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Artigos

Paulett Furacão
Quarto dos Fundos
Foto: Maísa Amaral / Divulgação

Quarto dos Fundos

Toda a tragédia que foi velejada pelos mares do Atlântico, ancorou erroneamente nas águas da ambição para construir um modelo de país que decidiu projetar um futuro de expugnação exclusiva, buscando através da escravidão das raças o seu principal atrativo. Após a bem-sucedida invasão do patriarcado europeu a poderosa fonte inesgotável de riquezas, chamada Pindorama, mais tarde rebatizada pelos invasores de Brasil, dizimou os povos originários, sequestrou as realezas africanas e perpetuou um sistema capitalista e higienista que perdura hodiernamente.

Multimídia

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador

“É uma estratégia do PT”, afirma Luciano Simões sobre a ‘pulverização’ de candidaturas em Salvador
Em entrevista ao Projeto Prisma, nesta segunda-feira (15), o presidente do União Brasil em Salvador e deputado estadual, Luciano Simões Filho, afirma que a redução no número de candidaturas na capital é “uma estratégia do PT”, que há 20 anos busca estratégias para se eleger no município. Este ano, o PT buscou uma articulação da base em torno do vice-governador e candidato emedebista, Geraldo. 

Entrevistas

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador

"É um povo que tem a independência no DNA", diz Pedro Tourinho sobre tema do 2 de Julho em Salvador
Foto: Reprodução / Instagram / Pedro Tourinho
Salvador se prepara para receber mais uma vez as celebrações do 2 de Julho, data que marca a luta pela independência do Brasil na Bahia, que em 2024 tem como tema "Povo Independente". Na semana passada o Bahia Notícias conversou com o secretário de Cultura e Turismo da capital baiana, Pedro Tourinho, para esquentar o clima dos festejos desta terça-feira. Para o titular da Secult, o povo de Salvador tem a independência forjada em seu DNA.

dolar

Dólar fecha em queda, após falas de Haddad e inflação nos EUA; Ibovespa enfileira 10ª alta seguida
Foto: Paulo Victor Nadal / Bahia Notícias

O dólar fechou em queda nesta sexta-feira (12). Investidores repercutiram falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad e os novos dados de inflação dos EUA.

 

Por aqui, o ministro da Fazenda defendeu que a expansão fiscal não é boa no momento para o Brasil e reiterou que o governo brasileiro cortará gastos se necessário. Na agenda, novos dados de serviços seguem no radar.

 

No exterior, o foco continua com os sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) na condução da política monetária dos Estados Unidos.

 

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, fechou em alta, enfileirando uma sequência positiva de 10 pregões. As informações são do g1 com a agência Reuters. 

 

DÓLAR

O dólar fechou em queda 0,20%, cotado em R$ 5,4310. Com o resultado, acumulou:

 

queda de 0,56% na semana;

recuo de 2,82% no mês;

alta de 11,92% no ano.

Na véspera, a moeda subiu 0,55%, cotada em R$ 5,4420. 


 

IBOVESPA

O Ibovespa fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos. Com o resultado, acumulou:

 

alta de 1,60% na semana;

ganhos de 3,54% no mês;

perdas de 4,39% no ano.

Na véspera, o índice fechou em alta de 0,85%, aos 128.294 pontos. 


 

O QUE ESTÁ MEXENDO COM OS MERCADOS?

As taxas de juros norte-americanas continuam no radar dos investidores nesta sexta-feira, principalmente em meio à divulgação de novos dados de inflação.

 

Segundo dados do Departamento de Trabalho, o índice de preços ao produtor norte-americano registrou uma alta de 0,2% em junho, após ter ficado inalterado em maio. O avanço veio acima do esperado pelos economistas consultados pela Reuters, de aumento de 0,1%.

 

A alta acima do esperado vem após os bons resultados da inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), dos Estados Unidos, divulgados na véspera. Segundo dados do Departamento de Trabalho, os preços caíram 0,1% em um mês, contrariando as previsões de analistas, que contavam com um ligeiro aumento de 0,1%, e de 3,1% em um ano.

