festival da cidade

O Festival da Cidade, que durante quatro dias celebrou com muita música os 474 anos de Salvador, encerra neste domingo (2). A expectativa fica por conta do show gratuito de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Ivete Sangalo e Luedji Luna no Farol da Barra, às 19h40. 

 

A festa terá transmissão ao vivo pela TV Globo e transmissão completa pelo Multishow e Globoplay. 

 

Em vídeos publicados pelos artistas nas redes sociais, é possível ver algumas músicas que farão parte do show: “Acalanto” e “Banho de Folhas”, de Luedji Luna; “Milagres do Povo”, “Reconvexo”, “Sem Samba Não Dá”, “Desde que o Samba é Samba”, “Você é Linda” e “Odara”, de Caetano Veloso; “Andar com fé”, “Palco” e “Vamos Fugir” de Gilberto Gil; e “Muito Obrigado Axé”, de Carlinhos Brown.

Comemorando o aniversário da cidade, a prefeitura de Salvador está promovendo um passeio de balão plotado, com o tema do Festival da Cidade, entre esta sexta-feira (24) e domingo (26), das 15h às 19h, na Praça Cairu. Em voo cativo, o balão ficará ancorado ao chão, preso por cordas, subindo em torno de 50 metros, permanecendo um tempo no ar e descendo no mesmo local.

 

De acordo com a prefeitura,  o balão poderá ser fotografado de perto e seus voos apreciados de baixo por qualquer pessoa. Já do alto, três públicos terão a oportunidade de conferir a vista da Baía de Todos-os-Santos, assim como as edificações do patrimônio histórico, como o Forte de São Marcelo, Elevador Lacerda, Museu da Música e Palácio Rio Branco.

 

O passeio também será vivenciado por 60 "margaridas", como são chamadas as mulheres que atuam no serviço de varrição na cidade. Elas foram escolhidas em homenagem a todas as mulheres da capital, por meio das agentes que trabalham na limpeza urbana de Salvador.

 

Também serão levadas 45 pessoas com deficiência auditiva que participam de duas entidades que têm como público pessoas surdas e que estão vinculadas à gestão municipal, o Centro de Surdos da Bahia e da Associação Educacional Sons do Silêncio. 

 

Além disso, o convite para esse momento de contemplação se estenderá para homens e mulheres que frequentam o Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro POP) e das Unidades de Acolhimento Institucional administrados pela Prefeitura.

 

"Essa é uma ação de simbologia única, de caráter beneficente, que estará no céu da cidade ao longo desses três dias e poderá ser fotografado e acompanhado por todos também. É uma oportunidade de agradecer e celebrar esse momento importante que vive nossa cidade e que se soma às grandes entregas e início de importantes projetos anunciados neste período, além de uma farta programação cultural espalhada por toda cidade", destaca o presidente da Empresa Salvador Turismo (Saltur), Isaac Edington.   

 

A iniciativa tem apoio da Prefeitura de Salvador por meio da Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), da Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), da Saltur e da empresa Moura Dubeux, em parceria com a Confederação Brasileira de Balonismo.

Foi publicado no Diário Oficial do Município, nesta terça-feira (26), o resumo do contrato firmado pela Empresa Salvador Turismo (Saltur), referente à apresentação de Paulinho Boca de Cantor, neste sábado (30), durante o Festival da Cidade 2019.

A contratação foi realizada através da empresa Res Inexplicata Volans, que tem a exclusividade do artista, pelo valor de R$ 70 mil. 

Na ocasião, Paulinho Boca receberá o amigo Moraes Moreira como convidado especial, para apresentar ao público o show “Um Abraço Salvador”, uma homenagem aos 470 anos da cidade (clique aqui e saiba mais).  

Após a prefeitura de Salvador anunciar erroneamente uma apresentação conjunta de dois dos Novos Baianos nos festejos do aniversário da cidade (clique aqui e saiba mais), Paulinho Boca de Cantor desfez o mal entendido e esclareceu que show é dele, com a participação de Moraes Moreira. 

