Artigos
Quarto dos Fundos
Multimídia
André Fraga admite dificuldade para mobilizar politicamente a militância ambiental na Bahia
Entrevistas
"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
daniel almeida
O deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA) foi um dos três parlamentares da bancada da Bahia no Congresso Nacional que destinaram recursos de suas emendas individuais para auxiliar o Rio Grande do Sul no enfrentamento dos problemas deixados pelas enchentes. O deputado baiano foi um dos 53 parlamentares das duas casas do Congresso que aderiram a essa iniciativa de enviar recursos para atender ao povo gaúcho, segundo levantamento feito pelo jornal Valor Econômico.
Em conversa com o Bahia Notícias, o deputado Daniel Almeida disse que todos os deputados deviam dar algum tipo de contribuição para ajudar a solucionar os problemas enfrentados pela população do Rio Grande do Sul. Para o parlamentar da Bahia, além do aspecto material, o envio de recursos das emendas representa um gesto objetivo de solidariedade com os gaúchos.
“Esse gesto de solidariedade objetiva é para que o povo do Rio Grande do Sul sinta que o Brasil, que as instituições estão comprometidas com o esforço de recuperação. Acho que nós que estamos no Nordeste e que somos vítimas também de questões climáticas, de secas, temos mais razões ainda para entender o significado que tem a solidariedade aos gaúchos. Esse foi o sentimento que motivou a fazer essa indicação de emendas para o Rio Grande do Sul”, disse o deputado.
Daniel Almeida disse ainda que o Rio Grande do Sul não conseguirá sozinho vencer todas as adversidades causadas pelas chuvas intensas e enchentes que ocorreram no mês de maio. Para o deputado, somente a soma de esforços de muitos poderá angariar o suficiente para fazer a recuperação do que foi destruído ou perdido.
“Ninguém deixa de compreender a necessidade que tem o povo do Rio Grande do Sul. E todos sabemos que não dá para sair disso sozinho, não é? É preciso realmente dar as mãos de todos os segmentos, instituições, pessoas. Essa é a motivação principal, não só para aumentar a contribuição material, mas para estimular muitos outros parlamentares e a população em geral a fazer a sua parte. É preciso dar a segurança ao povo do Rio Grande do Sul de que ninguém está sozinho, que tem gente segurando a mão do povo gaúcho”, concluiu o deputado Daniel Almeida.
Ao que tudo indica, a novela em torno da escolha do nome que irá representar a base do governador Jerônimo Rodrigues (PT) em Juazeiro, no território Sertão do São Francisco, ainda renderá muitos capítulos. Isso porque, mesmo com a proximidade das eleições de outubro, o chefe do Executivo estadual parece não ter pressa para definir uma candidatura única no município, cujo protagonismo está sendo disputado na unha pelos partidos que compõem a Federação Brasil da Esperança, formada pelo PT, PCdoB e PV.
O deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) defendeu, nesta quinta-feira (11), que o deputado estadual Zó, seu correligionário, seja escolhido como candidato da base ainda neste mês de abril. Ao Bahia Notícias, ele afirmou que o aliado comunista é o nome que apresenta "estabilidade política e jurídica" para comandar o município de quase 250 mil habitantes, situado no norte do Estado.
"Em Juazeiro, o PCdoB, com o deputado Zó, representa a estabilidade política e jurídica. Ele nunca mudou de lado, e sempre foi correto com a base. É uma pessoa que dialoga com todo mundo e não tem nenhum tipo de questionamento político ou jurídico. Outros companheiros da federação, como se sabe, enfrentam problemas jurídicos", alfinetou o parlamentar.
