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Após embate sobre desoneração, Damares ressalta amizade com Wagner, mas afirma: “Governo Lula errou”
Um dos principais temas de embate em Brasília, desde o ano passado, segue sendo a pasta de economia do Governo. Sobre o tema, e em especial a prorrogação da desoneração de impostos da folha de pagamento, a senadora Damares Alves, comentou, durante passagem por Salvador neste sábado (04), que “O Governo Lula errou com relação a esse tema”.
Para Damares, o veto do Presidente gerou grande insatisfação no poder legislativo. “Nós congressistas estamos insatisfeitos. Nós não estamos confortáveis com a forma que o governo lidou com esse tema, porque entendemos que a desoneração neste momento é importante. Estamos numa retomada econômica, estamos ainda no pós-pandemia e a desoneração é importante para manter o emprego, mas a gente não vai fazer disso uma briga”, afirmou a parlamentar.
Segundo ela, parte da moderação escolhida pelos republicanos com relação ao tema, ocorre em função ao trabalho feito por Jaques Wagner, líder do governo no Senado, a quem a senadora se refere como “um amigo”. “Eu tive a grata a satisfação de ganhar a companhia e a amizade do senador Jaques Wagner, e eu vou dizer uma coisa: eu gosto muito dele. A gente consegue conversar, o governo tem um articulador, o governo tem um líder que sabe conversar com todo mundo. Jaques Wagner sabe fazer o diálogo, vocês podem observar que, no Senado, o clima é diferente por causa da forma como ele lida.”, afirmou.
E brinca: “Mas eu acho que ele tem que mudar de lado, sim. Ele tem que vir para o nosso lado e no dia que eu for Presidente da República, ele pode ser o meu líder de governo. A gente gosta muito dele”. A senadora ressaltou ainda que não vê problema em votar junto ao governo em a depender da pauta, mas que deve seguir fazendo oposição, quando necessário.
Durante presença no encontro nacional do Republicanos, neste sábado (04), em Salvador, a senadora Damares Alves deu detalhes sobre o planejamento da oposição para as eleições em 2026. “Os conservadores estão voltando para o poder”, afirmou.
Segundo a parlamentar, um dos principais nomes da direita conversadora será o de Michelle Bolsonaro. Damares detalhou que a ex-primeira-dama não planeja pleitear o cargo de Chefe de Estado, mas que pode vir a ser vice-líder de chapa ou candidata a senadora no Distrito Federal. “Michelle é uma líder. Nós estamos trabalhando muito essa hipótese de a Michelle vir candidata a senadora no Distrito Federal. Ela nasceu lá, é muito amada lá, eu devo muito a minha eleição a minha amiga Michelle, mas a Michelle também é uma vice-presidente da República dos sonhos de qualquer candidato”, ressaltou.
Entre os possíveis nomes que poderiam ocupar a liderança de uma chapa de oposição ao lado da ex-primeira dama, a senadora citou o atual governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos); Ronaldo Caiado (União), governador do estado de Goiás e Romeu Zema Neto, gestor de Minas Gerais, e ressaltou:
“Juntar um grande gestor com uma ternura e empatia de Michelle. Homens que já foram experimentados na gestão pública e que deram certo, eu acho que seria uma chapa imbatível.” E completa: “Vou mandar um recado, em 2026 os conservadores estão voltando para o poder. Temos nomes, muitos bons nomes para essa disputa, a esquerda não apresentou bons nomes ainda, mas nós já temos. 2026 é nossa”.
Ao Bahia Notícias, Damares definiu ainda que apesar de todas as articulações do grupo devem passar pela figura do ex-presidente Jair Bolsonaro, que segue inelegível até 2030. “Só vai ser eleito quem tiver colado nele. Bolsonaro é o maior líder da direita. Vai continuar sendo a nossa liderança. Ser Bolsonaro é querer uma economia liberal, é querer uma economia pujante, é querer desenvolvimento, é querer emprego. E esses três gestores que citei pensam como Bolsonaro na área da economia, na área da segurança, não precisa ser diferente de Bolsonaro. Precisa estar junto com Bolsonaro, senão não ganha.”, declarou.