 

Com isso, os mercados aumentaram as apostas de que o Fed deve começar a cortar os juros por lá em setembro. Segundo dados da ferramenta FedWatch do CME Group, as chances de corte na reunião de setembro subiram de 72,2% para 88,1% em uma semana, de acordo com as estimativas dos analistas.

 

"A inflação ao consumidor benigna de junho vem na sequência de outros dados menos pressionados de inflação e atividade, o que levou os mercados a acreditar que o Federal Reserve começará a cortar os juros em setembro, após sinalizá-lo na sua próxima reunião de política monetária em julho", afirmaram analistas da XP.


 

Nesta semana, o presidente da instituição, Jerome Powell, já havia afirmado que a inflação do país “permanece acima” da meta de 2% do Fed, mas tem melhorado nos últimos meses. Ele acrescentou que novos dados positivos fortaleceriam o argumento para cortes na taxa de juros.

 

"Mais dados bons fortaleceriam nossa confiança de que a inflação está evoluindo de forma sustentável em direção a 2%", disse Powell.

 

Ter uma inflação em direção à meta é um dos requisitos para a flexibilização da política monetária. Powell também comparou a falta de progresso nos primeiros meses do ano com a melhora recente nos dados. Na prática, o cenário mais positivo ajudou a construir uma base de confiança de que as pressões sobre os preços continuarão a diminuir.

 

Além disso, ele observou que o Fed agora está preocupado com os riscos para o mercado de trabalho e para a economia caso as taxas permaneçam altas durante muito tempo. “Após a falta de progresso em direção ao nosso objetivo de inflação de 2% no início deste ano, as leituras mensais mais recentes mostraram progressos adicionais modestos”, disse Powell.

 

Agora, a expectativa fica pelo índice de preços ao produtor norte-americano, outro indicador relevante de inflação do país que deve ser divulgado hoje.

 

Já no cenário doméstico, investidores continuam atentos a eventuais sinais sobre o quadro fiscal brasileiro. Além de o Congresso ter adiado a votação da desoneração da folha para 17 setores, também há expectativa pela aprovação da reforma tributária, que agora está nas mãos do Senado.

 

Nesta sexta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu que a expansão fiscal não seria boa para o país neste momento e reiterou que Lula cortará gastos se necessário. O ministro também fez comentários sobre a repactuação da dívida dos estados com o governo federal e sobre a reforma tributária. Veja na reportagem abaixo:

 

Na agenda, o volume do setor de serviços do Brasil ficou estável em maio em relação a abril. Já em relação a igual mês do ano anterior, o indicador teve uma alta de 0,8%. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Balanços corporativos do segundo trimestre e o noticiário corporativo também ficam sob os holofotes. 

MPF consegue repatriar 14,6 milhões de dólares que estavam em conta de organização criminosa na Suíça
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

O Ministério Público Federal (MPF) conseguiu repatriar US$ 14,6 milhões (dólares) que estavam depositados em conta na Suíça operada por dois integrantes da organização criminosa investigada na Operação Eficiência no Rio de Janeiro. Acompanhada pela Secretaria de Cooperação Internacional, a repatriação foi autorizada pela Justiça e decorre de pedido formulado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPF). 

 

Segundo o órgão, o montante já foi depositado em conta judicial brasileira e será destinado conforme determinação do juiz competente. Os valores estavam bloqueados na Suíça desde 2019, a pedido do próprio MPF.

 

Em nota, o MPF destaca que a repatriação é um dos resultados da Operação Eficiência, que apurou crimes de lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio no exterior cometidos por integrantes da organização criminosa que atuava no Estado do Rio de Janeiro. O MPF apurou que uma conta aberta na Suíça em favor da offshore Trueway Foundation era, na verdade, utilizada como fachada pelo esquema para lavar dinheiro.

 

Após pedido do Ministério Público Federal, a 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro autorizou o MPF a requerer às autoridades suíças a devolução do dinheiro ao Brasil, por meio de cooperação jurídica internacional. A partir da atuação do MPF na Operação Eficiência, a Justiça já havia determinado a repatriação de pelo menos R$ 270 milhões, montante que aumenta com a recuperação desta semana.