LEIA TAMBÉM:
- Com nome da base indefinido, Roberto Carlos e Zó tentam construir unidade de Jerônimo em Juazeiro
- Prefeita fragilizada e base estadual fragmentada dão tom eleitoral em Juazeiro
- PT e PCdoB perdem força na disputa pré-eleitoral em Juazeiro; nome do PV se fortalece na Federação Brasil da Esperança
- Juazeiro: Isaac Carvalho nega que esteja inelegível e diz que “vê desespero dos adversários”
Almeida se referiu ao ex-prefeito Isaac Carvalho, que já governou Juazeiro pelo PCdoB e hoje está no PT. O petista, que seria o nome mais competitivo dentro da base do governador, estaria inelegível. A informação, no entanto, foi negada por ele em nota recente enviada ao Bahia Notícias. Na ocasião, Isaac Carvalho atribuiu as informações sobre sua suposta inelegibilidade ao “desespero dos adversários”.
Daniel Almeida acredita que a definição do nome que vai liderar o processo em Juazeiro não pode se alongar. Também são pré-candidatos o deputado estadual Roberto Carlos (PV), que tem dialogado com Zó, e o ex-prefeito Joseph Bandeira (PSB), mais próximo de Isaac. O MDB, por sua vez, lançou o empresário Andrei da Caixa, que almeja se apresentar como terceira via.
"Eu acho que, desses nomes, Zó merece ser o candidato porque tem história no PCdoB, partido da base. Tem um projeto que o povo de Juazeiro conhece. E tem legitimidade para retomar o projeto que foi interrompido na cidade e que era conduzido pelo PCdoB. Ele nunca mudou de posição, sempre esteve onde está. E tem experiência política acumulada", frisou. Na última semana, o deputado federal esteve no município para um encontro dos pré-candidatos da sigla comunista.
Durante a solenidade que marcou a assinatura do acordo para a criação do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Bahia), no Palácio da Aclamação, na noite desta sexta-feira (22), o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) fez uma análise dos últimos acontecimentos envolvendo o seu partido, que pleiteava a cabeça de chapa nas eleições de Salvador e a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Embora tenha apresentado o nome da deputada estadual Olívia Santana para disputar a cadeira no Palácio Thomé de Souza nas eleições deste ano, e “brigado” para manter a candidatura do também deputado estadual Fabrício Falcão na disputa ao TCM, a sigla comunista não obteve êxito em nenhum dos dois pleitos. Em entrevista à imprensa, Daniel Almeida frisou que os fatos já estão superados, mas pontuou que o governo Jerônimo Rodrigues precisa “conversar mais e pactuar melhor”.
“Tivemos a participação na disputa em Salvador em 2016, tivemos em 2020 com candidatura própria, agora, dentro da Federação [Brasil da Esperança] tem que olhar para um cenário mais abrangente. Eu acho que a tática que foi adotada foi de unificar em torno de uma candidatura todas as forças que apoiam o governo do Estado. Acho que foi correto. Nesse cenário, o governador achou que era o melhor nome do Geraldinho, página virada. O PCdoB entra com força na campanha”, ressaltou.
Quanto ao TCM, o parlamentar reforçou que o PCdoB tinha uma opinião, que não prevaleceu. “Haviam conversas anteriores, entendimentos, acordos, e que na hora da decisão não foi levado em conta. Então, o PCdoB registrou o descontentamento. A falta de atenção a esse acordo, também página virada. [O candidato] que foi eleito, é um bom companheiro, nada contra ele, uma pessoa de muita qualidade”, pontuou, fazendo referência ao ex-deputado estadual Paulo Rangel, nome indicado pelo PT.
O próximo passo, de acordo com o deputado, é focar nas eleições para governador e deputado estadual e federal, em 2026. “Precisamos, sim, fazer mais política dentro do governo, conversar mais, pactuar melhor. O conselho político que o governo instituiu é um espaço para ser isso. Se a gente conversar mais, se a gente pactuar melhor as coisas, para agora, para o horizonte de 2026 e daí para frente, os desentendimentos, a compreensão de todos vai ficar melhor”, finalizou.