A senadora, Damares Alves (Republicanos), compareceu ao encontro nacional do partido Republicanos, neste sábado (04), no Hotel Fiesta em Salvador, e anunciou oficialmente o lançamento da campanha “Mulher Tome Partido”, visando a inclusão feminina na política partidária: “A frase já está dizendo, mulher tome coragem, tome atitude, se posicione”, afirmou.
“Campanha é um chamamento às mulheres baianas para se filiarem ao Partido Republicanos, que é um partido que acolhe mulheres, que tem propostas para as mulheres, que tem já uma história de proteção de mulheres. Então estamos aqui hoje dizendo para todas as mulheres, venham para o nosso partido”, ressaltou a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos do governo Bolsonaro.
“A nossa democracia é uma democracia que tem em comum dos seus elementos o partido, o partido político. Então nós estamos conversando com as mulheres e desafiando elas a ocupar os espaços de poder e de decisão agora em 2024. Nós queremos eleger aqui na Bahia o maior número possível de vereadoras, prefeitas e vice-prefeitas”, completou parlamentar.
ENCHENTES NO RS
Perguntada sobre o estado calamidade pública vivido no Rio Grande do Sul, Damares ressaltou que centenas de mulheres republicanas estão participando de ações voluntárias na região e que, a partir de segunda-feira (06) uma série de recursos devem ser alocados para a região: “A situação é grave. A gente precisa parar um pouco tudo que está acontecendo, voltar o coração para lá, a começar pelo orçamento da União que podemos, no parlamento a partir de segunda-feira, alocar recursos, porque não vai ser fácil a reconstrução do estado do rio grande do sul”, detalhou.
A Operação da Polícia Federal, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e aliados próximos, mudou os planos da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ela cancelou a ida ao evento que compareceria nos Estados Unidos. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.
A mudança fez a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) lamentar a ausência de Michelle no evento Mulher Protagonista Academy.
O roteiro de Damares e Michelle incluía eventos entre os dias 12 e 16 de fevereiro nas cidades de Orlando e Pompano Beach, no estado da Flórida; em Atlanta, capital do estado da Geórgia; e em Boston, capital de Massachusetts.
“Já estou em Miami, me preparando para o evento Mulheres Protagonistas. Claro, a nossa ex-primeira-dama não pode vir. Todos estão acompanhando o que está acontecendo no Brasil”, diz a senadora.
“Era mais fácil para mim ter ficado lá. O meu DF também está passando por grandes problemas nestes dias, mas eu decidi vir, porque é neste momento que nós precisamos fortalecer o movimento conservador no Brasil e fora do país”, conclui Damares, que permanece nos EUA até o próximo domingo (18).
O Ministério Público Federal (MPF) ajuizou ação civil pública para que a União e a ex-ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e atual senadora da República Damares Alves indenizem a população do Arquipélago do Marajó, no Pará. O caso refere-se a uma fala da ex-ministra num culto evangélico, durante as eleições de 2022, contendo falsas informações envolvendo abuso sexual e torturas às crianças do Marajó.
Na ação, o MPF pede que a União e a ex-ministra sejam condenados ao pagamento de R$ 5 milhões (metade do valor para cada réu) por danos sociais e morais coletivos, a serem revertidos em favor de projetos sociais destinados à região do arquipélago.
O MPF pede ainda que a União seja condenada a elaborar, divulgar e executar imediatamente um plano de ações, com políticas públicas reais para a região para a concretização das metas pretendidas no Programa Cidadania Marajó. As medidas devem ser implementadas sem prejuízo das ações já programadas.
Segundo a ação, no dia 8 de outubro de 2022, durante culto evangélico em Goiânia, a recém-eleita senadora pelo Distrito Federal narrou detalhes de práticas sexuais violentas e torturas com crianças do Arquipélago do Marajó, das quais teria tomado conhecimento enquanto ministra.
O MPF aponta que os crimes foram narrados no contexto de campanha eleitoral para o ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, e usados para justificar a existência do “maior programa de desenvolvimento regional na Ilha do Marajó”. No caso, a ex-ministra fazia referência ao Programa Abrace o Marajó, criado pelo governo federal durante a sua gestão como ministra, com o objetivo de melhorar o IDH dos municípios da região.
Para os procuradores da República que assinam a ação, as graves violações na região do Marajó não justificam “a utilização sensacionalista da vulnerabilidade social daquela população, associada à divulgação de fatos falsos, como palanque político e eleitoral em benefício do então presidente da República e da própria ministra”.