"Bem, eu convidei Moraes Moreira, e ele aceitou, para a gente fazer uma homenagem a Salvador pelos festejos dos 470 anos. A gente, então, está na programação do Festival da Cidade”, explicou Paulinho, sobre o show batizado por ele de “Um Abraço Salvador”. “Isso é uma coisa chata. Porque não é um show de Moraes Moreira, é um show que eu convidei ele”, destacou o músico, citando ainda matérias publicadas na imprensa, nas quais ele aparece como coadjuvante de sua própria apresentação. 

Apesar da bronca pela gafe, Paulinho conta com animação sobre o projeto comemorativo. “No show, a gente vai cantar canções que homenageiam ou que falem da Bahia. Vou abrir cantando a música 'Faixa de Cetim', do Ary Barroso, que é um dos caras que não é baiano, é mineiro, mas que fez essa pérola que eu gravei em 79”, conta o artista, revelando que seu setlist inclui ainda canções como “São Salvador”, “Baiano Burro Nasce Morto”, “Cada Macaco no Seu Ganho”, “Saudade de Itapuã” e “Saudade da Bahia”. “Esse é o meu repertório em homenagem a Salvador. Depois vem o Moraes Moreira e faz a homenagem dele com músicas autorais e depois a gente canta sucessos da nossa carreira solo e, inevitavelmente, vamos fazer um grande final cantando os sucessos dos Novos Baianos”, acrescenta. 

O show acontece no dia 30 de março, a partir das 18h, no Largo da Mariquita, no Rio Vermelho.

 

No material de divulgação entregue pela prefeitura de Salvador em coletiva de imprensa, nesta terça-feira (19), a apresentação é anunciada como um show de Moraes Moreira e Paulinho Boca, intitulado "Sempre Novos e Baianos Cantam Salvador".

O espetáculo “Compadre de Ogum” estreia nova temporada nesta sexta-feira (31), às 19h, no Espaço Cultural Barroquinha. A montagem contará com participação especial da cantora Mathilde Charles e do percussionista Gabi Guedes, nas sessões até domingo (2), como parte da programação do Festival da Cidade, e ingressos a R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Em seguida, a peça segue em cartaz aos sábados e domingo, até o dia 23 de abril, com o elenco normal e entradas a R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia). 

Adaptado da obra de Jorge Amado, com direção de Edvard Passos, o espetáculo narra a história do biscateiro Massu das Sete Portas, um homem negro que, com a ajuda de amigos, organiza o batizado na igreja de seu filho “galego". O inusitado vem do fato de o padrinho da criança ser Ogum, que celebrará o rito dentro de uma igreja católica. Convivência de credos, diversidade étnica em Salvador e o valor da amizade verdadeira são elementos que permeiam a trama.

 

SERVIÇO
O QUÊ: Espetáculo Compadre de Ogum
ONDE: Espaço Cultural Barroquinha
QUANDO: 31 de março a 2 de abril, às 19h | VALOR: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia)
QUANDO: 8 de abril a 24 de abril, 19h | VALOR: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia)

Após a indefinição sobre a vinda de Caetano Veloso e Gilberto Gil, com a turnê comemorativa "Caetano e Gil - Dois Amigos, um Século de Música", a Salvador, a dupla foi confirmada pela Prefeitura Municipal, como parte das atrações do Festival da Cidade. Os artistas, que foram cogitados, mas ainda não confirmados oficialmente pelo Governo Estadual para a reabertura da Concha Acústica (clique e entenda o caso), se apresentam no dia 2 de abril, às 20h, no Farol da Barra, como parte das celebrações pelo aniversário da capital baiana, que acontecem de 27 de março a 3 de abril.