Uma nova polêmica envolvendo o cantor Robyssão tomou conta do noticiário, nesta segunda-feira (15). O juiz da 3ª Vara Cível da Comarca de Salvador atendeu ao pedido de liminar do ex-empresário da banda, Daniel Almeida, para que seja penhorado 50% dos lucros obtidos pelo artista na realização de eventos.
Além disso, conforme a sentença do magistrado, a nova produtora do artista tem o prazo de 10 dias para apresentar uma planilha atualizada dos shows feitos e a lista de eventos nos quais o oficial de justiça deverá cumprir a penhora. Em outubro do ano passado, o ex-empresário acusou o cantor de ter lhe dado um calote.
De acordo com informações do site Alô Juca, o juiz entendeu que os danos ao ex-empresário constituem natureza alimentar e o não cumprimento da decisão judicial liminar. Caso a decisão não seja cumprida, o artista pode ser autuado por crime de desobediência, conforme explicaram os advogados do artista, Sabrina Silva, Letícia Lins e Daniel Estevão, ao site.
Mesmo com possibilidades remotas, o PCdoB continua no páreo para indicar um nome do partido para a vaga no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) que vai abrir em dezembro.
Para o Bahia Notícias, o deputado federal e um dos caciques da legenda no estado, Daniel Almeida, cobrou mais espaço e afirmou que existe um indicativo de que a próxima vaga seria da sigla.
"Nós conversamos sobre o tema já a alguns anos, com [Jaques] Wagner, Rui [Costa] e Jerônimo [Rodrigues] e com vários parlamentares e presidentes de partidos. Defendemos a tese da isonomia do tratamento dos parceiros políticos que compõem o grupo que governa a Bahia. O PCdoB não participa de chapa majoritária há algum tempo, nunca dirigiu a Assembleia, não participou de cargos no Tribunal de Contas. Esses espaços devem ser partilhados, sempre que possível para contemplar. Nas últimas conversas que teve com o mundo político, ficou entendido que a próxima vaga é do PCdoB", disse comunista.
“Essa discussão deve começar a ser feita a partir da próxima semana", acrescentou.
Caso o partido consiga se viabilizar para ocupar a vaga, ainda não existe um consenso de quem seria o nome indicado. O deputado diz que existe uma cobrança por renovação dentro do partido e a nomeação de um quadro ao TCM pode ser o início do processo.
"Tendo uma vaga para o PCdoB, vamos levar em conta a alternância. Meu nome é lembrado, o de Fabrício Falcão tem sido colocado também. Dentro do PCdoB é coletivo, não individual. O que motiva isso, é que eu e Alice estamos na sexta legislatura, se ficarmos até o final, são 24 anos eu e ela. Óbvio que a militância do partido pressiona por uma alternância. Algum quer ser candidato aqui, acolá. Esse espaço do TCM pode ser um elemento que fortalece o PCdoB. É um espaço importante que contribui nas relações com os prefeitos, através das boas práticas”, avalia Almeida.
Por fim, o comunista diz que espera que o governador Jerônimo Rodrigues (PT) seja o fiel da balança na escolha. "O governador tem razão ao reconhecer que é uma decisão da Assembleia. Mas todos os assuntos políticos que envolvem quadros, o governador sempre opinou e buscou contribuir para unificar os partidos da base. Então, nunca houve a imposição dos nossos governos, mas não houve omissão. A opinião do governador na liderança do grupo é importante, acho que ele não vai se omitir completamente", pontuou.
DISPUTA
A vaga aberta no TCM em dezembro vai ser a deixada por Fernando Vita, conselheiro que está prestes a completar 75 anos, com a aposentadoria compulsória.
Circula nos bastidores que o PSD de Otto Alencar teria a preferência na indicação. Nomes como os de Sérgio Brito e Marcus Cavalvanti, atual e ex-Seinfra, respectivamente, surgem fortes na bolsa de apostas.