Segundo a ação, além de não contribuírem em nada, as reiteradas desinformações discriminatórias divulgadas por uma alta autoridade da Administração Pública federal reforçam estereótipos e estigmas históricos. De acordo com os procuradores, esse tipo de informação falsa confunde a sociedade e prejudica a execução de políticas públicas sérias e comprometidas com a melhoria das condições sociais da população do Marajó, causando danos sociais e extrapatrimoniais aos moradores da região.
Nesse contexto, os procuradores salientam que as consequências foram graves e potencializadas pelo trânsito rápido e instantâneo com que as informações são veiculadas em razão das tecnologias atualmente disponíveis. Além disso, ocasionaram grande movimentação de força de trabalho e gastos públicos para analisar as denúncias e apurações relacionadas aos fatos narrados por Damares Alves, embora nada tenha sido confirmado.
A APURAÇÃO
Na ação, o MPF cita atuação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), que solicitou informações ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) acerca dos supostos crimes envolvendo tráfico transnacional de crianças e estupro de vulneráveis na região do Marajó, no período de 2016 a 2022. Em resposta, o Ministério informou que entre 2016 e 2022, o quantitativo de registros somava 251 denúncias, encaminhadas às autoridades competentes.
Segundo a ação, as informações revelaram registros desorganizados e, por muitas vezes, genéricos, sem indicação exata do que havia sido requisitado pela PFDC. Dessa forma, o MPF aponta que o MMFDH “não comprovou os registros dos crimes de altíssima gravidade narrados por sua própria ex-ministra”.
Em outra frente de atuação, os procuradores da República que atuam no Pará também solicitaram ao ministério informações sobre os supostos crimes contra crianças da região e quais providências o órgão tomou ao descobrir os casos, e se houve denúncia ao Ministério Público ou à Polícia. O MPF também solicitou informações ao estado do Pará, que respondeu dizendo não haver registros de supostos atos de tráfico internacional de menores na Ilha do Marajó.
Os procuradores da República daquela região também ressaltaram que, em 30 anos, nenhuma denúncia foi recebida pelo MPF sobre tráfico de crianças. Segundo a nota do órgão, o MPF atuou, de 2006 a 2015, em três inquéritos civis e um inquérito policial instaurados a partir de denúncias sobre supostos casos de tráfico internacional de crianças que teriam ocorrido desde 1992 no arquipélago do Marajó, no Pará. “Nenhuma das denúncias mencionou nada semelhante às torturas citadas pela ex-ministra Damares Alves”, diz um dos trechos da nota.
Além do MPF, o Ministério Público do Pará (MP-PA) também divulgou nota informando que não havia recebido denúncia formal ou prova do que a ex-ministra relatou. A Polícia Federal também informou que nenhuma das investigações da corporação coincide com os fatos narrados por Damares Alves.
A ação civil pública foi ajuizada na 5ª Vara Federal Cível da Justiça Federal em Belém.
A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) se tornou uma das apostas para disputar as eleições presidenciais de 2026, após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com a coluna Painel, do jorna Folha de S. Paulo, parlamentares avaliam que, mesmo que ela não vença a disputa, poderia ajudar a ampliar a bancada evangélica no Congresso. Além disso, o incentivo para que a senadora participe da eleição se ancora na percepção de que a ex-ministra tem um apelo muito grande entre os evangélicos, que representam mais de 30% da população.
Apesar da possibilidade, a entrada de Damares na corrida eleitoral depende ainda da decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, que é correligionário da parlamentar e encarado como favorito para disputar o Palácio do Planalto em 2026.
Para a coluna, Damares disse que cumprir oito anos de mandato é o que “está em seu coração” agora. Em março, ao jornal O Globo, no entanto, a senadora pediu para não ser esquecida na lista para 2026.
A senadora Damares Alves (DF), secretária Nacional do Mulheres Republicanas, detalhou, nesta segunda-feira (3), que a sua presença no ato público na Câmara Municipal de Salvador (CMS) foi para tranquilizar as mulheres, mostrando que podem ir para trabalhar na política sem medo.
“O recado não é só para Salvador, é para a Bahia, para que as mulheres se envolvam com partidos e nosso partido está chamando elas. Estamos lançando agora nos próximos dias uma campanha ‘Tome Partido’ para trazermos mais mulheres para a política. O objetivo geral é trazer mais mulheres para a política”, esclareceu.