Dólar dispara e fecha com maior alta em um ano

Dólar dispara e fecha com maior alta em um ano
Foto: Agência Brasil

O dólar disparou e fechou esta terça-feira (16) em R$ 5,26, uma valorização de 1,64%, o maior patamar alcançado desde março de 2023. Na primeira sessão da semana a moeda americana também registrou alta expressiva, encerrando o dia avançando 1,24%, a R$ 5,18.


Alguns fatores ajudam a explicar a desvalorização do real ante o dólar. No exterior, o temor de uma retaliação de Israel ao ataque recente do Irã, o que poderia intensificar e ampliar o conflito naquela região volátil, ganha força. 


Além disso, nos EUA, o mercado está pessimista em relação ao corte na taxa de juros depois da divulgação dos números do varejo, que mostraram que a economia americana continua aquecida.  Em março, as vendas do setor subiram 0,7%, ante uma expectativa de crescimento de apenas 0,3%. 


Já no Brasil, a previsão de redução do superávit primário para 2025 de 0,5% para uma estimativa de índice zero – com eventual déficit de 0,25%, não caiu bem entre os investidores.

Mercado reduz estimativa para a inflação em 2024 e mantém perspectivas sobre PIB, taxa de juros e dólar
Foto: Marcello Casal/Agência Brasil

O primeiro Boletim Focus do Banco Central no ano de 2024, com as projeções de mais de 100 analistas do mercado sobre os rumos da economia brasileira, revelou estabilidade nas estimativas para os principais indicadores da economia. Excepcionalmente, o Boletim Focus foi apresentado nesta terça-feira (2) devido ao feriado de Ano Novo.

 

De acordo com o documento, os economistas de dezenas de instituições financeiras e do mercado mantiveram a inflação oficial de 2023 medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na casa dos 4,46%. Em relação a 2024, os analistas reduziram suas projeções de 3,91% para 3,90%. A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3% em 2024 e 2025, sempre com margem de 1,5% para cima ou para baixo.

 

Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), a previsão média para o crescimento da economia brasileira permaneceu em 2,92% no fechamento de 2023. Para 2024, a projeção seguiu a mesma da semana passada, em 1,52%, assim como para 2025, que continuou em 2%.

 

Já sobre a Selic, a taxa básica de juros, a expectativa mediana dos analistas do mercado seguiu em 9% ao fim de 2024, após cair na semana passada. Esse patamar representa um corte total de 2,75% na Selic durante o ano. Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de 2023, a Selic foi reduzida de 12,25% para 11,75%.

 

A mediana das estimativas do mercado para o dólar no fim deste ano de 2024 seguiu em R$ 5, assim como na última semana. Para 2025, a projeção caiu de R$ 5,05 para R$ 5,03. E para 2026 as expectativas ficaram em R$ 5,05.

 

Sobre a balança comercial brasileira, houve uma redução nas expectativas para 2023, com o superávit estimado saindo de US$ 81,40 bilhões para um saldo positivo de US$ 81,30 bilhões. A estimativa para 2024 também recuou, de US$ 71 bilhões para US$ 70,50 bilhões, enquanto a de 2025 continuou em US$ 66,59 bilhões. A estimativa para 2026 encolheu de US$ 70,00 bilhões para US$ 68,50 bilhões.

 

Na avaliação em relação à dívida líquida do setor público, os analistas do mercado reduziram suas projeções de 61,20% do PIB para 61,05% do PIB. A perspectiva para 2024 também passou por correção, caindo de 64,50% do PIB para 64,45% do PIB. A de 2025 também recuou, de 66,40% do PIB para 66,20% do Produto Interno Bruto. 
 

Bolsa tem melhor resultado desde 2019 e dólar cai 8% em 2023
Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

 

Concluído o último pregão de 2023, nesta quinta-feira (28/12), o Ibovespa deixa boas notícias aos investidores. Neste ano, ele registrou rentabilidade de cerca de 22%, a maior desde 2019, último período antes da pandemia da Covid-19. Na quarta-feira (27/12), o principal índice da Bolsa brasileira (B3) também atingiu os 134.194 pontos, a maior pontuação observada na história do indicador, em termos nominais. As informações são do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias. 