Por fora, estaria correndo o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Adolfo Menezes. Apesar de já ter rechaçado a possibilidade publicamente, a indicação seria uma forma de dissuadir Menezes de sua intenção de emplacar o terceiro mandato consecutivo na Casa.
A vaga que abrirá no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), em dezembro, já está sendo alvo de disputa política. Nesta sexta-feira (17), o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) reforçou sua vontade ao cargo e elencou os motivos que, para ele, o PCdoB deve ser o partido a escolher o próximo conselheiro.
“É natural que existam pleitos, reconhecemos a legitimidade, mas o PCdoB é o terceiro em partido nesse bloco da federação e o terceiro maior apoio do governo [atrás das bancadas do PT e PSD]”, sinalizou.
Ele também alegou que o partido nunca participou de espaços no Tribunal de Contas. “Nas últimas eleições também não participamos da chapa majoritária. Todos esses levantamentos têm sido levantados e reconhecidos", disse.
Ainda assim, mesmo que o PCdoB ganhe o poder da indicação, Daniel terá que lidar com a disputa internamente, já que o deputado estadual Fabrício Falcão, por exemplo, também está interessado no cargo. “O PCdoB sempre debate democraticamente e decide coletivamente. A decisão é sempre do partido. Nós não fizemos ainda essa deliberação no fórum partidário, na hora certa irá acontecer”, desconversou.
GOVERNADOR
O deputado federal indicou que já estão acontecendo tratativas com o governador Jerônimo Rodrigues sobre o assunto. Questionado pela equipe do Bahia Notícias, entretanto, o petista disse “não se envolver”.
“Eu não tenho a expectativa de me envolver com o caminho e o percurso de algumas decisões da Assembleia [Legislativa da Bahia]. Eu tenho interesse, em relação com a Assembleia, [apenas] em relação aos projetos”, defendeu. “Sobre o TCM e TCE, eu tenho muito cuidado em saber qual é minha participação”, continuou.
A escolha para os cargos de Tribunal de Contas são cargos indicativos da Assembleia Legislativa e que precisam ser validados pela Comissão de Constituição e Justiça, em uma sabatina, antes de exercerem a função. Todos esses trâmites devem ocorrer apenas em dezembro, quando houver, de fato, a vacância.
O deputado federal, Daniel Almeida (PCdoB), afirmou que mantém conversas com lideranças políticas para que o partido possa pleitear a indicação para o próximo conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), que, recentemente, teve uma cadeira ocupada pela ex-primeira-dama, Aline Peixoto. Segundo o parlamentar, há uma “compreensão geral” de que os comunistas podem fazer a indicação para a próxima vaga no TCM.
“Temos conversas com membros da Assembleia, com deputados, com lideranças políticas, com o presidente do partido, com o governador. Então, as conversas existem e há uma compreensão geral de que o PCdoB possui legitimidade para pleitear, mas o acordo tem que ser feito com a Assembleia. Não tem um nome definido, acho que se alguém se apresenta para ser candidato em uma eleição não quer dizer que seja sempre candidato nas eleições seguintes”, afirmou o deputado em entrevista ao Bahia Notícias.
Daniel Almeida também comentou sobre as expectativas para as eleições de 2024. O parlamentar disse que espera dobrar o número de prefeitos do PCdoB após o pleito do ano que vem: “Nós já estamos tratando a eleição de 2024, tem uma diretriz do partido que é disputar a chapa majoritária em todos os lugares que for possível. Já temos uma pré-relação com 54 nomes, temos atualmente 16 prefeitos e achamos que reunimos condições para mais que dobrar”. Veja a entrevista completa aqui.
Curtas do Poder
Pérolas do Dia
Luciano Simões
"Estou sabendo é dos partidos que estão firmes".
Disse o presidente do União Brasil em Salvador, deputado estadual Luciano Simões sobre o apoio de partidos a candidatura de Bruno Reis.