a gente levar o espectador para fora da sala dos primos, ou para fora do teatro. Ou seja, essa personagem determina justamente a migração da linguagem, na medida que ela está fora daquele espaço cênico que a gente tinha criado”, explica o dramaturgo, lembrando que o filme dá forma também a outras figuras mencionadas na peça. “Os personagens que estão fora da cena, no caso, com vozes gravadas, como a de Wagner Moura, que fazia o ministro da Devolução, e a socióloga feita pela Ana Paula Bouza, todas essas personagens a gente aproveitou no filme para dar corporeidade”, conta o autor.

 

Outro ponto forte da transposição da obra teatral para o cinema serão as cenas de ação que na peça eram apenas narradas ou apareciam em vídeos curtos. Quem assistiu a “Namíbia, Não!” viu em projeção, por exemplo, a partida para a África de Glória Maria - interpretada por Luis Miranda. Já no filme “Medida Provisória”, o público acompanhará narrativas como essa de maneira mais realista. “[O espectador] vai ver, não as mesmas figuras, mas outras, e de uma forma completamente cinematográfica. Enquanto na peça é tudo muito na oralidade, lá as coisas acontecem. Vocês vão ver essas figuras indo embora”, revela Aldri, que além de ser o autor da obra original, assinar a coprodução e roteiro, também atua no longa.

 

“A gente achou que ficaria demais eu ainda ser o protagonista, então eu criei uma outra personagem pra mim, que é o Ivan. Ele é uma espécie de revolucionário, que acaba criando uma espécie de ‘afrobrunkers’, começa a reunir negros na cidade e no país que não queiram se submeter à medida provisória que quer que a gente retorne”, conta o dramaturgo. “Na medida em que o retorno é compulsório, Ivan acaba sendo um subversivo. Ele quer subverter a medida provisória. Ele cria espaços subterrâneos para esconder negros que porventura não querem se submeter a essa medida, criando uma espécie de ‘neo quilombos’ por debaixo das terras. E criando possibilidade de revolução pra que essa situação se altere”, revela o artista, dando um pequeno spoiler de sua participação no filme, que, além dele e Taís Araújo, tem ainda no elenco Seu Jorge, Alfred Enoch, Adriana Esteves, Renata Sorrah, Mariana Xavier, Emicida, Hilton Cobra e Pablo Sanábio. 

 


Lázaro Ramos com parte do elenco de "Medida Provisória" | Foto: Divulgação


Programado inicialmente para estrear em 2020, o filme ainda não tem data prevista para ser lançado no Brasil. “Tudo foi ocorrendo de acordo com o que foi programado em 2012. A passos lentos, mas programados. Agora nesse momento final - a gente acabou de filmar em 2019 -, a previsão de lançamento seria exatamente em 2020, mas é quando vem a pandemia. E desde então, ela desenha as previsões de tudo na vida”, pontua Aldri Anunciação, que condiciona a estreia à vacinação de todos os brasileiros. 

 

“A previsão da gente é que assim que todo mundo esteja vacinado - acho que é mais prudente falar isso -, a gente vai estrear na sala de cinema, porque a ideia é que a gente estreie na sala e não vá para o streaming ainda. A gente pensa que é um filme de deslocamento, que propõe a saída dos afro brasileiros de volta para a África. É um filme que estimula essa coisa do movimento, das migrações, da identidade que vai e vem, e a gente não considera ajustado mostrar o filme agora nesse momento de confinamento. Eu acho que ele tem uma potência de linguagem muito forte, justamente nesse momento que a gente estiver mais livre por conta da vacina”, explica.

 

"Medida Provisória" foi produzido pelas produtoras Lereby Produções e Lata Filmes, com coprodução da Globo Filmes e distribuição da H2O. A produção executiva é assinada por Mariza Figueiredo, a direção de fotografia é de Adrian Teijido, edição de Diana Vasconcellos, direção de arte de Tiago Marques e desenho e edição de som de Waldir Xavier.

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Quem acompanhou a Faroeste viu o que um pseudo cônsul pode fazer. Na história de Porto Seguro, tem dois verdadeiros. Imagine o que ainda não vai render. E olha que a história nem chegou em Salvador. Mas a vida segue também fora do Judiciário. Por exemplo: o Soberano está cada vez menor, enquanto o Ferragamo está cada vez mais investindo em um perfil "pau pra toda obra" (lá ele!). Mas se o Dois de Julho não foi lá tão bonito, tem coisa ainda mais triste fora do cortejo. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Luciano Simões

Luciano Simões
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias

"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".

 

Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis. 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

Mais Lidas