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Os presidentes dos clubes do futebol brasileiro possuem uma proposta para a unificação da Libra e da ingressão entre o Forte Futebol e União. Os grupos seguem em lados distintos na no que diz respeito à criação da liga. O documento foi enviado aos representantes dos seus times na última sexta-feira (19).
O Globo Esporte teve acesso às cópias do documento e divulgou que as entidades que assinarem irão declarar automaticamente o desejo de unir os blocos. A única proposta que os clubes possuem interesse em comum é sobre a venda dos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro, que tem vigência entre 2025 e 2029.
Os principais pontos do documento estabelecem uma divisão de receitas, onde 85% são destinados à Série A e 15% à Série B, sendo essa a primeira vez na história em que a Série B se beneficiará dos direitos comerciais da elite.
Dentro da Série A, as receitas serão distribuídas de acordo com uma fórmula de 45-30-25, que se desdobra da seguinte forma:
- 45% iguais para todos os clubes: Garantindo uma base equitativa para todos os participantes.
- 30% de acordo com performance: Considerando a classificação do Brasileirão durante três temporadas. Isso promove estabilidade nas receitas para os clubes com melhor desempenho.
- 25% conforme o apelo comercial: Distribuídos com base na audiência média de cada clube em suas transmissões, ponderada para considerar a representatividade de cada plataforma. A medição inclui critérios como audiência de televisão aberta e fechada, além do streaming, este último medido como a soma de espectadores a cada minuto.
O modelo de distribuição de receitas da Liga Brasileira delineia com precisão dois elementos essenciais: o componente de performance e o apelo comercial. Estas são peças fundamentais na equação que visa uma distribuição mais equitativa e justa das receitas entre os clubes.
O componente de performance considera a classificação do Brasileirão ao longo de três temporadas. Em 2025, por exemplo, 34% do valor deste componente seriam atribuídos à tabela daquele ano, enquanto 33% seriam provenientes da classificação de 2024 e outros 33% de 2023.
O apelo comercial ocorre com base na audiência média de cada clube em suas transmissões. Para garantir uma medição abrangente, o padrão do Ibope é considerado tanto para televisão aberta quanto fechada. Isso oferece uma base para avaliar a popularidade dos clubes em diferentes plataformas tradicionais. No caso do streaming, a medição é realizada considerando a soma de espectadores a cada minuto, um método mais conservador, quando comparado ao utilizado pelo Ibope.
Dois blocos de clubes que estão nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro, o Forte Futebol e o Grupo União venderam 20% dos seus direitos comerciais pelos próximos 50 anos por R$ 2,6 bilhões para um grupo de investidores do qual fazem parte a gestora de recursos Life Capital Partners (LCP) e o fundo General Atlantic, além da XP investimentos. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (1º) pelo Ge.Globo.
O contrato abriga as receitas obtidas entre os anos de 2025 e 2075. De acordo com a publicação, metade do valor deve ser pago já nesta quarta. A outra metade será paga ao longo dos anos.
Com a venda, cerca de R$ 900 milhões vão ser distribuídos para Internacional, Cruzeiro, Fluminense, Vasco, Athletico-PR, Botafogo, Coritiba, Goiás, Fortaleza, América-MG e Cuiabá. Alguns clubes, que pegaram adiantamento com a XP, terão a sua parte abatida.
No caso dos clubes da Série B, serão R$ 200 milhões distribuídos para Sport, Ceará, Avaí, Chapecoense, Juventude, Atlético-GO, Criciúma, CRB, Vila Nova, Londrina, Tombense, Figueirense, CSA e Operário.
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A assinatura desse contrato entre os clubes da Liga Forte Futebol e do Grupo União significa mais um avanço em relação aos times que fazem parte da Libra, formada por Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras, Grêmio, Atlético-MG, Santos, Bahia e Red Bull Bragantino. Esse grupo negocia sua venda para o fundo Mubadala, dos Emirados Árabes.
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