 

As informações foram compiladas pelo consultor de dados do mercado de capitais Einar Rivero. “Apesar desse marco significativo em termos nominais, é importante notar que o Ibovespa ainda está distante dos melhores resultados, em termos reais (levando-se em conta a inflação), registrados há 15 anos, em maio de 2008”, diz Rivero. “Em dólares, o índice se encontra a 37,7% do seu máximo, e em valores ajustados pelo IPCA, a 24,4%. Isso mostra que há amplo espaço para o crescimento contínuo do Ibovespa.” 


 

Rivero observa que o Ibovespa não foi o único índice a registrar picos históricos em 2023. O Dow Jones, nos Estados Unidos, alcançou sua pontuação máxima em 19 de dezembro, com 37.558 pontos, uma valorização de 13,31% até aquela data. 

Analistas do mercado reduzem previsão de inflação ao final do ano e projetam corte maior nos juros em 2024
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O último boletim Focus do Banco Central em 2023, com as estimativas de dezenas de economistas de instituições financeiras, apresentou redução nas expectativas de inflação e para o dólar, e estabilidade em relação ao PIB. Excepcionalmente nesta semana, o Boletim Focus foi apresentado terça-feira (26) e não na segunda, devido ao feriado de Natal.

 

De acordo com o Focus, as expectativas do mercado financeiro para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo diminuíram de 4,49% para 4,46% ao final do ano. Um mês antes, a mediana das previsões dos economistas era de uma inflação de 4,53% no fechamento de 2023.

 

A projeção do mercado para a inflação no ano de 2024 também recuou, de 3,93% para 3,91%, após estabilidade na semana anterior. Para 2025, as previsões continuam em 3,50%. A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3,25% em 2023 e de 3% em 2024 e 2025, sempre com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

 

No último Boletim Focus de 2022, divulgado também no dia 26 de dezembro, as mediana para a inflação oficial ao final do ano de 2023 estava em 5,23%. Durante todo o ano, houve uma queda de 0,77% nas estimativas desse indicador, chegando à previsão atual de 4,46%.

 

Em relação à taxa básica de juros, a Selic, a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central neste ano confirmou as expectativas do mercado, com a redução de 12,25% para 11,75%. Para 2024, a média das estimativas caiu de 9,25% para 9% ao fim ano, e ficou em 8,50% para 2025.

 

Sobre o PIB, a previsão média para o crescimento da economia brasileira em 2023 permaneceu em 2,92%. No final de 2022, os analistas do mercado apresentavam uma estimativa para a expansão do PIB no fechamento de 2023 na casa de 0,79%. A previsão do mercado para o PIB subiu 2,13% durante o ano.

 

Para 2024, a projeção do PIB brasileiro aumentou de 1,51% para 1,52%. Para 2025, seguiu em 2,00%. mediana das estimativas para o dólar no fim deste ano caiu de R$ 4,93 para R$ 4,90. Para 2024, a mediana das expectativas continuou em R$ 5,00. Para 2025, foi de R$ 5,08 para R$ 5,05.

 

Nas avaliações em relação ao dólar, as projeções fecham 2023 com um novo recuo, de R$ 4,93 na semana anterior para R$ 4,90, enquanto a projeção para 2024 se manteve em R$ 5,00. A de 2025, por sua vez, caiu de R$ 5,08 para R$ 5,05 e a aposta para 2026 passou de R$ 5,11 para R$ 5,10.

 

Já a projeção para o resultado primário da economia piorou para 2023. A estimativa para este ano subiu de um déficit de 1,30% do PIB para -1,40%. A de 2024 manteve-se em -0,80% do PIB. Para 2025, continuou em -0,60% do PIB, enquanto a projeção para 2026 ficou nos mesmos -0,50% do PIB.
 

Analistas do mercado reduzem previsão de inflação e mantém estimativas para PIB, dólar e juros ao final de 2023
Foto: José Cruz / Agência Brasil

Embalados pelo bom resultado divulgado na semana passada para o índice oficial de inflação – 0,24% em outubro, abaixo dos 0,26% de setembro –, os analistas do mercado financeiro consultados pelo Banco Central reduziram suas estimativas para o IPCA ao final do ano. Segundo Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira (13) pelo BC, o mercado baixou de 4,63% para 4,59% a sua previsão para a inflação oficial do País. 