De pés descalços, Maria Bethânia pediu licença para subir ao palco do Festival da Cidade e cantar para as 50 mil pessoas que a aguardavam desde o início da noite deste sábado (28). Ovacionada pelo público, a baiana agradeceu a alegria de voltar a se apresentar no Farol da Barra, onde cantou pela última vez há 15 anos. "Com licença. Obrigada a todos. Abraçar, agradecer e comemorar o aniversário de Salvador. Agradecer a oportunidade de cantar para ela e para seus filhos", disse emocionada. No repertório montado por Bethânia especialmente para a apresentação, a intérprete revisitou clássicos dos seus 50 anos de carreira e de artistas como Nelson Gonçalves, Chico Buarque e Dominguinhos, além dos sertanejos Zezé di Camargo e Luciano e Bruno e Marrone. As canções "Reconvexo", "Negue", "Olhos nos Olhos", "Gostoso Demais", "Fera Ferida", "É o Amor" e "Vai dar Namoro" foram cantadas em uníssono pela plateia, que curtiu atenta cada detalhe do espetáculo. Segundo a cantora, o que guiou a escolha das canções foi sua "intuição". "O repertório foi escolhido por intuição, amor, vontade de reverenciar a cidade, respeito, benção... tudo isso junto", contou.

No palco, o clima era de amizade e total comunhão

Dois dos momentos mais marcantes da apresentação foram quando Bethânia cantou e declamou em português "Non, Je Ne Regrette Rien", da cantora francesa Edith Piaf, e quando recebeu no palco Mariene de Castro e Margareth Menezes, "as vozes morenas da Bahia", como se referiu às baianas. "Eu tenho uma admiração profunda por essas duas artistas, cantoras. Acho que a Bahia é uma cidade mãe, ela gera muitas cantoras poderosas, maravilhosas. Essas duas hoje fizeram essa graça para mim de colaborarem com o espetáculo", comentou e aproveitou para citar a participação da Banda Didá, que encerrou o show junto com o trio. "Nós três abraçadas no final, com as meninas batendo aqueles tambores, foi muito forte. Só a Bahia tem isso", enfatizou.

"Foi bonito, gostei muito", declarou Bethânia, emocionada

Para Maria Bethânia, o clima da noite foi de total agradecimento e celebração. "Foi uma emoção fazer o show, no aniversário da cidade e contando com Margareth, Mariene e a Didá, contando com Salvador e com os filhos da cidade. Eu fiquei muito comovida. Foi bem bonito, gostei muito", finalizou.

A sambista Mariene de Castro fará uma participação especial no show de Maria Bethânia, dia 28, no Farol da Barra. A apresentação integra a programação do Festival da Cidade, que comemora os 466 anos de Salvador. Apesar de se conhecerem há muito tempo, já que Mariene foi casada com J. Velloso, sobrinho de Bethânia, a parceria artística só aconteceu recentemente. Em 2014, as baianas gravaram "A Força Que Vem da Raiz", de Roque Ferreira, para o álbum "Colheita", de Mariene. Em entrevista ao Segundo Caderno, do Jornal o Globo, Bethânia elogiou o trabalho da sambista. "O que distingue a Mariene na música baiana é que ela consegue romper, com talento, boa voz e ótimo repertório, a potência sonora que reina na Bahia: axé music, pagode-axé. Ela parece segura e determinada na sua escolha musical mais para a MPB, e, por conhecê-la de perto, sei da admiração que ela tem pela Ivete Sangalo, que certamente é um bom norte para qualquer cantora".

No próximo final de semana, cerca de 50 feirantes vão se encontrar no canteiro central da Avenida Centenário para realizar a 50ª edição da Feira da Cidade. O evento acontecerá nos dias 21 e 22, das 11h às 19h, e antecipa o início das comemorações pelos 466 anos de Salvador, que só começam oficialmente no domingo. Além da decoração e trilha sonora típicas dos anos 50, estão confirmados estandes de gastronomia, moda, arte, design e brechós, que comercializarão seus produtos a preços populares. Para esta edição de aniversário, a Feira contará também com a estreia da designer de moda Karol Farias e a participação especial da chef Alessandra Hattori, uma das criadoras da Associação de Food Trucks & Comida de Rua da Bahia. Segundo a produtora da Feira da Cidade, Carla Maciel, um dos grandes destaques do evento nos próximos sábado e domingo será a estreia na Avenida Centenário. “Esta edição terá sombra a vontade, banquinhos, espaço para percorrer as ruas cheias de vida, além de estarmos no mês de aniversário de Salvador”, afirmou.