A senadora e outras 16 parlamentares e autoridades de todo o Brasil participaram hoje de um debate, em solidariedade a vereadora Ireuda Silva (Republicanos) que sofreu agressões racistas. O evento também cobrou das instituições que o caso não passe impune. Além disso, houve conversas sobre violência política contra a mulher e combate ao racismo nas estruturas do poder público e da sociedade.
“O que a gente fez hoje, além de ser um ato de solidariedade, foi pedagógico. Foi a gente dizer que a mulher precisa vir para o processo político sem medo. Muitas mulheres têm medo de vir por causa disso, do constrangimento, da briga, da confusão e a gente está mostrando que agora existe uma lei que protege a gente contra essa violência política. Então o ato foi para dizer, não tenham medo do processo político, venham que a lei protege, nós temos partidos no Brasil inteiro se organizando para proteger mulheres”, declarou a senadora.
Damares ainda explicou que Brasília já se envolveu no caso de Ireuda e está cobrando respostas.
“Temos um ato de repúdio no Senado, um ato na Câmara, mas como o processo está aqui já na mão do Ministério Público, o que nós vamos fazer com o nosso jurídico é acompanhar o andamento do processo. Cabe ao Ministério Público a investigação agora”, afirmou.
DENÚNCIA
No último dia 12, Ireuda foi agredida por servidores da educação após a aprovação do reajuste de 8% nos salários. O projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade.
Com a violência, a vereadora fez uma denúncia ao Ministério Público da Bahia que foi acolhida pela promotora de Justiça Sara Gama, que coordena o Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres, do MP-BA (veja aqui).
A senadora Damares Alves (DF), secretária Nacional do Mulheres Republicanas, desembarca em Salvador na próxima segunda-feira (03) para participar de ato público no plenário Cosme de Farias, da Câmara de Salvador, a partir das 9h.
Junto a diversas autoridades, a exemplo de representantes do Ministério Público, e outros membros do partido, como a deputada federal Rogéria Santos, a parlamentar fará parte da mesa que debaterá as agressões sofridas pela vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher.
O evento, que prestará solidariedade a Ireuda, também cobrará das instituições que o caso não passe impune. Além disso, haverá discussões sobre violência política contra a mulher e combate ao racismo nas estruturas do poder público e da sociedade. O ato será aberto e os participantes estarão disponíveis para entrevistas.
Nesta semana, o Ministério Público da Bahia (MP-BA), na pessoa da promotora de Justiça Sara Gama, que coordena o Núcleo de Enfrentamento às Violências de Gênero em Defesa dos Direitos das Mulheres, acolheu a denúncia da vereadora Ireuda Silva (Republicanos) e vai investigar o caso.
A vereadora foi atacada moral e fisicamente por servidores da educação após a aprovação do reajuste de 8% nos salários, no último dia 12. O projeto de lei do Executivo foi aprovado por unanimidade, em acordo entre governistas e oposição, que votou unida a favor da matéria. Houve frases racistas e machistas disparadas contra Ireuda.
Damares e Izalci estão entre os senadores que pediram para visitar Torres na prisão; confira a lista
O senador Rogério Marinho (PL-RN) apresentou na última semana um pedido assinado por 42 senadores da República que querem visitar o ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres na prisão. Entre os assinantes estão Damares Alves (Republicanos/DF) e Izalci Lucas (PSDB/DF).
De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, Hamilton Mourão (Republicanos/RS) e Marcos Pontes (PL/SP) também assinaram o pedido. Ambos são ex-participantes do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), assim como Torres.
O pedido foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Os senadores argumentam que Torres não recebe visitas desde que foi preso, em 14 de janeiro, acusado de suposta omissão diante da invasão às sedes dos Três Poderes, no dia 8 daquele mês.
Depois que o pedido foi protocolado, a Suprema Corte deu cinco dias para que a defesa do ex-secretário se manifeste.
Veja a lista completa dos senadores:
Uma recomendação da Defensoria Pública da União, desta sexta (17), endereçada ao Ministério dos Direitos Humanos pediu a anulação de medidas administrativas tomadas pela ex-ministra Damares Alves na análise de concessões de anistia política. Segundo a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, o pedido foi feito pelo defensor público federal Guillermo Rojas de Cerqueira Cesar.