 

Os números da inflação apresentados na última sexta (10) pelo IBGE mostram que o IPCA também desacelerou para 4,82% no acumulado de 12 meses até outubro. No mês de janeiro, com o início do governo Lula, o mercado projetava uma inflação maior ao final de 2023. O boletim Focus de 16 de janeiro, por exemplo, revelava uma estimativa de 5,39% para o IPCA. 

 

A meta oficial de inflação perseguida pela autoridade monetária é de 3,25% em 2023 neste ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima. A previsão dos agentes financeiras de um IPCA de 4,59% ao final do ano, portanto, revela que o indicador estaria dentro da margem de tolerância da meta prevista pelo BC.

 

O mesmo boletim Focus do mês de janeiro apresentava uma expectativa do mercado financeiro de que a taxa básica de juros, a Selic, fecharia o ano em 12,25%. Depois do início do ciclo de corte de juros pelo Comitê de Política Monetária, a Selic chegou agora em novembro aos 12,25% projetados no começo do ano, mas ainda haverá um novo corte na reunião de dezembro.

 

De acordo com a ata do Copom, divulgada semana passada, o órgão decidirá por mais uma nova redução de 0,5% na última reunião do ano, em dezembro, levando a taxa de juros brasileira a fechar 2023 em 11,75%. Desde que o BC iniciou o ciclo de cortes na Selic, o mercado reduziu de 12,25% para 11,75% a sua estimativa da taxa de juros ao final do ano. 

 

A expectativa mediana para a taxa Selic ao fim de 2024, de acordo com o Boletim Focus desta segunda, continuou em 9,25%, assim como na semana passada. Esse percentual indica que o mercado aguarda que o Copom corte a Selic em 2% no ano que vem. Já para 2025, os analistas financeiros aumentaram sua estimativa de 8,50% para 8,75%.

 

Em relação ao dólar, a estimativa para a moeda ao fim de 2023 foi mantida em R$ 5, assim como nos boletins das últimas semanas. Já as projeções para o final de 2024 e de 2025 subiram, diferente do que aconteceu na última semana. A previsão para 2024 saiu de R$ 5,05 para R$ 5,08 e a de 2025 saiu de R$ 5,10 para R$ 5,11.

 

Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2023, a projeção das instituições financeiras neste ano permaneceu em 2,89%. No começo do ano, no boletim de 16 de janeiro, as estimativas das mais de 100 instituições financeiras consultadas semanalmente pelo BC era de que o PIB de 2023 ficaria em 0,77%.

 

Em relação a 2024, a expectativa para o PIB é de haja crescimento de 1,5%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,93% e 2%, respectivamente.

 

A projeção de superávit para a balança comercial para 2023 voltou a subir no Boletim Focus, de US$ 56,61 bilhões para US$ 57,20 bilhões, enquanto a dos próximos anos foi mantida: US$ 52,40 bilhões em 2024, US$ 55,0 bilhões em 2025 e US$ 54,0 bilhões em 2026.
 

Após mudança do CMN, Dólar cai a R$ 4,78 e fecha 1º semestre com desvalorização de 9,27%
Foto: REUTERS / Mohamed Abd El Ghany

O preço do dólar fechou em queda nesta sexta-feira (30), e encerrou o primeiro semestre de 2023 com desvalorização de 9,27% frente ao real. Ao longo desta sexta-feira, os investidores repercutiram a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), em mudar o regime de metas da inflação para uma meta contínua de 3%, a partir de 2025. 

 

Os investidores acompanharam também o Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), acerca dos números de emprego no Brasil. Em maio, quando foi encerrado o trimestre, a taxa de desemprego caiu a 8,3%. 

 

O dólar caiu 1,119% nesta sexta-feira, cotada a R$ 4,7889. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, finalizou o primeiro semestre do ano com alta acumulada de 7,61%. No mês de junho, o crescimento foi de 9%, registrando a maior variação mensal desde dezembro de 2020. 

 

Na quinta-feira (29), o dólar já tinha fechado perto da estabilidade, com baixa de 0,01%, a R$ 4,8466.