No aniversário de 465 anos de Salvador, a comemoração começa bem cedo. Às 6h, uma alvorada de fogos saúda a importante data nas regiões da Barra, Itapuã, Boca do Rio, Periperi, Comércio, Boa Viagem, Ribeira, Santo Antônio Além do Carmo, Pernambués e, por último, Pirajá, que sediou momentos fundamentais da Independência da Bahia. Na Igreja do Bonfim, acontece uma ação de graças da irmandade a partir das 8h30 e com a presença do prefeito ACM Neto. Depois, acontecem inaugurações de obras em Águas Claras e Itapuã, a partir das 10h30. À tarde, o Cheiro de Amor grava o seu primeiro DVD com a vocalista Vina Calmon, às 16h no Dique do Tororó. Em Cajazeiras, Cascadura, Marcelo Nova e Adão Negro se apresentam no Campo da Pronaica a partir das 19h. Além disso, em Itapuã acontece a Caminhada da Cidade a partir das 9h, a Ribeira recebe um Festival de Fanfarras a partir das 16h30, e literatura, dança e teatro envolvem a Praça Cayru, a Soledade e o Rio Vermelho. Confira a programação completa do Festival da Cidade!

O cantor Marcelo Nova, 62 anos, começou a carreira nos palcos soteropolitanos à frente do lendária banda punk baiana Camisa de Vênus. Com 33 anos de carreira, o artista frequenta Salvador para shows, mas afirma que está desatualizado com os rumos tomados pela música baiana. O cantor se apresenta pelo Festival da Cidade no bairro de Cajazeiras no sábado (29) juntamente com as bandas Adão Negro e Cascadura, a partir das 19h. Marcelo contou, em conversa com o Bahia Notícias, que nunca se apresentou na região, mas não vê problema nisso. "Eu tenho esses 33 anos de carreira e tenho me apresentado para todos os tipos de públicos e classes sociais. Para mim, isso não faz nenhuma diferença. Meu trabalho não se submete a questões de classe, cor... Eu toco para as pessoas que querem me ouvir", afirmou.

Foto: Livia Lamana / Reprodução / Facebook

Para ele, é interessante que "a cidade do axé, a cidade do horror" receba outros estilos musicais em uma ocasião tão importante. "É interessante, Salvador tem uma característica de ter um gênero musical e só ele, ou praticamente só ele. Eu estou afastado, mas ouço os comentários. E agora, você tem um evento que marca uma diferenciação sonora, rítmica e cultural", comentou o artista. Em seu início de carreira, na banda de punk-rock soteropolitana Camisa de Vênus, Marcelo Nova tentou transcender as barreiras musicais. "Eu sou pré-axé. Fiz o início da minha carreira em Salvador com o Camisa de Vênus, e nós fizemos uma história de controvérsia, de discussão artística, de como a arte deve ser. A arte pequena tem a função de entreter, é entretenimento. Nós éramos muito jovens e determinados a fazer o imponderável em Salvador. Foi o acontecimento do imponderável do ponto de vista cultural", relembra.

Foto: Alex Fabiano / Reprodução / Facebook

Atualmente, Nova não está atualizado com relação ao cenário musical soteropolitano. No entanto, garante que, se as bandas novas forem boas, podem ter tanta importância quanto o Camisa. "Eu tenho trabalhado muito, corrido, viajado, sou um cigano psicodélico. Acho que o meu aval não tem essa importância. Se a banda nova é boa e perdurar, daqui a 10 anos ela vai continuar sendo relevante. A gente tem uma preocupação acima da medida com as novidades, saudamos as novidades como se fossem espetaculares. Só o tempo vai determinar", avaliou. Sobre o show de sábado, Nova garantiu que vai tocar de tudo. "O repertório tem um pouco de tudo o que eu já fiz. Tem músicas do meu disco novo "12 Fêmeas', coisas dos anos 1980 com o Camisa, tem coisas que fiz com o Raulzito... Enfim, canções de Marcelo Nova, independente da época ou da parceria", concluiu.