Para o defensor, quando comandou o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares teria paralisado e negado pedidos em massa de reparação de perseguidos pela ditadura. Entre as irregularidades, a ex-ministra bolsonarista é acusada de tomar decisões sem seguir os ritos legais, como não consultar a Comissão de Anistia nem permitir a possibilidade de manifestação oral dos requerentes na sessão de julgamento.
Ainda segundo a Defensoria, o fato teria ocorrido entre janeiro e março de 2019. Em janeiro de 2019, uma medida provisória de Bolsonaro transferiu a análise dos pedidos de anistia política do Ministério da Justiça para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Ainda segundo o defensor, o problema é que só no final de março a portaria foi publicada para regulamentar os procedimentos administrativos relativos ao tema, assim como o novo regimento interno da Comissão de Anistia. O defensor ainda pediu ainda um pente-fino em todas as decisões tomadas pela ministra após março de 2019.
A ministra das Mulheres, Família e dos Direitos Humanos, pastora Damares Alves, garantiu que a pasta que gere vai tomar uma posição em relação a Netflix, mais especificamente quanto ao título "Cuties", que está sendo criticado por setores mais conservadores ligados ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Os conservadores acusam o filme de promoção da sexualização infantil por conta do pôster de lançamento internacional, que traz meninas vestidas com trajes de lycra durante um concurso de dança.
Nas redes sociais, Damares respondeu o tweet do comentarista Leandro Roschel, que fez um post em que chama a atenção da ministra para a produção. "Cara Damares Alves, a senhora já ficou sabendo de filme na platadorma Netflix que sexualiza crianças? É preciso acabar com esse crime", disparou Leandro, que também escreveu a hastag "Pedoflix".
Em resposta, a pastora afirmou: "Não vamos ficar de braços cruzados. Deixa comigo". E continuou em outra postagem, reproduzindo uma matéria do site da revista Veja que noticia as acusações de sexualização: "Já estudamos que medidas podem ser tomadas".
Não vamos ficar de braços cruzados. Deixa comigo. https://t.co/ysjdcWhvr5
— Damares Alves (@DamaresAlves) September 14, 2020
Já estudamos que medidas podem ser tomadas. pic.twitter.com/0Yo2ZymM7b
— Damares Alves (@DamaresAlves) September 14, 2020
Vencedor do prêmio de melhor direção na seção de cinema mundial do Festival de Sundance, "Cuties" é uma produção franco-senegaleza que retrata justamente a sexualização precoce como algo nocivo.
No mês passado, a própria Netflix classificou o pôster criticado por setores conservadores bolsonaristas como inaprorpiado. A arte foi substituída pelo serviço de streaming na divulgação do título.
Veterano da música brasileira, o cantor Ney Matogrosso mandou um recado para a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves. Em entrevista ao canal do YouTube “Papo de Música”, o artista de 78 anos foi taxativo ao afirmar que ele mesmo deve determinar seu próprio jeito de ser, descartando definições impostas pelo estado, igreja ou outra pessoa.
Segundo o portal F5, da Folha de S. Paulo, o artista acha que Damares Alves se preocupa demais com a vida sexual das pessoas. "Ninguém tem que te dizer o que você pode ou não pode. Não é Damares que vai dizer. O que Damares pode ensinar para a gente? Eles têm muita preocupação com a vida sexual das pessoas. Eu não entendo ter preocupação com a vida sexual de ninguém. Se você tem a sua vida sexual bem resolvida, você não está pouco se lixando pra vida sexual de quem tá do seu lado. Se você está preocupado com a vida sexual de outras pessoas, é porque a sua deve estar péssima", declarou.
Durante o bate papo que ficará disponível na plataforma no dia 21 de abril, o artista também afirmou que para ele o dever do estado é de decidir leis para o trânsito, por exemplo, mas que sobre sua vida e como ele vive ela, ninguém tem o direito de determinar como deve ser ou como ele deve fazer. “Só quem determina isso sou eu”, garantiu.
O Ministério Público Federal (MPF) vai acionar o governo federal para garantir que o Memorial da Anistia tenha sua construção concluída. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo.