Bolsa sobe mais de 4% e dólar cai para R$ 5 após inflação de março abaixo de esperado
Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil

A inflação de março, abaixo do esperado pelos economistas, fez a Bolsa subir nesta terça-feira (11). O Ibovespa teve sua maior alta diária em mais de seis meses, com os analistas enxergando uma porta para um corte de juros pelo Banco Central, com os preços em desaceleração.

 

O Ibovespa fechou em alta de 4,29%, chegando a 106.213 pontos. É o maior avanço diário do índice desde o dia 3 de outubro de 2022, dia seguinte ao primeiro turno da eleição presidencial, de acordo com levantamento feito pela plataforma TradeMap.

 

O dólar comercial à vista caiu 1,16%, para R$ 5,007. Esta é a menor cotação de fechamento para a moeda americana frente ao Real desde junho de 2022.

 

Nos mercados futuros, os juros também reagiram à inflação. Nestas negociações, o mercado tenta antecipar o comportamento da Selic nos próximos anos, de acordo com o vencimento de cada contrato.

 

Nos contratos para janeiro de 2024, a taxa passou dos 13,22% do fechamento desta segunda-feira (10) para 13,14%. No vencimento em janeiro de 2025, os juros recuaram de 11,99% para 11,78%. Para janeiro de 2027, os juros caíram de 11,98% para 11,75%.

 

O índice oficial de inflação do Brasil teve pressão da gasolina em março, mas desacelerou a alta para 0,71%, após avanço de 0,84% em fevereiro, segundo apontam os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) divulgados nesta terça-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Com o novo resultado, o IPCA acumulou inflação de 4,65% em 12 meses — o avanço era de 5,60% até fevereiro. Trata-se do menor nível desde janeiro de 2021, quando o índice estava em 4,56%.

O ouro dos brasileiros em 'A Liga'

O programa “A Liga” desta semana terá como tema o ouro brasileiro. Frente às crises financeiras mundiais e a queda de moedas fortes como o dólar e o euro, o ouro tem de tornado sinônimo de investimento seguro. No espisódio, Lobão irá viver a experiência de ser garimpeiro na Amazônia durante dois dias. Débora Vilaba acompanhará uma família de ciganos que mantém viva a tradição de ter todas as riquezas em ouro no corpo, já que durante anos vêm sendo expulsos dos lugares onde fixam moradia. Sophia Reis conviveu com uma milionária apaixonada pelo metal. Thaide foi a uma casa de comercialização de ouro para compreender como nos momentos de dificuldades muitas pessoas recorrem à venda e penhora de joias em busca de segurança financeira. O episódio será exibido nesta terça-feira (3), às 22h15.
 

Curtas do Poder

Ilustração de uma cobra verde vestindo um elegante terno azul, gravata escura e língua para fora
Descobri que a Ceasa tem dono e que ninguém toma. Mas algo que ainda me surpreende é pesquisa. Imagina perder tanta noite de sono pra não crescer nem mais do que a margem de erro? Mas nem por isso o Ferragamo tem o que comemorar. O que perdeu de cabelo, ganhou de pança. Mas na política tudo que vai, volta. Que o digam os nem-nem de Serrinha: nem amigos, nem inimigos. Saiba mais!
Marca Metropoles

Pérolas do Dia

Wilson Witzel

Wilson Witzel
Foto: Marcos Correa/Presidência da República

"O presidente Jair Bolsonaro deve ter se confundido e não foi a primeira vez que mencionou conversas que nunca tivemos, seja por confusão mental, diante de suas inúmeras preocupações, seja por acreditar que eu faria o que hoje se está verificando com a Abin e a Polícia Federal. No meu governo, a Polícia Civil e a Militar sempre tiveram total independência". 


Disse o ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel, ao negar que manteve qualquer tipo de relação, seja profissional ou pessoal, com o juiz Flávio Itabaiana, responsável pelo caso de Flavio Bolsonaro (PL), e jamais ofereceu qualquer tipo de auxílio a qualquer pessoa durante seu governo, após vazementos de áudios atribuidos ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Podcast

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira

Projeto Prisma entrevista deputado estadual Luciano Simões Filho nesta segunda-feira
O deputado estadual Luciano Simões Filho (União) é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira (15). O podcast é transmitido ao vivo a partir das 16h no YouTube do Bahia Notícias.

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