O Festival da Cidade acontece desde o último domingo (23) e terá diversos shows espalhados por Salvador no próximo fim de semana (entre 28 e 30). As três regiões que recebem eventos terão um esquema de segurança especial. Nesta sexta (28), 175 policiais militares farão a segurança na Praça Cayru, no bairro do Comércio, enquanto Cajazeiras terá um efetivo de 55 PMs. No sábado (29), aniversário da capital baiana, 227 homens farão a segurança do Dique do Tororó, enquanto 96 reforçam o bairro de Cajazeiras. No domingo (30). 84 agentes trabalharão no Dique, enquanto outros 296 cuidam da Praça Cayru. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, mais de mil policiais militares estarão envolvidos na operação. O policiamento estará também em todas as áreas impactadas pelo evento, como estações de transbordo, pontos de ônibus e táxi e o terminal maritimo. Além dos comandos envolvidos, as especializadas Gêmeos, Rondesp, Esquadrão de Motocicletas Águia, Polícia Montada e Apolo trabalham como apoio. A guarda municipal atua no evento para coibir atos de vandalismo e ações violentas, além de dar suporte aos demais órgãos da prefeitura. Serão 574 homens trabalhando durante o fim de semana, sendo 48 em apoio à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), enquanto no Elevador Lacerda e no Plano Inclinado Gonçalves serão 120 profissionais. Na Estação da Lapa, 64 guardas farão a segurança do local. Outros 24 estarão espalhados pelas praças do Campo Grande, Piedade e Roma. Mais 270 guardas municipais serão disponibilizados para as ações da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop).

O quarto dia de Festival da Cidade traz a Salvador, entre outras atrações, o lançamento do Selo Literário João Ubaldo Ribeiro. O evento acontece nesta quarta-feira (26), a partir das 16h, na Academia de Letras da Bahia. O Selo pretende apoiar, via editais, o lançamento de cinco livros anuais. "Salvador é um celeiro de grandes autores, a exemplo do próprio João Ubaldo, Jorge Amado, entre tantos outros", disse Fernando Guerreiro, presidente da Fundação Gregório de Matos (FGM). A grade do festival nesta quarta tem início às 10h, com o projeto Poesia em Trânsito em ônibus do Subúrbio Ferroviário e de Cajazeiras. Às 12h, no palco montado na Praça Cayru, acontece o Festival de Cordelistas com a apresentação dos cantadores Zé Quirino e Sabiá, com Bule-Bule como mestre de cerimônias. A partir das 17h, o Stand Up Kombi leva Renato Fechini à Estação da apa. O Dança em Cortejo, por sua vez, vai ao Largo da Dinha no Rio Vermelho com o espetáculo Boi Gira Bumbá. Em Itapuã, o Cinema na Praça exibe "Um dia na Rampa", de Luis Paulino Santos, e "Boleiros, era uma vez o futebol", de Ugo Giorgetti. Confira a programação completa do Festival clicando aqui!

O cantor, compositor e músico Moraes Moreira se apresenta na próxima sexta-feira (28) na Praça Cayru, na abertura dos grandes shows do Festival da Cidade. Como a ocasião é especial, o artista aproveita para reviver o bem sucedido álbum "Acabou Chorare", do grupo Novos Baianos. Seu filho, o músico Davi Moraes, também participa do show, que leva ao aniversário de 465 anos de Salvador sucessos como "Preta Pretinha", "Brasil Pandeiro" e "A Menina Dança". Moraes elogiou bastante a escolha da Praça Cayru como palco do evento. "Adoro a Praça Cayru. Lembro que no meu primeiro trabalho como bancário no Banco Nacional da Bahia, descia sempre o Elevador Lacerda com dinheiro compensar depósito no Banco do Brasil, na Cidade Baixa, sem ser incomodado por ninguém. Lembro muito do percurso entre a Rua Chile até o Banco do Brasil, do Largo Dois de Julho, onde morei, na Rua Democrata, número 17, em frente ao Fantoche, e tenho uma lembrança muito grande da Ribeira, Rua Domingos Rabelo, da casa de Osmar, onde comecei meus primeiros passos", afirma. Moraes aproveitou a oportunidade para, mesmo antes da data oficial, parabenizar o povo soteropolitano pelo aniversário da capital. "Desejo que o povo agora esteja com esperança de uma cidade melhor porque o passado recente é de muita tristeza. Estou notando que essa esperança está sendo reacendida e que nosso atual prefeito possa fazer um trabalho maravilhoso. É o meu desejo nesse aniversário", concluiu. Confira aqui a programação completa do Festival!