Agora paralisadas, por ordem do governo de Jair Bolsonaro, as obras já custaram R$ 26 milhões. Ao determinar o cancelamento, em meados de setembro a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou ao MPF que não tem “dever algum” de custeá-lo (clique aqui e saiba mais).
Para justificar sua decisão, ela informou que a existência de um Memorial da Anistia é “contraditória nos seus termos”, já que anistia “significa ‘esquecimento’”. Segundo Damares, “Um Memorial da Anistia seria algo como o Memorial do Esquecimento”.
No dicionário Michaelis, anistia significa: “Perdão geral, esquecimento” e “Ato do poder público que declara impuníveis determinados delitos, em geral por motivos políticos e, ao mesmo tempo, suspende diligências persecutórias e anula condenações”.
À frente do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves disse não ter “dever algum” de investir dinheiro público para concluir a construção do Memorial da Anistia, na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
De acordo com informações da coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, a declaração foi dada pela ministra em agosto, em resposta ao Ministério Público Federal (MPF), que questionou a descontinuidade das obras.
Na justificativa enviada ao órgão, o governo afirma que a construção de um Memorial da Anistia é “contraditória nos seus termos”, já que anistia “significa ‘esquecimento’”. “Um Memorial da Anistia seria algo como o Memorial do Esquecimento”, argumentou.
No dicionário Michaelis, anistia significa: “Perdão geral, esquecimento” e “Ato do poder público que declara impuníveis determinados delitos, em geral por motivos políticos e, ao mesmo tempo, suspende diligências persecutórias e anula condenações”.
Agora paralisada, a construção do memorial já custou R$ 26 milhões, cinco vezes mais do que o previsto inicialmente. Na última quinta-feira (15), 11 pessoas envolvidas na obra foram indiciadas pela Polícia Federal, sob suspeita de crimes de associação criminosa, estelionato, falsidade ideológica, peculato, desvio, concussão e prevaricação.
A modelo e atriz Luiza Brunet irá estrelar uma campanha contra suicídio e automutilação, promovida pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, pasta comandada pela polêmica ministra Damares Alves.
De acordo com a coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, na propaganda Brunet dirá o seguinte texto: “Pouca gente de fato consegue perceber que por trás de uma rotina aparentemente normal pode haver um profundo sofrimento”.
Roberto Carlos deixou de lado seus tradicionais trajes azuis e apareceu vestido de rosa durante a coletiva de imprensa de seu cruzeiro Emoções em Alto Mar, neste domingo (17).
De acordo com informações do F5, o artista não fugiu das perguntas espinhosas do jornalista e chegou a ironizar a ministra Damares Alves, que afirmou que o Brasil vivia uma nova era, na qual meninos vestem azul e meninas vestem rosa. "Estou tentando fugir um pouco do azul porque já estava enjoando, e estou vestindo rosa porque me garanto muito como homem", disse Roberto.
Segundo a publicação, o cantor e compositor comentou também sobre a flexibilização do porte de armas, após Jair Bolsonaro assinar um decreto para facilitar a posse no Brasil. "Vivemos uma guerra com um lado armado e outro desarmado que é o nosso. Mas para se ter uma arma é preciso critérios muito rígidos", avaliou o artista, contando que seu pai tinha uma arma em casa para proteger a família, e que ficava trancada em uma gaveta.
Brasileira radicada na Alemanha há cerca de 10 anos, a estilista Aline Celi incluiu protestos contra Jair Bolsonaro em um desfile de sua grife na Berlin Fashion Week, nesta segunda-feira (14). Na passarela, modelos seguravam cartazes com frases emblemáticas do presidente eleito traduzidas para o inglês, dentre as quais "o erro da ditadura foi torturar e não matar" e "ela não merece ser estuprada porque é muito feia".
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também foi alvo do protesto, lembrada pela controversa declaração de que "meninos usam azul e meninas usam rosa". "Isso é para lembrar que, mesmo eu não morando no Brasil, eu faço parte dessa cultura e para mostrar que, mesmo estando do outro lado do mundo, não concordo com o que está acontecendo no Brasil", destacou Celi, em entrevista à DW. A estilista brasileira já é conhecida por incluir em seus desfiles crítica social e política. "Moda não é superficial, moda não é só glamour. Com moda também podemos passar uma mensagem, moda também é política, moda também é economia", afirmou.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.