A chuva que cai no Dique do Tororó na manhã deste domingo (23) deu uma trégua para que os soteropolitanos pudessem curtir a apresentação do projeto Alavontê, que abre o Festival da Cidade, comemorativo do aniversário de 465 anos de Salvador. O grupo anima o povo, que canta e dança os sucessos de folias passadas. O Alavontê prometeu apresentar algumas canções inéditas ao longo do percurso, e disseram que vão gravar um DVD no segundo semestre deste ano. O público, além de curtir o show, deve assistir ao jogo do Bahia e Vitória que acontece na Arena Fonte Nova na tarde deste domingo (23). Muitos dos participantes foram com as camisas dos seus times de coração.

O projeto Alavontê abre neste domingo (23) a programação do Festival da Cidade, que comemora o aniversario de 465 anos de Salvador. O Alavontê, que reúne os artistas Ricardo Chaves, Ramon Cruz, Adelmo Casé, Magary Lord, Manno Góes e Jonga Cunha, fará uma volta no Dique do Tororó. O grupo já se prepara para subir no minitrio elétrico e animar o público. Ao Bahia Notícias, o cantor Magary Lord falou sobre tocar no aniversário da cidade. “Eu estou animado para animar as pessoas do bairro e da comunidade, ainda mais que é meu aniversário também”, disse. Já Manno Góes falou que “é o maior barato e um privilégio comemorar o aniversário de Salvador com arte e cultura". "E é um prazer para o Alavontê estar presente e dar esse presente para a cidade. Ainda mais agora, que a cidade está com ares de renovação. Vamos comemorar com afetividade, com afeto e com as famílias”, continuou. Sobre o projeto, ele diz que “é um encontro com a nossa história, com a música baiana”. “É uma experiência bacana, já que tocamos em muitos lugares. o repertório é um resgate com músicas da nossa historia”, comentou. 

Muitas pessoas já se preparam para curtir a atração, mesmo com a chuva que cai no local. A expectativa é que a região do Dique do Toroó fique lotada mais tarde, já que Bahia e Vitória  se enfrentam primeiro pelo Sub-20 e depois pelo profissional, no Campeonato Baiano. 

Salvador vai ser homenageada em seu 464º aniversário com uma mostra de eventos culturais, que vai reunir artistas plásticos, músicos, atores e outras manifestações em prol da valorização da identidade local. O Festival da Cidade, que realiza sua primeira edição entre os dias 24 e 31 de março, é uma iniciativa da Fundação Gregório de Mattos (FGM) em parceria com a Empresa Salvador Turismo (Saltur), e pretende ocupar diferentes pontos soteropolitanos com atividades gratuitas. Como novidades programadas pelas instituições, músicos devem ser alocados em pontos estratégicos na hora do rush e uma Stand up Kombi – brincadeira que faz analogia ao stand up comedy – vai reunir humoristas nas ruas. “Esse projeto dá muito certo em algumas capitais do Brasil. Acalma as pessoas e transforma a volta para casa em uma coisa mais tranquila”, disse o diretor da FGM, Fernando Guerreiro, em entrevista ao Bahia Notícias, sobre a proposta de levar a ação para áreas de tráfego intenso de veículos. Além disso, concurso de carrinhos de café, restaurações de monumentos ao vivo e intervenções, como a pensada pelo pintor Leonel Mattos, também estão na programação. “Leonel Mattos vai fazer um trabalho com 50 telas e as pessoas vão ser convidadas a chegar e pintar alguma coisa para Salvador”, contou. A pouca divulgação em relação ao evento, que já começa no próximo domingo (24), é justificada por Guerreiro pela falta de tempo com o planejamento da instituição “atropelado pelo carnaval”. “Esse ano, na verdade, é quase um teste para ver o que funciona e o que não funciona”, comentou o diretor, que pretende levar o projeto adiante nos próximos anos.